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BicicletadentroPequenas invenções, grandes ideias. Esse aparente paradoxo muitas vezes impulsionou e impulsiona o avanço da humanidade, desde a sua origem, há dez mil anos. Este pode ser o conceito-motriz da bicicleta dobrável sem correia, que transforma pedaladas em energia, de acordo com reportagem da revista Planeta Sustentável. Desenvolvida de forma colaborativa por um conglomerado multinacional de profissionais e empresas – o designer britânico Mark Sanders, o holandês especialista em bikes elétricas Han Goes, uma fornecedora de automotivos e uma distribuidora de serviços sul-coreanas, a Footloose, como foi batizada, pode andar quase 30 km só com o motor, e ainda mais longe se o ciclista der uma forcinha pedalando. A bateria se recarrega conforme a pessoa pedala ou freia, ao transformar a energia gerada em eletricidade, via alternador conectado à manivela da bike, e armazenada em bateria de íons de lítio, usada para ativar o motor. A promessa de lançamento da bicicleta elétrica movida a pedaladas, que usa a tecnologia para aumentar o índice de sustentabilidade do meio de transporte, é para 2013.

Outra inovação no uso das bikes como meio de transporte, esta no sentido do incentivo econômico, vem da cidade portuguesa de Vila Nova de Gaia. Ali, quem utilizar a bicicleta como meio de transporte para chegar ao trabalho poderá ganhar descontos em sua conta de água e impostos. O controle de uso será realizado através de um registro eletrônico nos bicicletários da cidade, que computará cada dia de uso da bicicleta. Segundo os idealizadores do projeto, a estimativa é que em um ano e meio se recupere através deste crédito o valor investido na compra da bicicleta e, a partir daí, é possível que o cidadão não pague mais conta de água, se continuar utilizando este meio de transporte. Esse pode ser um exemplo para os novos administradores municipais brasileiros que assumem (ou continuam) as prefeituras em 1º de janeiro de 2013, como o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad que, em entrevista, ao programa Roda Viva, da TV Cultura, prometeu retomar a construção dos corredores de ônibus e acrescentar 160 km aos atuais 120 km de pistas exclusivas existentes na capital paulista.  Numa cidade que tem mais de 17 mil km de vias públicas, o ideal passaria de 500 km de corredores de ônibus, ponderam os especialistas. Esse é um desafio que aguarda o novo prefeito paulistano, que afirmou, na mesma entrevista, buscar o aumento de meios alternativos de transporte, entre eles, as ciclovias. Haddad terá uma grande oportunidade de discutir essas e outras alternativas de transporte coletivo e sustentáveis em 2013, quando haverá a discussão da revisão do Plano Diretor da capital paulista, que representará também uma ótima oportunidade para os cidadãos paulistanos participarem dessa discussão, em benefício de todos.

Outra notícia relacionada ao aumento do transporte público nas metrópoles brasileiras, publicada pelo jornal O Estado, de São Luís, traz uma informação promissora, a de que o VLT em construção na capital maranhense já tem 95% do valor total de suas duas locomotivas pagos pela prefeitura. A parte ruim da reportagem é de que o atual prefeito, João Castelo, após ser derrotado nas eleições municipais deste ano, paralisou as obras do VLT. Essa atitude, infelizmente comum em vários municípios brasileiros, apenas reafirma algo que a maioria já sabe: é preciso elevar o índice de “espírito público” de boa parte de nossos governantes para melhorar a qualidade de vida da população, que é quem, em última análise, paga a conta, por meio de impostos.

 

Imprensa – SEESP
Texto de Silvério Rocha - do site Mobilize Brasil

 



BaixadaSantistadentro1O Projeto Litoral Sustentável realizou nas 13 cidades do Litoral Norte e da Baixada Santista o Diagnóstico Urbano Socioambiental Participativo, que aponta a atual situação destes municípios. Os resultados serão apresentados a moradores, organizações sociais e os representantes do poder público do Estado de São Paulo e dos municípios em dois Seminários Regionais. O Seminário Regional para a Baixada Santista, reunindo os municípios de Santos, Guarujá, Itanhaém, Peruíbe, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, São Vicente e Cubatão acontece nesta sexta-feira (14/12) na Faculdade de Educação Física da Universidade Metropolitana de Santos (Fefis/Unimes), na Rua Conselheiro Nébias, 356, Santos, das 9h às 13h e das 14h às 18h.

O projeto Litoral Sustentável, apoiado pela Petrobras, tem por objetivo construir coletivamente um programa regional de desenvolvimento sustentável para os municípios e para região. Durante o seminário serão debatidos problemas e potencialidades para o desenvolvimento sustentável dos municípios, a economia local, o processo de ocupação do território e suas contradições, habitação, acesso a infraestrutura urbana, condições de mobilidade local e regional, questões relativas às áreas ambientais protegidas, as possibilidades de crescimento e adensamento urbano e a legislação sobre gestão e ordenamento do território.

