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A Universidade Candido Mendes (Ucam) e o Centro de Estudos e Pesquisas Ferroviárias (Cepefer) tornam pública a abertura de inscrições para os cursos de Pós-graduação em Engenharia Ferroviária e Engenharia Metroviária – turma 2017, com aulas na Rua da Assembleia, 10 – Rio de Janeiro. Informações no site https://cepefer.ucam-campos.br/

 

Comunicação SEESP

 

 

 

 

Da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal na Bahia

Em ação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) em Vitória da Conquista (BA) e do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), a Sama - Minerações Associadas foi condenada pela Justiça Federal ao pagamento de R$ 500 milhões por danos morais coletivos. A decisão, de 18 de agosto, aponta que o valor deve ser destinado aos municípios baianos de Bom Jesus da Serra, Poções, Caetanos e Vitória da Conquista, e deve ser utilizado para aquisição de equipamentos e construção de unidades para tratamento de doenças associadas à exposição do amianto.

De acordo com os MPs, a Sama explorou amianto na jazida São Félix do Amianto, localizada em Bom Jesus da Serra (BA), a 464km de Salvador, entre os anos de 1940 e 1967. Porém, no encerramento das atividades de extração não foram adotadas medidas satisfatórias para mitigação dos efeitos do mineral nos habitantes da região, deixando resíduos que teriam contaminado um número indeterminado de pessoas – entre trabalhadores da mina, seus familiares e moradores do entorno.

Segundo a ação, a falta de informações sobre um número exato de vítimas decorre da omissão de todos os réus – Sama, União, Estado da Bahia e municípios de Bom Jesus da Serra, Caetanos e Poções – na prestação de serviços médicos e de vigilância sanitária aos ex-empregados e moradores da região.

A Justiça determinou também a indisponibilidade de bens do ativo não circulante da Sama e o bloqueio de seus lucros. A mineradora deverá, ainda, em relação a 11 vítimas descriminadas na ação: pagar, a cada uma delas, R$ 150.000,00 a título de danos morais individuais, além de um salário mínimo e meio, a ser pago mensal e vitaliciamente; incluí-las em plano de saúde; e fornecer medicamentos e equipamentos necessários aos seus tratamentos, dentre outros.

A respeito dos outros réus – União, Estado da Bahia e municípios de Bom Jesus da Serra, Caetanos e Poções –, a sentença determinou que deverão manter a junta médica – criada em acordo anterior, no curso da ação –, que será responsável por todos os exames e procedimentos necessários à investigação de doenças associadas à exposição do amianto; e garantir a prioridade de atendimento (após crianças, adolescentes, idosos, gestantes e deficientes físicos) e de tratamento às vítimas de amianto.

 

Comunicação SEESP

 

 

 

 

Notícia editada do Ciee*

A partir desta quinta-feira (24), por dez semanas, o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), em parceria com a Academia Paulista de História (APH), realizará o 14º Curso de História de São Paulo, com aulas gratuitas no Teatro Ciee (Rua Tabapuã, 445, Itaim Bibi), dedicadas a temas raros de serem abordados até em cursos superiores.

O foco dessa edição será São Paulo das Letras e Artes. As aulas são semanais e independentes e podem ser feitas de acordo com o interesse pelo assunto. O tema do primei­ro encontro será "Barroco e ecletismo no patrimônio sacro de São Paulo", com palestra proferida por Percival Tirapeli, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e a abertura será feita por Luiz Gonzaga Bertelli, presidente do Conselho de Administração do Ciee e da Academia Paulista de História (APH).

O curso é coordenado pela professora Ana Maria Camargo, da Universidade de São Paulo (USP) e da APH. As inscrições gratuitas devem ser feitas, a cada aula, pelo site www.ciee.org.br/portal/eventos. Há estacionamento gratuito no local.

 

* Centro de Integração Empresa-Escola

 

 

 

 

Redação da Federação Nacional dos Engenheiros

Na manhã desta terça-feira (22), representantes da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) fizeram uma visita à Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Minas Gerais, com o objetivo de conhecer a instituição de ensino, apresentar a federação aos seus alunos e professores e debater temas de interesse da área tecnológica.

No espírito do movimento “Engenharia Unida”, Carlos Bastos Abraham, presidente em exercício da federação, o diretor Antonio Florentino Filho e o coordenador do projeto "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento", Fernando Palmezan Neto, foram recebidos pelo reitor José Roberto Soares Scolforo, juntamente com o pró-reitor de Graduação, Ronei Ximenes Martins, o chefe do Departamento de Engenharia, Carlos Eduardo Silva Volpato, e a professora Giselle Borges de Moura, coordenadora do II Congresso Mineiro de Engenharia e Tecnologia, previsto para 8 de dezembro próximo. O evento terá como tema central a união das engenharias em prol do desenvolvimento do País e contará com participação central da FNE, que será responsável pela palestra de abertura.


