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01/10/2015

Benefícios

Hotel em Poços de Caldas
Uma dica para hospedagem na cidade mineira é o Hotel Fazenda Poços de Caldas, com pensão completa incluída na diária. E mais: atividades radicais para todas as idades, como tirolesa, miniarvorismo, passeio a cavalo, charrete, gaiola, paintball, sempre acompanhados por guias. Rodovia Geraldo Martins Costa, km 75, s/nº, Jardim do Contorno, em Poços de Caldas (MG). Mais informações pelo telefone (35) 2101-4100, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.hotelfazendapocosdecaldas.com.br . Desconto de 10%.

Curso de perícias em São Paulo
Estão abertas as inscrições para o curso de Perícias Judiciais de 9 a 13 de novembro próximo, das 19h às 23h, no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Fica na Rua Dona Veridiana, 55, Santa Cecília. Mais informações pelos telefones (53) 3231-3622 e 0800-6003622, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.manualdepericias.com.br . Desconto de 10% aos associados.

Inscrições abertas na FSA
Os interessados em ingressar no Centro Universitário Fundação Santo André (FSA) em 2016 podem fazer inscrições até dia 6 de novembro próximo. A prova do processo seletivo ocorrerá no dia 8 do mesmo mês. Mais informações pelo telefone (11) 4979-3300. Desconto de 10% aos associados e seus dependentes. 

Mudança de endereço
A psicóloga Cintia Jordão está atendendo na Rua Iporanga, 520, sala 2, Jardim Guilhermina, na Praia Grande (SP). Além de psicoterapia para crianças, adolescentes e adultos, faz orientação individual e em grupo. Mais informações pelo telefone (13) 99181-5664, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.cintiapsicologa.com . Desconto de 30%. 

Terapias holísticas no Butantã
A Relligare Luz realiza trabalhos corporais e energéticos para quem busca equilíbrio físico, emocional e mental por meio de técnicas de alinhamento energético, bambuteria, cones chineses, florais, reiki, terapias de pedras quentes e outras técnicas. Atendimento com a terapeuta Tatiana Costa na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 1.936, sala 2, em São Paulo. Mais informações pelos telefones (11) 3422-3200 e 98035-9745 e no site http://relligareluz.wix.com/relligareluz. Desconto de 40% na primeira sessão e de 20% nas demais.

Hospedagem em Serra Negra
A Pousada Caminho das Águas é uma opção para os associados, com café da manhã incluído na diária, área de lazer, piscina, minissalão de jogos, wi-fi etc.. Localiza-se na Rua João Correa, s/nº, em Três Barras. Mais informações pelos telefones (19) 99964-8050 e 97116-9119, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.pousadacaminhodasaguas.net.br . Desconto de 10%.

Psicoterapia em Campinas e Santos 
Crianças, adolescentes e adultos podem fazer tratamento com a psicoterapeuta Márcia de Oliveira Lopes, por meio da abordagem cognitivo-comportamental. Atende na Avenida Papa Pio XII, 847, sala 5, Jardim Chapadão, em Campinas. Mais informações pelos telefones (19) 3032-5160, 99693-9696 (WhatsApp) e 99126-3316, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.marcialopes.psc.br . Desconto de 40% para associados e seus dependentes. 
Em Santos, a psicóloga Daniela Soares Gonzales Faria coloca seus serviços à disposição dos filiados ao SEESP. Realiza sessões para crianças, adolescentes, adultos, bem como orientação profissional. Avenida Marechal Floriano Peixoto, 208, conjunto 3, Gonzaga. Mais informações pelo telefone (13) 99782-3048. Desconto de 50%. 

Convênios 
Saúde 
• Instituto Paulista de Quiropraxia – Dores na coluna, muscular e de cabeça, ciática, lombalgia, tendinite e outras podem ser tratadas pelos doutores Fabio Corsini Motta e Song Duck Kim. Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, 290, conjunto 63, Bela Vista, na Capital. Informações pelos telefones (11) 99466-2260 e (11) 99950-4137 e no site www.ipquiropraxia.com.br . Desconto de 20%.