Os diagnósticos realizados mostram que o Litoral Paulista vem registrando um crescimento populacional e econômico significativo, que tende a se intensificar nos próximos anos, por causa das grandes transformações em curso: o início da exploração do petróleo e do gás na camada pré-sal, a ampliação dos portos de Santos e de São Sebastião e as obras logísticas de suporte, com destaque para a duplicação da Rodovia dos Tamoios e a construção de seus anéis viários.

Após o seminário haverá uma agenda de eventos planejada até meados do próximo ano, que inclui seminários temáticos com a participação de especialistas; consultas públicas por município e, por último, audiências públicas para debater a versão preliminar do Programa de Desenvolvimento Sustentável Local e Regional, sempre com a participação da comunidade e poder público. Segundo o coordenador do Projeto Litoral Sustentável, Nelson Saule Jr., a proposta é que a solução dos problemas passe por uma estratégia regional, com articulação intermunicipal e utilização de recursos federais e estaduais.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Assessoria do evento



frankdentroO relator especial para promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão da ONU (Organização das Nações Unidas), Frank la Rue, cumpre compromisso nesta quinta-feira (13/12), em São Paulo, a convite do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) para participar de atividades da campanha “Para Expressar a Liberdade”, que reivindica um novo marco regulatório para as comunicações no país.

Agora, na Capital paulista, ele está reunido no auditório SEESP com representantes da sociedade civil para que sejam apresentados informes sobre violações à liberdade de expressão no Brasil. Às 12h30, concederá uma coletiva de imprensa no mesmo local. Às 19h30, participa do debate “Liberdade de expressão e concentração dos meios de comunicação”, na Câmara Municipal, ao lado de parlamentares, pesquisadores e militantes da luta pela democratização da comunicação no país.

La Rue tem se manifestado em defesa de medidas de combate à concentração dos meios de comunicação e em apoio à liberdade e garantia de direitos na Internet. Recentemente, se posicionou a favor da Ley de Medios da Argentina, por entender que instrumentos de regulação democrática são necessários para garantir o pluralismo e a diversidade na comunicação.

Em Brasília, ele participou da mesa redonda “Liberdade de Expressão, Mídia, Política e Direitos Humanos”, no dia 11 último, com docentes da UnB (Universidade de Brasília) e representante do FNDC.

A visita de Frank la Rue a Brasília e a São Paulo se dá por iniciativa do Fórum e da campanha “Para expressar a liberdade”, com apoio da Altercom - Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Conselho Federal de Psicologia, Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social e da Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão – Frentex.

 

Imprensa – SEESP
Foto: Luís Costa
Informação da FNDC



RovaiCamaradentro“Veículos alternativos de comunicação devem receber financiamento público”, defende o presidente da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), Renato Rovai. Para isso, ele propõe alternativas, como a criação de “critérios objetivos” para a distribuição das verbas oficiais de publicidade por meio de lei.

O presidente da Altercom, que participou de audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, nesta quarta-feira (12/12), na Câmara Federal, ressalta que já existem experiências bem sucedidas no País, como a compra de alimentos para as escolas públicas, com uma cota de 30% para a agricultura familiar. “Por que esse critério não pode ser utilizado para pequenas empresas de comunicação na hora de o governo comprar publicidade?”, questiona.

Democracia
Também defensor de financiamento público para os veículos alternativos de mídia, o coordenador-executivo do Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social), João Brant, acredita que somente desta forma será possível combater a concentração no mercado de comunicação e fortalecer a democracia no Brasil.

O especialista argumentou que “outras políticas de fomento, como o fundo de financiamento do audiovisual, mostram o reconhecimento de que a diversidade cultural justifica investimento de volume significativo de recursos públicos”. E, para ele, uma parte dessas verbas deveria financiar o jornalismo alternativo.

Fundo especial
Rovai também reivindicou a criação de um fundo especial pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) para financiar pequenas empresas de comunicação. Segundo o presidente da Altercom, “as mídias alternativas não têm fontes de financiamento nem verbas publicitárias para seus projetos, mesmo tendo leitores”.

Como exemplo, ele afirmou que, entre os 46% de brasileiros que costumam ler jornais, apenas 11,5% leem os jornais tradicionais. “O restante recorre a jornais de bairro, sites, blogs de internet”, sustentou. Apesar disso, conforme afirma, 70% das verbas federais de publicidade continuam sendo destinadas a apenas 10 veículos de comunicação, 40% apenas para o sistema Globo.

Rovai acrescentou que 100 milhões de brasileiros são usuários de internet, o que equivale a aproximadamente 50% da população do País. No entanto, apenas 6% das verbas publicitárias federais são destinadas a esse meio. “Quais são, então, os critérios técnicos utilizados?”, perguntou.

