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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) constatou que 50% das lojas da rede Habib's, na Capital paulista, não possuem profissionais devidamente habilitados para responder pela segurança dos equipamentos das áreas de lazer dos estabelecimentos. Em alguns casos, não havia sequer o projeto para o espaço de recreação, e os brinquedos teriam sido construídos por serralherias sem nenhuma orientação técnica especializada, o que representa alto risco para as crianças. A fiscalização foi feita em todas as unidades do Habib's no município, em cumprimento a um termo de cooperação do Crea-SP com o Ministério Público Federal em São Paulo.

A rede já foi condenada em uma ação na Justiça Estadual após um acidente em 2009. Na ocasião, um garoto de dois anos de idade caiu de um brinquedo na área de recreação do restaurante que não tinha dispositivos de segurança. Ele foi atingido por uma peça metálica, sofreu profundos cortes no rosto e teve de passar por uma cirurgia de reconstrução dos ossos da face. Na sentença proferida em abril deste ano, além da indenização à família, o juiz determinou que o Crea-SP inspecionasse as instalações de lazer de todas as lojas da franquia na cidade para verificar as condições de segurança.

Representantes do Conselho e o procurador regional dos Direitos do Cidadão substituto, Jefferson Aparecido Dias, consideraram a ordem judicial uma oportunidade de inserir as ações no que prevê o termo de cooperação, cuja prorrogação foi assinada em maio. Entre outros objetivos, o acordo estabelece a cooperação técnica, científica e operacional entre o Crea-SP e o MPF para realização de vistorias e verificação da situação técnica e jurídica de estabelecimentos públicos e privados.

Concluída a inspeção nos restaurantes do Habib's na capital, o Crea-SP deverá estender a atuação às unidades da rede no restante do Estado. As lojas do McDonald's e outros estabelecimentos que promovem festas infantis também serão alvo da fiscalização.



Fonte: Ascom do Ministério Público Federal










O nível do Sistema Cantareira, nesta segunda-feira (20/10), está em 3,5%, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No dia 19, o reservatório estava com 3,6% de seu nível. No final da semana passada, a Sabesp informou que restavam apenas 40 bilhões de litros de água da primeira cota da reserva técnica do Cantareira que começou a ser retirada no dia 16 de maio.

Durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sabesp, na Câmara dos Vereadores, a presidente da companhia, Dilma Pena, admitiu que, se não chover nos próximos dias, a primeira parte da reserva técnica pode acabar em meados de novembro. A alternativa seria utilizar a segunda cota do volume morto, autorizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) no último dia 17.

De acordo com a Sabesp, a segunda cota acrescentará mais 106 bilhões de litros ao sistema. Mas a ANA determinou que o uso dessa cota obedeça regras que garantam o abastecimento da região metropolitana de São Paulo, até abril de 2015, sem prejuízo à bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). A proposta de retirada gradual da reserva foi encaminha ao órgão federal no dia 10 de outubro, pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (Daee).

A retirada de água da segunda cota do volume morto chegou a ser vetada por uma liminar judicial, mas a decisão foi suspensa pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargador federal Fábio Prieto, a pedido da Sabesp e do Daee. A ação foi proposta pelos ministérios públicos estadual de São Paulo e o federal (MPF), com a intenção de garantir que a primeira parte do volume morto não se esgotasse antes de 30 de novembro.

De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), São Paulo deve ter temperaturas variando entre 13 graus Celsius (ºC) e 35 ºC, com o céu parcialmente nublado e pancadas de chuva. Para amanhã, a previsão é céu parcialmente nublado a nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas e temperaturas que variam entre 8 °C a 30 °C. Na quarta-feira o céu deve estar parcialmente nublado, com pancadas de chuva isolada à tarde, no norte e noroeste do estado. As temperaturas variam entre 5 ºC e 32 ºC.



Fonte: Agência Brasil










O número bolsas de pós-graduação cresceu 187%, nos últimos 12 anos, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). E o número de bolsas de pesquisa oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também teve um salto de 166%.