Foto: FNE
Diretores da FNE na universidade de Lavras.

Durante a visita, entraram em pauta os desafios impostos pela crise política e econômica e a necessidade de maior protagonismo dos profissionais do setor no debate nacional.

Para os dirigentes sindicais e acadêmicos, é fundamental que haja avanço tecnológico e industrial para que o Brasil deixe de depender do comércio de commodities e passe a oferecer produtos com maior valor agregado. Em destaque ainda a necessidade de ênfase à inovação e ao empreendedorismo na formação dos engenheiros.

Também entrou na pauta o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec). A ideia é estabelecer parceria entre a Ufla e a faculdade de Engenharia de Inovação mantida pelo SEESP, com apoio da FNE. Scolforo destacou o esforço que vem sendo feito para garantir o crescimento da universidade, apesar das restrições orçamentárias. Segundo ele, já consolidada nas engenharias agronômica e agrícola, a instituição visa expandir sua expertise para outros ramos da engenharia, já tendo iniciado novos cursos.

Ao final, os dirigentes da FNE visitaram as obras do futuro Parque Tecnológico da Ufla.

 

 

 

 

O Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP se reuniu no dia 19 de agosto último para discutir o projeto Ciclo Educativo de Sustentabilidade e ouvir o geólogo Paulo Afonso Rabelo, superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia. Ele falou sobre as novas tecnologias de mineração e as oportunidades às diferentes modalidades da engenharia nessa área. “Foi um momento para compartilhar conhecimento e interagir entre o grupo dando voz ao fortalecimento da categoria”, informa a coordenadora do núcleo, Marcellie Dessimoni.


Foto: Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP
Rabelo apresenta as várias dimensões da mineração para a economia do País e destaca a importância da sustentabilidade na atividade.

Rabelo iniciou apresentando um panorama da evolução e contribuição da mineração para a vida, desde o início das civilizações até os dias atuais. O que permitiu ao homem criar novas tecnologias. Ele salientou sobre o Brasil ter a maior reserva de ferro e nióbio do mundo e estar entre os principais produtores mundiais, exportando a maior parte da produção, gerando assim um impacto econômico positivo ao País.

Ele explicou que os recursos minerais estão em toda parte, portanto, realçou, a mineração é extremamente importante à sociedade e nenhuma civilização ao longo dos séculos pôde deixar de usá-la. Todavia, Rabelo observou que é necessário analisar os impactos que a atividade pode causar ao ambiente e conciliar o desenvolvimento sem causa degradação ambiental. Segundo ele, as empresas de mineração realizam a compensação ambiental com o replantio de árvores.

Essência do núcleo
Os membros do Núcleo Jovem Engenheiro, ao final da atividade do dia 19, foram desafiados a criar uma vocalização que resumisse a essência do grupo. De forma animada e divertida eles criaram o seguinte brado: "Núcleo Jovem Engenheiro essa união gera sucesso, força e capacitação, integração entre amigos. É conhecimento, desenvolvimento e inovação. A força da família "Engenharia Unida", cria liderança na luta por avanço da nova geração."


https://www.youtube.com/watch?v=aQp0QX1H-vI&feature=youtu.be

 

Comunicação SEESP

 

 

 

 

Da assessoria da USP

O Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade de São Paulo (Parque CienTec-USP) receberá de 24 a 26 de agosto, a 11ª edição da Feira USP e as Profissões da capital. A iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (PRCEU) é destinada a estudantes do ensino médio e de cursos preparatórios para o vestibular. A participação é totalmente gratuita, mas para controle de fluxo é sugerido que os interessados façam inscrição prévia no site www.prceu.usp.br/uspprofissoes.

O evento reúne unidades de ensino e pesquisa da instituição de ensino, distribuídos em estandes com alunos e professores da USP que atuam como monitores e esclarecem as dúvidas dos estudantes do ensino médio e dos vestibulandos sobre os cursos oferecidos e as diferenças entre eles, carreiras e profissões, a formação acadêmica, a grade de disciplinas, os conteúdos programáticos e as especializações.

De acordo com o anuário da USP, são oferecidos 300 cursos de graduação na capital e no interior do estado, além de 353 programas de mestrado e 323 de doutorado, com 59.081 alunos matriculados na graduação e 30.039 na pós-graduação, divididos em 14.130 no mestrado e 15.909 no doutorado.

