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        Representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização Mundial do Turismo (OMT) e de 12 cidades-sede da Copa reúnem-se hoje (6) e amanhã em Brasília. O encontro começa às 9h no Centro de Eventos Brasil 21. O objetivo é traçar uma estratégia de enfrentamento da exploração sexual.
       O Programa Turismo Sustentável e Infância, do Ministério do Turismo, e o Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília reunirão representantes de entidades nacionais e internacionais para discutir estratégias de prevenção. O Projeto de Prevenção à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo já formou 163 multiplicadores em todo o país. As ações propostas envolvem os setores público e privado, especialmente os profissionais e empresários da área de turismo.
        A secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, participa, às 14h, do painel O Brasil Rumo à Copa Mundial de Futebol 2014. Na ocasião, será feita uma análise da situação diante das possíveis vulnerabilidades.

 

Graça Adjuto, Agência Brasil
www.cntu.org.br

 

 

 

 

Manifestações pelo Dia Mundial do Trabalho Decente são internacionais. Em São Paulo, concentração será no Teatro Municipal, de onde os trabalhadores seguirão em passeata

       As centrais sindicais - CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB e UGT - decidiram convocar uma manifestação unitária em São Paulo para esta quinta-feira (7), Dia Mundial pelo Trabalho Decente.
       A realização do evento foi definida em reunião com representantes das seis Centrais, dia 20 de setembro. 
       O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, explica que as manifestações pelo Trabalho Decente são realizadas no mundo todo, com a orientação da Confederação Sindical Internacional (CSI) e pela Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA). 
       "No Brasil, vamos fazer a manifestação também com as Centrais filiadas à FSM. Estamos lutando em várias frentes, como pela valorização do salário mínimo e pela conquista de aumentos reais de salários", declarou.
       De acordo com secretário de Relações Internacionais da CUT, João Antonio Felício, a convocatória emitida pela CSI e CSA ecoou positivamente no movimento sindical brasileiro. 
       "Há uma compreensão sobre a relevância de mantermos em alto a bandeira da unidade, fortalecendo a ação do sindicalismo em defesa de um Estado indutor do desenvolvimento, elementos chaves para o avanço em nossa sociedade", ressaltou.

Local
       A concentração será no Teatro Municipal de São Paulo, de onde os trabalhadores seguirão em passeata pela Rua Barão de Itapetininga, seguindo pela Av. Ipiranga e São Luís até a Rua Martins Fontes, onde será entregue documento unitário das centrais sindicais na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

(Fonte: Agência Sindical)
www.fne.org.br

 

 

Documento será uma espécie de “diagnóstico da realidade nacional” e trará informações sobre o quadro socioeconômico, políticas em andamento e o cenário internacional.

        O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) está preparando uma agenda de informações para a tomada de decisões nos primeiros quatro meses do próximo governo. A informação é do presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
        Segundo ele, o documento será uma espécie de “diagnóstico da realidade nacional” e trará informações sobre o quadro socioeconômico, políticas em andamento e o cenário internacional.
        Além da agenda dos 120 dias, o Ipea vai publicar até o começo de novembro um amplo estudo (de 10 mil páginas), com análises de 700 investigadores elaboradas nos últimos 15 meses. A publicação será utilizada na conferência sobre desenvolvimento brasileiro que o instituto fará até o fim do ano.
        O documento será organizado por eixos temáticos como macroeconomia e promoção do pleno emprego, sustentabilidade ambiental, políticas para a universalização do bem-estar social, desequilíbrio regional e integração da estrutura produtiva, constituição de um sistema de planejamento a longo prazo, entre outros temas.