Turismo
• Hotel Fazenda Vale Verde – Diária com pensão completa. Estrada Taperas, km 2, Taperas, em Estiva (MG). Informações pelos telefones (35) 3799-0547, (11) 2906-0427 e 96063-4259 (reserva nesses dois últimos), e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.hfvaleverde.com.br. Desconto de 10%. 
• Pousada Terra Madre em novo endereço – Diária com café da manhã. Rua Antenor Custódio da Silva, 80, Cocaia, Ilha Bela (SP). Informações pelo telefone (12) 3896-8018 e no site www.pousadaterramadre.com.br . Desconto de 10% (criança com até 16 anos no mesmo quarto não paga diária).
• Residenza Piemonte Hotel e Flat – Diária com café da manhã. Rua Leopoldino Gonçalves de Souza, 210, Vila das Flores, em Serra Negra (SP). Informações pelos telefones (19) 3892-6267 e (13) 3233-1311, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.piemonteflat.com.br . Desconto de 10%. 
• Vila da Mata Hospedagem – Diária com café da manhã. Rua Itaberaba, 605, Boiçucanga, São Sebastião (SP). Informações pelos telefones (12) 3865-1455, (11) 4305-1097 e (11) 5011-9794, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.viladamata.com . Desconto de 10% (exceto em janeiro e em pacotes de feriados).

01/10/2015

Canteiro

21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária aponta desafios no setor
Com a apresentação de 77 trabalhos técnicos e 11 painéis de debates com representantes dos governos federal, estaduais e municipais, além de palestrantes vindos de Portugal, Chile e Argentina, executivos, consultores e acadêmicos, a 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária ocorreu entre 8 e 11 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Emiliano Stanislau Affonso Neto, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), entidade realizadora do encontro, celebrou o sucesso do evento, que acontece anualmente.
“Avanço das redes: necessidade urgente”, tema dessa semana de debates, colocou o desafio da ação conjunta dos três níveis de governo. A necessidade do transporte público avança além das fronteiras dos municípios e das regiões metropolitanas para a chamada macrometrópole, que reúne as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Litoral Norte. Um estudo da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A (Emplasa) apurou a movimentação diária de 3 milhões de passageiros nessa macrorregião e a circulação de 65% da carga em origem e destino por todo o Estado. Os estudos mostram que o sistema rodoviário só não entrará em colapso com as linhas ferroviárias interligando a macrometrópole e integrando o transporte de passageiros e cargas com os outros modais.
Affonso Neto destacou, ao final dos trabalhos, a aproximação dos engenheiros e arquitetos de metrô dos representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, pela primeira vez nos debates da Aeamesp. Ainda durante a semana, ele anunciou um convênio entre a associação e o Metrô de São Paulo para troca de conhecimentos técnicos e elaboração de um plano de ações com metas e resultados.

Mobilizar-se para intervir no desenvolvimento urbano do País
As iniciativas preparatórias à 6ª Conferência Nacional das Cidades terão início em janeiro próximo, com a realização das etapas municipais. O tema desta edição é “A função social da cidade e da propriedade” e o lema, “Cidades inclusivas socialmente justas”. Participar dos debates e apresentar proposições é crucial para transformar a realidade nas cidades brasileiras. Os engenheiros são fundamentais nesse processo, que culminará na eleição dos membros do Conselho Nacional das Cidades (Concidades), durante a conferência nacional, em Brasília, programada para 5 a 9 de junho de 2017. Intervêm nas iniciativas os delegados eleitos nas etapas anteriores – municipais, estaduais e do Distrito Federal. Atualmente, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) conta com um titular no Concidades.

Acordos aprovados
CDHU – Os engenheiros que trabalham na empresa aprovaram no final de agosto a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. Firmado em 1º de setembro, retroativo à data-base (1º de maio), esse prevê reajuste salarial de 7,21% extensível aos demais itens de caráter econômico.
SPTrans – Em assembleia geral extraordinária ocorrida no dia 23 de setembro, os engenheiros que trabalham na SPTrans aprovaram a última proposta da empresa para assinatura do acordo coletivo de trabalho deste ano. Destacam-se: reajuste salarial escalonado de 6% retroativo à data-base em 1º de maio e 1,14% na folha de janeiro de 2016, extensível aos demais itens de caráter econômico, à exceção dos vales restaurante e alimentação, que serão reajustados em 7,21%; pagamento de até R$ 4.500,00, dependente de metas a serem atingidas, a título de Participação nos Lucros e Resultados, relativo ao período de 1º de maio de 2015 a 30 de abril de 2016; renovação das cláusulas de caráter social preexistentes; e negociação entre os sindicatos e a empresa a partir de janeiro de 2016 para realização de concurso interno previsto no plano de cargos e salários em vigor.

