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Um relatório com dados da situação social dos catadores e catadoras de material reciclável e reutilizável da Região Sudeste e do estado de São Paulo foi apresentado no dia 20 último, na Capital paulista. Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Secretaria Geral da Presidência da República (SG/PR) e Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estudo foi divulgado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto Albino Alvarez.

Utilizando informações disponíveis no Censo Demográfico de 2010, o relatório mostra que das 387.910 pessoas que se declaram catadores e catadoras em todo o território brasileiro, 161.417 estão na Região Sudeste. São Paulo possui o maior contingente deste total (41,6%), sendo o estado com a maior quantidade de pessoas nesta atividade no país – 20% do total nacional. É também o que registra um número abaixo da média nacional no percentual daqueles que contribuem com previdência.

Em linhas gerais, o estudo faz uma análise descritiva da situação social desses trabalhadores no Brasil, com foco na distribuição geográfica pelos estados e regiões, e apresentando indicadores selecionados por temas de interesse das políticas sociais: demografia, trabalho e renda, previdência, educação, acesso a serviços públicos e inclusão digital.

Leia aqui o relatório Situação Social das Catadoras e dos Catadores de Material Reciclável e Reutilizável - Região Sudeste


Fonte: Ipea




A questão é a seguinte: o Brasil é o maior exportador de soja, de carnes, de açúcar, de suco de laranja e de café. Somos o número um no mundo. E temos uma estrutura de vigilância, de fiscalização e de estruturação de apoio aos setores de saúde quase zero.

Por Najar Tubino

Não é uma metáfora, apenas o prazo de validade que estes produtos químicos usados intensivamente na produção de alimentos usufruem no Brasil, o maior consumidor mundial – um milhão de toneladas ou um bilhão de litros. Nos Estados Unidos o prazo é de 15 anos, na União Europeia 10 anos e no Uruguai quatro anos. Entre 2006 e 2011, época da implantação dos transgênicos o volume consumido aumentou 72% de 480,1 mil para 826,7 mil toneladas. A área de lavouras aumentou 19% de 68,8 milhões de hectares para 81,7 milhões. E o consumo médio por hectare passou de 7 kg em 2005 para 10,1kg em 2011. Neste mês de setembro o assunto voltou à tona. Em uma matéria na revista Galileu, a ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal), por intermédio do presidente, Eduardo Dahler, desqualificou o dossiê dos agrotóxicos lançado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Em uma nota, assinada em conjunto com o Instituto Nacional do Câncer e a Fundação Oswaldo Cruz, desqualificaram as declarações do representante das corporações que dominam o setor:

“Não aceitaremos pressões de setores interessados na venda de agrotóxicos e convocamos a sociedade brasileira a tomar conhecimento e se mobilizar frente a grave situação em que o país se encontra, de vulnerabilidade relacionada ao uso massivo de agrotóxicos. O compromisso dos que criticam as pesquisas é apenas o lucro na venda de venenos”.

Maior exportador e zero

O dossiê da Abrasco tem 472 páginas, dividido em três partes. A segunda foi lançada durante a Rio+20, e a última no final do ano passado. É um levantamento nacional baseado em várias pesquisas de profissionais das universidades federais do Ceará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e de Pelotas, além dos pesquisadores da Fiocruz, do INCA e de outras entidades. Traz dezenas de relatos, inclusive uma série de cartas depoimentos de representantes de comunidades atingidas pelo impacto dos agrotóxicos, ou que estão cercadas por projetos de irrigação – caso do nordeste-, ou do Centro-oeste, caso do Mato Grosso. Faz uma análise detalhada dos efeitos de vários dos produtos usados pelo agronegócio no país.

A questão é a seguinte: o Brasil é o maior exportador de soja, de carnes, de açúcar, de suco de laranja e de café. Somos o número um no mundo. E temos uma estrutura de vigilância, de fiscalização e de estruturação de apoio aos setores de saúde quase zero. Exemplo: 46 técnicos para avaliar agrotóxicos contando ANVISA, Ministério da Agricultura e Ibama. A Divisão de Agrotóxicos da EPA, Agência Ambiental dos EUA tem de 90 a 100 apenas no registro, na reavaliação de 180 a 240 e no impacto ambiental de 80 a 90 técnicos especializados. Neste quesito não podemos dizer que não há comparativo, porque há e muitos. Os profissionais da saúde não têm capacidade de diagnosticar as pessoas intoxicadas com agrotóxicos. Os registros, que são espontâneos no Sistema Nacional de Informação Toxicológica (Sinitox) na maioria dos casos só contabilizam os casos de intoxicação aguda e nunca as crônicas.

