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O Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP, em reunião dia 8 último, na sede de São Paulo, retomou os trabalhos do Projeto Cresce Brasil – Itaim Paulista, lançado em 2016. Nessa segunda fase, como informou Jéssica Trindade Passos, estagiária do núcleo, será discutida a organização de uma feira de educação ambiental no bairro paulistano. Para tanto, foram formados grupos que discutiram diversas temas, como esporte e cultura.


Foto: Núcleo Jovem Engenheiro
Na primeira parte da reunião, jovens discutem segunda parte do projeto do Itaim Paulista.

Na segunda parte da reunião, o professor e engenheiro civil João Sérgio Cordeiro deu segmento ao "Círculo de Diálogo" com o tema “Sistemas de saneamento e dificuldades de universalização”. O docente é do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) - cujo mantenedor é o sindicato - e estava acompanhado do diretor de Graduação da institução, José Marques Póvoa.

Cordeiro falou sobre os sistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos sanitários, de resíduos sólidos; e manejo de águas pluviais. O especialista abordou, ainda, a importância da água para vida e as doenças que são provocadas pela falta de saneamento. Ele alertou que 70% dos leitos de hospitais são ocupados por pessoas contaminadas pela água. 


Grupo reunido ao final da atividade que contou com a participação de professores do Isitec.

​A perda de mananciais por total falta de programas de proteção foi salientada pelo especialista, indicando que outro problema de grande intensidade diz respeito aos resíduos gerados no tratamento de água para abastecimento. “Poucos sãos os sistemas que possuem algum tipo de gestão adequada de resíduos”, lamentou.

​Apesar de o Brasil estar entre as dez potências mundiais, na questão de saneamento “ficamos para trás, tendo 35 milhões de pessoas que não consomem água limpa e 50% da população brasileira não têm acesso à rede de esgoto”.

Para Cordeiro, a missão do jovem para o futuro é garantir “uma engenharia de qualidade e gestão eficiente para o saneamento”.​

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) alerta que lideranças do Senado Federal aprovaram, na última semana, um requerimento de prioridade para avançar na aprovação do Projeto de Lei (PLS) 218/2016, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB/ES), que inclui na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) o contrato de trabalho intermitente, modalidade que permite a contratação do trabalhador, por hora, em escala móvel. A proposta pode ser aprovada nesta terça-feira (11/4) pelo Plenário, cuja sessão se inicia às 14 horas.

O diretor de Assuntos Legislativos da Anamatra, Luiz Colussi, explica que, a partir da “manobra” das lideranças, o projeto não passará pelas comissões do Senado, como ocorre no processo legislativo “tradicional”, ocasiões nas quais texto sofre aprimoramentos. “O projeto é extremamente prejudicial para os trabalhadores, que terão seus direitos flexibilizados a partir da quantidade de horas trabalhadas. Isso sem falar no absurdo de ficar em casa, sem nenhuma garantia, não podendo trabalhar para concorrentes do tomador”, alerta.

Entre outros pontos o texto do projeto prevê que o contrato de trabalho deve conter o valor da hora laboral do trabalhador intermitente. Quanto ao salário do empregado intermitente, a previsão é de que sejam remuneradas as horas em que o trabalhador estiver no exercício da atividade ou à disposição do empregador. Nos demais períodos (“livres”), será vedado, sem a anuência patronal, que o empregado preste serviços a outro empregador. O projeto também estabelece que as verbas rescisórias do trabalhador intermitente sejam calculadas com base na média dos salários recebidos durante a vigência do contrato.

A Associação lembra que na 105ª Conferência Internacional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizada em junho de 2016, foi levada sugestão para abolir a jornada flexível, por meio de uma convenção internacional, a partir do que se verificou na realidade brasileira, tema esse que pode ser discutido na próxima edição do evento, a partir de sugestão do próprio Ministério do Trabalho. 

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da Anamatra

 

 

 

 

 

Fundada em 1663, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), uma das mais antigas do país, vive no governo do presidente golpista, Michel Temer, a pior fase de sua história. A direção da estatal alega um déficit acumulado de mais R$ 4 bilhões nos últimos dois anos para impor uma agenda de reestruturação, que passa pela demissão de milhares de funcionários e o fechamento de mais de mais de 250 unidades próprias em todo o país.

