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Dos trilhos das antigas locomotivas que levavam de um lado para o outro os moradores das grandes cidades do país, surgem os Veículos Leves sobre Trilhos – VLTs. Mais modernos, rápidos e econômicos, esses modelos começam a mudar a paisagem das metrópoles. No Nordeste, esse tipo de trem a diesel já é realidade no Ceará, Pernambuco, Alagoas e deve chegar à Paraíba e Rio Grande do Norte no próximo ano. Eles se somarão aos trens regionais, metrôs, BRTs (Bus Rapid Transit) e ônibus para dar maior mobilidade aos grandes centros através da integração do sistema.

Mas o aquecimento do aparelho ferroviário brasileiro se dá após longo período de arrefecimento e da necessidade de tornar possível a mobilidade urbana. É provável que, até 2020, o Brasil chegue a quatro mil quilômetros de trilhos – hoje a malha ferroviária é de apenas mil quilômetros e o Nordeste responde por 10% das estradas de ferro. Embora reconheça que a indústria ferroviária foi desprezada durante anos, o presidente da Abifer – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, Vicente Abate, vê uma retomada de investimentos.

Ele ressalta os aportes feitos no transporte de pessoas por trens e metrôs e crê que os gastos do Governo Federal cheguem a R$ 100 bilhões até 2020. Abate informa que apenas por meio do PAC Equipamentos já foram investidos R$ 700 milhões. Desses, aproximadamente R$ 200 milhões estão sendo aplicados no sistema ferroviário nordestino. Ele lembra ainda que o programa PAC Mobilidade prevê gastos de R$ 32,7 bilhões para a mobilidade urbana, sendo R$ 20 bilhões direcionados ao setor metroferroviário. “É uma revolução do setor ferroviário de pas¬sageiros nas regiões metropolitanas. Vivemos uma nova realidade. Hoje, saímos das velhas locomotivas para veículos mais modernos, econômicos e confortáveis”, observa. O presidente da Abifer considera que os gestores estão reconhecendo a necessidade de apostarem nesse tipo de transporte de passageiros.

Mais gastos
Além dos VLTs que já estão sendo implantados nas cidades do país, inclusive as do Nordeste, o Programa de Trens Regionais de passageiros, do Ministério dos Trans¬portes, selecionou 14 trechos para a elaboração de estudos de viabilidade técnica, econômica, social, ambiental e jurídico-legal para a implantação de trens para o transporte de passa¬geiros de forma regular. Nele, foram contemplados cinco estados nordes¬tinos: Sergipe, Pernambuco, Bahia, Maranhão e Piauí. Em fase avançada de análise estão os trechos Teresina (PI) – Codó (MA), com 205 km de extensão; Conceição da Feira - Salva¬dor – Alagoinhas – Feira de Santana (238 km), no estado da Bahia; e São Luis – Itapecurú-Mirim, no Maranhão.



Fonte: Revista Nordeste







Três grandes temas deverão chegar para análise, no Senado, já no primeiro semestre, após votação na Câmara dos Deputados: reforma política, marco civil da internet e Código Regulatório da Mineração. Há também a expectativa de que a lei que define o crime de terrorismo seja aprovada pelo Congresso até março, para entrar em vigor antes da Copa do Mundo de Futebol, que em junho concentrará no Brasil pessoas e atenções de todo o mundo.

Não só pela complexidade dos temas, o ritmo do trabalho legislativo deverá ser intenso nos primeiros meses do ano também porque 2014 é um ano atípico: o Carnaval será em março, em junho tem a Copa do Mundo de Futebol e no segundo semestre as preocupações do mundo político se voltarão principalmente para as campanhas eleitorais para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais ou distritais. O desafio de conseguir um consenso para a reforma política, por exemplo, vem sendo apontado como meta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.

Reforma política
A reforma política foi discutida no ano passado por um grupo de trabalho da Câmara composto por 13 partidos, dando origem à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 352/2013 e está pronta para votação em comissão especial, com perspectiva de envio ao Senado em abril, conforme anunciou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. O texto acaba com o voto obrigatório e com a possibilidade de reeleição de presidente da República, governadores e prefeitos.

A PEC também determina a coincidência das eleições municipais com as eleições estaduais e federal a partir de 2018 e diminui - de um ano para seis meses - o prazo mínimo de filiação partidária exigidos dos candidatos a cargos eletivos. Essas alterações ainda seriam submetidas à população por meio de um referendo. A proposta põe fim às coligações partidárias e facilita a criação de novos partidos políticos, ao exigir metade das assinaturas atuais (0,25% do total de eleitores da eleição anterior) para registro de legenda na Justiça Eleitoral.