Tentativas de suicídio

Num trabalho de pós-graduação do curso de Geografia Humana, da USP, a pesquisadora Larissa Mies Bombard avaliou as estatísticas do Sinitox, de 1999 a 2009, 62 mil intoxicações por agrotóxicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que para cada registro outros 50 não ocorreram. Ou seja, poderiam ser 3,1 milhões de intoxicações. Também foram registradas 25.350 tentativas de suicídios, com 1.876 mortes. Cabe ressaltar que no nordeste, principalmente Ceará e Pernambuco, tentativas de suicídios abarcaram 75% dos casos notificados. Relação direta com as áreas de irrigação onde se cultivam frutas para exportação –melão, abacaxi e banana, manga, entre outras. Não há novidade neste quesito. Os agrotóxicos, venenos descobertos e testados na época da II Guerra Mundial tinham por objetivo principal matar pessoas. No caso dos organofosforados – produtos do fósforo-, testaram os gases Sarin, Soman e Tabun. Entre os sintomas mais conhecidos nos intoxicados é a depressão. O veneno atinge o sistema nervoso dos humanos, dos insetos e de qualquer outro ser vivo.

Tirar os agrotóxicos da Anvisa

Não foi exatamente o dossiê da Abrasco que causou problema às corporações. Desde a década passada que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está fazendo a reavaliação de 14 princípios ativos dos agrotóxicos. Quatro já foram banidos, dois estão com indicativos. O último deles, o endossulfan, um inseticida usado em vários cultivos, teve seu prazo de validade encerrado em julho de 2013. A pressão aumentou contra os dirigentes da agência. A bancada ruralista inferniza os profissionais . Um deles, ex-gerente geral de Toxicologia, Luiz Cláudio Meirelles, acabou exonerado, depois que foi divulgado que sete agrotóxicos não haviam passado pelo sistema de avaliação, e obtiveram registro no Ministério da Agricultura diretamente.

A intenção da bancada ruralista e da senadora Kátia Abreu é tirar da Anvisa o registro dos agrotóxicos, levar para uma comissão do Ministério da Agricultura, que funcionaria nos moldes da CNTbio. Isso é um passaporte para a eternidade dos agrotóxicos no país. Uma das integrantes da vigilância tóxica da Anvisa, Letícia Rodrigues da Silva num trabalho sobre as controvérsias dos agrotóxicos aponta os limites do atual modelo de avaliação:

“Os estudos feitos pelas empresas não são de acesso público. Existe um conflito de interesse e ingerência do patrocinador nos estudos. Existe proteção de dados por 10 anos. Relação privilegiada entre governo e empresas.”

E ressaltou a estratégia das empresas para combater os estudos dos órgãos reguladores. Começa pela desqualificação dos estudos que apontam riscos dos agrotóxicos. Logo em seguida, a contratação de pareceristas e jornalistas, para combater do ponto de vista técnico, questionam protocolos de estudos, significância e exposição. Depois captura e desqualificação dos autores e instituições que apontam os riscos. Terceiro passo: a busca de aliados políticos e a pressão aos órgãos de governo. Última etapa, a judicialização.

Pressão de todo tipo

No Brasil existem 434 ingredientes ativos e 2.400 formulações de agrotóxicos registrados nos ministérios da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente. Dos 50 mais utilizados nas lavouras 22 são proibidos na União Europeia. No segmento das hortaliças, que envolve uma área de 800 mil hectares são destinados 20% dos ingredientes ativos dos fungicidas. Entre 2006-2011 o volume de fungicidas aumentou de 56 mil toneladas para 174 mil toneladas, a maior parte para combater a ferrugem da soja. O volume de inseticidas, no mesmo período, aumentou de 93,1 para 170,9 mil toneladas e os herbicidas, consequência dos transgênicos, de 279,2 mil toneladas para 403,6 mil toneladas.

