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As mudanças climáticas já observadas e as projetadas para as Américas do Sul e Central colocarão em risco a segurança hídrica das regiões e terão impactos diretos no abastecimento doméstico e industrial e em setores fortemente dependentes de água, como o de geração de energia hidrelétrica e a agricultura.

O alerta é do Relatório sobre Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades às Mudanças Climáticas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), apresentado no dia 31 de março em Yokohama, no Japão, e em seguida no dia 1º de abril, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro.

O capítulo 27 do documento, que aborda as projeções das mudanças climáticas paras as Américas do Sul e Central, destaca que a vulnerabilidade atual de abastecimento de água nas zonas semiáridas das duas regiões e nos Andes tropicais deverá aumentar ainda mais por causa das mudanças climáticas. E o problema poderá ser agravado pela redução das geleiras andinas, pela diminuição de chuvas e pelo aumento da evapotranspiração nas regiões semiáridas das Américas do Sul e Central, previstos pelo IPCC.

Se essas previsões forem confirmadas, elas afetarão o abastecimento de água das grandes cidades e de pequenas comunidades nas duas regiões. Além disso, comprometerão a geração de energia hidrelétrica e a produção de alimentos, aponta o relatório.

“No fim das contas, os principais impactos das mudanças climáticas previstos para as Américas do Sul e Central estão relacionados com a água”, disse Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores do capítulo 27 do relatório, durante a apresentação da publicação, no Rio de Janeiro.

“Todos os setores que dependem, de alguma forma, de água poderão ser afetados”, estimou Buckeridge. De acordo com o relatório, as Américas do Sul e Central contam com boa disponibilidade de água, mas o recurso hídrico é distribuído de forma desigual nas duas regiões.

O principal usuário de água nas Américas do Sul e Central é a agricultura, seguido pelo abastecimento dos 580 milhões de habitantes das duas regiões, excluídos os 14% que hoje nem sequer têm acesso ao recurso, aponta o documento.

Ainda de acordo com a publicação, a energia hidrelétrica é a principal fonte de energia renovável nas duas regiões, correspondendo a 60% de suas matrizes energéticas, enquanto em outras regiões essa contribuição é, em média, de 20%.

Como a projeção é de aumento de chuvas em algumas regiões do Brasil, os sistemas de energia hidrelétrica baseados principalmente no Rio Paraná poderão ter um ligeiro aumento na produção de energia.

No entanto, o restante do sistema hidrelétrico do país – especialmente os localizados no Nordeste – poderá enfrentar diminuição na geração de energia, comprometendo a confiabilidade de todo o sistema, aponta o relatório.

“Imagine se eventos climáticos extremos, como os períodos de seca combinados com altas temperaturas que ocorreram no início deste ano na região Sudeste do Brasil, também acontecerem eventualmente na região Sul do país. Eles poderiam afetar fortemente o funcionamento de usinas hidrelétricas como as de Itaipu”, disse Buckeridge à Agência FAPESP.

Impactos nos alimentos
Na agricultura, as mudanças climáticas previstas para as duas regiões poderão causar diferentes impactos na produção de alguns tipos de alimentos e na segurança alimentar das populações, indica o relatório.

Mesmo com a diminuição prevista da disponibilidade de água, a cana-de-açúcar e a soja são mais propensas a responder positivamente ao aumento das emissões de gás carbônico e às mudanças de temperatura e aumentar a produtividade e a produção.

No Nordeste do Brasil, contudo, deverá cair o rendimento de culturas de subsistência para a população da região, como feijão, milho e mandioca, e haverá redução de áreas atualmente favoráveis para o cultivo de feijão caupi.

E um aquecimento de 5,8 °C em 2100 (o pior dos cenários previstos) poderia tornar a colheita de café inviável em Minas Gerais e São Paulo – os dois maiores produtores do grão no Brasil.

“O que tem se observado em termos de impacto das mudanças climáticas na agricultura em regiões de latitudes médias e tropicais é que, à exceção da soja, haverá redução na produção principalmente de trigo, arroz e milho cultivados nessas regiões”, disse José Marengo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e um dos autores do capítulo 27, durante o evento de lançamento no Rio de Janeiro.