Somente para cursos de mestrado, as bolsas concedidas pela Capes passaram de 13 mil, em 2002, para mais de 43 mil, em 2012. No período anterior a 2002, houve um aumento de apenas mil bolsas de mestrado, enquanto que depois desse período o salto foi de 30 mil bolsas a mais. Para os cursos de doutorado, a oferta passou de pouco mais de 10 mil bolsas, para mais de 27 mil, em 2012. Também nesse ano, foram oferecidas mais de 127 mil bolsas de pós-graduação pela Capes, em todas as modalidades. No mesmo período, o CNPq aumentou o número de bolsas de pesquisadores de 63 mil para 81 mil.

Desde fevereiro deste ano, o biólogo Rogério Lima está em Portugal cursando doutorado em Saúde Coletiva e Sociologia da Saúde, na Universidade de Coimbra. O estudante conquistou uma bolsa da Capes para pós-graduação no exterior e tem garantido uma ajuda de custo no valor de 1,7 mil euros até julho de 2017, prazo em que deverá concluir o curso.

O caminho percorrido por ele para cruzar os trópicos não foi fácil e dependeu exclusivamente do esforço pessoal do estudante em garantir um excelente desempenho acadêmico. “Há candidatos muito bons e o trâmite é bem rigoroso. Somente na minha terceira tentativa que consegui ser contemplado”, conta.

Para Rogério o esforço valeu a pena, já que essa é uma “oportunidade única”. Bastante satisfeito com o curso, ele diz que não teria nenhuma condição de realizar este sonho não fosse a ajuda do governo. “Além do contato direto com os autores que baseio meu estudo, poder vê-los trabalhar no dia a dia e compartilhar de sua cultura científica é sensacional”, explica.

“É um programa totalmente alinhado com a proposta de Brasil que se iniciou em 2003”, completou.

A oferta de cursos de pós-graduação gratuitos, em universidades públicas federais foi acompanhada do incentivo do governo para a concessão de bolsas de pesquisa, no Brasil e no exterior. Atualmente, 84% dos mais de 200 mil alunos de mestrado e doutorado estão matriculados em instituições públicas de ensino.

Isabelle Ribeiro é doutoranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e conquistou uma bolsa da Capes para fazer parte do curso na Universidade de Zaragoza, na Espanha. A farmacêutica conta que, para ser contemplada, foi preciso atender a requisitos mínimos do processo seletivo, como a proficiência mínima na língua espanhola. “É um processo acessível e possível para muitos estudantes”, classifica.

Com a bolsa de estudos de Isabelle, o programa de Pós-Graduação da UFRN ganhou uma segunda bolsa, para beneficiar um outro um aluno. “Eu ganhei e meu programa de Pós-Graduação também ganhou”, explica.

A aluna se diz bastante satisfeita com a possibilidade de estudar no exterior e diz que conseguiu “um salto de qualidade” para sua tese. “Pude avançar em muitas análises que eram requeridas. E sem a bolsa de estudos, certamente não estaria tendo essa experiência e oportunidade”, confidencia a bolsista.

A bolsa de estudo de Isabelle é no valor de 1,3 mil euros mensais, mais 90 euros mensais para gastos com saúde. Além disso, ela recebeu também uma ajuda de  1,3 mil euros, em uma única parcela, para ajudar na instalação no país e custos com passagens aéreas.

Reajuste
Foram feitos cinco reajustes no valor das bolsas de estudos de pós-graduação nos últimos anos, enquanto que em períodos anteriores não houve nenhum aumento.

As bolsas de mestrado no Brasil passaram de R$ 724,52 em 2002, para R$ 1,5 mil em 2014. No mesmo período, as de doutorado passaram de pouco mais de R$ 1 mil para R$ 2,2 mil.


 

Fonte: Portal Vermelho










Uma das maneiras de melhor entender a grande escolha que o povo brasileiro vai fazer no dia 26 – muito além das aparências, das propagandas e dos ataques pessoais – é esclarecer as diferenças entre as duas alternativas políticas colocadas perante os eleitores.

Mesmo que a tese da “divisão do país” esteja errada, é certo que, pelas regras do segundo turno ou se vota em Dilma ou se vota em Aécio (descontados os nulos, brancos e abstenções), o que parece acaciano. Certo mesmo é que ambos são mineiros de Belo Horizonte e que a diferença de votos entre os dois não será grande.

Portanto, divisão há, porque há diferenças entre as propostas e, sobretudo, porque haverá diferenças no encaminhamento futuro dos assuntos do governo.

