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A crise na indústria brasileira atinge o setor siderúrgico de forma por demais preocupante. A Usiminas, o maior conglomerado brasileiro de produção de aço, com planta industrial nas cidades de Ipatinga (MG) e Cubatão SP), anuncia o desligamento de um alto-forno, em cada usina, o que significará a diminuição da produção, como um dos reflexos da queda das exportações do produto. Tal situação vai atingir também os trabalhadores, com a redução da jornada de trabalho, com reflexos nos salários. A Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista (Desibas) decidiu discutir alternativas, já participando de reunião com outros segmentos da siderúrgica, nesta segunda-feira (8/6).


Foto: Site Novo Milênio
Alto forno 
Usiminas informa que desligará altos-fornos nas usinas de Cubatão e Ipatinga


Segundo o presidente da Desibas, Newton Guenaga Filho, as notícias não são nada animadoras com relação ao setor siderúrgico nacional. Um dos pontos em pauta são os investimentos que a China está programando fazer no Rio de Janeiro, como na indústria naval e ferroviária.

A intenção do grupo que está se formando é reivindicar a instalação, na região da Baixada Santista, de estaleiros para fabricar navios de pequeno e grande porte e também indústria ferroviária, com a produção de trilhos, vagões e locomotivas.

 


 

Imprensa SEESP 









A Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté realiza, no dia 23 de junho próximo, a partir das 19h, a palestra “Fundo de filtros para ETAs e sistemas automatizados para tratamento preliminar de ETEs”, com José Lázaro Gomes. Informações e inscrições pelo telefone (12) 3633-5411 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A atividade será na sede da delegacia, que fica na Rua Venezuela, 271, Jardim das Nações.


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP










A Organização Internacional do Trabalho (OIT) fez, entre 25 e 27 de maio, importante e inédita reunião no Brasil, para discutir e intermediar uma solução para conflitos de alegada ingerência do Estado na organização sindical local, com a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), da Missão de Assistência Técnica do Departamento de Normas da OIT, composto por Cleopatra Doumbia-Henry, Horacio Guido, Veronique  Basso, e pelo diretor-interino do escritório da OIT no Brasil, Stanley Gacek, e Carlos Rodriguez (representante da ACTRAV), para tratar da reclamação que foi protocolada no ano de 2014, durante a 103ª Conferência Internacional do Trabalho.

De fato, tratou-se de procedimento inovador no tocante à resolução de conflitos envolvendo alegadas violações das normas internacionais do trabalho, comportando a vinda de missão de assistência técnica, para constatação da questão fática e busca consensuada para a superação dos obstáculos institucionais, legais e administrativos existentes no país.

Terminados os debates na aludida reunião, mas não encontrada ainda uma solução para os problemas existentes, prosseguem as tratativas, com a manutenção da comissão de assistência técnica no Brasil, pelo Departamento de Normas da OIT, acompanhando e assessorando a consecução do diálogo social, mediante mesa de negociação composta pelos atores sociais (Centrais sindicais e representações patronais) e representação específica estatal (MTE, Justiça do Trabalho e MPT).

O diálogo social prossegue pelo prazo de seis meses, pautado no enfrentamento e resolução dos problemas noticiados na Reclamação feita pelas centrais sindicais, com base nos seguintes pontos:

a) Respeito ao conteúdo normativo firmado nos instrumentos coletivos de trabalho, nos moldes da Convenção 154 da OIT, especialmente nas questões atinentes às cláusulas de quotização sindical/taxa assistencial, decorrentes da intervenção dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho, com vista à revogação do Precedente Normativo 119 e OJ 17 do TST;

b) Respeito ao direito de organização das entidades sindicais com relação à definição do número de representantes sindicais protegidos com a estabilidade sindical e Convenção 135 da OIT e os próprios critérios constitucionais, devidamente orientado pelo princípio da proporcionalidade, respeitando a dimensão das categorias profissionais representadas;