“E essas culturas agrícolas compõem, basicamente, a cesta básica da maioria dos países em desenvolvimento”, afirmou.

O relatório pondera que, como resultado de taxas de crescimento mais elevadas e melhor eficiência do uso da água, algumas culturas nas Américas do Sul e Central, incluindo soja, feijão, milho e cana-de-açúcar, poderão até responder com uma produtividade cada vez maior.

A qualidade nutricional desses alimentos, no entanto, deve diminuir em razão do teor de açúcar mais elevado em grãos e frutas e a redução do teor de proteína em cereais e leguminosas, apontam pesquisadores da área.

“Estudos mais recentes demonstram que, com aumento de gás carbônico na atmosfera, as plantas crescem mais e ficam mais robustas. O teor de proteínas delas diminui, em média, 7% e isso gera uma queda na qualidade dos alimentos”, avaliou Buckeridge.

Algumas práticas de adaptação sugeridas pelo relatório do IPCC são avanços no melhoramento genético para o desenvolvimento de culturas agrícolas mais bem adaptadas a eventos climáticos extremos e para atender a demanda mundial por alimentos nas próximas décadas.

Segundo projeções do relatório, até 2040 será preciso aumentar, no mínimo, 70% a produção mundial de alimentos, e a América do Sul e a África são as únicas regiões no mundo que dispõem de terra agriculturável disponível para atender parte dessa demanda.

“Não terá como aumentar a produção da maioria das espécies de vegetais por meio da genética clássica”, disse Buckeridge. “Será preciso utilizar a biotecnologia para transformar as plantas de modo que produzam mais alimentos e sejam mais bem adaptadas às mudanças climáticas”, avaliou.



Imprensa - SEESP
Fonte: Agência Fapesp

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Operante no Brasil entre 1856 e 1946, a companhia ferroviária São Paulo Railway (SPR), de origem britânica, foi a primeira a vencer a Serra do Mar e ligar o interior ao litoral – acesso que manteve com exclusividade durante 82 anos.

O feito contribuiu de maneira significativa para a modificação do cenário socioeconômico no Estado de São Paulo, uma vez que viabilizou o escoamento da produção cafeeira até o porto e, de lá, para o mercado consumidor externo.

Ao longo de uma via de 139 quilômetros de extensão, de Jundiaí a Santos, a SPR deixou um extenso acervo arquitetônico, com vilas, oficinas, estações, armazéns, pátios, giradores e cabines de sinalização. “Boa parte desse patrimônio está ameaçada pela verticalização, pela especulação imobiliária, pelo desconhecimento de seu valor enquanto bem industrial e mesmo por ações de recuperação equivocadas”, disse o arquiteto Antonio Soukef Junior.

Soukef Junior é autor do recém-lançado livro A Preservação dos Edifícios da São Paulo Railway em Santos e Jundiaí, publicado com apoio da FAPESP e resultado de seu projeto de pós-doutorado, defendido na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), sob a orientação de Beatriz Mugayar Kühl.

Ao estudar o papel e as transformações da SPR no século 20 e caracterizar os complexos arquitetônicos existentes nos extremos e ao longo da ferrovia, Soukef Junior buscou ampliar o inventário de estruturas já conhecidas e contribuir com a formulação de políticas de preservação que levem em conta não apenas as antigas estações de passageiros, mas toda a paisagem industrial que as circunda.

“Parte desse patrimônio está tombada, mas essa proteção não é, por si só, suficiente. É preciso haver diálogo entre as áreas de arquitetura, urbanismo e restauro, utilizando mecanismos como planos diretores, com a participação das equipes de planejamento dos municípios e na busca por projetos integrados”, disse Soukef Junior.

Ao longo dos capítulos, o pesquisador aponta que a própria ação de tombar não raro resultou na retirada de equipamentos e maquinários, inviabilizando reconstituições relacionadas a processos e à organização do trabalho. Desconsiderou-se também o entorno e a relação das construções com os bairros e as cidades.

Ainda que muitos dos elementos analisados estejam modificados de forma irreversível e outros tenham sido alvo de mau uso, vandalismo ou invasões, Soukef Junior apontou que é possível preservar, ao menos em certos trechos, a paisagem industrial legada pela SPR. A condição para tanto é que suas particularidades se tornem mais conhecidas e estudadas.