 

Imprensa – SEESP
Informação e foto da Agência Câmara de Notícias



MP579dentroOs deputados vão concluir na próxima terça-feira (18/12) a votação da Medida Provisória 579/12, que trata do setor elétrico. Na sessão desta quarta-feira (12), o Plenário aprovou o parecer da comissão mista que analisou a MP e também uma emenda ao texto.

A Câmara ainda precisa votar emendas apresentadas pelos parlamentares. Entre elas, emenda do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) que propõe isentar a energia elétrica do PIS/Pasep e da Cofins (tributos federais).

O texto aprovado da MP 579/12 antecipa a prorrogação de concessões de geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia elétrica com vencimento entre 2015 e 2017. O texto também estabelece novas regras de compra de energia e diminui encargos para abaixar o preço final ao consumidor.

Segundo os cálculos iniciais do governo, a tarifa final deveria cair, em média, 16% para as residências, e até 28% para a indústria. Entretanto, o percentual poderá ser menor porque algumas usinas geradoras não entraram com pedido para antecipar a prorrogação dos contratos.

As novas formas de negociação de energia e de composição de preço estabelecidas pela MP permitem retirar da tarifa a parcela destinada a amortizar os investimentos feitos pelas empresas há décadas. O governo considera que a maior parte deles já foi pago por meio das tarifas.

Indenização
O parecer da comissão mista, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), incorpora as mudanças recentes feitas pela MP 591/12 para corrigir parte da indenização de investimentos realizados pelas empresas que aceitaram os termos da prorrogação.

Assim, à indenização total de R$ 20 bilhões para essas empresas, divulgada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 1º de novembro, devem ser somados cerca de R$ 10 bilhões, a maior parte para as transmissoras, que já tinham um total de R$ 12,9 bilhões.

No caso das geradoras, serão R$ 870 milhões, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. O pagamento ocorrerá até 2030.

As indenizações correspondem aos investimentos que já foram feitos pelas empresas, vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados das empresas com concessões a vencer entre 2015 e 2017.

O valor geral das indenizações foi uma das principais reclamações do setor em audiências realizadas na comissão mista quando do debate da MP 579/12. As empresas esperavam montantes maiores que os divulgados inicialmente pelo governo.

Saúde e segurança
A única mudança feita nesta quarta-feira ao parecer da comissão mista foi a aprovação, por 267 votos a 67, de emenda do deputado Vicentinho (PT-SP), destacada pelo PDT. Segundo a emenda, as empresas cujas concessões forem renovadas deverão seguir padrões de saúde e segurança no trabalho e respeitar os direitos e as garantias dos consumidores. Esses padrões serão definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo o autor da emenda, a mudança não implica novos custos para as empresas e reforça a garantia do cumprimento desses direitos. “Temos uma representação e isso implica ficar com o olhar sempre aberto aos interesses dos trabalhadores”, afirmou Vicentinho.

O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), chegou a sugerir que o tema fosse incluído pelo Senado, mas isso não foi possível regimentalmente.
 

Imprensa – SEESP
Informação e foto da Agência Câmara de Notícias


AterrosanitrioAterros sanitários de pequeno porte e alternativas para o descarte de resíduos sólidos urbanos em pequenas cidades foram o tema da tese de doutorado de Cristiano Kenji Iwai, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Formado em Engenharia Civil, Iwai comprovou que, em geral, não houve alterações significativas na qualidade do solo e das águas subterrâneas, que invalidassem o método que é criticado por alguns técnicos.

A pesquisa buscou avaliar se o método dos aterros sanitários de pequeno porte era adequado ou não. Para isso foram escolhidas três cidades do Estado de São Paulo com clima, solos e outras condições diferentes entre si. As cidades de Jaci, Angatuba e Luiz Antônio foram os alvos do doutorado denominado Avaliação da qualidade das águas subterrâneas e do solo em áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte: aterro sanitário em valas.

Após a remoção de resíduos sólidos das valas nas cidades em questão e preenchimento com terra, sondagem para atingir e avaliar também as camadas mais profundas do solo, perfurações nas valas e em locais próximos e coletas de amostras de solo e água subterrânea, entre outras etapas da pesquisa, o engenheiro contou que os aterros menores mostram-se viáveis como alternativa transitória.

“Os resultados encontrados são comparados com os limites de risco à saúde humana, que é um padrão para o Estado de São Paulo em geral, no gerenciamento de áreas contaminadas. Nesses casos, deve-se considerar, ainda, que não há ocupação das áreas próximas às valas e, portanto, o risco à saúde humana não é confirmado” esclarece o autor da tese.