Eleição de representante sindical na AES Eletropaulo
Conforme Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016 assinado em 23 de setembro entre a empresa e o SEESP, a partir deste ano, essa entidade terá direito à liberação de um engenheiro, sem prejuízo da remuneração, benefícios e adicionais se houver, para exercer a função de dirigente sindical. Suas atribuições são: analisar as reivindicações, sugestões ou proposições da base, orientando-a no que for possível; divulgar material editado pelo sindicato; conhecer com profundidade o acordo, o Plano de Cargos e Salários, a política de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), as normas e regulamentos da Fundação Cesp e demais instrumentos negociados pelo SEESP com a empresa, para orientar e esclarecer a categoria a respeito de seus direitos trabalhistas e previdenciários, como também dos seus deveres; promover reuniões nos locais de trabalho com seus representados; participar de encontros no sindicato para discussões da conjuntura e das ações da entidade, bem como de negociações com a empresa. Interessados devem preencher a ficha de inscrição e encaminhá-la ao SEESP pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até 9 de outubro.

Negociações dos engenheiros ferroviários
No dia 9 de setembro último, na sede do SEESP, na Capital paulista, foi realizada reunião com os engenheiros da Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias e os aposentados da ex-Fepasa e da ex-RFFSA para informar sobre as rodadas de negociação salarial do acordo 2015/2016 com a empresa. Reuniões com mediação do vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho, tiveram início em 23 de setembro.

Neste 21 de setembro, o SEESP completa os seus 81 anos de fundação e não há dúvida de que temos muito a comemorar. Ao longo dessas décadas de existência, a entidade trilhou um caminho certamente vitorioso, embora não livre de desafios e dificuldades. Ao estabelecer um norte claro de atuação em defesa da categoria e também do bem-estar da população, o nosso sindicato pôde sempre avançar, obtendo conquistas em prol dos engenheiros e do interesse público.

Hoje, somos uma das maiores entidades de trabalhadores do País, com 200 mil representados e mais de 50 mil associados. Além da sede em São Paulo, temos 25 delegacias sindicais distribuídas pelo Estado para que possamos estar próximos da categoria e melhor atender suas demandas. Somamos à ação sindical a oferta de uma série de serviços aos profissionais filiados, com preços e condições vantajosas, visando facilitar a sua vida e a de seus familiares. Ou seja, trata-se de um projeto consolidado, que se fortalece a cada dia.

Contudo, numa entidade cuja tônica é o trabalho constante, a comemoração de mais esse aniversário se dá sem que se interrompam as diversas batalhas que vimos travando. Uma essencial neste momento de crise econômica é a luta contra o desemprego que já começa a assombrar a categoria, após um período virtuoso de ampliação das oportunidades e dos salários. Esse esforço tem se dado em duas frentes de luta. Uma delas são as negociações coletivas em cada empresa ou setor em que atuam os engenheiros. A outra é no debate público sobre os rumos do País, em que defendemos firmemente medidas favoráveis à produção e à proteção social.

Nesse campo, juntamente com a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e os demais sindicatos filiados em todo o Brasil, temos propugnado pela atuação coesa e inequívoca da engenharia unida pelo desenvolvimento nacional, contra a recessão e em defesa do emprego. Não se trata aqui de ignorar dificuldades fiscais do País, mas de afirmar um caminho de saída para a crise que não provoque uma tragédia social. Neste momento de incertezas e receios, múltiplos atores têm propostas diversas para resolver o problema. A nossa é que prevaleça o interesse da maioria da população brasileira, em que se inclui a classe média assalariada. Isso implica necessariamente manter os investimentos em setores cruciais, como saúde e educação e na Previdência. Acabemos com privilégios e desvios, mas não com direitos legítimos.

Como se vê, a octogésima primeira primavera do SEESP se dá em tempos difíceis, em que precisamos intensificar nossa disposição de luta para não só defender os engenheiros, mas ter condições de dar a nossa contribuição qualificada ao País. Por tudo o que foi construí­do até aqui, graças à capacidade de mobilização e organização da categoria e à dedicação aguerrida dos nossos dirigentes em todo o Estado, acreditamos estar à altura de mais esse desafio. Celebremos, pois, a entidade que construímos e da qual podemos nos orgulhar. Parabéns ao SEESP e a todos os engenheiros do Estado de São Paulo que contribuíram para sua existência e trajetória vitoriosa.