“É preciso também rever a forma como os projetos arquitetônicos lidam com as preexistências, pois o que se vê, de modo geral, são intervenções que desrespeitam os estratos anteriores, por meio de reconstituições falsas e a inserção de novas estruturas em uma escala que anula as características essenciais dos bens, impedindo sua preservação adequada”, descreveu Soukef Junior nas considerações finais do livro.

Um exemplo recente de mudança de escala ocorreu no conjunto ferroviário de Santos. “Apesar de tombado pelo Condephaat em 2010, houve muita pressão para que o antigo armazém de importação, datado de mais de 120 anos e em perfeito estado de conservação, fosse parcialmente demolido, para que no local fossem construídas torres administrativas de uma grande empresa”, contou.

Além da perda de parcela do galpão, ocorrida em 2011, o pesquisador apontou que a paisagem do local mudou de modo definitivo e abriu precedente para a verticalização de áreas próximas. “O problema não é a transformação”, disse ele. “A inserção de novos elementos pode ser bem-vinda, desde que seja feita com respeito aos estratos preexistentes.”

Há também modificações empreendidas pela própria evolução industrial e tecnológica – por exemplo, as resultantes da substituição da tração a vapor pela eletricidade e, posteriormente, dessa pelo diesel.

“Esse tipo de mudança acarreta alterações operacionais na disposição dos pátios e na utilização dos espaços que nem sempre podem seguir uma unidade arquitetônica desejável. Ainda assim, é possível orientar planos de preservação, contanto que se considerem os materiais e maquinários usados, a influência desses equipamentos no entorno – em vilas, igrejas, áreas comunitárias etc – e as transformações sociais e econômicas também implicadas”, afirmou Soukef Junior.

Segundo o pesquisador, apesar da existência de entraves e pressões externas, o Condephaat tem procurado soluções que vão além do tombamento das estações – observando também o contexto no qual elas estão inseridas –, seguindo a linha já adotada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Cabe ao Iphan a guarda de fato de todo o patrimônio ferroviário do país – mais de 50 mil bens, de acordo com Soukef Junior, de pátios a material de arquivo.

De Jundiaí a Santos
Durante os estudos de pós-doutorado, Soukef Junior visitou e fotografou as edificações ferroviárias da SPR e seus entornos. A essas imagens ele somou materiais gráficos e documentais levantados em acervos de Santos, São Paulo e Jundiaí, compondo um acervo de fotos, mapas, relatórios, livros e revistas.

Em Jundiaí, outrora um entroncamento que deu à cidade vocação operária, o pesquisador constatou que o conjunto ferroviário mantém muito de sua configuração preservada. De modo geral, os imóveis existentes, embora desgastados, estão íntegros e com relações espaciais preservadas.

Isso se deve ao fato de as construções estarem dentro da própria área de pátio, onde atualmente circulam as composições da MRS-Logística e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O mesmo ocorre em direção à capital, em complexos como os de Caieiras e Franco da Rocha.

“Porém, a maior parte desse patrimônio encontra-se sem função e é constantemente ameaçada por atos de vandalismo ou invasões”, alertou Soukef Junior.

Outro local visitado e estudado foi a região da Lapa, em São Paulo, onde no passado a presença dos trilhos atraiu oficinas de manutenção e fábricas. “Hoje, trata-se de uma paisagem bastante modificada e constantemente ameaçada pela verticalização e pela especulação imobiliária”, disse.

Seguindo em direção ao litoral, Paranapiacaba, distrito de Santo André, ainda guarda importantes traços da arquitetura inglesa. Para vencer o terreno íngreme e adverso imposto pela Serra do Mar – quase 800 metros verticais em menos de 10 quilômetros de trilhos – foi necessário instalar maquinários especiais e criar habitações permanentes para os funcionários que trabalhavam na manutenção.

“Praticamente toda a produção cafeeira destinada à exportação passava por lá, o que exigia prontidão 24 horas para enfrentar eventuais problemas técnicos ou acidentes como desmoronamentos”, afirmou Soukef Junior.