 

Gilberto Costa, Agência Brasil
www.fne.org.br

 

 

       Brasília - Nomes tradicionais da política brasileira como Marco Maciel (DEM), Tasso Jereissati (PSDB), Heráclito Fortes (DEM), Aloízio Mercadante (PT) e Arthur Virgílio (PSDB), entre outros, deixarão o Senado a partir de fevereiro de 2011, já que não se reelegeram nesse domingo (3). No caso de Mercadante, ele disputou o governo de São Paulo e perdeu em primeiro turno para Geraldo Alckmin (PSDB).
       Maciel, por exemplo, foi eleito senador pela primeira vez em 1983. O parlamentar, oriundo da Arena, participou ativamente do processo de redemocratização do país e ocupou cargos importantes nesse período como ministro do governo Sarney e vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) por dois mandatos.
       Os tucanos Arthur Virgílio e Tasso Jereissati, que tentaram a reeleição ao Senado, foram nos oito anos de governo Lula alguns dos mais combativos parlamentares de oposição. Ambos participaram de articulações de votação de temas importantes no Senado, como a derrubada da Contribuição sobre a Movimentação Financeira (CPMF).
       O Senado também perderá parlamentares importantes da base governista, que deixaram seus mandatos para concorrer a governos estaduais, como Aloízio Mercadante (PT-SP), Ideli Salvatti (PT-SC) e Hélio Costa (PMDB-MG). Mercadante é o atual líder do partido e já ocupou a liderança do governo na Casa.
       Salvatti, por sua vez, era líder do governo no Congresso, responsável pela articulação para aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), no primeiro semestre. Caso permaneça no cargo ao retornar para o fim de mandato, terá como missão negociar a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária (LOA) para o próximo governo.
       O candidato derrotado ao governo de Minas, Hélio Costa (PMDB-MG), é outro senador que ocupou cargos estratégicos no governo Lula. Foi, por exemplo, ministro das Comunicações, quando coordenou a implantação do sistema de sinal digital no país.
       Em contrapartida, o Senado ganha nomes importantes na nova legislatura e terá a representação de três ex-presidentes: José Sarney (PMDB-AP), Fernando Collor (PTB-AL) e Itamar Franco (PPS-MG). Também foram eleitos nomes de peso como Aécio Neves (PSDB), ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente da Câmara dos Deputados.
       Outros ex-governadores que assumirão vagas no Senado são Roberto Requião (PMDB-PR), Eduardo Braga (PMDB-AM), Blairo Maggi (PR-MT), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Jorge Viana (PT-AC) e Ivo Cassol (PP-RO).
       Outro nome importante na renovação do Senado é o de Marta Suplicy (PT-SP), ex-prefeita de São Paulo. No início do segundo mandato, Marta foi ministra do Turismo do governo Lula. Ela deixou o primeiro escalão do governo para disputar, em 2008, a prefeitura de São Paulo, quando perdeu para Gilberto Kassab (DEM).

 

Marcos Chagas e Iolando Lourenço, Agência Brasil
www.cntu.org.br

 

 

 

        Concluída a apuração das eleições para a Câmara dos Deputados, urnas confirmam prognóstico do DIAP. PT e PMDB são os grandes campeões de votos. O primeiro ficou com 88 cadeiras e o segundo com 79. 
        Pelos prognósticos do Departamento, a bancada petista ficaria entre 85 e 110. Já o PMDB teria entre 75 e 100 deputados. O PSDB vai ocupar, na próxima legislatura, 53 postos da Casa; o DIAP projetou que a bancada tucana teria entre 55 e 70.
        DEM terá a quarta bancada na Casa, com 43 cadeiras. O DIAP projetou que ‘demistas' teriam entre 38 a 53 vagas. 
        Dos 407 deputados que tentaram a reeleição, 284 lograram êxito ao renovar seus mandatos. A previsão do DIAP foi que entre 270 e 300 conseguiriam se reeleger. A renovação de 44,6% (229 novos) está dentro do que prognosticou a assessoria do órgão. Desse modo, a renovação da Casa ficou abaixo da média histórica das cinco últimas eleições.
        Bancadas de oposição - PSDB, DEM e PPS - reduziram seus titulares. Da base de sustentação do Governo, no espectro de esquerda (PT, PSB, PDT e PCdoB), todos cresceram. Houve redução ao centro (PMDB e PTB). Mantiveram-se praticamente com a mesma bancada, os partidos à direita da base (PR, PP e PSC).