Internet
Mas o primeiro projeto a chegar ao Senado deverá ser o marco civil da internet (PL 2.126/2011, do Executivo), já que ele tranca a pauta da Câmara desde outubro. A proposta é uma espécie de "Constituição" da internet e fixa princípios gerais para uso da rede, como a necessidade de respeitar a liberdade de expressão e proteger dados pessoais. Mas seu texto não é consenso.

Um dos impasses é a chamada neutralidade da rede, que proíbe as empresas de telecomunicações de diferenciarem a velocidade oferecida para cada tipo de conteúdo acessado pelo usuário. Pelo texto do projeto, as operadoras podem cobrar preços distintos de seus pacotes, conforme a velocidade contratada, mas essa velocidade deve ser igual para todas as atividades feitas pelo internauta (por exemplo: para baixar uma música, ver um filme ou ler páginas de notícias). As companhias telefônicas resistem à ideia.

A presidente Dilma Rousseff pediu urgência para o projeto depois das denúncias de espionagem do governo dos Estados Unidos contra empresas e autoridades brasileiras, inclusive ela mesma. Segundo Henrique Alves, o assunto é muito complexo e se trata de uma questão mundial, que tomou vulto também devido às redes sociais online. Ele observou que o carimbo de urgência impediu que qualquer outra proposta avançasse.

Mineração
Também há impasse na Câmara em torno da proposta do novo Código de Mineração. O Executivo enviou em junho uma proposta (PL 5.807/2013) para adequar o atual marco regulatório do setor mineral (Decreto-Lei 227, de 1967) à modernização e ao crescimento da atividade. O texto se juntou a outros seis projetos de lei (PL 37/2011 e apensados) e passou por várias alterações em comissão especial da Câmara. Só os deputados apresentaram 372 emendas. Outras centenas de sugestões surgiram nas quase 40 audiências públicas realizadas em todas as regiões do país.

Quatro pontos se destacam na polêmica sobre o projeto: a criação da Agência Nacional de Mineração, para regular o setor; a criação da Contribuição Financeira pela Exploração Mineral, que funcionaria de modo semelhante aos royalties da mineração; o artigo que define os direitos minerários como "reais e independentes do imóvel superficial"; e questões relacionadas à fase de pesquisa e prospecção mineral - o governo exige chamada pública de empresas, enquanto deputados e o setor mineral defendem uma fórmula que privilegie o empreendedorismo.

 

Fonte: Agência Senado

Um grupo de cientistas da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP conseguiu desenvolver uma tinta látex que utiliza bagaço e palha da cana de açúcar como aditivo e ainda melhora a absorção do som, diminui a propagação da chama e mantém a aderência como as tintas comuns. O produto ainda traz como inovação menor impacto ambiental e baixo custo.

A pesquisa surgiu de um trabalho em conjunto dos Departamentos de Biotecnologia, de Materiais e Engenharia Química, com a participação dos professores Ângelo Capri Neto, Adilson Roberto Gonçalves, Maria da Rosa Capri, da aluna de doutorado Fernanda de Carvalho Oliveira e do estudante de iniciação científica Alessandro Costa Pinto.

Segundo Capri Neto, a proposta do estudo foi adicionar a biomassa à tinta látex, uma das mais empregadas para a pintura de interiores de construções, para diminuir a utilização dos derivados do petróleo, que fazem parte da composição química da tinta.

“A escolha do bagaço e da palha da cana se justifica pela abundância nas regiões canavieiras e que, hoje, são rejeitos da indústria agrícola e precisam de uma destinação. Além disso, a substituição parcial do petróleo pela fibra natural reduz o custo de produção e o impacto ambiental quando o material for descartado”, explica o professor.

Para os pesquisadores, a absorção do som já era esperada, uma vez que ocorreu mudança da textura com aplicação dos rejeitos da cana. O produto apresentou um aumento significativo de absorção de som (15 decibéis) em relação à tinta sem aditivos (10 decibéis).

O que mais surpreendeu os pesquisadores foi a resistência do produto à chama. “A tinta látex é altamente inflamável. Então, se ocorrer um incêndio em um ambiente pintado com a tinta, a propagação da chama será alta. Percebemos que a palha da cana criou uma barreira, retardando esse efeito”, disse Capri Neto.