O Pró-Reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP, Marcelo de Andrade Roméro, destaca o caráter inclusivo da Feira: "Este evento é considerado uma vitrine da USP, onde o público conhece o que é oferecido e produzido na Universidade. E, mais do que simplesmente conhecer, encontra as informações para ingressar nesse universo e traçar o seu caminho para realizar este projeto."



 

Sérgio Mauro*

Os números impressionam: notícias recentes divulgadas pela mídia revelam que o Brasil poderá ultrapassar a marca histórica de 60 mil homicídios em 2017! Não se tratando apenas de meras conjecturas numéricas, friamente calculadas, estamos falando de uma verdadeira guerra interna que está às nossas portas, mesmo que, por sorte ou por possuir mais meios para nos defendermos de situações violentas, nunca tenhamos presenciado ou nos envolvido num conflito ou em episódios do gênero!

Impossível elencar e analisar em um único artigo ou até mesmo em um volumoso tratado todos os fatores que levam o ser humano à agressividade contra os seus semelhantes (ou contra os animais). Se aceitarmos a hipótese de que inicialmente habitávamos as selvas e depois, num longo processo, fomos obrigados a viver em bandos com regras precisas de convivência, oralmente transmitidas e, em seguida, codificadas em leis que se tornaram o auge do que comumente chamamos de civilização, precisamos também admitir que o animal selvagem que está em nós se manifesta esporadicamente todas as vezes que os nossos instintos são provocados ou estimulados de maneira inadequada.

Tomando como provável a afirmação do parágrafo anterior, pode parecer impossível solucionar o problema da violência humana. No entanto, é bom não esquecer a lição de Ítalo Calvino que nos convidava a não aceitar passivamente o inferno social em que vivemos, e sim buscar possíveis paraísos dentro dele. Para encontrar tais paraísos, devemos atenuar, minimizar e, em certos casos, controlar adequadamente os instintos que nos levam à agressividade. Mas de que modo podemos fazê-lo e com quais meios?

Certamente, não há outro modo ou ao menos ainda não se descobriu um modo melhor que o apelo a instituições de controle social, normalmente aceitas pela sociedade. Há os que devem escrever as leis e há também os que devem mandar aplicá-las; há os que devem reprimir, quando necessário, e da maneira correta, os que se recusam a aceitar as regras. Periodicamente, as regras devem ser revistas , adaptando-as aos costumes dos tempos, mas sempre respeitando normas mínimas de convivência, baseadas em tolerância e respeito. Enfim, é necessário constituir sistemas que vigiem e controlem os responsáveis pela vigilância e pelo controle, a não ser que se acredite (ainda) que tais pessoas sejam diretamente escolhidas por Deus e, portanto, só a Ele devem prestar contas.

No Brasil atual as instituições, as leis, os que vigiam, os que devem vigiar e os que devem reprimir ou controlar estão em crise ou estão quase completamente ausentes. Não é difícil, portanto, apostar num aumento constante da violência, pois os que não conseguem reprimir os instintos (porque não receberam adequada formação para reprimi-los ou, ao menos, para atenuá-los, ou porque se encontram em ambientes familiares desestruturados ou fortemente sujeitos ao apelo das drogas e a outras formas de alienação incitadoras de violência), não encontrando assistência, amparo ou obstáculos, tendem a expressar-se de maneira socialmente inadequada, isto é, que não leva minimamente em consideração o direito a vida e à liberdade do outro, seu semelhante, sujeito às mesmas pressões cotidianas e incessantes.

Eliminar a violência entre os seres humanos é uma tarefa impossível, pois, mesmo nas condições ideais de uma sociedade ideal, sem desníveis sociais e com instituições em perfeito funcionamento, o animal selvagem que em nós habita encontrará a ocasião propícia para despertar e cometer atos aparentemente inexplicáveis. Cabe, porém, retomando mais uma vez as lúcidas palavras de Calvino, não aceitar passivamente tal condição que nos foi imposta pela “Mamãe-Natureza” e arregaçar as mangas, trabalhando incessantemente para que as instituições funcionem, discutindo e revendo continuamente leis e normas, evitando radicalismos, polarizações maniqueístas, apelos sedutores e demagógicos a supremacias de qualquer natureza, ideológica, religiosa ou étnica, para evitar que cheguemos ao absurdo de uma guerra não declarada entre cidadãos de um mesmo país, com vítimas inocentes e frequentemente muito jovens.