Bancada feminina
        As mulheres ocuparão na Câmara dos Deputados 43 cadeiras. Dessas, 21 são novas; 22 foram reeleitas. Isto representa redução de duas cadeiras em relação à bancada atual.

Veja tabela com nome dos 229 novos e dos 284 reeleitos, com as respectivas profissões

 

www.cntu.org.br

 

 

 

Campanha do TSE informa que eleitor só precisa de documento com foto para votar

      O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa hoje (1º) uma campanha para informar ao eleitor que é preciso levar apenas documento de identificação com foto na hora de votar. Decisão tomada ontem (30) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) acaba com a exigência da apresentação de identidade e também do título de eleitor.

      Serão aceitos o passaporte, a identidade civil ou funcional com foto e a Carteira de Trabalho ou de motorista. Durante a campanha serão veiculadas mensagens de 15 segundos no rádio e na televisão informando que “por decisão do Supremo Tribunal Federal, o eleitor não será impedido de votar caso leve apenas o documento oficial com foto para sua seção eleitoral neste domingo, dia 3”.

      A Lei 12.034, chamada de minirreforma eleitoral, havia determinado que, a partir deste ano, os eleitores seriam obrigados a apresentar documento de identidade e o título de eleitor na hora do voto.

      O PT questionou a constitucionalidade da regra no STF. Alegou que a apresentação apenas do documento com foto seria suficiente para garantir a identificação do eleitor e a universalidade do voto. Por 8 votos a 2, os ministros votaram favoravelmente à ação do partido.

 

Priscilla Mazenotti, Agência Brasil
www.fne.org.br

 

 

       Em 21 de setembro último, o SEESP completou 76 anos de vida e luta em defesa dos legítimos interesses dos engenheiros e pelo desenvolvimento nacional. Para comemorar, no dia 24, um belo evento reuniu cerca de 2 mil associados, autoridades e demais convidados no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo. O evento, de caráter festivo, mas revestido de grande importância política, marcou mais um ano de uma trajetória vitoriosa não só para a categoria, mas para o Estado de São Paulo e o País.
        Fundado em 1934, o SEESP cresceu e se fortaleceu ao longo dessas décadas, consolidando-se cada vez mais como uma entidade de grande importância tanto no meio sindical quanto no que diz respeito aos debates das questões que envolvem toda a sociedade.
       Entre batalhas travadas no decorrer de sua história, estão a luta pela redemocratização do País após o golpe de 1964; a mobilização contra a privatização do patrimônio público brasileiro e dos serviços essenciais como água e energia; o incentivo à ciência e tecnologia no País, incluindo a inserção de um capítulo sobre o tema na Constituição de 1988; e a valorização da engenharia nacional.
        Nos últimos anos, o SEESP, ciente do potencial do Brasil, apostou numa forte militância pela retomada do crescimento econômico, de forma sustentável e com inclusão social. O esforço se deu pelo engajamento ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006 pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). Nesse contexto, propôs-se a debater os projetos fundamentais a essa meta e vem dando sua contribuição inequívoca. 
        Paralelamente a essa atuação, ganhou fôlego o trabalho de representação e defesa dos engenheiros paulistas. Nas campanhas salariais de 2010, os acordos e convenções coletivas firmados pela entidade beneficiaram cerca de 100 mil profissionais. Entre as conquistas, aumento real e benefícios, manutenção do piso e garantia de estabilidade no emprego. A elevação da remuneração em várias companhias ficou em 6,5%, atingindo 8%. Em relação aos benefícios, esse percentual chegou, em alguns casos, a 11%.
        Completando o trabalho pelos engenheiros, o SEESP aprimora a cada ano o programa de benefícios aos associados, o qual já conta com plano de saúde, fundo de pensão, assessoria jurídica e previdenciária, orientação e recolocação profissional, apoio ao empreendedorismo, além de dezenas de convênios que garantem preços e condições vantajosas para aquisição de serviços e produtos diversos. 
        Por tudo isso, os engenheiros de São Paulo têm muito a comemorar na passagem de mais um ano na vida do seu sindicato. Certamente, e graças ao trabalho e apoio de todos, a entidade, que já conta com cerca de 50 mil sócios, continuará a crescer em tamanho e importância.

