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Foi a primeira vez que a população brasileira foi às urnas para decidir sobre a criação de um Estado. A derrota da proposta separatista foi anunciada pouco mais de duas horas depois do fim do plebiscito, por volta das 19h no horário local, uma hora a menos que Brasília.

       A maioria dos eleitores do Pará rejeitou a divisão do Estado para a criação dos Estados de Carajás e Tapajós, em plebiscito realizado neste domingo. Com 100% dos votos apurados, 66,60% dos eleitores votaram contra a divisão estadual e 33,40% a favor. A abstenção foi de 25,71%, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Votos em branco somaram 0,41% dos votos e nulos 1,05%.

       Na capital paraense, 94,87% votaram contra a criação de Carajás e 92,92% contra Tapajós, de acordo com os dados disponíveis até as 23h24, quando haviam sido apuradas 99,96%. Em Belém, a abstenção foi de 19,22%

       Nas cidades que seriam as capitais dos novos Estados, o resultado foi o oposto: quase todos os eleitores votaram pela criação das duas unidades federativas. Em Santarém, cidade prevista para ser a capital do Tapajós, a apuração foi finalizada com 98,63% dos votos favoráveis à criação de Tapajós e 96,95%, à de Carajás. A abstenção foi de 21,79%.

       Em Marabá, que seria a capital de Carajás, 93,28% aprovaram a criação de Tapajós e 93,26% votaram a favor de Carajás. A abstenção foi de 25,10%, segundo os dados divulgados até as 23h24, quando 70,5% das urnas haviam sido apuradas na cidade.

       De acordo com o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, não houve nenhum incidente e nenhuma prisão durante o plebiscito. Para o ministro, o sistema eleitoral brasileiro chegou perto da "perfeição" na consulta popular. " De 18 mil urnas, tivemos problemas em apenas 28. Não tivemos nenhum voto em papel", disse. Apesar de não haver tumultos, houve apreensão de materiais ilegais de campanha em Belém, das duas frentes. O caso deve ser investigado pela Polícia Federal.

       O índice de abstenção, de um quarto do eleitorado, está "dentro da normalidade", segundo o presidente do TSE. Na eleição de 2010, o índice foi de 21,17% no Estado no primeiro turno. Segundo o ministro Lewandowski, a média nacional na eleição presidencial passada foi de 20%.

       O presidente da frente contrária à criação de Carajás, deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB), disse que o resultado "foi o melhor possível". "Isso confirma o desejo de manter o Pará unido", afirmou.

       Os projetos de criação de Carajás e Tapajós previam que o Pará remanescente ficasse com apenas 17% do território e 64% da população. Nos dois novos Estados ficariam concentradas as riquezas paraenses. A região do que seria o Estado de Carajás, ao sul, tem a maior reserva de ferro do mundo, os principais investimentos da Vale, o maior rebanho de gado do Estado e a hidrelétrica de Tucuruí. Já em Tapajós, a oeste, estão a obra da hidrelétrica de Belo Monte, grandes áreas de vegetação nativa preservadas e um porto, usado para o escoamento de grãos do Centro-Oeste para a Europa. O solo dessa região também é rico em minérios.

       Derrotado, o presidente da frente pró-Carajás, deputado estadual João Salame (PPS), disse que o resultado era previsível, mas afirmou que os mais de 1,17 milhão de votos pela divisão estadual "não podem ser desprezados". "Temos o compromisso de continuar essa luta", afirmou. "Estamos convencidos de que o Estado não tem como dar conta das demandas da sociedade", disse Salame.

       A derrota nas urnas enterra a proposta de divisão do Estado, mas não acaba com as desavenças entre a população do interior e da capital. O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), contrário à divisão, disse ter preocupação com a possível animosidade da população do interior separatista. "É meu objeto de preocupação. Sempre me preocupei não com o plebiscito, mas com o dia seguinte", comentou na noite deste domingo.

       Jatene disse também que não pretende mudar as ações de seu governo para reforçar o atendimento ao interior. "Não se trata de inventar a roda, mas sim de intensificar as ações. Mesmo se todos os recursos forem investidos em uma só região as chances de superar os limites impostos de desigualdade são muito pequenas", disse o governador. "Não vamos mudar tudo por causa do plebiscito."