“No Brasil, o suporte laboratorial e tecnológico, seja para monitorar resíduos nos alimentos e no meio ambiente, seja para monitoramente biológico, dos trabalhadores expostos, permanece bastante limitado há décadas, apesar da necessidade crescente.” Um trecho do dossiê da Abrasco, que segue:

“O pacto político/econômico em que predominam os interesses da bancada ruralista para uma maior liberalização do uso dos agrotóxicos no âmbito do Legislativo mais de 40 projetos de lei nessa direção; no Executivo pressão sobre os órgãos reguladores como a ANVISA; no Judiciário a impunidade nas mortes no campo; na pesquisa mais de 95% dos recursos da Embrapa voltados ao agronegócio e na mídia com os canais especializados na televisão”.

 

Fonte: Agência Carta Maior




O Sindicado dos Engenheiros no Estado do Acre (Senge-AC) promoverá nos próximos dias 24 e 25, o seminário Engenharia Urbana - Cidade e Mobilidade. O evento vai ocorrer no Teatro Universitário, no Campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), e contará com a participação de todos os profissionais da área, incluindo representantes do município, tendo em vista a importância da participação ativa da classe na engenharia e na arquitetura da capital do Estado.

A abertura da atividade será às 15 horas, com uma visita técnica à Cidade do Povo, localizada na BR-364. A concentração e saída do grupo ocorrerão no próprio campus da universidade, em frente ao Teatro. Às 18 horas, os engenheiros farão o lançamento da pedra fundamental de construção da sede do Senge-Ac. Na ocasião, ocorrerá a assinatura do termo de cessão do terreno da futura sede, pelo prefeito de Rio Branco, também engenheiro, Marcus Alexandre.

No dia 25, o evento começa terá início às 8h30, no Teatro Universitário, e contará com a presença do presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, do presidente do Senge/AC, Sebastião Fonseca, e demais participantes. Na oportunidade, a FNE prestará homenagem ao governador Tião Viana e ao deputado estadual, Ney Amorim, a quem será concedido o título de Engenheiro Honoris Causa.

"Também será assinado o convênio 'Bolsa Estágio Universidade', para a atuação na Regularização Fundiária, Engenharia e Arquitetura Pública da prefeitura de Rio Branco com o Senge", lembra Sebastião Fonseca, presidente do sindicato no Estado. Ainda no período da manhã, das 9 às 11 horas, será realizado o 'Painel - Cidade do Povo', coordenado pelo próprio Sebastião Fonseca.

O painel contará com a participação do Arquiteto e Urbanista Fabiano Diniz, do secretário Estadual de Obras Públicas, Arquiteto e Urbanista Leonardo Freire, Moisés Lopes Sanches Junior, Márcio Carvalho (Representante do CAU/AC) e a arquiteta e urbanista Soad Farias Franca. O segundo painel ocorre das 11h às 12h30, tendo como tema a regularização fundiária.

O debate será coordenado pelo diretor do Senge/AC, Rubenício Leitão, além do geólogo Luiz Rocha, do superintendente do Incra, Idésio Luis Franke e o diretor Presidente do Iteracre, Glenilson Araújo Figueiredo. À tarde, das 14h às 15h30, ocorre o terceiro painel sobre a regularização de vazão do rio Acre - Estudos de Viabilidade (Barragem/Eclusas ou Lagoas de Regulação).

O debate será coordenado pelo coordenador do Projeto Cresce Brasil, Fernando Palmezan, contando ainda com a participação de José Roberto Campos da Veiga, do pesquisador Evandro José Linhares, Vera Lucia Reis (assessora técnica da Secretaria de Meio Ambiente) e o engenheiro civil Antônio de Lima Furtado (representante da Ufac).

Programação

Painel-4: Mobilidade Urbana: Transporte Público e Trânsito

16h às 18h

- Coordenador: secretário adjunto da Secretária Municipal de Obras, Civil Ricardo Araújo.

- Painelista 1: Wagner Colombini Martins, Mestre em Planejamento e Transporte, Professor EPUSP, Departamento de Engenharia de Transporte da Universidade de São Paulo.

- Painelista 2: Prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre

- Debatedor 1: Arquiteto e Urbanista Flavio Soares - Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNINORTE

- Debatedor 2: Experidião Teixeira de Souza Filho (Vice-Presidente do Sindicato dos Taxistas)

- Debatedor 3: Arquiteto e Urbanista pela Universidade Paris III (Sorbonne Nouvelle) - Fabiano Diniz

- Debatedor 4: Superintendente da RbTrans, Ricardo Torres

- Debatedor 5: Representante da Câmara de Rio Branco.