 

 

Cesar Augusto Souza de Franco

        A tecnofobia provavelmente sempre existiu, uma vez que não há sentimento mais natural que desconfiar de tudo que é novo e apegar-se ao que foi “testado e aprovado”, ou seja, aquilo a que já nos acostumamos. Quando os algarismos arábicos começaram a ser usados na Europa em 1202, por iniciativa de Leonardo Fibonacci, mostraram-se muito mais práticos que os romanos. No entanto, os eruditos e os comerciantes opuseram uma resistência muito grande a essa inovação.
        Na Grã-Bretanha, país precursor da Revolução Industrial, por volta de 1880, quando as máquinas têxteis começaram a ser utilizadas e um pequeno número de operários nas fábricas passou a produzir mais que a maioria dos habitantes que trabalhavam à mão, em casa, os novos desempregados provocaram tumulto. Não perceberam que o inimigo era uma sociedade que pouco se importava com as “classes inferiores” e não sentia mínima responsabilidade pelos pobres. Da maneira mais simples, atribuíram a culpa de sua desgraça às máquinas. Os desempregados procuraram danificá-las, pois, em sua opinião, tinham lhes substituído, movimento que foi chamado de luddista (Ned Ludd).
        Esse primeiro movimento logo esbarrou na prosperidade que as máquinas proporcionaram à Inglaterra e na criação de novos empregos para a população.
Aprendeu-se então a lição, a partir daí sempre repetida, de que o progresso tecnológico não diminui, apenas altera e até aumenta o número de vagas, e a solução para a crise da falta de trabalho não é a destruição das máquinas, mas a elaboração de um programa dedicado à reeducação e ao bem-estar do indivíduo.
        Uma explicação ainda mais plausível para a tecnofobia é o medo de que as mudanças tecnológicas causem danos ao meio ambiente ou provoquem alterações prejudiciais à sociedade humana. A descoberta do fogo produziu fumaça e a possibilidade de incêndio. A da agricultura trouxe prejuízos ao solo, provocando o desmatamento e mudanças progressivas e muitas vezes indesejáveis no equilíbrio ecológico. Quase toda invenção logo encontra aplicação no emprego da violência entre os seres humanos, tornando a guerra cada vez mais fácil de ser declarada, mais feroz e prolongada.
        E, no entanto, em todos os casos, as vantagens conquistadas são nitidamente superiores aos riscos, e o progresso tecnológico quase nunca é abandonado espontaneamente, por maiores que sejam as desvantagens que possa acarretar.
        Em suma, a única solução cabível, na marcha para o futuro, será reduzir os riscos, em lugar de desprezar as inovações, retrocedendo a um passado quimérico que na realidade nunca existiu.

 

Cesar Augusto Souza de Franco é diretor adjunto da Delegacia Sindical do SEESP em Marília

 

 