       Para o presidente do TSE, a experiência do plebiscito pode se repetir com mais frequência. Nas próximas eleições, segundo Lewandowski, a Justiça Eleitoral já teria condições de combinar a escolha dos candidatos majoritários e um plebiscito sobre a reforma política, por exemplo. O ministro afirmou que o "ideal" seria fazer o plebiscito sempre com as eleições majoritárias para "baratear o processo".



(Valor Econômico)
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        Ao encontro do seu papel, os engenheiros podem influir no planejamento estratégico da cidade de São Paulo, tendo como horizonte o ano de 2040. Está em consulta pública pela internet até 9 de janeiro de 2012 o SP 2040. Apresentado pela Prefeitura de São Paulo, este apresenta uma visão estratégica de longo prazo para orientar o desenvolvimento sustentável da cidade de São Paulo. Fundamenta-se em cinco eixos: oportunidade de negócios, desenvolvimento urbano, mobilidade e acessibilidade, coesão social e melhoria ambiental. O SEESP integra o Conselho Consultivo do SP 2040, tendo como titular seu presidente Murilo Pinheiro e como suplente seu diretor Antonio Octaviano, secretário executivo do CAD (Conselho de Administração) do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia). Para participar da consulta pública, clique aqui .


foto: Beatriz Arruda


 

Parte do otimismo se deve aos reflexos do Programa Minha Casa, Minha Vida, das obras da Copa de 2014, das Olimpíadas de 2016 e do PAC.

       A crise internacional não está assustando a construção civil brasileira. Ao contrário, para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, há boas chances de o setor ser “o grande player” de 2012, com um crescimento projetado de 5,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor. Na cadeia, a expectativa é de crescimento ainda maior, entre 8,5% e 9%.

       “Não temos problemas de recursos, de regras e nem de modelos ou projetos. E o mercado imobiliário tem batido recorde atrás de recorde, com uma previsão de recursos superior a R$ 110 bilhões, contando com os da poupança e do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]”, disse Paulo Simão em almoço oferecido aos jornalistas especializados, em Brasília.

       Parte do otimismo se deve aos reflexos do Programa Minha Casa, Minha Vida no mercado de imóveis destinados às classes média e baixa, além das obras da Copa de 2014, das Olimpíadas de 2016 e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Nós somos um dos elementos da economia que ajudarão o país a não sofrer todos os efeitos negativos da crise”, garantiu ele.

       Desde 2004, o setor vem registrando, de acordo com a Cbic, “incremento consistente em suas atividades, deixando para trás décadas de dificuldades”. Em 2010, o PIB da construção registrou desempenho recorde, com crescimento de 11,6%. “Em 2011, nosso setor cresceu 4,8%. Trata-se de um crescimento extremamente importante, apesar de menor do que o registrado no ano anterior, porque 2010 representa uma base de comparação muito elevada”, avaliou Simão.

       A situação pode ficar ainda melhor, caso se confirme a expectativa de entrada de capital estrangeiro na construção civil brasileira. “Ainda virão muitos recursos do exterior, porque esses investidores estão sem condições de investir nos outros mercados, principalmente no europeu. Isso é muito bom para nosso setor. E as medidas adotadas recentemente pelo governo favorecerão ainda mais esses investimentos [estrangeiros] em infraestrutura”, acrescentou o presidente da Cbic, ao se referir às medidas que reduziram de 6% para zero a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de estrangeiros em títulos privados (debêntures) de longo prazo, com prazos de vencimento superiores a quatro anos.

       Mas o representante das indústrias do setor não deixou de fazer críticas severas à falta de iniciativas para a área de saneamento. “Saneamento básico no Brasil é uma vergonha e não condiz com as pretensões de sermos a quinta maior economia do mundo. Apesar dos investimentos em saneamento nunca terem sido tão grandes e robustos, sua aplicação é praticamente zero. Não chega a 10%. Faltam projetos e planejamento estratégico que levem em conta [aspectos como a situação das] bacias hidrográficas, por exemplo. O reflexo disso pode ser visto até nas mortes das crianças. Todos sabem que esse tipo de investimento ameniza gastos com saúde pública”.


 

(AgBr)
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Com outras pesquisas recentes indicando um salto na emissão de dióxido de carbono (CO2) nos últimos anos, seriam necessárias medidas urgentes para seguir as recomendações dos estudiosos.