De acordo com o pesquisador, Paranapiacaba é um dos pontos da SPR que até hoje revela em detalhes o padrão arquitetônico imprimido pela companhia ao longo de seus 90 anos de operação. “Documentos sobre construções e reformas revelam um grande rigor em relação aos materiais e procedimentos utilizados, tudo para preservar a estética trazida e implantada originalmente pelos ingleses.”

Por fim, em Santos, onde o complexo ferroviário ocupou uma extensa área próxima ao porto, hoje inserida no centro histórico, as tentativas de revitalização e proteção não foram suficientes, segundo Soukef Junior, para barrar a deterioração ou mesmo o desmanche dos imóveis. “Infelizmente, antes mesmo de que fossem feitas avaliações adequadas sobre a importância histórica e cultural do patrimônio ali reunido.”

A Preservação dos Edifícios da São Paulo Railway em Santos e Jundiaí
Autor: Antonio Soukef Junior
Editora: Annablume
Preço: R$ 31,50
Páginas: 150


 

Imprensa – SEESP
Fonte: Agência Fapesp/Por Noêmia Lopes

 









O projeto que regulamenta a internet brasileira, o chamado marco civil da internet (PLC 21/2014), é tema de audiência pública interativa que está em andamento na manhã desta quinta-feira (10/4) no Senado. O debate é o primeiro de uma série de três reuniões conjuntas das Comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para instruir a análise do projeto. As outras audiências estão previstas para os dias 15 e 22 de abril.

Além de senadores, participam da discussão a representante do Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes), Beatriz Barbosa; o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Carlos Affonso Pereira;  o vice-presidente de Estratégia da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net), Leonardo Palhares; e o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Marcos Leôncio Ribeiro.

O projeto do Marco Civil da Internet foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 25, após três anos de intensos debates. O texto define os direitos e deveres de usuários e provedores de serviços de conexão e aplicativos na internet.

Entre os principais pontos da proposta estão a garantia do direito à privacidade dos usuários, especialmente à inviolabilidade e ao sigilo de suas comunicações pela internet; e a chamada neutralidade de rede, regra que determina tratamento igual para todos os conteúdos que trafegam na internet. De acordo com o texto, as empresas não vão poder limitar o acesso a certos conteúdos ou cobrar preços diferenciados para cada tipo de serviço prestado.

A audiência acontece na sala 3 da Ala Senador Alexandre Costa. Os interessados podem enviar perguntas e sugestões pelo portal E-Cidadania e pelo Alô Senado.


 

Imprensa – SEESP
Fonte: Agência Senado










O empréstimo para socorrer as distribuidoras de energia será operado por 13 bancos e totalizará R$ 11,2 bilhões, anunciou há pouco o Ministério da Fazenda. A operação de crédito será contratada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e terá exclusivamente recursos dos bancos. As condições do empréstimo, como juros, prazo e carência, deverão ser definidas entre as partes até o próximo dia 28, quando a contratação da linha de crédito será oficializada.

Segundo a Fazenda, os bancos que concordaram em operar a linha de crédito são Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Citibank, J. P. Morgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse, Bank of America, Goldman Sachs, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Inicialmente, o governo tinha anunciado que o empréstimo corresponderia a R$ 8 bilhões, mas o valor final da operação foi ampliado para cobrir os custos crescentes da energia elétrica. As distribuidoras precisam do dinheiro para fazer frente à contratação de energia das usinas termelétricas, além da compra de energia no mercado de curto prazo, cujos preços aumentaram devido à escassez de chuvas no início do ano no Sul e no Sudeste.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o empréstimo para a CCEE será repassado gradualmente às tarifas de energia a partir de 2015. Além da operação de crédito de R$ 11,2 bilhões, o Tesouro Nacional vai repassar R$ 4 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia o subsídio às tarifas do setor elétrico. O gasto extra do Tesouro será coberto com aumentos de impostos e a ampliação do Refis da Crise, programa de refinanciamento de dívidas de contribuintes com a União.

 


Imprensa – SEESP
Fonte: Agência Brasil











Estudantes, educadores, trabalhadores e técnicos participaram da oficina realizada pela Prefeitura de São José dos Campos para debater e definir as primeiras diretrizes e metas do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), no início deste mês.