O Plano de Demissão Voluntária (PDV) da estatal, lançado no começo deste ano, obteve a adesão de 5,5 mil empregados; a meta inicial era atingir oito mil. Por causa disso, a direção dos Correios estuda adotar um plano de demissão motivada, que poderia atingir funcionários concursados, mesmo que eles não queiram pedir desligamento da empresa.

Foto: CC WIKIMEDIA / B. JARDIM

A medida é polêmica e, se for levada adiante, abrirá precedente para demissão unilateral de funcionários concursados em diversas empresas públicas federais. Os Correios possuem 117 mil empregados e mais de 6.400 agências próprias, além de outras mil conveniadas. A estatal entrega por dia, em média, mais de 30 milhões de correspondências e encomendas em todo o país.

Déficit?
A principal justificativa para o resultado negativo nas contas dos Correios é o aporte para financiar o plano de saúde dos funcionários. Do total de R$ 2,1 bilhões em prejuízos apurados em 2016, cerca de R$ 1,6 bilhão seria apenas referente à alocação de gastos para o plano de saúde. Ocorre que a maior parte desse gasto, na verdade, é uma projeção contábil da empresa para manter o benefício do pós-emprego, ou seja, o plano de saúde dos aposentados.

"A empresa, há cerca de três anos, mudou seu balanço contábil para incluir uma dívida futura com o plano de saúde, com base em estimativas da expectativa de vida dos aposentados. Os Correios não têm que desembolsar esse recurso agora, mas estão usando esse argumento para pedir um sacrifício aos seus trabalhadores, prejudicando o atendimento ao público", aponta José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou na semana passada que os Correios terão que fazer "cortes radicais" de gastos para evitar a privatização e que o governo federal não vai aportar nenhum recurso na empresa. Segundo sindicatos e a federação dos trabalhadores dos Correios, no entanto, o governo deve pelo menos R$ 6 bilhões aos Correios por conta de repasses indevidos da estatal ao Tesouro Nacional ao longo dos últimos anos.

A "ameaça" de privatização vem sendo repetida pelo presidente da companhia, Guilherme Campos, que trava uma batalha sem precedentes com os empregados da empresa para cortar gastos e benefícios. Além da mudança no plano de saúde, com elevação da cota paga por cada empregado, o presidente dos Correios suspendeu as férias dos funcionários até abril de 2018.

Poderosos interesses
Apesar de insistir na tese de privatização caso a estatal não equilibre as contas, o próprio presidente dos Correios admite que esse seria o pior momento para a uma operação dessa natureza. "O ativo está muito depreciado e sua avaliação atual está bem abaixo de seu valor real", declarou Guilherme Campos em recente entrevista.

Investidores estimam que os Correios poderiam valer de R$ 3 a R$ 5 bilhões, apesar de sua receita anual ultrapassar os R$ 18 bilhões. Dessa receita total, mais de 54% provêm de serviços exclusivos que só a empresa opera por deter o monopólio do setor no país. A quebra desse monopólio por meio da privatização poderia atrair gigantes de outros países, como as norte-americanas Fedex e DHL.

Além da entrega de cartas, correspondências e encomendas, os Correios conduzem grandes operações logísticas, como a distribuição de livros didáticos e das provas do Enem. Presente em todos os municípios do país, a empresa ainda é responsável pela inclusão bancária de milhões de brasileiros, por meio do Banco Postal, única instituição financeira presente em mais de 1.600 municípios do país. "Nós sabemos que o capital privado não tem interesse nos pequenos municípios, onde o volume de negócios é pequeno. Ficariam com o chamado filé e abandonariam o atendimento nas regiões periféricas", afirma a deputada Maria do Rosário (PT-RS), em artigo recente.

Ela ressalta que a privatização dos serviços de correios não é uma tendência mundial e poucos países permitem isso. "Dos 192 correios do mundo, só oito estão 100% privatizados e outros 11 contam com participação acionária da iniciativa privada."

 

Comunicação SEESP
Reprodução de notícia do jornal Brasil de Fato/ de 9 de abril de 2017

 

 

 

 

 

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) atualizou as principais ameaças aos direitos em tramitação no Congresso Nacional. Das 55 ameaças identificadas em 2016, algumas foram aprovadas no mesmo ano, como a Proposta de Emenda à Constituição (241/55) que congelou o orçamento por 20 anos. E novas iniciaram sua tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, perfazendo um total de 74 ameaças a direitos e à democracia.

Segundo o Diap, é preciso registrar que nunca se identificou um número tão expressivo de proposições tramitando no Congresso Nacional que representassem retrocessos e ameaça à direitos e à democracia.