       Um estudo divulgado na última terça-feira em Durban, na África do Sul, indica que o planeta deve ter um aquecimento de 3,5ºC até o fim deste século, mesmo se forem cumpridas as metas de redução de emissões de gases-estufa pelos países poluentes.

       Durban é onde ocorre a conferência do clima, que vai até o próximo dia 9 e reúne negociadores de quase 200 países que tentam chegar a um acordo climático para redução de emissões de gases-estufa.

       Nos acordos anteriores da cúpula em Cancún, além de prometer metas de redução de emissões voluntárias, os países assumiram o compromisso de manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, patamar considerado seguro pela ciência atual.

       Acima desta elevação de temperatura, as consequências para a Terra podem ser potencialmente catastróficas, dizem os cientistas.

       O estudo Rastreador de Ação Climática --uma iniciativa alemã da consultoria Ecofys em parceria com o Instituto de Pesquisas sobre o Impacto do Clima de Potsdam e a ONG Climate Analytics-- também recomenda a tomada de ações mais ambiciosas para manter mais baixos os custos de redução de emissões.

       "Quanto mais esperarmos, mais caro vai ficar. Se as metas só forem revisadas em 2015 ou mais tarde, as oportunidades de mitigação cairão drasticamente", afirmou o diretor de Política Climática e Energética da Ecofys, Niklas Höhne.

       De acordo com o diretor da Climate Analytics, Bill Hare, o mundo teria de atingir o seu pico de emissões antes de 2020 para então entrar em um caminho seguro.

       "Atualmente, emitimos cerca de 50 gigatoneladas de carbono equivalente [GtCO2-eq, uma medida que leva em consideração todos os gases que provocam o efeito estufa] por ano. Em 2020, teríamos que estar em 44 GtCO2-eq", afirmou Hare.


MUDANÇA NO ESTUDO
       O Rastreador de Ação Climática traça perfis individuais dos países. No caso do Brasil, os pesquisadores recomendam a mudança na linha base usada para calcular a redução de emissões prevista na lei de mudança climática já em vigor.

       A redução de 36,1% a 38,9% estabelecida na lei deve ser calculada a partir das emissões previstas para 2020.

       O problema, aponta o estudo, é que essa previsão de emissões era mais baixa na proposta original do que na que foi enviada e aprovada pelo Congresso.

       A diferença foi provocada pela inclusão de novas fontes de emissão no histórico usado para o cálculo e por aumento nas previsões de emissões provenientes de desmatamento e outras fontes.

       Com isso, se nada for feito, o Brasil chegaria a 2020 produzindo cerca de 500 milhões de toneladas de CO2 equivalente a mais que na proposta original, diz o estudo.

       Mesmo assim, as ações climáticas do país são classificadas como "médias".

       Em Durban, nem os mais otimistas esperam que seja produzido um acordo que vincule os países obrigatoriamente às metas resumidas no documento aprovado em 2010, em Cancún.

       Até o momento, negociadores dão a entender que, na melhor das hipóteses, seria produzido um documento com indicações de como o processo seria conduzido até 2015.



(Folha de S.Paulo)
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O desenvolvimento da cadeia produtiva de terras-raras no Brasil será discutido nesta quarta, 7, no 1º Seminário Brasileiro de Terras-Raras 2011, promovido pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Ministério de Minas e Energia (MME) no Rio.

        O incremento da produção de terras-raras no Brasil poderá dar ao país autonomia, inserindo-o no seleto grupo de países processadores desse tipo de metal, aplicado em áreas de elevada tecnologia. Atualmente, o mercado mundial é liderado pela China, que detém 97% da produção.

        Embora apresente reservas estimadas de 3,5 bilhões de toneladas, o Brasil ainda mostra atraso na produção de terras-raras, avaliou o pesquisador do Cetem Ronaldo Santos.

        Compostos por 17 elementos químicos, os metais de terras-raras estão presentes em minérios como a monazita, a bastnaesita e a xenotima. Esses elementos conferem propriedades muito específicas aos materiais em que são utilizados, disse Santos.