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

Celso Rodrigues

O prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, tão criticado por ter resolvido alterar as velocidades máximas permitidas no município, não é tão inovador como pode parecer à primeira vista. Essa medida já foi adotada nas principais cidades do planeta , como Nova York, Paris, Londres, Tóquio etc.. Dessa forma, temos uma ideia dos ambientes existentes nas ruas de países mais civilizados para nos servir de modelo.

Inicialmente vamos considerar que se a redução da velocidade acontece nos países de primeiro mundo, tais como Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Austrália, França, Holanda, Bélgica, Dinamarca etc. (a lista é grande), temos que desconfiar que algum benefício existe.

Em Nova York, a velocidade autorizada é 40km/h nas vias normais e 80km/h nas vias expressas. Em Paris e Londres, as velocidades foram reduzidas para 30km/h.

O fator alegado para justificar essas mudanças é a redução de acidentes no trânsito. Porém, há muitos outros benefícios: economia de combustível; redução da poluição ambiental; redução das despesas com atendimento de acidentados, liberando recursos para a população em geral, e consequente redução das mortes, das faltas de trabalhadores no serviço e das despesas da previdência pública e privada; melhoria dos ambientes urbanos para que se tornem menos agressivos; incremento do transporte a pé e por bicicletas; melhoria da saúde geral da população e diminuição dos gastos com atendimento médico.

Como vemos nos sites recomendados, faltam estudos de engenharia, planejamento e ideias inovadoras e modernas. No caso das ruas de São Paulo, já deviam estar disponíveis, nas universidades e institutos de pesquisa, recursos tecnológicos principalmente na área de informática que permitissem decisões baseadas em dados e cálculos concretos de engenharia. Já passou a época das decisões oriundas de opiniões e interesses pes­soais sem amparo de estudos técnicos e científicos adequados.

Precisamos começar a estudar esse e diversos assuntos com maior acuidade e obter mais informações.

Conclusão: É tempo de mais engenharia e inovação nas coisas públicas. A tecnologia disponível pode ser usada para finalidades muito mais nobres do que simplesmente ver fofocas na internet e mandar piadinhas pelo whatsapp.

 


Celso Rodrigues é diretor-2º secretário da Delegacia Sindical do SEESP em Campinas

Soraya Misleh

Com o objetivo de traçar um panorama sobre o trabalho e a organização sindical na América Latina e no Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), profissionais de formação universitária do Uruguai, Argentina, Nicarágua e Peru, além do Brasil, participaram do II Seminário Internacional de Integração dos Trabalhadores Universitários. Realizado em 27 e 28 de agosto último, na sede do SEESP, em São Paulo, o evento foi promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), por intermédio de seu Departamento de Relações Internacionais.
Coordenador desse e diretor da entidade, Welington Moreira Mello lembrou à abertura da atividade que os temas abordados durante o seminário são estratégicos para o País. Entre eles, megaobras de engenharia, além da importância dos trabalhadores universitários no sindicalismo internacional, no Mercado Comum do Sul (Mercosul) e no Brics.
Na oportunidade, o representante do Itamaraty, diplomata Lanier de Morais, falou “da importância do diálogo para que a cooperação dos povos se faça valer e seja efetiva”. A uma maior participação dos trabalhadores universitários nesse processo, ele colocou a rede de embaixadas do Brasil à disposição da confederação. O presidente dessa entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro – que também está à frente do SEESP –, enfatizou: “Para a CNTU, é fundamental promover esses eventos, dando condições aos nossos representados intervirem.” 
Também fizeram parte da mesa de abertura Stanley Gacek, diretor adjunto do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil; além de representantes das categorias abrangidas pela CNTU – engenheiros, médicos, nutricionistas, odontologistas, economistas e farmacêuticos. Na ocasião, foi ainda lançada a quarta edição da revista Brasil Inteligente, que tem como tema central a educação continuada.
Inaugurando as palestras do seminário, Gacek destacou: “A OIT considera fundamental o fortalecimento dos seus constituintes, inclusive das organizações sindicais que representam os trabalhadores e as trabalhadoras de todos os ramos e atividades econômicas e profissionais no Brasil e no mundo, entre eles, os que têm formação universitária. Seu fortalecimento e a reivindicação de seus direitos no mundo são absolutamente imprescindíveis para a consolidação e o aprofundamento do diálogo social.” Nesse sentido, frisou: “Há possibilidades no futuro para a CNTU relacionar-se com as federações globais sindicais que representam os graduados formados pelas universidades, como a UNI (Union Network International), que representa mais de 20 milhões de trabalhadores nos setores de comércio, bancos, saúde, gráficos, e profissionais liberais em mais de 150 países.” O diretor da OIT salientou ainda que o movimento sindical, sobretudo diante da crise econômica global, tem o desafio de interferir nas políticas públicas em cada país – uma das vertentes de atuação da confederação, em especial através de proposições relacionadas no projeto “Brasil Inteligente”.