Diante desse quadro preocupante e de quantitativo simbólico, já que o número de ameaças pode ser maior, a assessoria do Diap fez levantamento com as 74 principais matérias tramitando no Congresso Nacional que tiveram movimentação nos últimos anos e/ou foram identificadas pelo órgão em razão da relevância e grau de polêmica dos temas envolvidos. O objetivo é lançar luz sobre as atividades do Parlamento, e chamar atenção do movimento sindical, em particular, da sociedade para a possibilidade iminente de retirada, flexibilização ou até mesmo eliminação da história no Brasil. 

Relação das 74 ameaças

1. Regulamentação da terceirização sem limite permitindo a precarização das relações de trabalho (PLC 30/15 - Senado, PLS 87/10 - Senado);

2. Redução da idade para início da atividade laboral de 16 para 14 anos (PEC 18/11 - Câmara);

3. Instituição do Acordo extrajudicial de trabalho permitindo a negociação direta entre empregado e empregador (PL 427/15 – Câmara e PL 6.705/16 – Câmara);

4. Impedimento do empregado demitido de reclamar na Justiça do Trabalho (Câmara e PL 7.549/14 - Câmara);

5. Suspensão de contrato de trabalho (PL 1.875/15 - Câmara);

6. Prevalência do negociado sobre o legislado (PL 4.193/12 – Câmara, PL 4.962/16 – Câmara; PL 944/15 – Câmara);

7. Prevalência das Convenções Coletivas do Trabalho sobre as Instruções Normativas do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE (PL 7.341/14 - Câmara);

8. Livre estimulação das relações trabalhistas entre trabalhador e empregador sem a participação do sindicato (PL 8.294/14 – Câmara e PL 6.711/16 – Câmara);

9. Regulamentação do trabalho intermitente por dia ou hora (PL 3.785/12 – Câmara e PLS 218/16 – Senado);

10. Estabelecimento do Código de Trabalho (PL 1.463/11 - Câmara);

11. Redução da jornada com redução de salários (PL 5.019/09 - Câmara);

12. Vedação da ultratividade das convenções ou acordos coletivos (PL 6.411/13 - Câmara);

13. Criação de consórcio de empregadores urbanos para contratação de trabalhadores (PL 6.906/13 - Câmara);

14. Regulamentação da EC 81/14, do trabalho escravo, com supressão da jornada exaustiva e trabalho degradante das penalidades previstas no Código Penal (PL 3.842/12 e PL 5.016/05 - Câmara e PLS 432/13 - Senado);

15. Estabelecimento do Simples Trabalhista criando outra categoria de trabalhador com menos direitos (PL 450/15 - Câmara);

16. Extinção da multa de 10% por demissão sem justa causa (PLP 51/07 - Câmara e PLS 550/15 - Senado);

17. Susta a Norma Regulamentadora (NR) 12 sobre Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos (PDC 1.408/13 - Câmara e PDS 43/15 - Senado);

18. Execução trabalhista e aplicação do princípio da desconsideração da personalidade jurídica (PL 5.140/05 - Câmara);

19. Deslocamento do empregado até o local de trabalho e o seu retorno não integra a jornada de trabalho (PL 2.409/11 - Câmara);

20. Susta Norma Regulamentadora 15, do Ministério do Trabalho e Emprego, que regula as atividades de trabalhadores sob céu aberto (PDC 1.358/13 - Câmara);

21. Susta as instruções normativas 114/14 e 18/14, do Ministério do Trabalho, que disciplinam a fiscalização do trabalho temporário (PDC 1.615/14 - Câmara);

22. Estabelecimento da jornada flexível de trabalho (PL 2.820/15 - Câmara e PL 726/15 - Câmara);

23. Estabelecimento do trabalho de curta duração (PL 3.342/15 - Câmara);

25. Aplicação do Processo do Trabalho, de forma subsidiária, às regras do Código de Processo Civil (PL 3.871/15 - Câmara);

26. Reforma da execução trabalhista (PL 3.146/15 - Câmara);

27. Substitutivo apresentado na Comissão de Agricultura estabelece a inexigibilidade do cumprimento simultâneo dos requisitos de “utilização da terra” e de “eficiência na exploração” para comprovação da produtividade da propriedade rural (PL 5.288/09 - Câmara);