Lucélia Barbosa

       Lutar por mais investimentos e melhoria da rede pública de ensino são as prioridades do candidato do PSB, Alexandre Serpa, que concorre ao Senado por São Paulo. “Vamos travar debates em prol de mais recursos para a educação. Hoje, muitas crianças e jovens frequentam as escolas, mas não aprendem. Estamos formando cidadãos com pouca capacidade para o futuro. Temos que acabar com a aprovação automática”, criticou. Para ele, “somente com educação de qualidade daremos ao País e, principalmente, ao nosso Estado sustentação para o crescimento. Temos que qualificar nossos jovens para atuarem no desenvolvimento do Brasil”, enfatizou. O encontro aconteceu no dia 14 de setembro, na sede do SEESP, dando continuidade ao ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”.
        Como alternativa, Serpa, que vem do setor empresarial, defendeu o modelo adotado nas escolas do Sesi (Serviço Social da Indústria) e do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Assim, o candidato propõe período integral para o ensino fundamental e que haja articulação do médio com o técnico profissionalizante. “Com isso, os jovens terão oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Um exemplo é o Senai, a partir do qual 80% dos estudantes têm emprego garantido”, afirmou. Segundo ele, outra vantagem é a permanência mais longa dos jovens na escola, o que minimizaria sua exposição às drogas e à criminalidade. Ainda sobre educação, Serpa prometeu capacitação e criação de plano de carreira para professores e ampliação das universidades públicas.
        Para a saúde, em que o candidato vê como principal problema a gestão, prometeu ampliar os investimentos, melhorar a qualidade do atendimento e acabar com filas para consultas e exames médicos. Já na área da segurança, Serpa defende a articulação entre as polícias militar e civil e novo aparelhamento para qualidade do serviço prestado. “Apoiamos também a PEC nº 300/08, que já funciona no Distrito Federal e que triplica a remuneração dos policiais. Dessa forma, eles terão mais dignidade no trabalho e incentivo para oferecer segurança à população”, enfatizou.
        Durante a palestra, o candidato falou também sobre as reservas de petróleo na camada do pré-sal. Na sua opinião, a futura fonte de riquezas será uma injeção de renda na economia, que dará ao País liberdade para continuar seu processo de desenvolvimento sem interferências externas. Defendeu, porém, uma nova divisão dos ganhos entre os estados. “Na distribuição atual, quem fica com o ônus e os riscos ambientais são os paulistas. Por isso, vamos batalhar para que São Paulo tenha uma parcela maior dos royalties.”
        Serpa também vê como oportunidades ao desenvolvimento a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Para que o País possa sediar tais eventos, ele sugere a ampliação dos aeroportos de Congonhas, Cumbica e Viracopos, que considera “totalmente saturados”. O candidato aprova ainda a iniciativa do TAV (Trem de Alta Velocidade), que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, porque dará maior mobilidade e desafogará não só os aeroportos, mas também o sistema rodoviário. “É um instrumento importantíssimo que gerará muitos empregos e atenderá principalmente os eventos mundiais dos próximos anos”, destacou.
        Para acelerar a execução de obras, o empresário promete estabelecer nova medida que agilizará as licenças ambientais em até 120 dias. “Passado esse prazo, a responsabilidade pela autorização será do governador. Assim, haverá a rapidez necessária para o País crescer”, afirmou.
        No horizonte de crescimento econômico, a única preocupação de Serpa é um eventual apagão de mão de obra. “Temos pelo menos seis anos consecutivos de investimentos maciços, e não podemos perder essa oportunidade por falta de profissionais qualificados. Uma saída seria buscar bolsas através do Governo Federal para que haja mais estímulo na carreira. É fundamental investirmos na formação de engenheiros”, concluiu.

 

 