Liberdade sindical
Boa parte da palestra foi dedicada à análise sobre o direito de liberdade sindical, previsto na Convenção 87 – a qual ainda não foi ratificada pelo Brasil, o que, segundo Gacek, não o isenta de respeitar seus princípios, enquanto estado-membro da OIT. Ainda de acordo com ele, tal convenção e a 98 (essa ratificada pelo Brasil em 1952, relativa ao direito de organização e negociação coletiva) são complementares.
Como explicou o palestrante, a antítese da Convenção 87 são as práticas antissindicais, como discriminação, represálias e repressão. No caso do Brasil, o diretor adjunto apontou a preocupação da OIT com “o excesso de emissão de interditos proibitórios pelo Judiciário em situações de piquetes de greve”. O expositor salientou a bandeira da OIT de promoção do trabalho decente como “ponto de convergência de quatro de seus objetivos estratégicos: a promoção dos direitos fundamentais no trabalho, inclusive de liberdade e organização sindical, a geração de emprego, a extensão da proteção social e o fortalecimento do diálogo social”.

Nova formação
Nesse sentido, abordando a importância dos profissionais no Mercosul, Leonardo Batalla Pereira, do Departamento de Relações Internacionais da Central Sindical Uruguaia (PIT-CNT), defendeu uma nova formação dos trabalhadores universitários, sobretudo dos jovens e mulheres, visando a solidariedade entre os povos. Propugnou ainda pelo estreitamento do vínculo entre a universidade e os movimentos sociais.
Também apontando a premência de se discutirem os programas de formação dos trabalhadores universitários, JulioGambina, professor do Instituto de Estudos e Formação da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e da Universidade Nacional de Rosário, afirmou ser papel dessas categorias unirem o conhecimento profissional ao saber popular na busca de alternativas a um sistema que tem resultado em precarização das condições de vida em todo o mundo.
O papel dos trabalhadores no Brics esteve ainda em pauta durante o seminário. Otávio Cançado Trindade, primeiro secretário da Divisão Ibas (Índia, Brasil, África do Sul) do Brics do Ministério das Relações Exteriores, informou que em janeiro próximo ocorrerá uma reunião dos ministros do Trabalho das nações que compõem o bloco. “O objetivo é o intercâmbio de informações, a harmonização de indicadores do mercado de trabalho, a formalização no âmbito laboral, empregos inclusivos e de qualidade”, destacou ele. Gilda Almeida, vice-presidente da CNTU, aproveitou o debate para reivindicar que os profissionais universitários estejam presentes nesse encontro. Para Divanilton Silva, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), o Brics é “alternativa aos países em desenvolvimento darem um salto em seu padrão de desenvolvimento, sobretudo com relação à defasagem em logística e infraestrutura”. Sob essa ótica, foi categórico: “Os trabalhadores precisam ter forte protagonismo nesse leito estratégico.”
Embora considere que o Brasil deve participar do bloco e defenda que os profissionais de nível universitário sejam ouvidos nesse ambiente, André Roberto Martin, professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), contudo, chamou a atenção para as assimetrias entre os países do Brics. Na sua ótica, pensando em características afins que possam facilitar a integração, parceria com a Austrália seria uma alternativa viável.