28. Alteração da Lei 5.889/73, que institui normas reguladoras do trabalho rural, e da Lei 10.101/00, que dispõe sobre a participação dos trabalhadores no lucro ou resultados da empresa, visando a sua adequação e modernização (PLS 208/12 - Senado);

29. Alteração da Lei 1.079/50, para definir como crime de responsabilidade de governador de Estado a recusa ao cumprimento de decisão judicial de reintegração de posse (PLS 251/10 - Senado);

30. Alteração da Lei 8.629/93, para dispor sobre a fixação e o ajuste dos parâmetros, índices e indicadores de produtividade (PLS 107/11 - Senado);

31. Regulamentação da compra de terra por estrangeiros (PL 4.059/12 - Câmara);

32. Alteração da Lei de Biossegurança para liberar os produtores de alimentos de informar ao consumidor sobre a presença de componentes transgênicos quando esta se der em porcentagem inferior a 1% da composição total do produto alimentício (PLC 34/15 - Senado);

33. Dispensa do servidor público por insuficiência de desempenho (PLP 248/98 - Câmara);

34. Instituição de limite de despesa com pessoal (PLP 1/07 - Câmara);

35. Criação do Estatuto das Fundações Estatais (PLP 92/07 - Câmara);

36. Regulamentação e retirada do direito de greve dos servidores (PLS 710/11 - Senado e PLS 327/14 - Senado; e PL 4.497/01 - Câmara);

37. Extinção do abono de permanência para o servidor público (PEC 139/15 - Câmara);

38. Estabelecimento de independência do Banco Central (PEC 43/15 - Senado);

39. Proibição de indicar dirigente sindical para o conselho dos fundos de pensão públicos (PLP 268/16 – Câmara);

40. Estabelecimento do Código de Mineração (PL 37/11 - Câmara);

41. Demarcação de terras indígenas (PEC 215/00 – Câmara);

42. Cancelamento da política de Participação Social (PDS 147/14 – Senado);

43. Alteração do Código Penal sobre a questão do aborto, criminalizando ainda mais as mulheres e profissionais de saúde (PL 5.069/13 - Câmara);

44. Instituição do Estatuto do Nascituro - provavelmente a maior ameaça aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Seria concretizada a criminalização generalizada das mulheres, inviabilizando, inclusive, o aborto previsto no Código Penal (PL 478/07 - Câmara);

45. Instituição do Estatuto da Família - retrocesso para grupos LGBT e mulheres: não reconhecimento como família - ficam fora do alcance de políticas do Estado (PL 6.583/13 – Câmara);

46. Redução da maioridade penal (PEC 115/15 - Senado);

47. Instituição do Estatuto do desarmamento (PL 3.722/12 – Câmara e PDC 298/15 – Câmara);

48. Estabelecimento de normas gerais para a contratação de parceria público-privada para a construção e administração de estabelecimentos penais (PLS 513/11 - Senado);

49. Aumento do tempo de internação de adolescentes no sistema socioeducativo (PL 7.197/02 – Câmara e PLS 2517/15 - Senado);

50. Atribuição à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania do exame do mérito das Propostas de Emenda à Constituição (PEC), acabando com as comissões especiais (PRC 191/09 - Câmara);

51. Alteração da Constituição para que entidades de cunho religioso possam propor Ações de Constitucionalidade perante o STF (PEC 99/11 - Câmara);

52. Estabelece o trabalhador multifuncional (PLS 190/16 - Senado);

53. Escola sem partido (PL 867/15, PL 7.180/14 – Câmara e PLS 193/16 – Senado);

54. Reforma da Previdência – fim das aposentadorias (PEC 287/16 – Câmara);

55. Reforma Trabalhista – negociado sobre o legislado e novos tipos de contrato de trabalho (PL 6.787/16 - Câmara);

56. Refinanciamento das dívidas dos Estados com maldades para os servidores públicos estaduais (PLP 343/17 – Câmara);

57. Reforma trabalhista em nível Constitucional – negociado sobre o legislado e aumento de jornada de trabalho (PEC 300/16 – Câmara);

58. Normas gerais de tutela do trabalho - fim da ultratividade e da hora extraordinária (PL 6.324/16 – Câmara);

59. Processo do trabalho - aumento da jornada de trabalho sem necessidade de acordo coletivo (PL 6.323/16 – Câmara);

60. Convenções e acordos coletivos de trabalho - parcelamento das férias em três períodos (PL 6.322/16 – Câmara);

61. Aplicação da arbitragem nas relações de trabalho (PL 6.561/16 - Câmara);

62. Fracionar as férias em três períodos (PL 6.714/16 e PL 6.715/16);

63. Permissão de que a compensação de jornadas, na modalidade de banco de horas, possa ser firmada por acordo escrito entre empregador e empregado (PL 5.881/16 – Câmara);