c) Rapidez e prioridade no julgamento das causas em que se discutem dispensas discriminatórias por conta da participação em movimentos paredistas, notadamente nos casos que envolvam dirigentes sindicais;

d) Garantia do direito de ação dos sindicatos, comportando o exercício do direito de greve, sem limitação ou obstáculo, em especial no tocante aos interditos proibitórios e às liminares que impõem índices elevados de atividades durante as greves em atividades essenciais e das multas elevadas, detalhando o exercício do direito de greve nas atividades essenciais, em conformidade com os órgãos de controle da OIT;

e) Aplicação efetiva do direito de negociação coletiva e de greve dos servidores públicos, na forma da Convenção 151 da OIT.

Realmente o fato é inédito e demonstra certo amadurecimento dos atores sociais e dos órgãos do Estado sobre novas perspectivas das relações de trabalho no Brasil, rompendo com a cultura arraigada de intervencionismo do Estado na ordem sindical.

Augura-se que, finalmente, cheguem as partes envolvidas a uma solução de consenso, para evitar o prosseguimento, instrução e julgamento da denúncia de violação do princípio da liberdade sindical pelo Estado brasileiro, o que, se realmente vier a ser constatado, será ruim para a imagem do Brasil, onde, na forma da Constituição Federal, vive-se um Estado Democrático de Direito, que é incompatível com práticas de violação de qualquer tipo de liberdade pública.



* por Raimundo Simão de Melo, consultor jurídico e advogado. Procurador Regional do Trabalho aposentado








Uma notícia me chamou atenção nesta semana. Na abertura da 18ª Marcha em Defesa dos Municípios Brasileiros, que aconteceu em Brasília, alguns prefeitos e presidentes de associações pediram apoio do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para, entre outros temas, prorrogar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei 12305/2010), especialmente a parte que trata do fim dos lixões a céu aberto e a instalação de aterros sanitários nos 5.568 municípios brasileiros.

O prazo inicialmente proposto na PNRS previa a erradicação dos lixões até setembro de  2014, o que não ocorreu. Através de uma Medida Próvisória este prazo foi estendido até 2019. No entanto, considerando que não foram introduzidos quaisquer outros incentivos, penalidades e estratégias para alcançar este objetivo, pode-se concluir que não haverá mudanças significativas em relação ao cenário atual. A menos, é claro, que novas estratégias envolvendo as três esferas de governo e a iniciativa privada sejam estabelecidas de forma objetiva para implantar soluções que levem a total erradicação dos lixões.

De acordo com pesquisa feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), no primeiro trimestre de 2015, apenas 67,2% das prefeituras entrevistadas depositam os resíduos sólidos em lixões e aterros controlados. Muitos prefeitos alegam que não há condições técnicas e financeiras de se construir e administrar um aterro sanitário.

Atualmente é nas pequenas cidades brasileiras que se concentram os problemas com a disposição final dos resíduos urbanos, em sua maioria lixões.  

Os investimentos em um aterro sanitário são elevados, isso é fato! Eles envolvem não só extensas obras de terraplenagem, mas também instalações de apoio como escritórios, portaria, balança etc. Além da implantação de dispositivos para garantir o controle e minimização de riscos de impactos ambientais como impermeabilização de base (geomembrana de PEAD), sistemas de drenagem de efluentes líquidos e gasosos e sistemas de drenagem de proteção superficial de taludes (canaletas e cobertura vegetal), bem como sistemas de monitoramento geotécnico e superficial.

Estes investimentos, em função do porte e das características do aterro sanitário, podem superar valores acima R$ 100 milhões, o que atualmente inviabiliza a implantação de aterros de pequeno porte (inferiores a 300 toneladas por dia). Não somente por este aspecto, mas também pela importância de garantir a sustentabilidade ambiental destes empreendimentos nas respectivas bacias hidrográficas, que normalmente abrangem vários municípios.