Em alguns temas a escolha se dá como uma verdadeira bifurcação. Um exemplo forte é a política externa do Brasil, embora este tema estratégico tenha tido pouco destaque nas campanhas.

Os representantes das finanças internacionais e do império norte-americano (principalmente os nativos) não escondem sua preferência por Aécio, enquanto os progressistas do continente latino-americano preocupam-se pelo desempenho da presidente.

Em outros temas, embora não haja verdadeira bifurcação, há gradações significativas que determinam, menos a qualidade do processo e mais o ritmo de seu encaminhamento. É o caso, por exemplo, da política econômica, da política partidária e eleitoral e da política sindical e trabalhista.

Os dirigentes sindicais que valorizam a unidade de ação preparam-se, desde já, e frente a qualquer resultado, a intensificar a luta pela pauta trabalhista, apesar dos deslocamentos previsíveis nas posições de comando.

Quanto à política social de distribuição de renda é muito difícil que, em um primeiro momento, qualquer oposição se atreva a alterá-la; isso só ocorrerá se e quando a correlação de forças sociais se alterar.

O povo brasileiro vai escolher dia 26, nas condições dadas, o seu futuro por alguns anos.


 

* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical









O novo Plano Diretor de São Paulo traz avanços significativos para a viabilização de moradia para as famílias de baixa renda: ampliou de 964 para 2.281 o número de perímetros de Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), destinados quase que exclusivamente para famílias com renda de até 3 salários mínimos (SM), e criou mecanismos que permitem a constituição de um banco de terras para a produção de Habitações de Interesse Social (HIS), através da cota de solidariedade, dos recursos advindos das operações urbanas consorciadas e da destinação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb).

Mas, na prática, como garantir a produção de habitação de interesse social nas Zeis?

As áreas demarcadas como Zeis se destinam a garantir a permanência da população de baixa renda em seus locais de origem e a reservar porções de terra por todo o perímetro urbano para a produção de habitação social, sobretudo nas áreas centrais, onde o preço da terra inviabiliza o acesso à moradia para a população mais pobre.

Contudo, durante os 10 anos de implementação das Zeis pelo Plano Diretor de 2002, a produção de habitação social em áreas bem localizadas somente beneficiou as famílias com renda inferior a 3 salários mínimos quando esteve associada a programas habitacionais públicos, porém produzidos em pequena escala. Já o mercado privado, que foi responsável pela produção de empreendimentos combinados de HIS e de Habitação de Mercado Popular (HMP) em Zeis, limitou o atendimento para as famílias com renda entre 5 e 6 salários (ver avaliação das Zeis realizada pela Sehab-SMDU), uma vez que a lei definia que o intervalo de renda era de 0 a 6 s.m.

Com o novo Plano Diretor, foram criadas duas faixas de renda de interesse social – HIS 1 (0 a 3 s.m.) e HIS 2 (3 a 6 s.m.) – e deverão ser priorizados para HIS 1 no mínimo 60% da produção habitacional (em Zeis 1, 2, 3 e 4), a  fim de garantir o atendimento para os mais pobres, que são marjoritariamente os que habitam os perímetros de Zeis e o maior percentual do déficit habitacional (ver sobre déficit no Plano de Habitação de Interesse Social).

Ainda assim, a camada mais vulnerável da população, com renda inferior a 1 s.m., pode não ser contemplada no atendimento habitacional, já que não há um percentual mínimo destinado a ela nos perímetros de Zeis. Este foi um debate corrente durante a revisão do Plano Diretor que ficou de fora da proposta pela dificuldade em se mensurar esta demanda (ver manifesto do Movimento pelo Direito à Cidade no Plano Diretor de São Paulo). Trata-se de uma população que vive em cortiços, favelas e ruas e está no limite da informalidade. Esta demanda exige uma política habitacional específica que não a do financiamento habitacional com transferência da propriedade, a fim de que seja revertida sua condição de  abandono.