64. Permite a prorrogação da jornada de trabalho em atividade insalubre por negociação coletiva (PL 5.902/16 – Câmara);

65. Liberação de terras para o mercado e fragilização da organização social no campo (MP 759/16 – Senado);

66. Estringe a possibilidade de multiplicação de sementes protegidas e exige autorização do detentor da patente para que o agricultor comercialize o produto da colheita (PL 827/15 – Câmara);

67. Fragilização do processo de controle dos agrotóxicos no Brasil (PL 6.299/02 – Câmara e PL  3.200/15 – Câmara);

68. Fim da licença ambiental (PL 3.729/04 – Câmara, PDC 118, 119 e 120/15 – Câmara e PLS 654/15 - Senado);

69. Abordo como crime hediondo (PL 4.703/98 - Câmara, PL 4.917/01 - Câmara, PL 7.443/06 - Câmara e PL 3.207/08 – Câmara);

70. Contra o reconhecimento de pessoas LGBT (PL 4.508/08 - Câmara, PL 620/15- Câmara, PL 7.382/10 - Câmara, PL 1.672/11- Câmara, PL 3.875/12 - Câmara e PDC 395/16 – Câmara);

71. Veta o debate sobre a igualdade de gênero – ou a promoção da ideologia de gênero -- por qualquer meio ou forma do sistema de educação (PL 2.731/15 - Câmara, PL 3.236/15- Câmara e PL 3.235/15 - Câmara);

72. Direito a Laicidade do Estado (PL 309/11 - Câmara, PL 943/15 – Câmara e PL 8.099/14 - Câmara);

73. Permite a divulgação de imagem de criança ou adolescente a quem se atribui ato infracional (PL 7.553/14 – Câmara); e

74. Criminalização dos movimentos sociais (PL 5.065/16 – Câmara e PLS 272/16 – Senado).

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do Diap

 

 

 

 

 

 

Cresce a articulação rumo à greve geral do dia 28 de abril. Centrais, confederações, sindicatos e coletivos sindicais organizam ações, fazem panfletagem e mobilizam categorias profissionais e também setores da sociedade. A greve é contra as reformas neoliberais que cortam direitos. As informações são da Agência Sindical.

Guarulhos
Nesta terça-feira (11/04), todos os sindicatos da cidade, apoiados por CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical, realizam ato unitário contra as reformas da Previdência, trabalhista e a terceirização irrestrita. Será na praça Getúlio Vargas, Centro de Guarulhos, a partir das 11h. Boletim com tiragem de 85 mil exemplares esclarece os motivos do ato na terça e chama para a greve, dia 28. Clique aqui e leia o boletim.

Pedro Zanotti Filho, presidente Sindicato dos Servidores (Stap), afirma: “Vamos fazer uma grande concentração na praça, entregar boletim explicativo para a população e realizar, na sequência, um ato político. Queremos que os poderes Legislativo e Executivo se manifestem, porque as reformas de Temer são altamente lesivas também às finanças públicas."

O presidente do Sindicato dos Comerciários, Walter dos Santos, também trabalha por uma manifestação forte. Ele diz: “Nosso protesto na Getúlio Vargas será um ensaio para o 28 de abril. Não podemos mais ficar calados ante tantos ataques. É importante a união das Centrais, superar ranços que só nos dividem pra que os outros dominem, como já disse Maquiavel. Temos que estar firmes e unidos, pois fomos eleitos para defender os trabalhadores."

A manifestação está sendo precedida de panfletagem em fábricas, lojas, repartições públicas, garagens e terminais de transporte, escolas e também assembleias em metalúrgicas.