No encontro, a estudante de engenharia ambiental Thaís Passos França sugeriu campanhas nas escolas e destacou que “é importante que as crianças e os jovens estejam engajados nesta discussão”. A estudante também ressaltou a importância da pesquisa de novas tecnologias para o tratamento dos resíduos.

Para a catadora de materiais recicláveis, da Cooperativa Futura, Jacqueline Beatriz Oliveira, o encontro permitiu conhecer mais sobre o universo dos resíduos e esclarecer dúvidas. “Foi muito interessante. Aprendi muito, não apenas como cooperada, mas como cidadã. Espero que todos façam seu papel para que consigamos colocar a política nacional em prática.”

O estudante de administração João Vítor dos Santos participou ativamente das discussões. “Esses eventos nos dão a possibilidade de expressar nossa opinião e de sermos ouvidos. A participação do povo é fundamental. Espero que tenham mais eventos como este”, declarou.

A oficina fez parte do processo de construção compartilhada do PMGRIS, com o objetivo de integrar a comunidade na discussão sobre o futuro do tratamento de resíduos em São José dos Campos. O processo de construção do Plano de resíduos continua com a realização de novas audiências e seminários para apresentação de experiências e tecnologias.

A Prefeitura disponibilizou uma página com todas as informações sobre as etapas da construção do plano de resíduos, agenda de eventos, materiais de apoio e dados sobre a gestão de resíduos no município e para consultar a comunidade. A página pode ser acessada neste link.


 

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos










Quem vive o dia a dia portuário sabe que a exigência de investimentos na infraestrutura dos portos vai crescer ainda mais nos próximos anos, já que é inevitável um aumento no tamanho dos navios, além de um crescimento do número de produtos que serão acondicionados em contêineres.

 Na contramão dessa tendência, o Porto de Santos teve o seu calado operacional reduzido, causando problemas ao escoamento das safras de grãos, açúcar e suco de laranja, já que os navios não podiam receber a carga que seus armadores planejavam. Lutando contra o tempo, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) executa um serviço de dragagem no canal de navegabilidade, o chamado Trecho 1, para permitir que o calado de 13,2 metros venha a ser retomado.

Como se sabe, para navios Pós-Panamax, esse tipo de calado ainda é irrisório. E, se essa profundidade não for aumentada, é inegável que muitos desses meganavios terão de obrigatoriamente evitar escalas no Porto de Santos.

Na verdade, a luta da Secretaria Especial de Portos (SEP) e da Codesp hoje ainda é para manter as profundidades já homologadas, a partir da contratação de serviços de manutenção de berços, acessos a berços e do canal de navegação. E, nesse sentido, o Porto tem recebido navios de maior porte, o que, em outros tempos, teria sido impossível. Mas isso não significa que o complexo portuário esteja minimamente preparado para o futuro que se desenha.

Fora do canal de navegação, a situação também não é animadora. Embora seja assunto discutido desde o começo deste século, a implantação de zonas de apoio logístico (ZALs) na retroárea do Porto ainda não saiu do papel. A ideia é que essas unidades viessem a formar um sistema integrado na Baixada Santista e no Planalto Paulista que permitisse gerenciar os fluxos de carga com origem e destino ao Porto. A previsão da SEP é que só ao final de 2016 essas áreas estarão em pleno funcionamento, mas, diante da demanda das safras e dos congestionamentos, a Codesp já se adiantou credenciando pátios reguladores, que deverão ser agregados às Zals.

Ao mesmo tempo, a SEP tem anunciado a disponibilidade de recursos para a ampliação da rede de armazenagem pública e privada, o que poderia representar pelo menos um desafogo no fluxo de caminhões. Afinal, maior capacidade de armazenagem significa menos caminhões nas estradas. Por enquanto, 77 empreendimentos nesse segmento em vários pontos do País já foram anunciados, o que não significa que estejam em funcionamento. O que não se sabe é se essas medidas serão suficientes para enfrentar um futuro que prevê a movimentação de 200 milhões de toneladas por ano até 2024 só pelo Porto de Santos.

O governo prevê investimentos de R$ 740 milhões na modernização de sete portos brasileiros – desses, R$ 119,9 milhões no Porto de Santos –, mas não se sabe se isso será suficiente para dar competitividade ao sistema portuário nacional. Ou para dar ao País uma avançada cadeia logística que possa correr por um eficiente sistema multimodal. Neste caso, o Brasil teria muito a aprender com a China que, em menos de duas décadas, praticamente saindo do zero, criou essa cadeia logística.