Uma alternativa possível, prevista pelo novo Plano Diretor, é a implantação do Serviço de Moradia Social, que objetiva o atendimento das famílias mais vulneráveis através da locação social ou utilizando instrumentos que garantam a segurança da posse. Esta nova modalidade aperfeiçoaria e daria seguimento ao Programa de Locação Social criado em 2002 (ver Resolução CFMH n°23, de 12 de junho de 2002), cujas gestão administrativa e ausência de trabalho social não possibilitaram o alcance dos objetivos esperados, mas que continua sendo a alternativa mais viável para atender a população que não consegue arcar com os custos do financiamento habitacional e com as despesas condominiais e, assim, está mais vulnerável à expulsão em decorrência dos processos de valorização imobiliária.

Considerando a inviabilidade do mercado privado em produzir habitação para as faixas de menor renda em áreas bem localizadas, o novo Plano Diretor reforça o papel do poder público como promotor de Habitação de Interesse Social nos perímetros de Zeis, sobretudo Zeis 2 e 3, revertendo a lógica do Plano de 2002. Nos resta entender de que forma e com que programas habitacionais as Zeis cumprirão o seu papel como instrumento de democratização do acesso à terra.

A gestão municipal precisará estar comprometida com a aquisição das áreas demarcadas como Zeis e na aplicação dos recursos para uma produção habitacional de interesse social que não esteja apenas vinculada aos financiamentos habitacionais, mas também à criação de um parque público que promova o acesso à moradia sem transferência de propriedade e que garanta a permanência dos mais pobres em áreas de valorização imobiliária, a exemplo dos programas de locação social.


* por Margareth Uemura, coordenadora de Urbanismo do Instituto Pólis, contribuiu com o Movimento pelo Direito à Cidade no Plano Diretor durante seu processo de revisão, e Simone Gatti, urbanista, contribuiu com o Movimento pelo Direito à Cidade no Plano Diretor durante seu processo de revisão. Artigo publicado, originalmente, no ObservaSP












O portal “Terra de Direitos” informa que, na 7ª Reunião das Partes sobre o Protocolo de Cartagena de Biossegurança (MOP7), realizada entre 29 de setembro e 3 de outubro, na Coreia do Sul, a disputa entre os interesses comerciais e a defesa de mecanismos de proteção tomou a cena. Foi forte a pressão de empresas transnacionais de países que não fazem parte do Protocolo, interessadas em facilitar a exportação de transgênicos e evitar avanços em pesquisas que possam explicitar problemas socioeconômicos de decorrência os Organismos Vivos Modificados (OVM).

A sociedade civil brasileira participou do evento com a presença de André Dallagnol, assessor jurídico popular da Terra de Direitos, Marciano Silva, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Lourdes Laureano, da Articulação Pacari. O grupo representou cerca de 20 organizações que participaram de uma oficina preparatória à MOP7, realizada em setembro.

O encontro resultou na carta de recomendações “De Onde Brotam as Sementes”, que foi entregue ao Itamaraty, à Secretaria-geral da Presidência da República, à Casa Civil, e aos Ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, da Saúde e da Defesa.


 

Imprensa SEESP
Com informações do portal Terra de Direitos











O Grupo de Trabalho dos Trabalhadores da Comissão Nacional da Verdade divulgou, no dia 17 último, recomendações à comissão. O documento sugere, entre outras indicações, mudanças na legislação, como a revisão da Lei de Anistia e a desmilitarização das polícias militares, revogar a Lei de Segurança Nacional, revogar artigos do Código Penal que atentam contra o direito de greve, em especial os artigos 197 a 203. As propostas foram elaboradas pelas centrais sindicais, entidades, associações, Centro de Memória de Trabalhadores e Organizações de trabalhadores ex-presos políticos.

A seguir, o documento do GT sindical:

1- Reconhecer e acatar as normas do direito internacional sobre crimes contra a humanidade. Ratificação da Convenção sobre imprescritibilidade dos crimes de guerra e dos crimes contra a humanidade, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio da Resolução No 2.391, de 26 de novembro de 1968;

2- Supressão do artigo 1º, § 1º, da Lei nº 6.683/79, que concedeu anistia, para que possam ser punidos os agentes públicos, ou não, responsáveis por crimes contra a humanidade praticados durante a ditadura civil-militar;

3- Investigar, denunciar e punir os autores dos crimes de morte, tortura e desaparecimento forçado das vítimas do golpe e da ditadura civil-militar;

4- Cumprir a Lei de Anistia (Lei nº 6.683/79), no que concerne à contagem do tempo de serviço, para o anistiado afastado do trabalho ou o desempregado devido à perseguição política. Esta recomendação é dirigida principalmente ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social);