 

Fonte: Página 20 - online




A Delegacia Sindical do SEESP em Campinas realizará no dia 26 de setembro, às 18h, a palestra "Sustentabilidade na gestão do negócio". O evento será ministrado por Adriana Leles, responsável pela gestão da sustentabilidade na Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento) de Campinas. Leles é graduada em Comunicação Social pela PUCCAMP, pós-graduada em Gestão da Sustentabilidade e Responsabilidade Social pela Faculdade de Economia da Unicamp. Seu estudo de caso foi a Introdução do Relatório de Sustentabilidade padrão GRI para eficiência e eficácia da gestão pública.  

Dentro do tema sustentabilidade na gestão do negócio, será discutida a importância do paradigma da sustentabilidade na estratégia do negócio, o que isso implica e o valor que agrega para a empresa.  É o caso da Sanasa,  uma empresa de saneamento que trabalha pelo introdução e desenvolvimento da sustentabilidade em seu modelo de gestão. 

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo telefone (19) 3368-0204 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A Delegacia Sindical fica na Avenida Júlio Diniz, 605, Jardim Nossa Sra. Auxiliadora (próximo à Loja Miami Store e Lagoa do Taquaral).

 

Marta Adriano
Delegacia Sindical do SEESP - Campinas

 

 

 

 

O trabalho é visto pelo capital apenas como mais uma variável de ajuste de custos. Para aumentar os lucros, as empresas não hesitam em precarizar as condições de trabalho, mudando formas consolidadas de organização, deslocando parte dos processos de trabalho para prestadoras de serviço, que atuam de forma dispersa e fragmentada.

Sob a alegação de que são obsoletas e excessivamente rígidas as noções de funcionalidade associadas à produtividade, à eficiência e aos espaços da organização do trabalho realizado de forma coletiva e integrada - típica da atividade econômica tradicional -, as empresas criam o que chamam de Redes. As empresas mantêm apenas um núcleo de trabalhadores mais qualificados e terceirizam os que ocupam funções menos qualificadas, nas quais prevalecem os baixos salários e emprego informal. Esse grupo não cria laços de solidariedade nem de pertencimento de classe, não tem organização nem força para fazer reivindicações, conquistar melhores condições de trabalho e renda.

Essa organização do trabalho derruba a argumentação da especialização, alternativa encontrada pelo relator do Projeto de Lei nº 4330, Artur Maia (PMDB-BA), para liberar a terceirização nas atividades-fim das empresas. Fica clara a tentativa dos empresários brasileiros de legalizar uma forma de organização do trabalho predatória para a classe trabalhadora, uma vez que as terceirizadas são apenas gestoras de uma mão de obra treinada e qualificada no próprio ambiente de trabalho. A especialização não está na prestadora de serviços, mas no trabalho que cria valor.

Paradoxalmente, para defender a aprovação do PL, de autoria do deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), os empresários empunham a bandeira da "modernidade". Para eles, modernizar é terceirizar uma mão de obra que vai trabalhar integrada ao processo produtivo, junto aos maquinários e a tecnologias que continuam sendo propriedades da empresa principal, com salários menores e condições de trabalho, inclusive saúde e segurança, mais precárias do que os funcionários contratados diretamente pelas empresas. Isso desmente a tese de que as empresas transferem somente as áreas em que não detêm conhecimentos.

O fato é que, no Brasil, a terceirização instituiu uma nova dinâmica nas relações de trabalho, afetou os direitos, aumentou a ocorrência de acidentes - só na Petrobras, os terceirizados têm 5,5 vezes mais chance de morrer em um acidente de trabalho do que os contratados -, degradou o trabalho e interferiu de forma importante na organização sindical, nas relações de cooperação e de solidariedade entre os trabalhadores e na própria identidade de classe.

A otimização dos lucros via terceirização, fortemente baseada na precarização, é um fenômeno internacional. Mas as experiências na Europa e Estados Unidos, em especial, têm demonstrado que nos países onde a terceirização preserva a igualdade de direitos, a prática de contratar prestadores de serviços é limitada. Os países nórdicos, que apresentam elevadas taxas de crescimento, emprego estável e elevado padrão de vida social e econômico, têm os menores percentuais de contratação por meio da prestação de serviços - inferior a 5%. Já na Alemanha, mais de um milhão de trabalhadores são terceirizados, têm salários inferiores a cinco euros/hora - no auge da crise, esses trabalhadores foram os primeiros a ser demitidos. Com pouco poder de barganha, esses trabalhadores não conseguem impor aumentos salariais e melhores condições de trabalho, contribuem com valores menores para a previdência social e terão aposentadorias miseráveis.