O estudo orientado pelo professor Wanderley da Silva Paganini, da FSP, envolveu a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), com análises químicas e levantamento de dados, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), auxílio na contratação de equipamentos e sondagem, o Instituto de Astronomia e Geociências (IAG) da USP, com estudos geofísicos, um professor e um mestrando do campus de Bauru da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Aceitação dos pequenos aterros
Iwai explica que os aterros de resíduos sólidos em pequenas cidades foram sistematizados em 1997 pela Cetesb. Para eliminar os lixões a céu aberto, os aterros pareciam ser uma opção simples e eficiente que pequenos municípios do estado de São Paulo poderiam adotar. No entanto, técnicos do assunto apresentavam críticas quanto à criação de uma área que poderia ser contaminada, já que eles não apresentavam todos os dispositivos de proteção ambiental utilizados em aterros sanitários convencionais, como impermeabilização e sistemas de drenagem de gases e lixiviados.

Mesmo assim, aproximadamente em 1999 o governo estadual aceitou o método como alternativa e foi criado um manual de implantação de aterros em valas. Houve uma opção de auxílio financeiro para a iniciativa em 281 municípios. Após serem observadas melhorias e mudanças de cenário pela simplificação, em 2007 houve uma discussão em Brasília para estender a técnica para outros estados. Em 2008 foram estabelecidas, pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), regras, em nível nacional, para o licenciamento de aterros de pequeno porte e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) produziu normas para que o País inteiro pudesse usufruir da solução. As diretrizes nacionais foram publicadas em 2010. “Todo esse processo me incentivou a pesquisar melhor a concepção e qualidade dos aterros sanitários de pequeno porte,”conta Iwai.

Importância e validade
Apesar da viabilidade do método, o engenheiro deixa claro que é positivo aceitá-lo como uma condição transitória. “Trata-se de uma evolução gradual que isso [os aterros] pode fornecer, mas não se espera depender dessa tecnologia eternamente, como uma solução única. É necessário também trabalhar as pessoas culturalmente para redução da quantidade de resíduos destinada aos aterros sanitários.”

Políticas nacionais estabeleceram a meta, com prazo para 2014, que especifica que aterros sanitários poderão receber apenas rejeitos. Ao contrário de resíduos, que podem ser reutilizados, recuperados ou reciclados. Rejeitos não podem ser reaproveitados.

O autor da tese destaca que a pesquisa se faz relevante ao argumentar em cima de questionamentos sobre os aterros sanitários de pequeno porte. O estudo pode também comprovar a viabilidade do método, tendo em vista que ele continua se expandindo para outros estados.
 

Imprensa – SEESP
Informação Agência USP de Notícias
Foto: Blog Zenilton Meira 



Autoconstruo1Comum nas regiões periféricas, a autoconstrução é uma opção de famílias que desejam ter sua casa própria personalizada, sem enfrentar burocracias indesejadas ou dívidas de longo prazo. No entanto, a escolha por construir a própria casa sem o apoio técnico de engenheiros e arquitetos frequentemente é acompanhada pela falta de informação, o que pode acarretar em irregularidades e má qualidade da construção.

As conclusões são de uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, pela arquiteta Renata Davi, que estudou a prática da autoconstrução no município de Vargem Grande Paulista, na Região Metropolitana de São Paulo.

A dissertação de mestrado A permanência da autoconstrução: um estudo de sua prática no município de Vargem Grande Paulista, sob orientação da professora Maria Ruth Amaral de Sampaio, contou com entrevistas de dez famílias, com faixa de renda de até cinco salários mínimos, que realizaram suas edificações em loteamento regular entre 2000 e 2011, não importando o estágio de construção das casas.

“Alguns não sabiam e outros foram mal informados sobre as burocracias necessárias para regularização da construção”, relata a pesquisadora. Todavia, o desconhecimento e má informação sobre as possibilidades, além das burocracias oferecidas pelos órgãos governamentais, também encontra-se envolvido na escolha pela autoconstrução.

Assistência técnica pública e gratuita
Um exemplo é que, embora desde 2008 seja assegurada por lei federal a assistência técnica pública e gratuita, prestada pelos municípios às famílias de baixa renda para o projeto e construção de moradias, este direito é pouco conhecido entre os cidadãos. Além disso, “muitos não sabem a respeito dos programas de crédito para a construção da casa”, lembra a arquiteta.

Na maioria dos casos, os moradores disseram não ter pensado em outras alternativas para a casa própria, estando a autoconstrução sempre em seus planos. “Parece que há certa tradição das famílias em adotarem a autoconstrução”, comenta Renata. Ela também alerta: “A autoconstrução não é apenas uma preferência dos moradores, e sim uma solução precária, que resulta do contexto socioeconômico brasileiro, de concentração de renda e falta de alternativas no mercado formal de moradias.”