Onde entra a coleta seletiva nesta discussão? Essa é a solução? Não em curto prazo! A coleta seletiva se insere dentro do contexto de buscar o reaproveitamento dos resíduos com a reciclagem. Desta forma é possível contribuir com a minimização da quantidade de rejeitos a serem enviados para disposição final, ou seja, o aterramento.

Não pode haver dúvida que a médio e longo prazo a contribuição da coleta seletiva é importante e sempre viável diante da relevância que tal operação tem na efetiva gestão integrada dos resíduos sólidos de uma região constituída por vários municípios (associação ou consórcio de município).

Os vários níveis de governo podem contribuir com os ajustes necessários na legislação, determinando prazo maior, por exemplo. Nas adequações de regionalização, nos incentivos econômico-financeiros para a implantação dos aterros  compartilhados e nos incentivos a capacitação técnica de gestores e operadores dos sistemas.

Hoje, o principal problema dos aterros ainda é o da concepção do projeto, erros de implantação e falta de capacitação técnica para gestão, operação e controle. Enquanto o trabalho não for estratégico e de planejamento, continuaremos prorrogando o prazo.



* por Francisco Oliveira, engenheiro civil e mestre em mecânica dos solos, fundações e geotecnia e fundador da Fral Consultoria









Os engenheiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em assembleia, no dia 2 de junho último, decidiram suspender a greve marcada para começar no dia 3, mas mantiveram o estado de greve e definiram outra data para a paralisação, 15 de junho. A decisão tomou como base a proposta econômica apresentada pela companhia na terceira audiência de instrução e conciliação do dissídio de greve, no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT/SP), realizada também no dia 2. Os profissionais reafirmaram o eixo principal de campanha salarial deste ano que é a correção da sua estrutura salarial.


Fotos: Beatriz Arruda
CPTM 02JUN2015 editado 
Audiência do TRT/SP, no dia 2 de junho 


Nova audiência, no tribunal, já está marcada para o dia 11 próximo, data em que a categoria volta se reunir em assembleia, às 18h, na sede da Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (Rua José Paulino, 7, Bom Retiro – São Paulo/SP).



 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP








A movimentação nas principais rodovias paulistas deve aumentar a partir desta quarta-feira (3/6), em razão do feriado de Corpus Christi. As concessionárias de rodovias paulistas implantarão operações especiais para garantir mais conforto, segurança e agilidade aos usuários que vão viajar no do feriado prolongado. A previsão é que o tráfego de saída fique intenso na quarta-feira das 16h às 23h e das 5h ao 14h da quinta-feira. Já o retorno deve movimentar um maior número de veículos das 14h às 22h do domingo.

Durante o feriado, aproximadamente 2,7 milhões de veículos devem circular pelas rodovias concedidas paulistas que têm acesso à Região Metropolitana de São Paulo. Somente no Sistema Anhanguera-Bandeirantes, a previsão é de 830 mil veículos. Haverá reforço no monitoramento e manutenção dos equipamentos operacionais das rodovias, como call box, câmeras de TV, painéis de mensagem, veículos operacionais e em pessoal. Também está previsto o aumento no número de guinchos, ambulâncias e veículos operacionais em geral, além da realização da operação “papa-fila” nos pedágios para agilizar a passagem nas cabines de cobrança manual, quando necessário. Os sites das concessionárias terão disponíveis, em tempo real, as condições de tráfego do trecho administrado da rodovia. 

Segurança
Nesse período do ano em que aumento da incidência de neblina é importante o motorista ficar atento às condições climáticas. A redução de visibilidade provocada pela névoa do fenômeno climático aumenta o potencial risco de acidentes. Em geral, trechos de serra e baixadas (vales) estão mais sujeitos à ocorrência de neblina. Os períodos de maior incidência são o começo da manhã e a madrugada. Ao perceber os primeiros sinais de neblina o motorista deve reduzir gradualmente a velocidade e manter aceso o farol baixo – tanto de dia quanto à noite. Nunca deve parar na pista ou ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento. A ARTESP também chama atenção para a importância do uso do cinto de segurança inclusive para os passageiros do banco de trás. Pesquisa da Agência mostra que 69,4% dos passageiros de bancos traseiros que morreram em acidentes nas rodovias estavam sem cinto de segurança. 