Todos perdem quando a terceirização é vista apenas como um fator de redução de custos, como é o caso do PL 4330, em tramitação na Câmara dos Deputados. É por isso que a CUT lidera a luta contra a aprovação desse projeto que também é repudiado por acadêmicos do mundo do trabalho e entidades como Associação Nacional de Juízes da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Latino Americana de Magistrados do Trabalho. Vale lembrar, ainda, que 19 dos 27 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) já se manifestaram contra o projeto.

Entendemos que a riqueza de um país deve ser medida pelos avanços sociais e por uma distribuição de renda mais equilibrada. Quando todos os trabalhadores se beneficiam dos ganhos de produtividade, a renda cresce, a demanda se expande e os investimentos se realizam. A determinação dos níveis de emprego em uma sociedade capitalista está intimamente associada às expectativas de investimento e desenvolvimento econômico. A contratação de serviços de terceiros está na contramão de tudo isso, uma vez que obedece unicamente a uma lógica de reduzir custos e terceirizar riscos.

Na ânsia por aumentar as margens de lucro, o capitalismo desordena a forma como as empresas são organizadas e ignora o conceito de trabalho digno. Aquele que resume as aspirações do ser humano no domínio profissional e abrange elementos como oportunidades para realizar um trabalho produtivo com uma remuneração equitativa, segurança no local de trabalho e proteção social para as famílias, organização e participação nas decisões que afetam as suas vidas, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

* por Marilane Oliveira Teixeira, professora do CESIT/IE – Unicamp, e Vagner Freitas, presidente nacional da CUT. Artigo originalmente publicado no jornal Valor Econômico, 20 de setembro de 2013




O Governo do Estado de São Paulo, por meio das Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e Saneamento e Recursos Hídricos, irá realizar, nos dias 20, 21 e 22 de setembro, a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente.

O evento, que acontecerá no Memorial da América Latina, reunirá 800 pessoas, representando os segmentos Sociedade Civil, Empresariado, Poder Público Municipal e Estadual e Comunidades Tradicionais e Povos Indígenas de todo o estado.

Os debates versarão sobre o tema - único para o âmbito estadual e federal - "Política Nacional de Resíduos Sólidos", Lei 12.305/10, a ser explorado via quatro eixos temáticos: Produção e Consumo Sustentáveis, Redução dos Impactos Ambientais, Geração de Emprego, Trabalho e Renda e Educação Ambiental.

Na Conferência Estadual, que é a etapa preparatória da Conferência Nacional do Meio Ambiente, a ser realizada em Brasília, pelo Ministério do Meio Ambiente, de 24 a 27 de outubro, serão apresentadas as propostas encaminhadas pelos organizadores das Conferências Regionais para votação em plenário das 20 prioritárias, cinco para cada eixo temático. No evento, também serão eleitos os 70 delegados que vão representar o Estado de São Paulo na Conferência Nacional.

 

Fonte: Secretaria de Estado do Meio Ambiente

 

 

 

 

De 24 a 26 próximo, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Jacareí realizará o Vale Prevenir 2013 - 1º Seminário de Prevenção a Acidentes. A abertura oficial do evento será às 19h. Os acidentes industriais, comerciais, residenciais e ambientais ocorridos nos últimos anos, estão contribuindo de forma significativa para despertar a atenção das autoridades governamentais, da indústria e da sociedade como um todo, no sentido de buscar mecanismos para a prevenção.

* Confira aqui toda a programação do seminário
* Para fazer o credenciamento clique aqui

As ênfases de maiores repercussões giram em torno de tragédias como as ocorridas em Santa Maria, São Luiz do Paraitinga, Joelma, Edificio Palace, Região Serrana do Rio de Janeiro, e outras diversas que são amplamente divulgadas pela mídia devido suas proporções. Porém, diariamente, inúmeros outros acidentes ocorrem, fatalizando milhares de pessoas.