        “Eles são de vital importância na indústria petrolífera. Sem eles, não há refino de petróleo, nem produção de derivados”. São importantes também em produtos de elevada tecnologia, em áreas como telecomunicações, geração e intensificação de imagens, produção de semicondutores e supercondutores, eletrodos dos automóveis elétricos e híbridos, ímãs de alto desempenho, indústria de informática, laser, fármacos, sistemas de orientação espacial e indústria bélica.

        Considerando os produtos iniciais, precursores de toda a cadeia, pode-se dizer que o mercado mundial de terras-raras movimenta hoje em torno de US$ 5 bilhões. Quando, porém, são levados em conta os números movimentados no mundo em termos de valor agregado, essa cifra pode ser multiplicada quatro ou cinco vezes, acrescentou o pesquisador do Cetem.

        Embora exista a decisão do governo, por meio do MME e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, de considerar os elementos de terras-raras estratégicos para o país, intensificando, em consequência, sua produção, falta demanda, disse Santos. O problema, destacou, é a falta de decisão das empresas de assumir o risco de iniciar a cadeia produtiva.

        Ronaldo Santos lembrou que as pesquisas na área estão adiantadas. “A capacitação das instituições existe tanto nos institutos de pesquisa quanto na academia. O que não há é demanda de projetos para isso. Nos últimos 15 anos, não tivemos demanda praticamente de nenhuma empresa em relação a terras-raras, ou seja, um projeto que tenha início, meio e fim”.

        As conclusões do seminário serão encaminhadas ao MME. Elas deverão subsidiar a construção de uma agenda positiva para a implementação de uma política integrada para o setor. Ronaldo O pesquisador sugeriu que o estabelecimento de parcerias público-privadas (PPPs) poderia ser uma solução para iniciar a cadeia produtiva do setor no Brasil.

        As reservas nacionais de terras-raras conhecidas estão localizadas nos estados de Minas Gerais e Goiás. Há também reservas que precisam de confirmação na região da Amazônia Legal, informou Santos. “É uma área sensível e exige que se faça um trabalho sistemático para a confirmação desses valores”.



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No Brasil, o trabalho denominado perigoso é vetado para quem tem menos de 18 anos. Aos 14 e 15 anos, o adolescente brasileiro pode trabalhar como aprendiz. Aos 16 anos, o jovem pode ser contratado com carteira assinada e seguindo a legislação. 

        Os esforços do Brasil para eliminar o trabalho infantil – que se refere às crianças e aos adolescentes de 5 a 17 anos – em pelo menos 50% nos últimos 20 anos servem como exemplo mundial a ser seguido, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Porém, as autoridades sabem que o empenho deve ser mantido, pois ainda há cerca de 4,1 milhões de crianças e adolescentes trabalhando ilegalmente no país, principalmente no Norte e Nordeste.

        Para verificar os projetos desenvolvidos em parceria pelos governos federal, estaduais e municipais e pela OIT e conversar com as autoridades brasileiras, a diretora-geral do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil da organização, Constance Thomas, chega amanhã (6) ao Brasil, onde fica até o dia 13.

        A diretora visitará Salvador, Cuiabá e Brasília. NA capital federal, ela se reunirá com os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), além de integrantes do Ministério Público e do Ministério das Relações Exteriores.

        O coordenador nacional do Projeto Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Renato Mendes, disse à Agência Brasil que o fim da exploração de crianças e adolescentes está diretamente associado às políticas públicas na área social.

        “A experiência desenvolvida no Brasil é modelo devido ao conjunto das ações. A eliminação do trabalho infantil depende de esforços para a execução de políticas sociais, como o Bolsa Família, o Mais Educação e outros”, disse Mendes. “Mas é necessário lembrar que o problema ainda existe e deve ser solucionado”, acrescentou ele.

        Mendes disse ainda que a OIT está preocupada com a possibilidade de o trabalho infantojuvenil ser retomado em áreas que estava extinto em decorrência dos impactos da crise econômica internacional. “Nosso receio é que o trabalho infantil seja retomado em países que ele já não existia mais.”

        Na semana passada, autoridades do Timor Leste estiveram no Brasil para observar os programas desenvolvidos em várias cidades. A ideia é que, no primeiro semestre de 2012, as medidas sejam implementadas no país.



(Agência Brasil)
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A proposta ainda inclui a criação do Conselho Nacional de Política Espacial, vinculado à Presidência da República, e um novo do modelo de governança para projetos de satélite.