 

* Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara

 

 

 

Do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Com objetivo principal de enfrentar a aplicação da reforma trabalhista e da Lei da Terceirização e lutar contra a aprovação da reforma da Previdência, o movimento “Brasil Metalúrgico” - que reúne confederações, federações e sindicatos metalúrgicos ligados a diversas centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CSP-Conlutas, Intersindical, CTB e UGT) – prepara uma forte resistência nas fábricas, nas ruas e nas negociações das Campanhas Salariais. As propostas da categoria e agenda das próximas atividades, que inclui a realização do Dia Nacional de Luta contra as Reformas, em 14 de setembro, serão detalhadas durante a entrevista coletiva que será concedida pelos dirigentes sindicais nesta terça (22/08), a partir das 11h30, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo.

O movimento deverá realizar uma série de atividades unificadas, além de produzir material informativo com objetivo de esclarecer e mobilizar a categoria, composta por cerca de dois milhões de metalúrgicos em todo país. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, a campanha salarial será um dos primeiros e grandes desafios nesse novo cenário. “Vamos precisar de muita unidade para barrar as iniciativas patronais de utilizar as medidas aprovadas pelas reformas para retirar os direitos da classe trabalhadora. Não podemos permitir que essa legislação ganhe espaço nos contratos coletivos da categoria”, reforça.

O secretário-geral do Sindicato, Aroaldo Oliveira, lembra também que esse movimento, que começa com os metalúrgicos, pode crescer e chegar a outros setores industriais do País. “Nós, metalúrgicos, estamos ajudando a dar o pontapé inicial nessa resistência e vamos trabalhar para que, à frente, possa haver um processo de mobilização de toda sociedade brasileira contra a aplicação de uma legislação tão prejudicial”, destaca.

 

 

 

Do site Catraca Livre

A Universidade de São Paulo (USP) está com inscrições abertas para diversos minicursos de línguas estrangeiras, ministrados por alunos-estagiários da Faculdade de Educação. Os interessados poderão aprender gratuitamente idiomas como inglês, espanhol, francês, italiano, chinês, japonês, hebraico moderno e latim.

Todos os cursos são abertos à comunidade interna (alunos, funcionários e docentes da USP) e à comunidade externa (interessados em geral), sendo oferecidos de forma presencial no campus da USP. Os alunos que concluírem recebem certificado emitido pela universidade.

As inscrições devem ser realizadas de 22 a 25 de agosto (até 23h59), por meio deste link. Lá, você pode conferir os horários das turmas e dias de aulas em PDF. Em 28 de agosto acontece o sorteio eletrônico que definirá os selecionados aos cursos.

No dia 29 de agosto serão divulgados os resultados pela internet e em listas impressas, a serem colocadas no saguão do Bloco B da Faculdade de Educação. As aulas começam no dia 11 setembro de 2017. Confira aqui o regulamento para mais informações.

 

 

 

Soraya Misleh
Comunicação SEESP

Agora somam-se 1.232 integrantes. Fórum para apresentação de proposições e diagnósticos em auxílio à entidade na definição de suas ações e projetos, a plenária integrou a programação da 11ª Jornada Brasil Inteligente – Emprego e desenvolvimento rumo ao Brasil 2022, sediada no auditório do SEESP, na capital paulista. O evento culminou na aprovação por unanimidade da “Carta da 11ª Jornada Brasil Inteligente” reunindo em dez pontos as contribuições desta edição. Ao final, os participantes foram brindados com a interpretação do ator Jitman Vibranovski do monólogo “Marx baixou em mim – uma comédia indignada”, adaptação de “Marx in Soho”, do americano Howard Zinn.

Abrindo a plenária, o diretor de articulação nacional da confederação, Allen Habert, destacou: “A união de todos faz uma grande orquestra de pensadores, lideranças de todas as idades, essa inteligência coletiva. Mesmo com partitura, se deixarmos solta, não haverá a necessária sintonia fina. A CNTU criou o Conselho Consultivo para se aproximar da sociedade, dialogar com todos os setores à incorporação de demandas e soluções. Cada um de vocês tem uma enorme contribuição ao País. A confederação quer potencializar o produto desse conhecimento dentro do projeto Brasil 2022 e criar uma grande onda nos próximos cinco anos rumo ao novo momento de nosso desenvolvimento e história.”

Entre os empossados, Walter Marinho, PhD em gestão e inovação, salientou que “estamos vivenciando a quarta revolução industrial, que terá grande impacto à criação de novos empregos. Precisamos pressionar o governo a esse desenvolvimento tão importante para toda a sociedade”. Ainda no rol dos novos conselheiros consultivos, o jornalista Audálio Dantas frisou: “Temos condições de evitar que o Brasil seja impedido de seguir os rumos que merece por suas lutas pela Independência e em defesa das liberdades públicas. O momento é muito difícil para o nosso país. Honro-me em pertencer a esse conselho, como a de outras entidades, cujo objetivo comum é lutar pela superação desta situação.”