Megaobras de engenharia
No âmbito do desenvolvimento latino-americano, tiveram destaque na programação a ferrovia bioceânica – que ligará o Centro-Oeste e Norte do País ao Peru – e o grande canal interoceânico da Nicarágua. Previsto na segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL 2) (confira na edição 480 do JE), apresentado pelo governo federal em junho último, o primeiro projeto foi abordado por Gustavo Saavedra Garcia, presidente da Sociedade de Engenheiros do Peru. Segundo informou, o investimento previsto no trecho peruano, de 3 mil quilômetros, será de US$ 4,5 bilhões – em sua explanação, ele apresentou projeto a partir do Porto de Santos, totalizando 8 mil km, a US$ 10 bilhões. Contudo, no PIL 2, o tramo brasileiro inicia-se em Campinorte (GO), passando por Lucas do Rio Verde (MT) rumo a Rio Branco (AC), numa extensão de 3,5 mil km, com inversões de R$ 40 bilhões. A obra será desenvolvida por empresa chinesa (confira em http://goo.gl/zB5qb5).
Na sua concepção, ao impulsionar a logística da América Latina, a bioceânica garantirá economia de tempo e menores custos em transporte de mercadorias, além de acesso aos mercados brasileiro e asiático. Assim, contribuirá “tanto ao desenvolvimento regional quanto mundial”. Por essas razões, ele expressou que sua entidade é favorável à construção. Mas ponderou que especialistas têm advertido para o risco de atrasos na entrega da obra – o projeto seria concluído em 2016 e, posteriormente, executado em cinco anos. Saavedra enfatizou ainda que o projeto de engenharia precisa vir acompanhado de plano de “educação”, para que a bioceânica não seja lugar de exploração informal de minérios. E alertou que é preciso assegurar que a China não seja a única beneficiada.
O gigante asiático também está envolvido na construção do canal da Nicarágua, que conectará o Caribe ao Pacífico. O consórcio HKND (Hong Kong Nicarágua Canal), liderado por companhia chinesa, será responsável pelo empreendimento, defendido pelo dirigente da Frente Nacional dos Trabalhadores da Nicarágua (FNT), Fredy Franco, como um “grande projeto estratégico não só à América Latina e Caribe, mas ao mundo”. A concessão foi dada por 50 anos, prorrogáveis por mais 50, para investimento, construção e operação do canal. Segundo Franco, o projeto de comunicação inter­oceânica não é ideia nova. Já no século XIX, os Estados Unidos teriam cogitado sua realização. “Ao final, decidiram pelo Canal do Panamá, concluído em 1914. Hoje, mesmo sua ampliação não será suficiente para atender o incremento da demanda de transporte de mercadorias.” Assim, de acordo com o sindicalista, a iniciativa nicaraguense, um sonho antigo, além de favorecer o desenvolvimento sustentável do país, agora é uma necessidade. “Já foram dados os primeiros passos para torná-lo realidade e gerados os primeiros estudos e empregos”, ressaltou. As obras auxiliares tiveram início em 22 de dezembro de 2014, e a conclusão do canal está prevista para cinco anos.
Conforme Telémaco Talavera, porta-voz da Comissão Grande Canal Interoceânico da Nicarágua, o projeto integra o Plano Nacional de Desenvolvimento Humano 2007-2016, desenvolvido pelo governo local. Esse prevê “crescimento econômico com garantia de estabilidade macroeconômica, criação e formalização de postos de trabalho, redução da pobreza e desigualdade e ampliação da competitividade do país”. Ele acrescentou: “Temos avançado nesse sentido.”
O total de investimentos para realização da megaobra, com extensão de 276km, será de US$ 50 bilhões. O empreendimento, como explicitou Telémaco, contará com sistema de eclusas, implementação de uma zona livre de comércio que deverá reunir “pelo menos 5 mil empresas”, aeroporto internacional, novas estradas, pontes, acessos e complexo turístico. “O projeto visou o menor impacto social e ambiental.” A previsão, concluiu ele, é que pelo canal passe “8% do transporte por via marítima do mundo”.