Boletins de áudio
No portal da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), os motoristas encontrarão o novo serviço do órgão regulador com boletins sonoros sobre as condições de trânsito nas rodovias. Eventuais desvios, acidentes, interdições e situações que demandem atenção especial serão noticiadas no Artesp Informa, espaço dentro do site onde os usuários das rodovias podem planejar suas viagens. Além disso, o conteúdo dos boletins também é livre para download e veiculação em rádios ou outros veículos, funcionando como uma agência de notícias. 

Principais rodovias
No Sistema Anchieta/Imigrantes, a concessionária Ecovias estima que entre 160 mil e 260 mil veículos desçam a serra em direção ao Litoral Paulista durante o feriado de Corpus Christi. O fluxo de veículos em direção à Baixada Santista deve aumentar na quinta-feira (4), a partir das 10h, quando está prevista a implantação da Operação Descida (7x3) para garantir melhor fluidez do tráfego e a segurança dos usuários do SAI. Durante essa operação, os motoristas com destino ao Litoral têm como opção as duas pistas da via Anchieta e a pista sul da rodovia dos Imigrantes. A subida será realizada somente pela pista norte da rodovia dos Imigrantes. A previsão é de que a Operação Descida fique em vigor até às 15h do mesmo dia. 

Na volta do feriado, a estimativa da Ecovias é de que o fluxo de veículos para subir a serra intensifique-se às 11h de domingo, quando deve ser implantada a Operação Subida (2x8). Neste esquema, as duas pistas da rodovia dos Imigrantes e a pista norte da Anchieta serão destinadas aos veículos que retornam a São Paulo, enquanto a pista sul da Anchieta ficará à disposição dos motoristas com destino ao Litoral. Vale lembrar que a inversão de sentido das rodovias do SAI, durante as operações de tráfego, acontece apenas no trecho de serra – entre os km 40 e
o km 55 da Anchieta, e do km 40 ao km 57 da rodovia dos Imigrantes. 

Já no Sistema Anhanguera/Bandeirantes, são esperados 830 mil veículos durantes do feriado. Os horários de maior movimento no Sistema Anhanguera-Bandeirantes estão previstos pela concessionária Autoban para:

- Quarta, dia 03, das 15 às 19 horas

- Quinta, dia 04, das 09 às 13 horas

- Domingo, dia 07, das 13 às 21 hora.

Na quinta-feira (04) e no domingo (07), das 14 às 22 horas, os caminhões que se destinam à Capital pela Rodovia dos Bandeirantes devem utilizar a Via Anhanguera no trecho do km 48 ao km 23, entre Jundiaí e São Paulo, acessando a rodovia pela Saída 48 da Bandeirantes. O desvio tem como objetivo melhorar a distribuição do tráfego. A concessionária prestará apoio à fiscalização feita pela Polícia Militar Rodoviária.

 

Os motoristas que seguem pelo Sistema Castello Branco/Raposo Tavares devem encontrar maior movimento nos horários de pico:

- Quarta-feira (03/06) – 15h às 23h (sentido Interior)
- Quinta-feira (04/06) – 7h às 14h (sentido Interior)
- Domingo (07/06) – 12h às 23h (sentido Capital)

A concessionária ViaOeste estima 600 mil veículos irão circular na Castello entre São Paulo e Itu e na Raposo de São Paulo a Araçoiaba da Serra. 