Além disso, a lignina – uma macromolécula obtida do fracionamento do bagaço e da palha – foi utilizada na obtenção de resina fenólica e também proposta para compor a formulação de tintas.


 

Fonte: Agência USP







A presidenta Dilma Rousseff anuncia, nesta sexta-feira (17/01), em Belo Horizonte, novos investimentos em mobilidade urbana para o estado de Minas Gerais. Ela estará acompanhada pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. O montante faz parte dos R$ 50 bilhões que o governo federal decidiu investir no setor, além dos R$ 93 bilhões previstos, após as manifestações de junho, que reivindicavam, entre outras coisas, melhorias no transporte público.

De acordo com o Ministério das Cidades, a prefeitura de Belo Horizonte e a Caixa Econômica Federal vão assinar, no evento, contrato de financiamento para obras de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Grandes Cidades e dois contratos de contrapartida do município para obras de mobilidade urbana, encostas, drenagem e pavimentação.

O ministério informou que R$ 5,4 bilhões já foram investidos em Minas Gerais para obras de mobilidade urbana do PAC, divididos em 19 diferentes empreendimentos. Os recursos são do Orçamento Geral da União (R$ 1,2 bilhão), de financiamento público com juros subsidiados (R$ 2,4 bilhões), do setor privado (R$ 1,2 bilhão) e de contrapartida do estado e do município (R$ 600 milhões).

Após o anúncio, Dilma retorna a Brasília, onde recebe, às 16h, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, no Palácio da Alvorada.

 


Fonte: Agência Brasil







A agricultura orgânica tem crescido a taxas elevadas no Brasil. Segundo dados divulgados em 2013 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, o mercado de produtos orgânicos se expande de 15% a 20% ao ano, abastecido por cerca de 90 mil produtores, dos quais aproximadamente 85% são agricultores familiares.

Uma pesquisa, conduzida por Mauro José Andrade Tereso, professor associado da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), investigou as condições de trabalho e a inovação tecnológica no setor.

O estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), contou com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Unicamp, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

No período de vigência da pesquisa, que se estendeu de maio de 2010 a maio de 2013, foram investigadas 33 Unidades de Produção de Agricultura Orgânica (UPAO) dedicadas prioritariamente ao cultivo de hortaliças. Esse montante representava um terço das UPAOs dedicadas à horticultura certificadas no Estado de São Paulo na data inicial da pesquisa.

Aproximadamente dois terços das UPAOs visitadas eram propriedades familiares, com áreas totais não superiores a 20 hectares e nenhuma dedicando à horticultura mais do que 15 hectares. A maioria contava com área de proteção ambiental e se caracterizava pela grande diversidade de itens produzidos.

Os pesquisadores buscaram mapear as tecnologias empregadas e as demandas, adaptações e inovações tecnológicas, destinadas a minimizar a carga de trabalho e as dificuldades na execução das tarefas e a aumentar a produtividade.

“Como a tecnologia disponível no mercado foi desenvolvida para o modelo convencional de agricultura, os produtores orgânicos são obrigados a adaptar ferramentas e equipamentos e a realizar outras inovações a fim de aumentar a produtividade de seu trabalho”, disse Tereso à Agência FAPESP.

A agricultura convencional, que se difundiu em escala planetária a partir da chamada “revolução verde”, durante as décadas de 1960 e 1970, baseia-se, grosso modo, em: monocultura; uso intensivo de compostos químicos sintéticos para recuperação do solo e controle de pragas; uso de maquinário no processo de produção, do preparo do solo à pós-colheita; uso de sementes geneticamente adaptadas ao modelo de produção; uso de fontes exógenas de energia em relação ao espaço produtivo.

Já a agricultura orgânica, segundo definição do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, é um sistema de produção que exclui amplamente o uso de fertilizantes, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos para a alimentação animal compostos sinteticamente.

Baseia-se também, tanto quanto possível, na rotação de culturas e na utilização de estercos animais, leguminosas, adubação verde, reaproveitamento de materiais orgânicos vindos de fora das propriedades, minerais naturais e controle biológico de pragas para manter a estrutura e a produtividade do solo, fornecer nutrientes para as plantas e controlar insetos, ervas daninhas e outras pragas.