*Colaborou Deborah Moreira

Confira cobertura completa em www.cntu.org.br 

Deborah Moreira

Cada vez mais, o mundo físico e o digital parecem ser um só. A chamada Internet das Coisas (IOT, na sigla em inglês para Internet of Things) pode conectar à rede mundial de computadores desde itens triviais, como portões eletrônicos, eletrodomésticos, roupas, relógios, acessórios, carros, maçanetas, até sistemas mais sofisticados de infraestrutura, como a rede elétrica. Alguns exemplos consolidados, além dos já citados, são os denominados aparelhos vestíveis, como Google Glass e Smartwatch2, da Sony, que se conectam a outros equipamentos. Contudo, especialistas recomendam cautela. O problema é que, ao ligar um dispositivo à internet, ele estará sujeito a riscos como invasão de privacidade, vigilância e roubo de informações.
Apesar de somente agora estar se popularizando, o conceito de Internet das Coisas deriva da computação ubíqua (quando homens e máquinas convivem pacificamente), surgida no final da década de 1980, quando o cientista da computação norte-americano Mark Weiser, tido como pai da computação ubíqua, cunhou a frase: “As tecnologias mais importantes são aquelas que desaparecem, integram-se à vida do dia a dia, ao nosso cotidiano, até se tornarem indistinguíveis.” Na década de 1990, desenvolveu-se a forma de conectar objetos e, em 1999, o pesquisador britânico Kevin Ashton, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), sugeriu o termo “Internet das Coisas” em um artigo intitulado “A coisa da internet das coisas” para o RFID Journal.
Hoje, empresas do setor estimam que o mercado global deve sair de US$ 655,8 bilhões em 2014 para US$ 1,7 trilhão em 2020, numa previsão de quase 30 milhões de dispositivos conectados. “Cada vez mais, você tem equipamentos com eletrônica embarcada. A grande maioria tem um processador, memória e algum tipo de capacidade de processamento nativo. Se você juntar a isso a comunicação via bluetooth ou sem fio, tem-se um uso inteligente dos equipamentos para facilitar a vida, com mobilidade”, explica o engenheiro Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil.
Ele lembra que já é possível fazer várias comunicações desse tipo, usando um roteador ou simplesmente o telefone celular. No entanto, um experimento em julho último, realizado por dois hackers e um jornalista, demonstrou a fragilidade dos sistemas de veículos conectados à internet. Em um vídeo divulgado pela revista norte-americana Wired, eles mostram como invadiram e controlaram um Jeep Cherokee 2014, que era dirigido pelo jornalista, em uma rodovia a quilômetros de distância do local onde os hackers estavam.
“Isso demonstra que estamos entrando num território que é vendido como conforto, mas traz embutidos riscos complexos, tanto de segurança quanto de privacidade. Outras pessoas podem ter acesso a seus costumes, a que horas você entra e sai de casa ou vai buscar seus filhos”, diz Getschko. Para ele, quanto mais houver equipamentos que não dependem de nenhuma interação física, maior deve ser a preocupação com a segurança. “Vários equipamentos têm backdoor (porta dos fundos), que é um recurso utilizado por fabricantes para garantir acesso remoto ao sistema para eventuais testes e checagens de qualidade. Mas essas portas podem ser descobertas e acessadas por pessoas mal intencionadas”, alerta.

Dicas e regulamentação
Uma pesquisa realizada em 2014 pela HP Security Research constatou que 70% dos aparelhos ligados à Internet das Coisas têm falhas graves de segurança e estão sujeitos a ataques de hackers. Como precaução, o engenheiro sugere desde o uso de senhas inteligentes até criptografia computadorizada.
Outra dica é nunca dar dados além do necessário para as operações. Uma vez inserida determinada informação sobre o usuário, dificilmente ela será removida. O professor Marcelo Hashimoto, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), também concorda que a segurança precisa estar no foco dos debates. “E quanto mais dispositivos uma pessoa tem conectados na internet, mais esses estão compartilhando dados, o que pode implicar invasão de privacidade”, lembra, referindo-se ao mercado de Big Data – criado a partir da coleta e cruzamento de informações pessoais. Para ele, “parte da solução não é necessariamente tecnológica, mas passa pela responsabilidade social e ética das empresas desenvolvedoras”, que devem respeitar as leis de privacidade, como o Marco Civil da Internet.
Hashimoto é um entusiasta do movimento Maker, que estimula o “faça você mesmo”. Segundo destaca, a tendência está crescendo por conta das novas tecnologias. “Hoje já é possível construir protótipos ou produtos finais a um custo bem menor utilizando arduíno (plataforma para esse fim) e impressoras 3D. E muitos desses inventos estão surgindo dentro da Internet das Coisas”, explica.
Uma tentativa de regulamentar o setor está sendo desenvolvida por um grupo interministerial que elabora o Plano Nacional de Comunicação M2M – máquina a máquina – e Internet das Coisas. O objetivo é padronizar sistemas de IOT, criar uma legislação para lidar com questões como privacidade, segurança e direitos do consumidor nesses serviços e lançar programas de financiamento da Internet das Coisas. O anúncio foi feito em junho deste ano, com previsão de lançá-lo até o final de 2015. Contudo, os ministérios da Comunicação e da Ciência e Tecnologia não retornaram à reportagem do JE para confirmar a informação.

