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Após intensas tratativas entre o SEESP e a CPTM, a empresa, enfim, reconheceu o pleito e honrou o compromisso assumido com o sindicato, reabrindo as discussões sobre esta questão, conseguindo junto aos órgãos governamentais a ampliação do aumento real/produtividade de 2013, passando de 1% para 2,5%. Com isso, oreajuste salarial passa a ser de 5,91% (IPC-Fipe) mais 2,5% de produtividade, perfazendo um aumento total de 8,56%, ao invés dos 6,97% concedidos anteriormente. Esta nova proposta foi ratificada na segunda-feira (10/06) pela empresa em audiência no TRT-2ª Região (Tribunal Regional do Trabalho).

É uma importante vitória da categoria, mas a luta continua. Agora, acompanharemos de perto o cumprimento do segundo compromisso assumido pela companhia que é implantar o PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) com as devidas adequações salariais propostas, bem como implantar o piso salarial do engenheiro (Lei 4.950-A/66) a partir de agosto de 2013.

Vamos também exigir a continuação das tratativas da nossa reivindicação histórica, que é a adequação dos nossos salários/benefícios nos mesmos parâmetros que são praticados no Metrô, conforme já reivindicado em carta anexa, que trata desse assunto.

 

Eletropaulo
No dia 11 de junho, os dirigentes do SEESP apresentaram aos representantes da empresa os itens reivindicados pelos engenheiros, destacando algumas prioridades. Uma delas é a necessidade de uma discussão séria sobre a aplicação do SMP (Salário Mínimo Profissional), previsto na Lei nº 4.950-A/66, que hoje corresponde a nove salários mínimos.

Na ocasião, a empresa afirmou que está verificando junto ao seu departamento jurídico como solucionar esta pendência, pois tal resolução implicará em alteração da estrutura salarial vigente. Além disso, a Eletropaulo valorizou a perspectiva da carreira do engenheiro e solicitou ao sindicato que estude alternativas para uma transição salarial viável aos profissionais que se encontram abaixo do valor do SMP.

Ao encerrar, a empresa agendou novas reuniões, ocasião em que apresentará sua proposta para apreciação do sindicato. Ocorrerão nos dias 20 e 26 de junho e 3 de julho, sempre às 14 horas, na sede da empresa em Barueri.

 

AES Tietê

Apesar do grande atraso para iniciar as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2013-2014, as entidades sindicais obtiveram em tempo hábil as cartas de “Garantia da data-base”, assegurando que no momento em que o acordo for fechado, os reajustes deverão retroceder à data-base, 1º de junho de 2013. O ACT assinado no ano passado tem vigência de dois anos e, em 2013, serão revistas as cláusulas econômicas.


Durante a primeira rodada de negociação, ocorrida na terça-feira (11/06), os representantes dos sindicatos levantaram demandas pendentes de acordos anteriores, as quais a empresa concordou em discuti-las para futuras adequações. Fernando de Oliveira Silva, o novo gerente de relações sindicais da AES, enfatizou que “a nova conjuntura por que passam as empresas do setor elétrico nos apresenta um grande desafio: a necessidade de diálogo e equilíbrio nas negociações”.

Depois de todos os sindicalistas terem esclarecido suas pautas e prioridades, a empresa agendou novas reuniões, ocasião em que apresentará sua proposta para apreciação dos sindicatos. Ocorrerão nos dias 20, 26 de junho e 3 de julho de 2013, sempre as 10 horas, na sede da companhia em Barueri.

 

Imprensa – SEESP




A nova diretoria do Sindicato dos Engenheiros, Arquitetos e Geólogos no Estado do Tocantins (Seageto) tomou posse, no dia 10 de junho último, na sede da entidade. No período da noite, a diretoria, convidados e representantes da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) participaram da cerimônia festiva do ato, em Palmas.

Na ocasião, o ex-presidente do Seageto, João Alberto Rodrigues Aragão, que deixa o cargo, após três mandatos consecutivos, admitiu não ter sido fácil ficar à frente do sindicato todo esse período, cerca de nove anos, justificando que foi necessário, em função do trabalho que era preciso ser realizado, principalmente as questões relacionadas à valorização profissional. "Participamos de discussões com o Governo do Estado, com a iniciativa privada para implantação de cargos e carreiras, em busca do cumprimento da Lei 4.950-A/66 e todos esses anos trabalhamos para deixar o sindicato melhor que o meu antecessor, que também trabalhou para deixar o Seageto melhor e assim será sucessivamente. Desejo ao colega Ciro, sucesso e que ele faça um bom trabalho", manifestou.

Aragão também agradeceu aos colegas da diretoria e todos os profissionais que colaboraram com a sua gestão, expressando sua gratidão pelo presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, que tanto contribuiu para o desenvolvimento das atividades do Seageto. "Nosso muito obrigado Murilo pelo apoio, que nos proporcionou grandes conquistas. Sem a colaboração da FNE seria mais difícil, espero que esse apoio tão importante permaneça na gestão do Ciro", cobrou.