Sem projeto e apoio técnico adequados, o planejamento geral da obra é afetado, tanto nos aspectos financeiros quanto estruturais. “O plano ajuda a saber o que vai ser feito. Sem o projeto não é possível saber quanto será consumido e controlar estes gastos”, explica a pesquisadora. Entre os moradores entrevistados pela pesquisa, apenas um soube informar quanto foi gasto na construção.

Apesar do espaço generoso dedicado a alguns cômodos, algumas construções apresentam certos problemas depois de prontas. “Algumas não tem qualidade de ventilação e iluminação”, diz Renata. Ela conta que durante as entrevistas alguns moradores mostraram reconhecer estas falhas. Em geral as casas são construídas sem respeitar as normas oficiais para recuos e para dimensionamento de ambientes, iluminação e ventilação.

Características das construções
Além das dificuldades enfrentadas pelos moradores, a pesquisa também buscou identificar as principais características e materiais utilizados na autoconstrução, comparando os dados com uma pesquisa realizada nas décadas de 1960 e 1970 pelos pesquisadores Carlos Alberto Cerqueira Lemos e Maria Ruth Amaral de Sampaio, orientadora de Renata.

As técnicas de construção, em geral, permanecem as mesmas. “É o mesmo sistema de construção, mas os materiais evoluíram. A evolução da industrialização deixou os materiais mais baratos”, relata a pesquisadora. Um exemplo é a substituição dos antigos pisos de tacos de madeira ou cimento queimado pelo revestimento cerâmico.

Quanto à estrutura das casas, destaca-se a cozinha grande e sua relação com o quintal como duas das principais características mantidas ao longo dos anos. Por outro lado, o tamanho dos terrenos onde são construídas as casas mais recentes é consideravelmente menor do que há 50 anos. “Naquela época, as cidades tinham muito mais terrenos e a periferia correspondia a bairros que hoje em dia não são mais considerados periféricos”, explica Renata. Assim, a construção de casas térreas com grandes quintais, comum nos anos 1960 e 1970, deu lugar a sobrados com quintais mais modestos.

Há, ainda, outros tipos de projeto que deixaram de existir, como casas com mais de uma cozinha, sem sala ou com o banheiro no quintal. Por sua vez, a pesquisadora encontrou tanto construções com suítes, copa e até mesmo pequenos escritórios.
 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência USP de Notícias



Conheça as Personalidades da Tecnologia 2012

Parra1José Roberto Postali Parra
Agricultura 

Engenheiro agrônomo formado pela Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo) em 1968, é mestre e doutor pela mesma instituição. Pós-doutorado pela Universidade de Illinois, EUA, em 1978, tornou-se livre-docente em 1981, professor associado em 1982 e titular em 1999. Iniciou sua atividade profissional no IAC (Instituto Agronômico de Campinas), atuando no setor de entomologia de 1969 a 1974. Naquele ano, transferiu-se para a Esalq/USP para trabalhar na mesma área, permanecendo até hoje. Bolsista de produtividade em pesquisa – 1A do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), assumiu, a partir de 2007, o cargo de coordenador adjunto da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), na área de ciências da vida. Eleito titular da Academia Brasileira de Ciências em 2000 e da The Academy of Sciences for the Developing World em 2002, recebeu diversas distinções. Com extensa produção científica, reúne 276 trabalhos publicados.

Denise1Denise Consonni
Educação em Engenharia

Engenheira eletricista na modalidade Eletrônica-Telecomunicações, formada em 1978 pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), obteve os títulos MSc (Master of Science) pelo University College London, RU, em 1980, e PhD (Philosophiæ Doctor) pela University of Leeds, RU, em 1986, ambos em Engenharia de Micro-ondas. Foi professora-doutora do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos e coordenadora das disciplinas de Eletricidade Básica do curso de Engenharia Elétrica da Poli-USP. Pesquisadora do Laboratório de Microeletrônica nessa escola, atuou em pós-graduação na área de Circuitos Integrados de Micro-ondas e Sistemas de Medidas em Micro-ondas. Atualmente é professora titular nas áreas de Micro-ondas e Circuitos Elétricos da Universidade Federal do ABC. Desde 2010 ocupa o cargo de assessora acadêmica da Pró-reitoria de Graduação nessa instituição. Reúne publicações em livros relativas à educação na área, à produção de conhecimento e tecnologia.


Lair1LAIR ALBERTO SOARES KRÄHENBÜHL
Habitação
 

Engenheiro civil formado pela Escola de Engenharia Mauá em 1974, tem ampla experiência profissional. É diretor técnico da Consurb S.A. desde 1975. É também diretor-coordenador do Núcleo Estratégico Legislativo do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Incorporação e Loteamento). Desempenhou inúmeras atividades junto aos governos federal, estadual e municipal. Entre os cargos ocupados, foi secretário Municipal da Habitação de São Paulo de 1993 a início de 1999 e Estadual de 2007 a 2010, além de presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado). Na representação empresarial, foi presidente nacional da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) por várias gestões. É professor de pós-graduação da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) desde 2000. Autor do livro “Trajetória de um profissional da habitação, publicado pela Editora Pini, tem dezenas de artigos publicados. Recebeu uma série de premiações. 