        O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) já acertou o modelo da nova política espacial que visa a estimular a produção nacional de satélites e o domínio de tecnologias consideradas críticas pelo governo para o desenvolvimento de satélites de comunicações, de observação espacial e de meteorologia. A nova política estará na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que a presidenta Dilma Rousseff lançará ainda este mês.

        A ideia é replicar a forma de gestão do programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) – em que um comitê diretor (no caso, composto pelo MCTI, Ministério da Defesa, Ministério das Comunicações e Telebras) aprova planos, orçamentos, cronogramas para a construção do equipamento e é o responsável final pela operação do sistema.

        O SGB, criado para atender a demandas militares, e o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) serão construídos em parceria entre a Telebras e a Embraer. No começo do mês passado, as duas empresas assinaram um memorando de entendimento para constituição de sociedade (com participação de 51% da Embraer e 49% da Telebras).

        “A escolha da Embraer como parceira da empresa que ficará responsável pela construção do satélite vai permitir a formação de um consórcio maior de empresas dispostas a investir em um projeto que é caro e demanda recursos intensivos”, afirmou Marco Antonio Raupp, presidente da AEB, em audiência pública na semana passada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) no Senado Federal.

        O desenho de governança do projeto da SGB esvaziou as participações do Instituto Nacional de Políticas Espaciais (Inpe) e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) na antiga política espacial e criou um arranjo institucional, com a participação da iniciativa privada, o que pode, segundo Raupp, dar mais agilidade à indústria nacional.

        “Isso é um corolário da nossa política de incrementar o número de projetos e passar esses projetos para as empresas, não ficar nas mãos exclusivas dos institutos de governo. Por que esses institutos de governo estão sob o regime legal que atrapalha demais a condução de um projeto industrial. Não é o universo legal adequado para a execução de um projeto. É o óbvio ululante, mas tem que dizer”, defendeu o presidente da AEB, Marco Antonio Raupp.

        A preocupação do presidente da agência é “criar carga para a indústria para que ela tenha condições de investir em capacitação”. A falta de continuidade das encomendas do programa espacial brasileiro é apontada por especialistas como um dos entraves para o estabelecimento, no Brasil, de uma indústria no setor.

        Membro da CCT, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) defendeu a parceria público-privada entre a Telebras e a Embraer. “É uma parceria importante. Cabe ao governo brasileiro um controle maior para que esse investimento possa ser feito e que a gente possa ter domínio sobre a operação, a destinação e o uso do satélite.”



(Agência Brasil)
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Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, deverão ser contratados 140 mil trabalhadores para atender à demanda de fim de ano nos shopping centers 

         Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) estima que sejam contratados 140 mil trabalhadores temporários para atender à demanda deste fim de ano nos shopping centers. O número significa um crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2010, houve um aumento de 13% no número de contratações temporárias em comparação com 2009, com a abertura de 130 mil vagas. A Alshop ressalta, no entanto, que “a atual redução da expectativa de aumento [em comparação com o ano passado] não chega a ser considerada um índice negativo, pois o período natalino de 2010 ocorreu em meio a um desempenho extremamente forte da economia brasileira”.

        A maioria (60%) dos trabalhadores sazonais é jovem (entre 18 e 40 anos), incluindo estudantes do ensino médio e universitários. Os setores que mais vão contratar, segundo a Alshop, são os supermercados e as lojas de vestuários, calçados, eletrodomésticos e perfumaria.

        O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, lembrou que o contrato sazonal é uma oportunidade para os que pretendem trabalhar no varejo, no próximo ano. “O Natal é a data mais esperada do comércio varejista, podendo ser os trabalhos temporários o início de uma grande carreira no varejo”.



(Agência Brasil)
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Objetivo é que a federação faça acompanhamento das obras previstas para a Copa do Mundo de 2014. Anúncio foi feito por Aldo Rebelo nesta segunda-feira, 5, em reunião no Seesp.