As obras em execução no Sistema, que possam causar interferência no tráfego, como desvios ou interdições de pista, serão suspensas durante os horários de pico estabelecidos, para que os usuários possam trafegar com capacidade plena da rodovia. Nos dias 4 (quinta-feira) e 7 de junho (domingo), o tráfego de caminhões estará proibido na rodovia Castello Branco. 

No Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto devem circular 990 mil veículos neste feriado de Corpus Christie, cerca de 241 mil devem sair da capital. A previsão da concessionária Ecopistas é que a movimentação seja maior na quarta-feira, entre 16h e 18h e das 10h às 12h da quinta-feira. Na volta pra casa, no domingo, o maior fluxo de veículos é esperado entre quatro e seis da tarde. 

Nos períodos de maior movimento no sentido litoral e interior, a Ecopistas poderá implantar a Operação Faixa Reversível, na qual os condutores que se dirigem à cidade de Campos do Jordão e ao sul de Minas Gerais terão uma faixa exclusiva para trafegar, entre o km 128 e o km 130 da rodovia Carvalho Pinto. A faixa da esquerda da pista que opera em direção a São Paulo terá seu sentido invertido e servirá como mais uma opção aos motoristas. A velocidade máxima permitida nesta faixa será de 80 km/h. 

A Rodovia dos Tamoios (SP 99) deve receber cerca de 45 mil veículos durante o feriado. Às 13h da quarta-feira será preparada a faixa suplementar para descida, sinalizada por balizadores, a partir do km 67 no trecho de Serra. A medida visa aumentar a capacidade de fluxo da rodovia, garantindo que todo o trajeto seja realizado em duas faixas de rolamento. A concessionária prevê que o tráfego de saída fique mais intenso nos horários abaixo: 

Sentido Planalto – Litoral Norte

- Quarta-feira: das 16 às 20 h.

- Quinta-feira: das 08 às 14 h. 

Abaixo, os contatos de emergência da Artesp, DER, Dersa, Polícia Rodoviária e das concessionárias que administram a malha rodoviária paulista:

AUTOBAN                            0800.055.55.50

AUTOVIAS                            0800.707.9000

CART                                    0800.773.0090

CENTROVIAS                      0800.17.89.98

COLINAS                              0800.703.5080

ECOPISTAS                          0800.777.0070

ECOVIAS                              0800.19.78.78

INTERVIAS                           0800.707.1414

RENOVIAS                           0800.055.96.96

RODOANEL OESTE                       0800.773.6699

RODOVIAS DO TIETÊ         0800.770.3322

ROTA DAS BANDEIRAS     0800.770.8070

SPMAR                                  0800.774.8877

SPVIAS                                  0800.703.5030

TEBE                                     0800.55.11.67

TRIÂNGULO DO SOL          0800.701.1609

TAMOIOS                              0800.545.0000

VIANORTE                            0800.701.3070

VIAOESTE                             0800.701.5555

VIARONDON                        0800.729.9300

 

 

 

Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Informação da assessoria de imprensa da Artesp

 

 

 

 

 

 



 

Discutir os desafios para aplicar ações de preservação de recursos hídricos, como a implantação de sistemas de captação de água de chuva nos grandes centros urbanos, é tema de debate que será realizado no dia 11 de junho, das 18h30 às 22h, na Câmara Municipal de São Paulo (Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista, SP). O evento, organizado pela causa “Água, Cuido porque Amo” e pelo vereador Gilberto Natalini (PV), pretende debater como fomentar a captação da água de chuva nos grandes centros para usos secundários, tais como rega de plantas, limpeza de chão, lavagem de carros etc., de forma que os usuários estabeleçam uma relação diferente com a água, utilizando-a com mais consciência e inteligência. Em pauta os desafios das políticas públicas – o que tem sido feito neste sentido, quais leis estão em vigor, o que pode ser melhorado - e dos cidadãos, visando o incentivo de práticas de uso racional da água.