SilviaSilvia Guerra Vieira Lundwall
Inovação 

Engenheira de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, é mestre e doutora pela Ecole Centrale Paris. O tema principal de sua pesquisa e trabalho é gestão da inovação tecnológica. Em 1997 criou o Laboratoire Osler, em Paris, desenvolvendo repelentes baseados em evidências médicas. Insect Ecran, a marca francesa desse conjunto de produtos, é proteção padrão do exército francês há mais de dez anos contra insetos e atualmente líder com 30% de participação do mercado. Hoje, é sócia do Laboratório Osler do Brasil, que produz e comercializa desde 2005 a linha de repelentes de alta eficácia Exposis, recomendados por médicos e adotados por empresas de porte. É também sócia da Tropical Concept, que comercializa a linha de repelentes NoBite há mais de dez anos na Alemanha, Áustria e Suíça, sendo utilizada pelos exércitos desses países. Essas empresas preparam a expansão das atividades para Noruega, Espanha, Canadá e América do Sul. 

Plinio1Plínio Oswaldo Assmann
Transporte urbano 

Engenheiro mecânico-eletricista graduado pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) e administrador de empresas. Foi secretário estadual de Transportes de São Paulo no Governo Mário Covas e presidente do Instituto de Engenharia. Exerceu diversas atividades públicas e privadas, como secretário dos Transportes do Estado de São Paulo, diretor-superintendente do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo durante a construção e implantação da operação da primeira linha de metrô do Brasil e início da segunda, bem como das Indústrias de Papel Simão de São Paulo e da Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista). Esteve à frente ainda do Conselho da Companhia do Metrô do Rio de Janeiro. Além disso, foi fundador e primeiro presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). Atualmente, é consultor em engenharia de transportes. 



Murilo1

Murilo Celso de Campos Pinheiro
Valorização profissional 

Engenheiro eletricista formado em 1978, com especialização em Sistemas de Aterramento, iniciou sua carreira na Cesp (Companhia Energética de São Paulo) em 1980. Após a cisão da empresa, passou a atuar na Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), sendo hoje assessor da Presidência, licenciado para a atividade sindical. Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo desde 2001, vem trabalhando pelo seu aprimoramento, bem como expansão do quadro de associados, que já passam dos 50 mil, capacidade de negociação com as empresas e inserção política e institucional da entidade. No comando da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) desde 2004, idealizou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, grande instrumento de mobilização da categoria pelo desenvolvimento nacional sustentável. Na luta pela valorização profissional, liderou a criação da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), da qual está à frente.


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PersonalidadeSolenidadedentroComo tradicionalmente ocorre, o sindicato entregou o prêmio Personalidade da Tecnologia neste 11 de dezembro – Dia do Engenheiro – a seis profissionais de excelência em suas áreas de atuação. A solenidade aconteceu no auditório da entidade, na Capital paulista. Foram agraciados nesta 26ª edição: José Roberto Postali Parra (Agricultura), Denise Consonni (categoria Educação em Engenharia), Lair Alberto Soares Krähenbühl (Habitação), Silvia Guerra Vieira Lundwall (Inovação), Plínio Oswaldo Assmann (Transporte urbano) e Murilo Celso de Campos Pinheiro (Valorização profissional). 

* Veja aqui as fotos da solenidade 

À abertura, o coordenador do Conselho Tecnológico do sindicato, José Roberto Cardoso, diretor da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), pediu uma salva de palmas à profissão pelo seu dia, “responsável pelo aumento da qualidade de vida da população”. E apontou que a escolha dos nomes homenageados levou em conta o esforço para se assegurar a nova engenharia necessária neste século XXI e a ousadia em momentos difíceis. “A geração atual tem habilidades completamente distintas das da época em que me formei, na década de 1970. Engenharia passou a ser trabalho de equipe. Hoje, o que existe é o Departamento de Desenvolvimento, em que está presente todo tipo de profissional. O produto é globalizado, é preciso ter habilidades de comunicação, ter noções de economia e cultura de outros países.” Com esse novo perfil, é necessário ampliar o número de formados em âmbito nacional, como lembrou no ensejo Edgar Horny, presidente da VDI-Brasil (Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha). Como estímulo para tanto, afirmou, “nada melhor que exemplos, como são os homenageados de hoje”. 

Também compuseram a mesa de abertura o diretor-geral do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), Antonio Octaviano, o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Edson Giriboni, representando o governador Geraldo Alckmin, e o vereador Eliseu Gabriel (PSB), que estará à frente da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho e do Microempreendedor Individual na gestão do prefeito eleito da Capital, Fernando Haddad. 