Técnicas, métodos e políticas utilizados para a prevenção de acidentes tendem a estar dia a dia mais integrados e incrementados tanto nas empresas como nas gestões publicas de forma geral. Novas ferramentas passaram a ser utilizadas e adaptadas para a realização de estudos de análise transversais e integradas na avaliação dos riscos associados a qualquer atividade.

A responsabilidade da fiscalização dos locais também foi debatida na mídia. Entretanto, é notório que toda a sociedade direta ou indiretamente tem sua parcela de responsabilidade no processo preventivo.

Face a esses grandes acontecimentos e a inúmeros outros pontuais e locais, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Jacareí cumprindo seu papel social, em conjunto com diversos órgãos civis e públicos inicia uma grande discussão técnica e legal da sociedade organizada da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, sobre as situações reais de riscos, as gestões, as competências, as habilidades, as fiscalizações e ainda mais, aos esclarecimentos coletivos.

Essa iniciativa marcará significativa contribuição da sociedade como um todo, na busca de alternativas e diretrizes para uma prevenção consciente, eficaz e permanente em prol da qualidade de vida.

Tais discussões acontecerão no seminário que terá exposições, palestras e fóruns relacionados às questões acima elencadas. O evento, que será na sede da Associação (Avenida Pensilvânia, 531, Jardim Flórida, Jacareí), conta com o apoio institucional do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP).

 

Imprensa – SEESP




A Associação dos Engenheiros da Sabesp (Aesabesp) iniciou a importante campanha “Relivro”. O intuito da ação é suprir a necessidade de uma demanda educacional, social e financeira, ao propor o reaproveitamento dos livros de engenharia, cujos preços não estão ao alcance da população estudantil desprovida de poder aquisitivo. Os beneficiados são estudantes de engenharia do Estado de São Paulo que precisam de livros técnicos para dar andamento aos seus cursos.

Para participar, segundo informações da associação, é simples e fácil: basta se cadastrar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e enumerar os livros que dispõe para doação (título da obra, autor, ano). Se preferir o doador preferir, pode levar sua remessa à sede da entidade, que fica na Rua 13 de Maio, 1642, casa 1, Bela Vista, na Capital paulista, ou em um dos seus polos regionais. Para mais informação, ligar para os telefones (11) 3284-6420 e 3263-0484 ou no site www.aesabesp.org.br.


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP





O SEESP será local de algumas das atividades da Semana da Mobilidade 2013, organizada pela Prefeitura Municipal de São Paulo. O evento, que começou na quarta-feira (18/09) e termina no dia 25 próximo, reunirá especialistas com o intuito de dar a largada para um movimento contínuo de crítica e mudança dos hábitos das pessoas sobre como circular na cidade. A ideia é chamar a atenção para o uso excessivo do automóvel particular e propor soluções possíveis como praticar a carona entre amigos e vizinhos (para aumentar a lotação dos carros e diminuir o número de veículos nas ruas), procurar usar o mais possível o transporte coletivo, considerar fazer pequenas viagens a pé ou de bicicleta. Confira neste link toda a programação do evento.
 

Foto: Luis Henrique Costa/SEESP
SemanaMobilidade2013Primeiro dia da Semana da Mobilidade 2013, no SEESP, teve palestras sobre desenvolvimento
tecnológico do transporte coletivo por ônibus e qualidade do ar x doenças respiratórias


A seguir as atividades que acontecem na sede do sindicato (Rua Genebra, 25, Bela Vista):

* Quinta-feira (19/09) - 16h

Mesa de discussão: Transparência na Gestão do Transporte por Ônibus
Tema: "A Lei da Transparência, o processo de aplicação nas Secretarias Municipais"
Dr Fabiano Angélico - Coordenador do Programa de Integridade, Controladoria Geral do Município

Tema: "A aplicação da Lei da Transparência na SPTrans"
Ciro Biderman - chefe de Gabinete da SPTrans
Encerramento: Jilmar Tatto - Secretário Municipal de Transportes

* Sexta-feira (20/09) – 15h:

Mesa de discussão: Álcool, outras drogas e a segurança no trânsito: efeitos, responsabilidades e escolhas
Tema: "O meio urbano, visão dos dados de acidentes e as medidas para a Segurança de Trânsito adotadas"
Eduardo Vasconcelos - Engenheiro e Sociólogo da Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP

Tema: "O álcool, outras drogas e a Segurança no Trânsito"
Palestrantes: Dr. Júlio Ponce - Pesquisador da Faculdade de Medicina da USP e Perito da Polícia Científica; Prof. Dr. Arthur Guerra de Andrade - Médico Psiquiatra, Professor Associado do Departamento de Psiquiatria, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP. Professor Titular de Psiquiatria e Psicologia Médica, Faculdade de Medicina do ABC. Presidente Executivo do CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool
Moderador: Ronaldo Tonobohn, CET

Divulgação do Programa Mobilidade Noturna
Linhas de ônibus da madrugada

* Terça-feira (24/09) – 15h

Mesa de discussão: Faixas Exclusivas e Corredores de Transporte Coletivo

Debate: "Faixas exclusivas e corredores de ônibus"
Tema: "As medidas Estruturais para o Transporte Coletivo" - Ana Odila de Paiva Souza - Diretora de Planejamento de Transporte da SPTrans

Tema: "Mobilidade urbana no Projeto Arco do Tietê" - Dr. Gustavo Partezani Rodrigues, Diretor de Desenvolvimento da SP Urbanismo

Tema: "Os resultados das Faixas Exclusivas para Ônibus" - Joaquim Carlos Mendes Barreto - Superintendente de Engenharia de CET

Moderador: Edilson Reis, Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo

Tema: "Por que priorizar o transporte público?" - Ailton Brasiliense Pires - Presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP




MiltonLourenco2dentroCom dois pátios reguladores de caminhões que se destinam ao Porto de Santos, o Polo Industrial de Cubatão tem sofrido com congestionamentos gigantescos nas rodovias Anchieta e Cônego Domênico Rangoni nos últimos oito meses, especialmente em razão do escoamento das safras agrícolas. Como os reflexos dos congestionamentos chegam ao perímetro urbano, a Prefeitura de Cubatão decidiu limitar o funcionamento dos pátios reguladores, o que contribuiu para agravar os problemas, a ponto de a medida ter sido revogada pouco tempo depois.

Obviamente, tudo isso se dá por imprudência daqueles que têm a responsabilidade de administrar o Porto e viabilizar obras públicas para a região. Afinal, há pelo menos uma década o Centro das Indústrias de São Paulo (Ciesp), de Cubatão, vem alertando para a necessidade de que sejam aplicadas regras para a movimentação desses veículos, desde a origem das cargas.

Mas só agora Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) baixou a resolução nº 47 que determina que as instalações portuárias que utilizam os pátios reguladores considerem o agendamento, desde a origem, para a entrada desses veículos nesses estacionamentos. Já a resolução nº 95, também da Codesp, proíbe a chegada ao Porto de caminhões carregados que não estiverem previamente agendados pelos terminais portuários. Em tempos de Internet, custa crer que tenha sido necessário chegar ao caos para que medidas tão óbvias tenham sido implementadas.

É claro que só essas medidas não serão suficientes para acabar com o caos nas estradas e vias de acesso ao Porto. É preciso também que obras em andamento, como a do novo anel viário que interligará os quilômetros 55 e 57 da Via Anchieta com a Cônego Domênico Rangoni, sejam concluídas, bem como a duplicação de oito quilômetros da mesma rodovia desde a Via Anchieta ao Viaduto Cosipão. Sem contar as obras previstas para os acessos à margem esquerda do Porto em Guarujá.

Mas não é só. É necessário também que o governo do Estado viabilize a abertura de outros pátios reguladores ao longo do Rodoanel. Afinal, não há nenhuma perspectiva de que as safras de grãos e açúcar venham a ser escoadas por outros portos. E muito menos que venham a decrescer. Pelo contrário. É claro que ninguém é contra o crescimento da produção, desde que não prejudique outras atividades ligadas ao Porto.

Uma alternativa defendida pela Prefeitura de Cubatão é a implantação de uma rodovia lateral à atual linha férrea do ramal da Santos-Jundiaí, ligando a área industrial à zona portuária, sem passar pelo centro urbano. Por fim, a Secretaria Especial de Portos (SEP) divulgou recentemente estudo para a utilização do potencial hidroviário da região que prevê a construção de 12 terminais fluviais em áreas com acesso ferroviário.

Naturalmente, estes planos não trazem muita novidade – desengavetados, alguns até passaram por nova formatação para atender ao clamor da opinião pública. São soluções a longo prazo que, por enquanto, só servem para dar visibilidade às autoridades.        

* por Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC)




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