A agricultura orgânica geralmente emprega o cultivo mecânico, retomando antigas práticas agrícolas, porém adaptando-as às modernas tecnologias de produção agropecuária, com o objetivo de aumentar a produtividade com o mínimo de interferência nos ecossistemas.

“Os agricultores orgânicos compensam a ausência de equipamentos concebidos diretamente para eles com a inovação dos processos produtivos e a adoção de novos métodos organizacionais. São também comuns adaptações muito engenhosas dos equipamentos convencionais”, afirmou Tereso.

A diversidade de produtos e de alternativas de vendas também constituem estratégias importantes para os agricultores orgânicos competirem no mercado.

“Nossa pesquisa mostrou que esses agricultores são altamente qualificados, com uma impressionante quantidade de conhecimentos acerca das plantas, do solo, da relação solo-água e de outros tópicos agronômicos. Além disso, trabalham com uma grande diversidade de produtos”, informou Tereso.

“Na agricultura convencional, o agricultor lida muitas vezes com um único tipo de produto, por exemplo, alface ou tomate. Já na agricultura orgânica, é comum os agricultores lidarem com 15, 20, às vezes 60 itens diferentes. Encontramos uma propriedade com mais de 100 itens hortícolas produzidos”, prosseguiu o pesquisador.

 

Fonte: Agência Fapesp








As catástrofes ocasionadas por chuvas aconteceram e continuarão a acontecer no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense devido a obras mal planejadas, disse o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, durante divulgação de relatório sobre inspeção feita em dezembro do ano passado pelo conselho em áreas de risco afetadas por enchentes no fim de 2013.

Guerreiro disse que os técnicos encontraram pontes baixas e muito pequenas ou com pilares que dificultam ou impedem a passagem da água em momentos de grande incidência de chuva, entre outros problemas. “O que vimos na visita foram exemplos de várias áreas do município, da região metropolitana e do estado de novas catástrofes que vão acontecer”, disse o engenheiro, que trabalha há mais de 30 anos com áreas de risco. “Lamentavelmente, percebemos que os problemas não são corrigidos. Não há manutenção preventiva nem planejamento com correções definitivas”.

No caso do canal construído no Rio Abel, em Queimados, na Baixada Fluminense, Guerreiro disse que a construção foi feita apenas no perímetro da área urbana, o que serviu para potencializar os efeitos da enchente. “A canalização passa por dentro da cidade, mas antes da área urbana não tem canalização. Com a chuva, o lixo, troncos de árvores, criou-se uma barreira e com a velocidade da água do rio não canalizado, a água se espalhou para os lados e inundou as casas”, explicou. “Obra de canalização, se não cuidar do entorno, é jogar dinheiro fora”.

Dentre as orientações do relatório, que foi enviado às prefeituras do Rio, de Queimados, de Nova Iguaçu, de Japeri e ao governo do estado, estão reflorestamento na bacia hidrográfica dos rios da região, o recolhimento de lixo nas bordas dos rios durante o período da seca e o saneamento dos esgotos. O texto diz que apenas construir estações de tratamento de rios não é suficiente, assim como os desassoreamentos (retirar o assoreamento, como areia e lixo, de rios ou lagoa para liberar o fluxo das águas) e propõe que se evite que os esgotos cheguem à calha fluvial, com a coleta desses resíduos antes deles serem despejados no meio ambiente.

Guerreiro disse que muitas das sugestões do relatório são as mesmas que o Crea-RJ deu aos municípios da Região Serrana e ao governo do estado após as enchentes de 2011. “As pequenas barragens de contenção ao longo dos rios, que já recomendamos na Região Serrana e até hoje não fizeram, são obras relativamente baratas que podem salvar vidas, pois tiram o impacto da água”, disse. “Passados esses anos todos, muito pouco foi feito. Nossa esperança é que desta vez seja diferente”.

O presidente do Crea-RJ lembrou que bastaria o poder público respeitar as leis ambientais para que boa parte do problema fosse solucionada, pois a maioria das tragédias ocorrem em áreas ocupadas irregularmente como margens de rios, locais de declividade íngreme e topo de morros.

“As prefeituras são responsáveis pelo uso do solo urbano. Mas a maioria não fiscaliza. As pessoas não foram morar ali [áreas de risco] por seu bel prazer. Então o primeiro momento é que tinha que ser evitado, impedir que encostas perigosíssimas fossem ocupadas”, disse Guerreiro.