      O trabalho de debate e acompanhamento dos projetos e obras ligadas à Copa do Mundo, que vem sendo realizado pela FNE dentro do projeto "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento", deve ser intensificado em 2012. A federação assinará um termo de cooperação com o Ministério do Esporte para passar a colaborar mais efetivamente com os esforços voltados aos preparativos para os jogos de 2014. A parceria foi anunciada em reunião nesta segunda-feira, 5, na sede do Seesp entre o ministro Aldo Rebelo, o presidente da FNE, Murilo Pinheiro, e diretores do sindicato paulista. Os termos do documento, que definirão a forma e a abrangência da atuação da entidade, serão elaborados pelo órgão federal.

      Rebelo acertou ainda a realização conjunta pelo Ministério e pela FNE de um grande seminário, que deve acontecer no primeiro trimestre de 2012, abordando a Copa e as Olimpíadas de 2016 e seus reflexos no desenvolvimento nacional. "Esse jogos têm impactos multidisciplinares na vida dos países que os acolhem do ponto de vista da engenharia em todas as suas áreas e essas estão ligada à federação", pontuou o Ministro

      Durante o encontro, o presidente da FNE lembrou a importância de haver planejamento para que as obras sejam bem-sucedidas e também atinjam o objetivo de deixar um legado positivo ao País, após as competições esportivas.




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Os investimentos em eólicas em todo o País vão somar R$ 30 bilhões até 2014 para que 280 parques sejam erguidos, com capacidade de gerar mais de 7,2 mil megawatts (MW) de energia - metade para consumo efetivo. São números comparáveis com os da hidrelétrica de Belo Monte, a usina que tem gerado críticas globais.

        O que não se pode comparar entre Belo Monte e eólicas é a ampla aceitação que os projetos de ventos ganharam entre ambientalistas, que acreditam ser uma das formas de geração de energia mais limpas do mundo. Nessa onda, tradicionais geradoras de energia hidrelétrica começaram a investir pesado nesse segmento para se tornarem "renováveis".

        Os dois casos mais marcantes neste ano foram da Renova, que ganhou um aporte de capital da Cemig, por meio da Light; e da CPFL Energia. Essa última investiu bilhões de reais em compra de ativos e também apostou em uma fusão com a Ersa, do banco Pátria, e criou a CPFL Renováveis. A empresa tem hoje em operação 210 MW de eólicas e constrói parques que vão somar 550 MW, a maior parte na cidade de Parazinho, ao norte de Natal, no Rio Grande do Norte.

        Os ventos potiguares são tão promissores que até 2014 o Estado vai abrigar sozinho um terço de todos os investimentos do país para a construção de 83 parques com capacidade de gerar 2,3 mil MW. De acordo com o secretário de desenvolvimento do Estado, Benito Gama, para o próximo leilão de energia do governo federal, que acontece este mês, foram concedidas licenças ambientais para 62 novos parques na região. "A implantação das torres eólicas já gera em algumas cidades mais empregos que a própria prefeitura", afirma o secretário estadual.

        Em Parazinho, são ao todo 700 empregos diretos gerados pelas obras da CPFL. A empresa está colocando 98 torres nos parques Santa Clara e que tiveram a energia vendida no primeiro leilão do governo federal, em 2009. "Só para Santa Clara arrendamos 2,2 mil hectares de terras, de grandes fazendeiros", conta o diretor de operações da CPFL Renováveis, João Martin.

        As torres e aerogeradores da CPFL são fornecidos pela Wobben e fabricados dentro do próprio canteiro de obras da empresa. As torres são todas com acabamento de concreto, diferentemente daquelas que estão chegando à região de Caetité, na Bahia, para atender a Renova.

        A GE é a principal fornecedora na Bahia. As torres são de aço e todas transportadas de Pernambuco até Caetité. A Renova, neste momento, está erguendo 180 torres na região, que vão gerar pouco menos de 300 MW. Mas o projeto total chegará a 1,1 mil MW, sendo que 400 MW são de energia que foi vendida para a Light. O vice-presidente de operações da Renova e um dos fundadores da empresa, Renato Amaral, diz que foi estratégico para a empresa fazer a parceria com a Light justamente para vender a energia no mercado livre. Os preços do mercado regulado caíram fortemente e a competição está cada vez mais dura, com cada vez mais grupos estrangeiros chegando ao Brasil. A eólica que no Proinfa, a preços sem correção de cinco anos atrás, foi vendida a mais de R$ 200 o MW, chegou a R$ 100 no último leilão, que aconteceu em meados deste ano.



(Valor Econômico)
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