Unidade na ação
Esse padrão sindical unitário, com atos e protestos contra a agressão aos direitos, vem se repetindo em outras cidades de porte, como Ribeirão Preto, Sorocaba e Limeira. Categorias grandes também fazem suas plenárias. Em São Paulo, o sindicato dos metalúrgicos, após assembleia com sete mil trabalhadores, faz panfletagem em fábricas, feiras e terminais. “Queremos ganhar apoio ainda maior da sociedade. Quanto mais amplo nosso movimento mais força ele terá para derrotar as reformas neoliberais”, comenta Miguel Torres, presidente da entidade.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Informação da Agência Sindical

 

 

 

 

 

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) lançou, no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março último, o vídeo “USP: Aqui Não”, produzido pela instituição, e que trata do tema "Abuso na Universidade". Nele, alunas contam casos de situações machistas, de assédio e violência sexual vivenciadas por elas ou por colegas em salas de aula, festas ou até mesmo no cotidiano da instituição.

https://www.youtube.com/watch?v=Kuk0RQGUmDA

Vídeos produzidos pelas próprias estudantes da Poli começaram a se espalhar no Youtube, com versões diferentes identificadas pelas siglas dos centros da instituição (CEE, CAEA, CEC, CAEP, AEQ), denunciando as discriminações e abusos que sofrem no dia a dia de estudos. Os vídeos fazem parte da gincana IntegraPoli 2017.

Após algumas cenas introdutórias associadas ao curso de origem, algumas com típicas de farras estudantis masculinas, a produção das jovens começa com uma sequência de rostos e expressões femininas ao som da canção Survivor (Clarice Falcão) que não deixa dúvidas. A série de vídeos é um protesto e uma reação das estudantes ao ambiente machista e opressor da universidade ocupada majoritária e tradicionalmente por homens.

Os vídeos trazem quase sempre a voz de Clarice dublada por uma estudante. As demais, inspiradas pelo clip da cantora, expressam com gestos, olhares e frases escritas no rosto, a opressão, a indignação e a resistência a que são obrigadas. Elas são 27% do conjunto de alunos da escola (média dos últimos cinco anos). São as que sobrevivem.

Não é de hoje que as estudantes da Poli se mobilizam contra o machismo na instituição, que vem da parte de alunos e professores. No ano passado, criaram uma página no Facebook, intitulada “Politécnicas R.existem”, para compartilhar denúncias. Em pouco tempo, a página recebeu centenas de depoimentos, milhares de curtidas e foi parar nos jornais. As hashtags #MeuQueridoProfessor e #MeuQueridoPolitécnico.acompanhavam as denúncias.

A canção de Clarice Falcão, interpretada em inglês, é uma afirmação da resistência ao cerco machista que agride a autoestima e autoconfiança das mulheres. "Você pensou que não cresceria sem você. Agora estou mais sábia", diz um trecho. E seu refrão é enfático: "Eu não vou desistir/ Eu não vou parar/ Eu vou trabalhar duro/ Eu sou uma sobrevivente/ Eu vou conseguir/ Eu vou sobreviver/ Eu vou continuar sobrevivendo.”

Os vídeos têm algumas versões disponíveis no Youtube, como as dos cursos de engenharia ambiental (CAEA), elétrica e computação (CEE), civil (CEC), de produção (CAEP) e química (AEQ).

Confira, a seguir, alguns dos vídeos:

 

https://www.youtube.com/watch?v=FOF7Twtovxg

 

https://www.youtube.com/watch?v=bIsGIcTLPMw

 

https://www.youtube.com/watch?v=g6eEYeF8rV8

 

https://www.youtube.com/watch?v=AMeKIT-eoT8

 

 

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do site da FNE

 

 

 

 

A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) vem manifestar seu apoio à luta da Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Economia Federal (Aneac) contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 61/2015.

Conforme apontado pelos profissionais, tal proposta propiciará o aporte de recursos diretamente ao Fundo de Participação dos Estados e Municípios. Com isso, contratos de repasse com verbas do Orçamento Geral da União deixarão de ser acompanhados pela Caixa ou auditados por órgãos federais de controle, como Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União.

Não é razoável que se abra mão da supervisão feita pelo competente corpo técnico da Caixa, que soma 2.200 profissionais, atuando em 72 municípios do País, entre capitais e cidades médias. O Brasil precisa de cada vez mais qualificação e seriedade no trato do dinheiro público e dos interesses da população. Inadmissível, portanto, que se tomem medidas na direção contrária.

A necessidade de celeridade nos processos de aprovação e repasse de recursos para projetos e obras que beneficiarão os cidadãos e também impulsionarão a economia deve certamente ser objeto de providências, mas isso não significa abrir mão do devido controle social que, no caso, é feito pelos profissionais da Caixa.