O presidente da FNE, Murilo Pinheiro, parabenizou o ex-presidente pelo trabalho e disse que a nova diretoria pode continuar contando com o apoio da Federação. Ele destacou que o Brasil está crescendo e tem muito ainda a desenvolver, lembrando que o papel das entidades que representam os profissionais da engenharia é importante nesse processo. "Temos muitas batalhas pela frente. Por isso, presidente Ciro, vamos unir nossas forças para enfrentarmos os obstáculos que podem surgir. A FNE está à disposição do sindicato, sucesso presidente", apoiou.

Ao final, o presidente Antônio Ciro Bovo, agradeceu as manifestações de apoio e disse que uma das suas prioridades é agregar o maior número de profissionais, tanto da engenharia como da arquitetura, ao sindicato. Ele admitiu que as gestões que o antecederam trabalharam muito, mas enfatizou ser preciso criar estratégia para atrair mais profissionais. "Eles precisam entender que juntos somos mais fortes para atuar na defesa dos interesses da categoria. Não podemos ficar alheios às condições de trabalho que são submetidos os profissionais, com a oferta de salário de até R$ 2.000,00, um descumprimento à Lei 4.950-A/66, que regulamenta o piso salarial, não podemos admitir essa situação", defendeu.

Outro compromisso do novo presidente é expandir a atuação do sindicato na área social, desenvolvendo atividades de interesse da categoria, a exemplo da realização de eventos de aperfeiçoamento técnico e cultural para os profissionais da engenharia.

Perfil
Antônio Ciro Bovo é engenheiro de operação, de segurança do trabalho e advogado trabalhista. Já fazia parte da diretoria executiva do sindicato. Foi presidente do Instituto Araguaia Tocantins de Estudos dos Cerrados (IATEC). Também foi presidente executivo da Cooperativa dos Engenheiros.

 

Com informações do jornal “Conexão Tocantins”.




No dia 11 de junho, os dirigentes do SEESP apresentaram aos representantes da empresa os itens reivindicados pelos engenheiros, destacando algumas prioridades. Uma delas é a necessidade de uma discussão séria sobre a aplicação do SMP (Salário Mínimo Profissional), previsto na Lei nº 4.950-A/66, que hoje corresponde a nove salários mínimos.

Na ocasião, a empresa afirmou que está verificando junto ao seu departamento jurídico como solucionar esta pendência, pois tal resolução implicará em alteração da estrutura salarial vigente. Além disso, a Eletropaulo valorizou a perspectiva da carreira do engenheiro e solicitou ao sindicato que estude alternativas para uma transição salarial viável aos profissionais que se encontram abaixo do valor do SMP.

Ao encerrar, a empresa agendou novas reuniões, ocasião em que apresentará sua proposta para apreciação do sindicato. Ocorrerão nos dias 20 e 26 de junho e 3 de julho, sempre às 14 horas, na sede da empresa em Barueri.

 

Lourdes Silva
Imprensa – SEESP




Apesar do grande atraso para iniciar as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2013-2014, as entidades sindicais obtiveram em tempo hábil as cartas de “Garantia da data-base”, assegurando que no momento em que o acordo for fechado, os reajustes deverão retroceder à data-base, 1º de junho de 2013. O ACT assinado no ano passado tem vigência de dois anos e, em 2013, serão revistas as cláusulas econômicas.

Durante a primeira rodada de negociação, ocorrida na terça-feira (11/06), os representantes dos sindicatos levantaram demandas pendentes de acordos anteriores, as quais a empresa concordou em discuti-las para futuras adequações.

Fernando de Oliveira Silva, o novo gerente de relações sindicais da AES, enfatizou que “a nova conjuntura por que passam as empresas do setor elétrico nos apresenta um grande desafio: a necessidade de diálogo e equilíbrio nas negociações”.

Depois de todos os sindicalistas terem esclarecido suas pautas e prioridades, a empresa agendou novas reuniões, ocasião em que apresentará sua proposta para apreciação dos sindicatos. Ocorrerão nos dias 20, 26 de junho e 3 de julho de 2013, sempre as 10 horas, na sede da companhia em Barueri.

 

Lourdes Silva
Imprensa – SEESP




O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, foi recebido em audiência pelo ministro Marco Antonio Raupp, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), no último dia 5, em Brasília, para apresentação do projeto do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia). O ministro considerou a iniciativa do sindicato muito importante e bem-vinda no sentido de que são necessárias novas ações que impulsionem a área da engenharia no País.

Mantida pelo Seesp, a nova instituição de ensino superior pretende ser uma referência em termos de qualidade. A ideia de se criar o Isitec apoia-se na necessidade de dotar o Brasil de mão de obra apta a enfrentar os desafios do século XXI. Ou seja, desenvolver produtos e processos que gerem riqueza às pessoas e às empresas, tragam bem-estar à sociedade e causem o menor impacto ambiental possível. A complexidade de tal tarefa exige não só conhecimento abrangente e consistente, mas a capacidade de inovar e empreender.

Com esse norte, o instituto foi criado em 2011 e deve receber a primeira turma do curso de Engenharia de Inovação em 2014, com a finalização do credenciamento junto ao MEC (Ministério da Educação).