Soraya Misleh e Lucélia Barbosa

       Cerca de 2 mil pessoas, incluindo várias autoridades, sindicalistas, associados e personalidades do setor tecnológico, comemoraram no dia 24 de setembro os 76 anos de existência do sindicato, completados no dia 21 do mesmo mês. A festividade ocorreu no Club Atlético Monte Líbano, na Capital paulista.
       Dirigentes e ex-presidentes do SEESP destacaram no ensejo sua importância e trajetória vitoriosa na defesa da tecnologia e engenharia não só do Estado, mas nacional. “Vem cumprindo sua missão de representar a categoria. Assim, vem crescendo muito ao longo dos anos. Hoje, estamos com 50 mil sócios, aos quais oferecemos inúmeros benefícios”, atestou o vice-presidente João Carlos Gonçalves Bibbo. Os números dão conta de seu gigantismo: atualmente são 400 dirigentes e 25 delegacias no Interior do Estado, sendo sete em instalações próprias, para atender um universo de 200 mil representados. Na Capital, inaugurou há pouco mais de um ano o Complexo do Engenheiro, junto à sua sede, e em breve contará com uma IES (instituição de ensino superior).
       E sua atuação vai além das questões corporativas e da ação sindical, como observou Bibbo. Com essa visão, lembrou ele, aderiu a projetos como o “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) em 2006 e atualizado em 2009, que propugna por uma plataforma nacional de desenvolvimento sustentável. Presidente em exercício dessa organização nacional, à qual o sindicato paulista é filiado, Maria de Fátima Ribeiro Có reconheceu o papel exemplar do aniversariante para impulsionar ações em prol da categoria e do País. Prestigiando a solenidade, o deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP) fez questão de agradecer a contribuição da entidade à sociedade paulista e brasileira. “Tem conseguido pautar os grandes temas do desenvolvimento, desde a questão da infraestrutura, dos desafios tecnológicos, até a formação profissional”, salientou. 
       Conforme o deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP), quando uma organização cumpre bem sua função, supera os interesses de determinado segmento e passa a se preocupar com o todo. “É o que sentimos na nossa entidade, da qual me orgulho em poder fazer parte como associado.” O vice-presidente do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), Paulo Eduardo de Grava, é outro que seguiu nessa linha: “O SEESP extrapola as fronteiras de um sindicato e interfere positivamente no cenário e na política nacional.” Seu compromisso com o desenvolvimento do País foi ainda lembrado pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB). Na opinião do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP), tal organização ajudou a fundar uma mentalidade cidadã para São Paulo e Brasil. “Por essa razão, seus 76 anos devem ser celebrados como um grande acontecimento da vida do nosso Estado.”
       Também se congratulando com a entidade, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) recordou seu papel pioneiro em lutas cruciais para o movimento dos trabalhadores, como a que culminou na derrubada por inconstitucionalidade das medidas provisórias 293 e 294, ambas de 2006, que visavam “acabar com o sistema federativo sindical brasileiro”.

Categoria fundamental
       Várias autoridades enfatizaram a importância dos representados do SEESP para se garantir crescimento sustentável em âmbitos local e nacional. Entre eles, o ex-secretário estadual de Esportes, Turismo e Lazer de São Paulo, Claury Alves da Silva, o qual frisou que tal resultado está intimamente relacionado à eficiência e competência dessa categoria. Ex-governador de São Paulo e atualmente vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin acrescentou que a pujança paulista é reconhecida em todo o mundo e muito se deve “à classe que pertence a essa grande instituição”. O professor Hélio Guerra, ex-reitor da USP (Universidade de São Paulo), aduziu: “Desde os anos 30, quando o SEESP e a atividade sindical em geral nasceram no País, até hoje, os engenheiros têm sido um corpo organizado, com espírito próprio. Com uma atividade técnica e política importante para levar o Brasil ao progresso, têm correspondido à confiança que se deposita neles.”
       O deputado estadual Campos Machado (PTB) concluiu: “Não acredito em futuro deste País e Estado sem a figura do engenheiro, que hoje é também um sonhador que acredita firmemente que vai ser uma das razões fundamentais para que a nossa nação encontre sua realidade e felicidade.”
       Ainda entre as inúmeras autoridades e personalidades presentes à festa que cumprimentaram o SEESP e seus representados por essa trajetória de sucesso estiveram os secretários municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Luiz Bucalem, representando o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o estadual de Esportes, Lazer e Turismo, Flávio Brízida; os vereadores locais Jamil Murad (PCdoB) e Sandra Tadeu (DEM); o presidente da VDI-Brasil (Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha), Edgar Horny; e representantes de diversos Senges.

 

 

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