Em situações de transição de carreira ou demissão, o profissional passa por uma reestruturação pessoal em todos os sentidos. O desligamento da empresa, inicialmente sentido como um choque, depois deve ser visto como um novo começo ou até mesmo a possibilidade de realizar um sonho antigo.
Neste momento, ensina a coordenadora do setor de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP, Mariles Carvalho, o “plano B” pode ser encarado como uma estratégia: “A questão é que nem todo profissional – empreendedor ou com registro em carteira – tem um planejamento de onde quer chegar, ou entende que o plano alternativo precisa ser traçado antes que a dificuldade chegue.”
Carvalho orienta que, para que as mudanças ocorram de forma natural, é importante fazer uma análise pessoal, levando em conta objetivos de vida, características pessoais, conhecimentos, habilidades e experiência como um todo. “O profissional deve utilizar, também, ferramentas de planejamento estratégico como a técnica Smart”, observa. Essa é utilizada para definir propósitos. Cada letra significa um ponto importante e imprescindível: s (specific), específico; m (measurable), mensurável; a (attainable), atingível; r (relevant), relevante; e t (timely), definir tempo, prazos. “É como se fosse uma métrica para avaliar se um objetivo está realmente claro para que se definam ações para alcançá-lo”, explica Carvalho.

Contatos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e telefones (11) 3113-2666/2669/2674.

17/09/2015

Qualificação

Programa de eficiência energética
De 19 a 26 de setembro, das 9h30 às 13h, na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista, Capital), será ministrado o curso Eficiência energética. O objetivo é identificar, planejar e executar ações referentes à redução de custos de energia e sustentabilidade no uso de água em hotéis, indústrias, centros comerciais, mansões, fazendas, sítios, condomínios, hospitais, estádios, agropecuária, centrais de computadores e outros que utilizam energia elétrica e térmica, com aplicabilidade em projetos novos, antigos ou em construção. O valor para o engenheiro associado ao SEESP é de R$ 293,00; demais situações, R$ 376,00. Inscrições aqui.

Campinas realiza semana nacional e municipal de ciência e tecnologia
De 13 a 19 de outubro próximo, acontece a 2ª Semana Municipal de Ciência e Tecnologia, como parte das ações da 11ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o tema “Ciência e tecnologia para o desenvolvimento social”. A proposta é estimular a abordagem da ciência e tecnologia na dimensão social, como instrumento de inclusão, transformação social e desenvolvimento humano. Confira programação completa da semana.

O que é
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) é realizada em todo o País, em outubro, desde 2004, sob a coordenação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciên­cia, Tecnologia e Inovação (Secis/MCTI), com a colaboração de entidades e instituições de ensino, divulgação e pesquisa. Sua finalidade principal é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia (C & T).

Há momentos na vida em que é difícil encontrar um motivo, um desejo por trás de nossas ações. Saber o que nos move é fundamental para conquistar objetivos na carreira e na vida.

Podemos dizer que a motivação é um processo mental que estimula a nossa iniciativa e influencia escolhas. É esse “motivo” que nos faz agir em qualquer situação, mesmo nas mais adversas. Para saber o que o motiva, você precisa entender dois pontos-chaves: seus valores e sua missão.

Para compreender sua verdadeira força, é necessário reconhecer o que é realmente importante na sua vida, o que de fato tem valor para você. Pode parecer difícil, mas não é impossível.

Faça o seguinte exercício: pense em dez coisas sem as quais você não consegue viver, faça uma lista e enumere por grau de importância. Sem dúvida, essa lista norteia suas escolhas e atitudes.

A missão, ou propósito de vida, ajuda a entender quais são suas habilidades mais fortes, que o ajudarão a conquistar o que quiser.

Outro exercício interessante: escreva quais são seus três principais objetivos e talentos; em seguida, escolha o primeiro da lista e pense como essas habilidades poderiam ajudá-lo. Deixe em um lugar visível para se lembrar. Para finalizar, estabeleça um período para conquistar esse objetivo, com ações que dependam de você. 

 


 Mariles Carvalho é psicóloga e coordenadora do setor de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP

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