Ao também tomar posse durante a plenária, a ativista no combate ao racismo e especialista na Organização das Nações Unidas (ONU) para a promoção da igualdade, Edna Roland, enfatizou o “profundo paradoxo” entre a imagem do Brasil como país pacífico e seus altos índices de violência contra a mulher, os negros e povos indígenas. “Talvez essa imagem seja a utopia que gostaríamos de ser. Para que possamos caminhar nessa direção, precisamos que o diálogo contemple os segmentos contra quem essa violência se abate todos os dias.” Marina Luiza Rodrigues Molina apresentou os dados: “Hoje são assassinados 30 mil jovens por ano no Brasil entre 15 e 29 anos, sendo 77% negros, os quais também são atingidos pelo encarceramento em massa. Precisamos construir um projeto nacional democrático, soberano e socialmente inclusivo.” Para o arquiteto Éder Roberto da Silva, o direito à cidade deve estar nessa pauta.

O físico nuclear e professor da Universidade de São Paulo (USP), Otaviano Marcondes Helene, levantou a preocupação com o “sistema educional brasileiro excludente”. “O País é recordista sul-americano no percentual de analfabetos. Essa é a sociedade da diferença, não da inclusão. Não há crescimento econômico sem investimentos e sem profissionais. O Brasil é a quinta economia do mundo e forma proporcionalmente menos engenheiros que as Coreias, Irã, Vietnã, Turquia, China, Índia e vários outros.” Para o docente, a agenda Brasil 2022 deve incluir fortemente a reversão desse cenário, com inclusão educacional e formação de quadros qualificados ao crescimento da produção econômica. Presidente em exercício da CNTU, Gilda Almeida destacou nesse sentido uma das campanhas Brasil Inteligente em curso, “Por um Sistema Nacional de Educação Continuada dos Profissionais Universitários”. Além desses, também representaram os novos conselheiros consultivos Elias Awad, André Luiz dos Santos Teixeira, César Antônio Locatelli de Almeida e Valéria Sanchez.

Projetos e ações
À plenária, foram feitas propostas e anunciadas ações para o Brasil superar a crise atual por vários conselheiros, como Ceci Juruá, Fernanda de Lima, Paulo Cannabrava Filho e Maria Cristina Palmieri, a qual sugeriu incorporar à agenda da CNTU os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável elencados pela ONU. A jornalista Eleonora Allgayer Canto de Lucena, empossada à ocasião, apresentou o Manifesto do Projeto Brasil-Nação. Entre os cinco pontos que condensa, defesa da “queda de juros, política cambial, retomada de investimentos públicos, estímulo a economia com prioridade à saúde e educação e reforma tributária”.

Já o conselheiro Sérgio Storch trouxe à plenária uma das iniciativas que vêm sendo desenvolvidas pela CNTU: o projeto de gestão do conhecimento, que culminará na criação de um portal que reunirá textos e contribuições em temas como direitos humanos, defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), direito à cidade, trabalho e renda básica de cidadania – este último tema abordado pelo vereador Eduardo Matarazzo Suplicy. Presente no ensejo, o deputado estadual por São Paulo Carlos Neder (PT) informou sobre a proposta de audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo com o tema da 11ª Jornada (emprego e desenvolvimento rumo ao Brasil 2022). Ressaltou, assim, a importante contribuição da CNTU para qualificar o debate e para que o Parlamento se democratize.

Os representantes das entidades filiadas à CNTU também deram sua contribuição. O presidente em exercício da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Carlos Bastos Abraham, destacou a defesa de contratação nacional em licitações públicas, como à exploração do petróleo e gás. Já o presidente da Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO), José Carrijo Brom, e a representante da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Elaine Cristina Câmara Pereira, levantaram a urgência de se defender o SUS, seriamente ameaçado com a aprovação e sanção presidencial da Emenda Constitucional 95, que congela os gastos públicos por 20 anos. Ambos condenaram ainda a reforma trabalhista transformada em lei recentemente. Na mesma direção, o presidente da Federação Interestadual dos Nutricionistas (Febran), Ernane Silveira Rosas, chamou a mobilização que garanta informação verdadeira à sociedade sobre o que significam as recentes mudanças aprovadas no Congresso Nacional. À frente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo (Sindecon-SP), Pedro Afonso Gomes, concluiu: “Temos o trabalho de unir as pessoas. Contem conosco para construir um Brasil inteligente, com geração de empregos e desenvolvimento.”

 

 

 

 

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