Brasília, 7 de abril de 2017

 

Comunicação FNE

 

 

 

 

 

Nesta segunda-feira (10/04), último dia da eleição do sindicato, haverá, das 9h às 18h, uma mesa receptora de voto eletrônico à disposição dos associados na sede do sindicato, na capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista). Concorre ao pleito a chapa única “Trabalho-Integração-Compromisso”, encabeçada pelo atual presidente Murilo Pinheiro. A gestão é para o período 2018-2021.

Estão aptos ao voto os engenheiros que se filiaram à entidade até 31 de dezembro de 2016 e estão com o pagamento da anuidade em dia. O direito a voto cabe ao sócio pleno e ao aposentado, sendo vedado às demais categorias existentes, como afinidade, pensionista e estudante.

Internet
A votação também prossegue pela internet, nesta segunda-feira, até às 18h. Basta acessar o link www.votar.srv.br/seesp2017/ e votar.

Aos associados que podem votar foi enviada correspondência inviolável contendo o número da matrícula e a senha gerada automaticamente. Quem não recebeu ou teve o documento extraviado deve entrar em contato com o setor de Cadastro, pelo telefone (11) 3113-2625, antes da finalização da eleição (18h).

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

João Guilherme Vargas Netto*

Três semanas antes do 28 de abril os esforços prioritários do movimento sindical e dos movimentos sociais são a preparação da greve, garantindo as maiores mobilizações populares contra as “deformas”.

Este processo social de resistência vai se avolumando com as diferentes iniciativas de esquenta apontando para o êxito da jornada.

Dois processos simultâneos dão conta, sob dois aspectos, dessa evolução.

O primeiro deles é o desenvolvimento semântico do nome que se dá ao 28 de abril. Coexistem as expressões “greve geral”, “greve nacional”, “greve”, “greve com manifestações”, “paralisações” e “dia nacional de mobilizações”. Com o acúmulo das iniciativas a verdadeira definição do protesto vai se afirmando paulatinamente; as consciências vão se esclarecendo, as possibilidades vão se concretizando e as estruturas se organizam. O nome virá como consequência.

Outro aspecto, importantíssimo para a definição do que deve ser garantido, é a forma dos protestos do dia 28. Se a greve geral for efetiva – principalmente nas fábricas e locais de trabalho e nos transportes públicos – podemos ter como modelo a data histórica da greve do 21 de julho de 1983 quando, nas palavras de Joaquim dos Santos Andrade, os operários de São Paulo transformaram a quinta-feira de trabalho em um domingo sereno, tal o efeito das paralisações. Em paralelo podem coexistir no dia 28 em diferentes cidades as greves localizadas e manifestações maciças ou passeatas nos logradouros tradicionais. As direções devem extrair as lições da recente greve dos trabalhadores argentinos, apesar do quase bloqueio midiático sobre ela.

De qualquer maneira, desde que se mantenha o empenho unitário mobilizatório, o nome será consagrado pela jornada e seu formato será definido – na semana que precede o protesto – pelas direções sindicais e sociais unidas.

Um dos efeitos já atestados do impulso para o dia 28 é a dança de posições e de recuos do governo sobre suas “deformas”, em especial a “deforma previdenciária”. Os deputados, alvoroçados, começam a sentir a pressão de seus nomes e retratos sendo divulgados aos milhares. Imaginem só o pandemônio que se instalará com o êxito da jornada de 28 de abril, que gritará, a plenos pulmões, “nenhum direito a menos”.

 

João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical

 

 

 

 

O presidente Murilo Pinheiro, candidato à reeleição no SEESP pela chapa única “Trabalho-Integração-Compromisso”, faz um chamado aos engenheiros associados para que votem no pleito iniciado no dia 6 último e que termina às 18h do próximo dia 10. “Participe desse processo democrático e fortaleça o sindicato", diz Murilo. A gestão é para o período 2018-2021.

A votação é pela internet para facilitar a participação dos profissionais aptos ao voto – filiação ao SEESP até 31/12/2016 e anuidade em dia. A esses foi enviada correspondência inviolável contendo o número da matrícula e a senha gerada automaticamente. Quem não recebeu ou teve o documento extraviado deve entrar em contato com o setor de Cadastro, pelo telefone (11) 3113-2625.

A eleição acontece de forma ágil e segura. Basta acessar o link www.votar.srv.br/seesp2017/ e votar.

 

https://www.youtube.com/watch?v=1rfMBg8QiMQ&feature=youtu.be

 

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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