5- Investigar, denunciar e punir empresários, bem como empresas privadas e estatais, que participaram material, financeira e ideologicamente para a estruturação e consolidação do golpe e do regime militar;

6- Instituir um fundo, mantido por meio de multas e punições pecuniárias provenientes de empresas públicas e privadas que patrocinaram o golpe e a ditadura subsequente, para a reparação dos danos causados aos trabalhadores, organizações sindicais e ao patrimônio público;

7- Criar instrumentos que viabilizem ações coletivas de grupos de trabalhadores que sofreram prejuízos em decorrência da repressão política da ditadura civil-militar, sem a exigência de comprovação individual da perseguição sofrida;

8- Ampliar e intensificar os esforços para localização dos restos mortais dos desaparecidos políticos, assim como dos locais destinados a torturas e assassinatos de opositores da ditadura civil-militar;

9- Promover rigorosa apuração dos casos de massacres de trabalhadores e trabalhadoras durante o regime militar e que ainda carecem de profundas e cabais investigações, como, por exemplo, Serra Pelada (PA), Volta Redonda (RJ), Ipatinga (MG), Morro Velho (MG), bombardeio do povoado de Sampaio (TO), entre outros passíveis de serem investigados;

10- Garantir políticas públicas para eliminar a prática de tortura e de todas as formas de tratamentos cruéis e degradantes, inclusive desenvolvendo campanhas de conscientização;

11- Reconhecer oficialmente como perseguidos políticos e conceder reparações aos/às trabalhadores/as, seus/as apoiadores/as, assassinados/as e desaparecidos/as, em função da repressão política e social no campo e que foram excluídos da Justiça de Transição;

12- Revisar a Lei que criou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (Lei nº 9.140/95) e as duas leis relacionadas promulgadas posteriormente, com reabertura de prazo indeterminado para a entrada de requerimentos com pedidos de reconhecimento e reparação;

13- Prover os meios para a execução de sentenças de reparação e pleno funcionamento da Comissão de Anistia e outros órgãos voltados à promoção dos Direitos Humanos com recursos para o seu pleno funcionamento;

14- Criar um organismo permanente, com representação dos trabalhadores/as e da sociedade civil, de maneira geral, objetivando dar continuidade à pesquisa e apuração das denúncias de graves violações dos direitos humanos;

15- Repudiar a participação e sustentação do golpe civil-militar por governos estrangeiros, especialmente o estadunidense e seus agentes no país, além de institutos sindicais e outros mecanismos de controle ideológico. Exigir a retratação, indenização e pedido de desculpas;

16- Fazer um levantamento, a cargo do Ministério do Trabalho e Emprego, de todas as entidades sindicais que sofreram intervenção no período investigado pela Comissão Nacional da Verdade, sendo que o Estado deve enviar oficialmente um pedido de desculpas, abrindo a possibilidade de serem indenizadas pela destruição de seus bens.




Imprensa SEESP
Com informação do GT dos Trabalhadores da CNV










 

Representantes de 12 países, integrantes da Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba) se reúnem, nesta segunda-feira (20/10), em Havana, Cuba, com o objetivo de discutir medidas para prevenir e impedir a expansão do vírus ebola. A reunião foi proposta pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na semana passada.

"Será uma reunião exclusiva para tratar do ebola. Queremos preparar os nossos países para prevenir e enfrentar a ameaça do ebola, um grande tema de saúde, porque é uma grande ameaça e temos de nos preparar", disse.

De acordo com a agência cubana Prensa Latina, participarão da reunião representantes de Antígua e Barbados,da Bolívia, de Cuba, da Dominica, do Equador, da Nicarágua, de Santa Lucia, São Vicente Granadinas, da Venezuela, do Suriname, da Guiana e do Haiti. Também deve participar o coordenador da Organização das Nações Unidas para a Luta contra o Ebola, David Nabarro.

Segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde, o vírus causou mais de 4.500 mortes e cerca de nove mil casos são registrados na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné-Conacri, os países mais afetados, mas também na Nigéria, no Senegal, na Espanha e nos Estados Unidos.

O ebola é transmitido por contato direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. O vírus foi identificado pela primeira vez em 1976.