* por Mauro Lourenço Dias, engenheiro eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)












O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Barros Levenhagen, propôs ao ministro de Estado do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias, uma aproximação entre o Executivo e o Judiciário para uma campanha de educação e prevenção na área de acidentes profissionais.

A proposta reforça o compromisso firmado por Levenhagen em seu discurso de posse para estreitar o relacionamento com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na adoção de políticas preventivas na área de acidente de trabalho e doenças ocupacionais. "É bom para o TST desenvolver com o Ministério do Trabalho essas ações, porque é muito melhor prevenir um acidente que evite uma mutilação ou a morte de um trabalhador do que julgar depois uma ação para estabelecer uma indenização por dano moral ou material," afirmou.

O presidente do TST pediu o apoio do MTE na divulgação de programas que mostrem, com imagens fortes, as consequências dos acidentes e doenças profissionais. Atualmente, as campanhas institucionais do TST são divulgadas na TV Justiça e no canal do TST no Youtube. O objetivo é divulgar as peças também nos grandes veículos de comunicação privados.

"Como o Executivo pode fazer requisição de tempo nas TVs pelo critério da utilidade pública, a ideia é criar essa parceria e desenvolver esses programas para disseminar as consequências da inobservância das medidas de segurança nas principais emissoras de TV", explicou o ministro Levenhagen. "Assim, poderemos conscientizar, prevenir e, consequentemente, diminuir esse número alarmante de acidentes de trabalho no Brasil."

Para o ministro Manoel Dias, a parceria será um avanço fundamental para simplificar as demandas das duas instituições. "Estamos à disposição deste Tribunal", garantiu. "Temos que ter a compreensão de que precisamos avançar, e nada melhor que o diálogo para se buscar superar as dificuldades que evitarão o aumento de ações junto ao Tribunal e no Ministério do Trabalho".

 

Fonte: Notícias do TST









O Coletivo de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), que completou um ano de atividades no último 8 de março de 2013, Dia Internacional da Mulher, promove o 1º Encontro da Profissional Universitária, no próximo dia 15, para contribuir à formulação de políticas de igualdade de gênero, sobretudo na vida sindical, econômica, política e cultural. Serão aprovadas as “Diretrizes para uma Política de Igualdade de Gênero da CNTU: Trabalho, Saúde e Política”, documento que já está disponível para receber contribuições. O evento será na Capital paulista, na sede do SEESP, que fica a Rua Genebra, 25, Centro. O evento terá transmissão ao vivo online por este link. A hashtag do evento, nas redes sociais, é #MulheresCNTU.

 

Programação

14h – Abertura

15h – Palestras e debates

Mulher e Trabalho
Patrícia Lino Costa
Economista, pesquisadora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)                   

Mulher e Saúde
Clair Castilho
Farmacêutica, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFC) e secretária executiva da Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos

Mulher e Política
Muna Zeyn
Assistente social, chefe de gabinete da deputa federal Luiza Erundina

18h – Encerramento

18h30 – Coquetel e música popular brasileira ao vivo



Imprensa - SEESP










O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) vai instaurar, ainda nesta semana, um inquérito civil para esclarecer a crise no Sistema Cantareira, o mais importante reservatório de água da região metropolitana que vive a pior baixa de sua história com quedas diárias em seu nível de operação. Nesta terça-feira (8/4), o volume baixou 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior, atingindo 12,7% da capacidade total de armazenamento.

No inquérito a ser conduzido pelo promotor José Eduardo Ismael Lutti, o MP levará em consideração o fato de ter ocorrido ausência de chuvas nos meses de janeiro e fevereiro sobre as bacias hidrográficas que alimentam esse reservatório. Mas também vai apurar informações sobre a possibilidade de erros de gestão da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Há suspeita de falhas na precaução contra as adversidades climáticas.

Esse trabalho deverá contar com integrantes do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) das unidades de Piracicaba e do Vale do Paraíba, além de estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e de troca de informações com o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP), que também investiga a questão.