Estão confirmadas as presenças de Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, Pedro Mancuso, diretor administrativo do Centro de Apoio à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (Ceap) e presidente do Centro de Referência em Segurança da Água (Cersa), Plínio Thomaz, especialista em água de chuva e Amauri Ramos, sócio-presidente da Brasplan, consultoria especializada em água e sustentabilidade.

“Com a crise hídrica oferecendo cada vez mais um risco eminente da falta de água, é importante aquecermos a discussão de como podemos aproveitar os recursos hídricos da melhor forma e para quais fins”, afirma Natalini.




Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações da assessoria de imprensa do evento









 

Para entender a atual conjuntura brasileira tenho usado a comparação com a escrita de uma partitura de concerto. Nas pautas estão registradas separadamente as notas musicais determinadas para grupos de instrumentos ou executantes que se ouvem em conjunto.

A primeira pauta é a política, com verdadeiras dissonâncias na execução do tema da barata-voa. A confusão é geral, como vimos nas recentes votações na Câmara dos Deputados. Divergências oportunistas entre partidos, desorientação dentro dos partidos, com resultados que alienam a sociedade dos fatos da política, exceto a corrupção, que é tocada em um crescendo midiático ensurdecedor.

Embora seja difícil prever os próximos movimentos, percebe-se uma direção conservadora que chega a agredir a Constituição, guardiã da institucionalidade.

A segunda pauta é a econômica. Nesta predominam os instrumentos graves, quase monótonos, incluindo o surdo da recessão e os repiques desesperados do ajuste do governo.

A marcação nesta pauta é dada pelas demissões que se acumulam, pelo corte de salários, pela diminuição do crédito, das compras e dos investimentos, pelos juros estratosféricos e pela inflação renitente. A melodia é de uma marcha fúnebre.

A terceira pauta é a social. Nesta não é preciso muita atenção para se perceber que o Brasil está apreensivo, com “o horror nacional do dia de amanhã”.

Felizmente, para a sociedade, existe o terceiro trilho do metrô, aquele que tem fulminado quem o pisa. São os direitos adquiridos e conquistados que criam barreiras aos efeitos combinados da desorientação política e do arrocho. Não houve, ainda, um repúdio forte, mas a qualquer momento, devido a uma provocação mais ácida, o público pode- atropelando a orquestra- manifestar-se em um tutti ensurdecedor.

Esta é a pauta do movimento sindical, que passa de uma posição protagonista para uma luta de resistência contra a recessão, contra a quebra de direitos, contra os juros altos e procura recompor nas condições novas sua unidade de ação.

 

 

 

* por João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical

 

 

 

 

 

 

A associação entre esporte e política durante o regime militar brasileiro possibilitou a eleição de um dos presidentes da Fédération Internationale de Football Association (Fifa) que mais tempo esteve à frente da entidade: João Havelange. Essa é uma das conclusões do mestrado “A Bola e o Chumbo: Futebol e Política nos anos de chumbo da Ditadura Militar Brasileira”, apresentado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

Segundo o cientista político Aníbal Chaim, autor da pesquisa, a aproximação entre o poder político e o esportivo ocorreu no momento em que os governantes militares vivenciavam uma situação de insegurança e indefinição quanto ao futuro. Menos de duas semanas antes da publicação do Ato Institucional (AI-5), que dava ao presidente da República poderes excepcionais, o então presidente do Brasil, Arthur Costa e Silva, se reuniu com João Havelange, na época presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) — atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF) —, e os dois fecharam um acordo que previa investimento do Estado no futebol nacional.

Do lado do governo, o intuito era associar sua imagem à do futebol brasileiro em busca de estabilidade política e aceitação popular do regime, já que o esporte era a representação nacional com maior poder simbólico junto ao povo, principalmente pelas conquistas da Copa do Mundo em 1958 e 1962. Para Havelange, o acordo seria o apoio necessário para alcançar seu plano pessoal: ser eleito presidente da Fifa.