Não existe vacina nem tratamento específico e a taxa de mortalidade é elevada. O período de incubação da doença pode durar até três semanas.



Imprensa SEESP
Com informações da Agência Brasil










O presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, prestigiou o lançamento da revista da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanhã (VDI-Brasil), no dia 2 último, junto à comemoração do “Dia da Unidade Alemã 2014” (data nacional 3 de outubro), na Capital paulista. O tema desta edição é “Energia 2030: Tendências e Tecnologias do Amanhã”. Além de abranger todas as formas de se obter energia – desde a geração até o consumidor final -, a revista aborda, ainda, as tendências e as fontes de energia que moverão o planeta nos próximos anos e mostra projetos e tecnologias sobre a energia que utilizamos no dia a dia, seja no ambiente doméstico, urbano ou fabril.


Foto: Paula Bortolini
Murilo VDI 2 Pinheiro prestigia lançamento da revista da VDI-Brasil, cujo tema em destaque é energia do futuro


Sobre a revista
Em 2012, o Dia da Engenharia Alemã ganhou um diferencial: foi lançada a Revista Engenharia Brasil-Alemanha, uma publicação anual totalmente alinhada ao tema do evento e com tiragem de 20 mil exemplares. Em 2013, o evento também contou com a publicação, que aprofundou o tema central do evento "A Cidade do Futuro: Viver ou Sobreviver?".


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações da assessoria de comunicação da VDI-Brasil










A região metropolitana de São Paulo precisa começar a reusar a água para que o sistema hídrico tenha sustentabilidade, avalia a o professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Ivanildo Hespanhol. “Hoje nós estamos usando o mesmo paradigma de dois mil anos. Nós estamos trazendo água de cada vez mais longe. Sistemas que já estão com um problema sério de estresse hídrico, como é o caso da Bacia do Piracicaba”, ressaltou o especialista ao comparar o sistema de captação atual com os aquedutos romanos da antiguidade.

O tema foi discutido no 1º Fórum Técnico Internacional Reúso Direto e Indireto de Efluentes para Potabilização, na Faculdade de Saúde Pública da USP, realizado nesta quinta-feira (16/10).

Hespanhol, que é diretor do Centro Internacional de Referência em Reuso de Água, explicou que 80% do volume que é captado voltam aos rios como esgoto. Na Grande São Paulo, são geradas, segundo o professor 64 metros cúbicos de esgoto por segundo (m³/s). Por outro lado, só são tratados 16m³/s. “O sistema é absolutamente insustentável. Nós continuamos trazendo água de fora, produzindo esgoto e não tem nem planejamento para tratá-lo”, disse ao citar os planos de ampliação o fornecimento de água para a região com novas adutoras.

Aproveitando as estações existentes, o sistema de tratamento poderia, de acordo com Hespanhol, ser aprimorado para que essa água fosse destinada para aproveitamento não potável, como o uso industrial. Isso, seria, na opinião do especialista, uma primeira fase de um plano para incorporar a água de reúso ao sistema de abastecimento.

Na prática, segundo o professor, a água de reúso já está presente no abastecimento de várias cidades. Hespanhol cita, por exemplo, o caso do Rio Paraíba do Sul que recebe efluentes e faz parte do sistema de captação de diversos municípios simultaneamente. “Uma cidade capta água, trata, vira esgoto, joga no rio. A cidade de baixo faz a mesma coisa e assim sucessivamente”, ressalta.

Não há, no entanto, um planejamento para que a água seja usada dessa forma. “Esse é o reúso potável direto não planejado e também inconsciente. Esse é um grande problema de saúde pública e um grande problema ambiental que as companhias de saneamento não veem”, avaliou o professor.

Existe, inclusive, de acordo com Hespanhol, uma resistência cultural ao uso de esgoto tratado para o abastecimento. “A nossa percepção cultural inibe a utilização de esgoto como água potável ou não potável,” destacou.

O professor garante, entretanto, que os processos de reúso podem transformar o esgoto em água e ser usada para qualquer finalidade. Para o abastecimento das cidades, Hespanhol diz que a água de reúso pode ser misturada a água usada normalmente para o abastecimento. “Onde ele seria diluído, teria a qualidade melhorada, voltaria para estação de tratamento, produzindo água”, detalhou.


 

Fonte: Agência Brasil









 

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