Fonte: Agência Brasil







Os líderes das centrais sindicais pretendem se reunir com a presidenta Dilma Rousseff o mais rápido possível para que possam ter um posicionamento do governo federal em torno da pauta de reivindicações que inclui, entre outros pleitos, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. 

A intenção é a de que a audiência ocorra até o fim deste mês, segundo Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), logo após o encontro de cerca de três horas dos líderes trabalhistas, ocorrido na sede regional da entidade, no bairro do Brás, região central de São Paulo, nesta quarta-feira (15/01).

”Queremos uma avaliação da pauta que está nas mãos dela”, disse Nobre. Ele informou que no primeiro encontro do ano dos líderes das centrais houve consenso de que é necessária a união desse segmento para obter avanços, independentemente dos apoios político-partidários neste ano de eleições presidenciais e de escolha de governadores de estado. “Com divisão, não se vai a lugar nenhum”, alertou.

Na reunião também foi definido um calendário de lutas que prevê para o próximo mês de abril uma grande mobilização das várias categorias de trabalhadores. Além da questão da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, do fim do fator previdenciário e da luta contra o projeto de lei que prevê a ampliação da terceirização no país, o secretário da CUT acha fundamental estabelecer um novo modelo de negociações salariais para os servidores públicos.

“Não é razoável não termos um modelo como o estabelecido na Convenção 151 da OIT [Organização Internacional do Trabalho]”, acrescentou, lembrando ser expressivo o número de pessoas que trabalham em estatais.

O líder sindical também manifestou preocupação com o desaquecimento das atividades na indústria, o que se reflete em queda no nível de emprego. “Nos preocupa muito o Brasil, cada vez mais comprando produtos manufaturados de fora ao mesmo tempo em que cresce a exportação de matérias-primas”.

Para Sérgio Nobre, a solução do problema está no aumento dos investimentos em tecnologia e na capacitação da mão de obra. 

Quanto à questão do fator previdenciário, a CUT observou, em nota, que pela regra atual o valor do benefício é calculado com base na média aritmética dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período em que o segurado contribuiu para a Previdência Social, de julho de 1994 até a data da aposentadoria (corrigidos monetariamente), e sobre o qual é aplicado o redutor.



Fonte: Agência Brasil








Especialistas e engenheiros debateram, no dia 15 último, no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, se a Resolução 4.131/2013, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) põe em risco o patrimônio público.  Uma das possibilidades discutidas é que as ferrovias devolvidas ao poder público pela norma sejam aproveitadas com o transporte de passageiros.

A Resolução 4.131, de 3 de julho de 2013, autoriza a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) a devolver ao poder público 742 quilômetros (kms) de trechos ferroviários antieconômicos e 3.247 kms de trechos considerados economicamente viáveis que, de acordo com o Programa de Investimentos em Logística (PIL),  darão lugar a novos traçados.

O engenheiro Mauro Simões, especialista em regulação, que representou o presidente da ANTT no evento, disse que as linhas que serão devolvidas foram concedidas na década de 1990, dentro de uma modelagem exclusiva para transporte de carga, concebida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo Simões, as linhas poderão ser aproveitadas para outras finalidades, como transporte de passageiros, por exemplo, desde que haja manifestação de investidores interessados e com capacidade de fazer a prestação desse serviço público, com qualidade, tarifas que garantam o equilíbrio financeiro do negócio e, principalmente, com eficiência e competência. “A ferrovia não aceita improvisações”.

O engenheiro reiterou que havendo demonstração de interesse, os cerca de 4 mil kms da malha ferroviária a serem devolvidos podem voltar a ser licitados. “Por isso, a agência faz audiências públicas, coleta de subsídios no Brasil inteiro”. Em 2013, foram feitas duas audiências públicas sobre o tema e estão previstas mais audiências.

O representante da ANTT informou que alguns trechos que já foram classificados como antieconômicos, para os quais não houve manifestação de interesse e estão de posse do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Simões acrescentou que a devolução dos trechos ferroviários estava prevista no contrato de concessão dos trechos ferroviários.

Para o economista Antônio Pastori, da Associação Fluminense de Preservação  Ferroviária (AFPF), a ANTT deveria ter dedicado mais tempo para aumentar o espaço de discussões. No próximo dia 31, encerram-se as reuniões participativas para a agência receber contribuições sobre a devolução dos trechos ferroviários que fazem parte da Resolução 4.131.