 

“João Havelange usou dinheiro da ditadura militar para se eleger para a Fifa, mas isso não quer dizer que a ditadura tenha lhe dado dinheiro diretamente com esse objetivo, isso não aconteceu. O investimento do governo na seleção e no futebol brasileiro, de forma geral, foi a chance de ouro para que Havelange obtivesse um suporte financeiro robusto o suficiente para executar seus projetos com vistas à conquista do cargo de presidente da federação internacional”, explica Chaim.

Financiamento
O primeiro resultado concreto do acordo com o governo militar foi a criação da Loteria Esportiva, que seria a principal fonte de recursos financeiros da CBD. “Com esse dinheiro, Havelange promoveu uma rigorosa preparação física para os jogadores da seleção de 1970. O principal objetivo do governo militar era associar-se ao sucesso do ‘Brasil’, fosse esse o país representado pelo Estado que dirigiam, fosse esse a seleção nacional de futebol. Não seria possível fazer propaganda de um time fracassado”, ressalta o pesquisador.

O tricampeonato no México converteu o futebol brasileiro em um valioso instrumento de promoção do regime militar, já sob o comando de Emílio Garrastazu Médici que assumiu a presidência da República em 1969. Após a conquista da Copa de 1970, o presidente da CBD lançou sua candidatura à FIFA e começou a promover excursões pelo mundo com a seleção brasileira e o Pelé com o objetivo de cativar potenciais eleitores para assembleia da entidade.

“Para chegar ao poder, ele teria duas alternativas: uma delas seria conquistar os presidentes das grandes confederações de futebol da Europa, o que seria uma tarefa muito difícil. A outra seria investir maciçamente no apoio de dirigentes esportivos dos países de terceiro mundo, ou seja, desafiar a hegemonia europeia na FIFA. Havelange optou pela segunda. A estratégia foi, então, utilizar o futebol brasileiro e seu astro maior, o ‘Rei Pelé’, como moeda de troca para a obtenção de votos dos países de terceiro mundo”, conta Chaim

Excursões
De acordo com o pesquisador, a prática da cobrança por parte da CBD para promover amistosos da seleção no exterior não era novidade. Na época, o preço praticado era de cerca de US$ 50 mil por jogo. Entretanto, para os jogos em que o dirigente brasileiro pretendia usar para construir apoio político, esse valor era reduzido para US$ 30 mil. “Como essa contava não fechava, era preciso utilizar dinheiro da CBD para cobrir o déficit com hospedagem, alimentação, transporte dos jogadores”.

Além das deficitárias excursões para o exterior, o dirigente brasileiro lançou, em 1972, a ‘Taça da Independência’, um torneio comemorativo em alusão aos 150 anos da Independência do Brasil. As principais seleções do mundo foram convidadas, mas as europeias, percebendo propósitos de Havelagne boicotaram a competição. “Eles acreditavam que, mais que um evento comemorativo, o torneio planejado por Havelange pretendia demonstrar para o mundo inteiro sua capacidade de liderar a organização de uma competição esportiva de alcance mundial, o que seria o passo final para consolidar seu prestígio político perante seus pares de todo o mundo”, relata.

Com a desistência dos europeus, participaram da Taça da Independência apenas os países cujos dirigentes já tendiam a apoiar o brasileiro para a FIFA, como os sul-americanos, os árabes e um combinado de jogadores de diversos países da África. “A África foi o principal lastro de votos do Havelange na eleição de 1974 à FIFA. Estimou-se que, dos 68 votos recebidos por Havelange no dia da eleição, 30 eram oriundos do continente africano. Com a debandada de seleções como Inglaterra, Itália e Alemanha, o apelo esportivo do torneio foi baixo e se mostrou um fracasso financeiro, mas por outro lado gerou uma base de eleitores importantíssima para o pleito da FIFA em 1974”, segundo Chaim.