Com a palavra, os premiados
Primeiro a receber a homenagem, José Roberto Postali Parra destacou a importância da engenharia para o sucesso do agronegócio no País, “sustentáculo de sua economia”. O setor, frisou, representa 23% do PIB (Produto Interno Bruto), 36% das exportações nacionais e 40% dos empregos gerados. “Somos líderes em agricultura tropical e ano a ano vimos vencendo desafios, sempre graças à tecnologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros”, ratificou. Esse trabalho, continuou, garantiu que o País alcançasse 160 milhões de toneladas de grãos sem praticamente aumentar a área agrícola. “Temos grande número de mestres e doutores e estamos na 13ª posição do mundo em número de artigos científicos publicados. Talvez minha atuação na capacitação de recursos humanos tenha sido o motivo da escolha de meu nome para essa premiação. Formei muitos jovens para manejo integrado de pragas e controle biológico e quase 100 pós-graduados. Diante desse privilégio, a sensação cristalina é de dever cumprido.” 

Parabenizando o SEESP pelo destaque que vem dando à educação, seja valorizando profissionais que se dedicam ao tema, seja pela criação do Isitec, Denise Consonni também discursou acerca de sua área de atuação. Lembrando os desafios atuais, indicados por Cardoso, ela ressaltou: “Está em pauta a reformulação de conteúdos e currículos. A forma de obter informação é compartimentada num mundo globalizado.” Para a premiada, as velhas formas de ensino precisam ser revistas, senão “certamente estaremos formando engenheiros obsoletos já em sua colação de grau”. Consonni apontou algumas direções, como assegurar o ensino interdisciplinar, integrando áreas tecnológicas e humanas; promover engenharias temáticas, como energia, gestão ambiental, aeroespacial, biomédica, de informação, entre as quais os profissionais devem ser capazes de transitar; e desenvolver processo de aprendizagem mais dinâmico e pragmático; integrar ensino, pesquisa e extensão; e incentivar o empreendedorismo e a educação continuada. “O papel do educador deve ser ensinar a aprender”, concluiu. 

Lair Krähenbülh classificou a indicação do seu nome para Personalidade da Tecnologia como resultado da iniciativa arrojada de fazer imóveis com acessibilidade a deficientes físicos, gestantes, obesos e idosos.  Ousadia e inovação também asseguraram o prêmio a Silvia Guerra Vieira Lundwall, representada na ocasião pelo seu irmão Felipe Guerra. Em carta lida por ele, a agraciada lembrou desses aspectos na sua atuação profissional e dedicou a homenagem ao seu pai, Hélio Guerra, ex-reitor da USP (Universidade de São Paulo). Já Plínio Oswaldo Assmann salientou ser a mobilidade a principal questão a ser trabalhada no Brasil hoje e a importância da tecnologia para assegurá-la. 

Presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro dedicou o prêmio a toda a equipe de diretores e colaboradores não só dessa entidade, mas também da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) – que também comanda –, pelo trabalho que vem sendo feito. “Não tinha o direito de não recebê-lo, é de vocês”, salientou. 

Conheça as Personalidades da Tecnologia 2012

José Roberto Postali Parra
Agricultura 

Engenheiro agrônomo formado pela Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo) em 1968, é mestre e doutor pela mesma instituição. Pós-doutorado pela Universidade de Illinois, EUA, em 1978, tornou-se livre-docente em 1981, professor associado em 1982 e titular em 1999. Iniciou sua atividade profissional no IAC (Instituto Agronômico de Campinas), atuando no setor de entomologia de 1969 a 1974. Naquele ano, transferiu-se para a Esalq/USP para trabalhar na mesma área, permanecendo até hoje. Bolsista de produtividade em pesquisa – 1A do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), assumiu, a partir de 2007, o cargo de coordenador adjunto da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), na área de ciências da vida. Eleito titular da Academia Brasileira de Ciências em 2000 e da The Academy of Sciences for the Developing World em 2002, recebeu diversas distinções. Com extensa produção científica, reúne 276 trabalhos publicados.

Denise Consonni
Educação em Engenharia

Engenheira eletricista na modalidade Eletrônica-Telecomunicações, formada em 1978 pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), obteve os títulos MSc (Master of Science) pelo University College London, RU, em 1980, e PhD (Philosophiæ Doctor) pela University of Leeds, RU, em 1986, ambos em Engenharia de Micro-ondas. Foi professora-doutora do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos e coordenadora das disciplinas de Eletricidade Básica do curso de Engenharia Elétrica da Poli-USP. Pesquisadora do Laboratório de Microeletrônica nessa escola, atuou em pós-graduação na área de Circuitos Integrados de Micro-ondas e Sistemas de Medidas em Micro-ondas. Atualmente é professora titular nas áreas de Micro-ondas e Circuitos Elétricos da Universidade Federal do ABC. Desde 2010 ocupa o cargo de assessora acadêmica da Pró-reitoria de Graduação nessa instituição. Reúne publicações em livros relativas à educação na área, à produção de conhecimento e tecnologia.