O contrato de outorga vence no próximo dia 5 de agosto e sua renovação é vista com cautela por parte da Agência Nacional de Águas (Ana). Em audiência pública, ocorrida, no último dia 25, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o presidente da ANA,Vicente Andreu Guillo, defendeu regras mais rígidas.

Na portaria sobre a atual outorga, emitida em 2004 pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) do estado, consta que a Sabesp deveria providenciar estudos e projetos para reduzir a dependência do Sistema Cantareira e garantir o abastecimento. Para isso, deveria levar em consideração os planos relacionados às bacias hidrográficas formadas pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, além dos recursos hídricos do Alto Tietê.

A Agência Brasil procurou a Sabesp para pedir o posicionamento da empresa sobre o processo investigativo, mas foi informada de que nenhum pedido de esclarecimentos a respeito havia chegado ao Departamento Jurídico da companhia e que um eventual pronunciamento só poderia ocorrer após essa oficialização.


 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil











Balanço dos investimentos realizados nos estádios das cidades-sede será tema de seminário na próxima sexta-feira (11/4), em São Paulo.

Os preparativos e desafios para a Copa de 2014, o avanço na infraestrutura das cidades-sedes e o legado do evento esportivo serão tema do seminário “Copa 2014: Perspectivas para realização do mundial de futebol no Brasil”, com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o consultor do Ministério do Esporte, Richard Dubois, nesta sexta-feira (11), em São Paulo.  

* O seminário terá transmissão ao vivo online por este link

O seminário, aberto ao público, faz parte do conjunto de ações previstas no projeto “Cresce Brasil”, criado em 2011 pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) para a Copa 2014. O projeto vem realizando debates em várias cidades brasileiras. O objetivo é contribuir para que os preparativos para o mundial deixem um legado positivo às cidades-sedes. O evento é resultado da parceria firmada em 2012 pelo Ministério do Esporte com a entidade, que é responsável pela análise dos projetos, obras e serviços de engenharia para a realização do mundial.

“Nosso intuito é contribuir para que o país seja beneficiado com os investimentos públicos, que estão sendo feitos para o mundial. A proposta é identificar as oportunidades e desafios que enfrentamos durante os preparativos para o mundial. Vamos mostrar a perspectiva do governo sobre o que já foi realizado e o que falta ser feito para que a Copa nos deixe um legado efetivamente positivo”, avalia o presidente da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

O ministro Aldo Rebelo vai destacar os projetos desenvolvidos no Ministério do Esporte para a Copa do Mundo. O consultor do Ministério do Esporte, Richard Dubois, fará uma análise sobre as melhorias nas condições locais das cidades-sede da Copa e nos serviços básicos à população, como, por exemplo, nas obras viárias no entorno dos estádios para mobilidade urbana – com a construção de rodovias, estradas, passarelas, ruas, terminais urbanos e áreas de uso público – e na ampliação da rede hoteleira.  

Sobre a Federação Nacional dos Engenheiros

Fundada em 25 de fevereiro de 1964, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) tem sede em Brasília e, hoje, é composta por 18 sindicatos estaduais, aos quais estão ligados cerca de 500 mil profissionais. A entidade foi constituída com o objetivo de representar nacionalmente a categoria, atuando na coordenação, na defesa e na representação dos profissionais, por intermédio de seus sindicatos.

Atua intensamente na congregação de seus representados e luta pelos direitos dos profissionais, por melhores condições de vida e trabalho e pelo fortalecimento da democracia e suas instituições.

Bandeira fundamental da entidade é também a luta pelo desenvolvimento do País com inclusão social. Tal objetivo está presente no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em setembro de 2006, em São Paulo, durante o VI Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros), e atualizado por ocasião do VII Conse, em 2009.

Serviço
O que: Seminário Perspectivas para realização do mundial de futebol no Brasil
Quando: sexta-feira, dia 11 de abril de 2014, às 15h
Onde: Auditório do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP)
Endereço: Rua Genebra, 25 - 1º andar – São Paulo (SP)  

Participações
Aldo Rebelo – Ministro do Esporte (Palestrante)
Murilo Celso de Campos Pinheiro – Presidente da FNE
Richard Dubois - Consultor do Ministério do Esporte (Palestrante)
Artur Araujo – Consultor da FNE (Moderador)

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651
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