Dívidas
Ernesto Geisel, presidente que sucedeu Médici, desembolsou US$ 4 milhões para bancar o rombo que Havelange havia deixado na CBD. O regime militar iniciou investigações na confederação esportiva entre 1971 e 1972 e descobriu que o dinheiro da CBD financiava as excursões do Santos e da seleção fora do Brasil, além disso, por imposição de Havelange, era cobrado um preço inferior ao oficial. De acordo com o pesquisador, até mesmo Pelé, que havia celebrado uma aliança com o dirigente, baixava em US$ 4 mil o valor de seu cachê em jogos internacionais do Santos que interessavam ao candidato brasileiro à FIFA.

“É importante salientar que a CBD teve, a partir de 1970, o dinheiro oriundo da Loteria Esportiva como principal fonte de financiamento. Foi com o dinheiro dessa loteria que a CBD promoveu a maioria de suas atividades desde o início do ano de 1970. Pelo fato de a Loteria Esportiva ser um programa do governo federal para apoio ao esporte do Brasil, o mau uso de sua verba poderia render a Havelange sérios problemas com o governo. O governo militar tinha plena consciência do uso privado da verba pública que era feito pelo máximo dirigente esportivo do país, mas mesmo assim não o repreendeu por isso.”

Toda a pesquisa foi realizada a partir de informações de jornais, como a Gazeta Esportiva e Folha de S.Paulo.

 

 

Fonte: Agência de Notícias USP/Pedro Bolle








O curso de Engenharia de Inovação, oferecido pelo Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) terá destaque na programação da 18ª Feira do Estudante - ExpoCIEE 2015, que acontece de 29 a 31 de maio, em São Paulo. "A Engenharia de Inovação no contexto nacional" é o tema da palestra que será ministrada pelo diretor de Graduação da instituição, José Marques de Póvoa. A exposição será realizada no dia 30 de maio, às 11h. Em sua fala, Póvoa irá apresentar os detalhes do curso inédito no Brasil, que tem como mantenedora o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP).

A graduação em Engenharia de Inovação tem um perfil completamente diferenciado, com uma matriz curricular que, além de ensinar a base técnica dos cursos de engenharia, incentiva a criatividade e a iniciativa, com o objetivo de impulsionar a formação de um futuro profissional habilitado para trabalhar com equipe multidisciplinar. De um lado, o professor atua mais como facilitador do aprendizado e o aluno é aquele que vai ao curso querendo aprender. Um dos objetivos da palestra na ExpoCIEE é apresentar aos participantes o Isitec, não apenas como mais uma instituição de ensino, mas sobretudo como uma instituição de aprendizagem.

“Hoje o futuro profissional tem que ser preparado para enfrentar desafios que ainda não sabemos quais serão, para trabalhar em funções que podem ainda nem existir e que deverão ser capacitados a resolver problemas que sequer sabemos quais são. Ou seja, o foco é capacitá-los e motivá-los a aprender sempre, cada vez mais coisas e cada vez mais rápido. Em linguagem bastante comum atualmente é, em suma, capacitá-los a aprender a aprender”, explica Póvoa.

 

Para os interessados em conhecer mais detalhes do primeiro Curso de Graduação em Engenharia de Inovação do Brasil, e sobre o Isitec, a instituição também estará com um estande durante todos os dias da ExpoCIEE.

ExpoCIEE
A 18ª Feira do Estudante - ExpoCIEE 2015 irá oferecer cinco mil vagas de estágio, duas mil de aprendizagem, contará com 80 expositores e a expectativa é que 65 mil pessoas visitem o espaço durante os três dias de evento. Voltada à capacitação e inclusão profissional de jovens no mercado de trabalho, a feira na Bienal do Parque Ibirapuera, São Paulo (SP). As inscrições são gratuitas e os participantes das palestras terão direito ao certificado. Confira a programação aqui.


 

Fonte: Site do Isitec







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