Pastori disse à Agência Brasil que , quando a FCA arrematou a malha de 8 mil kms, “na verdade, ela só estava operando a metade”. “Se a agência [ANTT] despertasse antes, os outros 4 mil kms poderiam ter sido entregues à iniciativa privada para operar esses trechos com trens turísticos, com trens de carga para pequenas distâncias. O resultado foi que parte desses trechos se deteriorou. E, agora, o governo federal, com base no PIL, está tentando fazer um novo redesenho em cima disso”.

Pastori apontou outra falha. “Embora o  projeto do PIL seja correto, amplie o setor ferroviário em  11 mil kms, esquece de uma coisa importante, que são os passageiros.  E nós precisamos revitalizar o transporte de passageiros no país, porque as estradas estão congestionadas, estão morrendo por ano cerca de 50 mil pessoas, os prejuízos anuais com os acidentes somam R$ 40 bilhões pelos cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea]”, disse.

Segundo o economista, o governo está dando muita atenção para a ferrovia de carga e a ferrovia voltada para a exportação. “O passageiro e a carga geral vão continuar brigando na estrada, com engarrafamentos”.  Ele defendeu que o debate sobre a devolução dos trechos ferroviários deveria ser ampliado “e não bater o martelo no dia 31”.

Pela devolução dos trechos, a FCA deverá pagar R$ 780 milhões como indenização. Os recursos, porém, não serão pagos em espécie, mas sim aplicados sob a forma de novos investimentos ferroviários.


 

Fonte: Agência Brasil








Os criativos de plantão têm um estímulo a mais para exercitarem a mente. Isso porque foi lançado um concurso que premiará aquele que tiver a melhor ideia para solucionar a caótica mobilidade urbana de São Paulo. Mas, é preciso se apressar, as inscrições se encerram daqui a dois meses.

É necessário que o projeto apresentado use a tecnologia para resolver o problema. O autor da resolução mais criativa ganhará em troca uma bolsa de estudos da Nasa, Agência Espacial Norte-Americana, no valor de 30 mil dólares para o Graduate Studies Program (GSP) da Singularity University.

O curso tem duração de 10 semanas e será realizado entre junho e agosto deste ano. As aulas reunirão empreendedores do mundo inteiro no prédio da Nasa na Califórnia, nos EUA.

O concurso Call to Innovation foi criado pela FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), em parceria com a Singularity University (SU), e é aberto aos brasileiros e/ou naturalizados, residentes no território nacional, com idade mínima de dezoito anos, que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino superior, graduados e pós-graduados.

Aos interessados, as inscrições estão abertas até 16 de março. Veja aqui o regulamento e demais informações. Com informações do Paulistices.

 


Fonte: CicloVivo







A China deu início à construção da maior usina solar do mundo, segunda megausina fotovoltaica do país, que possui capacidade instalada de dez mil megawatts e será erguida na remota localidade de Xinjiang. O projeto levará quatro anos para ser finalizado, mas os primeiros painéis começarão a operar ainda em 2014, contribuindo para uma matriz energética mais sustentável em meio ao preocupante cenário de degradação ambiental encontrado no país asiático.

O projeto foi anunciado no final do ano passado pelo governo chinês, que contratou a empresa nacional Trina Solar para construir a central de geração. Frente à dependência do país às fontes não renováveis de energia, as autoridades chinesas estabeleceram que a usina solar de Xinjiang comece suas atividades nos próximos meses, produzindo, inicialmente, 300 megawatts de eletricidade limpa, que serão distribuídos à população enquanto o projeto ainda não é concluído.

Além desta usina solar mais recente – que, atualmente, pode ser considerada como a maior do mundo – em 2009, a China anunciou a criação de outra central de produção fotovoltaica, no isolado deserto da Mongólia. O projeto seria o mais amplo do planeta, com capacidade instalada de dois mil megawatts – no entanto, a Índia já executa a construção de um parque fotovoltaico no deserto do Rajastão, com capacidade de gerar quatro mil megawatts. 

Como a construção da megacentral em Xinjiang é realizada por uma empresa nacional, a China se afirma cada vez mais à frente do mercado de energias renováveis. Assim, além da comercialização de equipamentos de geração (como painéis fotovoltaicos e turbinas eólicas), os projetos de usinas elevam a preocupação do país asiático com as fontes limpas. Entretanto, devido à grande extensão do território chinês e da dependência da queima de carvão mineral, especialistas acreditam que, dificilmente, a remota usina aliviará a poluição nos grandes centros urbanos.


 

Fonte: CicloVivo







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