LAIR ALBERTO SOARES KRÄHENBÜHL
Habitação 

Engenheiro civil formado pela Escola de Engenharia Mauá em 1974, tem ampla experiência profissional. É diretor técnico da Consurb S.A. desde 1975. É também diretor-coordenador do Núcleo Estratégico Legislativo do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Incorporação e Loteamento). Desempenhou inúmeras atividades junto aos governos federal, estadual e municipal. Entre os cargos ocupados, foi secretário Municipal da Habitação de São Paulo de 1993 a início de 1999 e Estadual de 2007 a 2010, além de presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado). Na representação empresarial, foi presidente nacional da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) por várias gestões. É professor de pós-graduação da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) desde 2000. Autor do livro “Trajetória de um profissional da habitação, publicado pela Editora Pini, tem dezenas de artigos publicados. Recebeu uma série de premiações. 

Silvia Guerra Vieira Lundwall
Inovação 

Engenheira de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, é mestre e doutora pela Ecole Centrale Paris. O tema principal de sua pesquisa e trabalho é gestão da inovação tecnológica. Em 1997 criou o Laboratoire Osler, em Paris, desenvolvendo repelentes baseados em evidências médicas. Insect Ecran, a marca francesa desse conjunto de produtos, é proteção padrão do exército francês há mais de dez anos contra insetos e atualmente líder com 30% de participação do mercado. Hoje, é sócia do Laboratório Osler do Brasil, que produz e comercializa desde 2005 a linha de repelentes de alta eficácia Exposis, recomendados por médicos e adotados por empresas de porte. É também sócia da Tropical Concept, que comercializa a linha de repelentes NoBite há mais de dez anos na Alemanha, Áustria e Suíça, sendo utilizada pelos exércitos desses países. Essas empresas preparam a expansão das atividades para Noruega, Espanha, Canadá e América do Sul. 

Plínio Oswaldo Assmann
Transporte urbano 

Engenheiro mecânico-eletricista graduado pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) e administrador de empresas. Foi secretário estadual de Transportes de São Paulo no Governo Mário Covas e presidente do Instituto de Engenharia. Exerceu diversas atividades públicas e privadas, como secretário dos Transportes do Estado de São Paulo, diretor-superintendente do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo durante a construção e implantação da operação da primeira linha de metrô do Brasil e início da segunda, bem como das Indústrias de Papel Simão de São Paulo e da Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista). Esteve à frente ainda do Conselho da Companhia do Metrô do Rio de Janeiro. Além disso, foi fundador e primeiro presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). Atualmente, é consultor em engenharia de transportes. 

Murilo Celso de Campos Pinheiro
Valorização profissional 

Engenheiro eletricista formado em 1978, com especialização em Sistemas de Aterramento, iniciou sua carreira na Cesp (Companhia Energética de São Paulo) em 1980. Após a cisão da empresa, passou a atuar na Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), sendo hoje assessor da Presidência, licenciado para a atividade sindical. Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo desde 2001, vem trabalhando pelo seu aprimoramento, bem como expansão do quadro de associados, que já passam dos 50 mil, capacidade de negociação com as empresas e inserção política e institucional da entidade. No comando da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) desde 2004, idealizou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, grande instrumento de mobilização da categoria pelo desenvolvimento nacional sustentável. Na luta pela valorização profissional, liderou a criação da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), da qual está à frente.

 

Soraya Misleh
Imprensa - SEESP
Fotos: Beatriz Arruda 



PresidentePrudentedentroA Seplan (Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano) em parceria com Secretaria Municipal de Assistência Social realizam na próxima segunda-feira (17/12), às 19h30, a audiência sobre o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social em Presidente Prudente. O evento será na Câmara Municipal contando-se com a presença da população, entidades do setor, conselhos de habitação e os vereadores. Conforme o secretário da Seplan, Laércio Alcântara, “o plano é para atender a população de baixa renda através de programas sociais, como Minha Casa, Minha Vida, programas de lotes urbanizados, dentre outros”.

Com a conclusão do Plano Municipal de Habitação, Prudente contará com um instrumento de política pública para planejar as próximas ações num prazo de até 30 anos. Segundo o secretário, o plano aborda a história da habitação popular em Prudente desde o início dos primeiros conjuntos habitacionais e lotes urbanizados. “Neste momento estamos finalizando a última audiência pública sobre o Plano Municipal de Habitação, no entanto, o plano não é estático, por isso, poderá receber sugestões da população para que possa ser aperfeiçoado”, finaliza Alcântara.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Secretaria Municipal de Comunicação da Prefeitura



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