MuriloRauppdentroDa audiência participaram, também, o diretor-geral do instituto, Antônio Octaviano, e o diretor-2º tesoureiro do sindicato, Flávio Brízida, o assessor especial para assuntos de nanotecnologia do MCTI, Adalberto Fazio, e a assessora da presidência do SEESP e da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), Paula Bortolini.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP




O programa de televisão do SEESP, o JE (Jornal do Engenheiro), desta semana, traz entrevista com o vice-presidente da Fenafar (Federação Nacional dos Farmacêuticos), Rilque Novato Públio, que faz uma radiografia do uso de medicamentos no País. O dirigente fala da campanha nacional em defesa do uso racional de remédios da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) já que o Brasil é o campeão mundial em automedicação e em intoxicação medicamentosa. “O remédio é hoje o maior causador de intoxicação na população brasileira, ultrapassando, e muito, a picada de animais peçonhentos, como cobra, etc”, explica.

Também somos o país com o maior número de farmácias e drogarias no mundo, passando países com populações bem maiores que a brasileira, como a China e a Índia. Saiba mais sobre assunto tão importante para a saúde vendo o JE na TV.

A reportagem especial fala sobre a mobilidade urbana na cidade de São Paulo. Para o secretário de Estado de Transporte Metropolitano, Jurandir Fernandes, é cada vez mais necessário saber melhor utilizar os espaços urbanos.

O quadro “No Ponto” traz a palavra do presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, sobre a campanha Brasil Inteligente da CNTU, destacando que a educação é primordial para se ter um país desenvolvido, com mais justiça e democracia.

O JE na TV é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP




Vimos no noticiário da TV, jornais e revistas fatos que nos colocam na ordem do dia. Prédios que desabam, obras inacabadas, recebimento sem a devida prestação dos serviços, mortes em áreas de risco, portos que não atendem a demanda, estradas de ferro que ainda não foram inauguradas e já necessitam de reformas, aeroportos deficitários, estradas sem manutenção. E mais: trânsito parando cidades, saneamento ainda por atender, população sem casa, energia ainda muito cara, banda larga muito estreita. Enfim, um Brasil em construção.

É de se perguntar: qual a responsabilidade da engenharia em tudo isso? Fizemos um cenário de terra arrasada para colocarmos a fundamental importância da profissão no dia a dia da população. A responsabilidade pelas políticas públicas ligadas à engenharia é de fato dos políticos: presidente, governadores, prefeitos, parlamentares. É também da Justiça, que deve garantir os direitos e deveres que a Constituição Brasileira estabelece.

Por outro lado, a responsabilidade do exercício da engenharia é do profissional por atribuição do Estado, regulamentada por nossos conselhos. A FNE e seus sindicatos filiados apresentaram à sociedade o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” em 2006. A iniciativa foi um exemplo indutor do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e contribuição valiosa para os encaminhamentos que apontaram para a expansão econômica com distribuição de renda. Ou seja, não vamos ficar apontando catástrofes, mas nos tornar agentes do desenvolvimento e contribuir para um Brasil de todos os cidadãos.

Um país desenvolvido confere a cada cidadão a garantia dos seus direitos mais legítimos: habitação, saneamento, estradas, energia, banda larga, produção agropecuária, portos e aeroportos funcionando, trânsito equacionado, retirada de moradores das áreas de risco, monitoramento que evite catástrofes, patentes e produtos com tecnologia nacional, formação universitária de qualidade, preservação ambiental, energias sustentáveis, preservação da Amazônia, ligação do Brasil com nossos irmãos sul-americanos por estradas pavimentadas e trilhos.

Existe hoje uma crise econômica na Europa que tem repercutido em todo o mundo. O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012 não chegou a 1%. A inflação saiu da meta prevista, e os juros voltaram a subir. São questões que precisam ser melhor debatidas para que os investimentos públicos em infraestrutura não sejam reduzidos e a iniciativa privada não se acovarde e acredite no Brasil moderno e produtivo.

Um debate não poderá ser adiado: a mudança da Lei de Licitações (nº 8.666/1993), que não atende mais a demanda jurídica, legal e do cronograma das obras e serviços. Hoje, a burocracia onera financeiramente e compromete a eficiên­cia das obras, compras e serviços da área pública. O País precisa crescer sem amarras de uma lei ultrapassada. Vamos levantar esse debate.

* Artigo de Sebastião Fonseca, presidente do Senge Acre e diretor da FNE, publicado originalmente no jornal “Engenheiro”, da FNE, Edição 133/JUN/2013




O Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas  (FGV-EAESP) já está com as inscrições abertas para o Desafio Brasil 2013. A inovadora competição de startups do Brasil chega a 8ª edição com algumas novidades, neste ano oferecerá aos participantes um ambiente para o desenvolvimento dos empreendedores. Qualquer pessoa que tenha compreensão sobre os desafios atuais em diferentes áreas da sociedade pode inscrever sua ideia no portal do programa. Os inscritos poderão construir suas ideias ao decorrer do programa, interagindo com parceiros, investidores e novos membros de equipes que poderão ser formadas conforme os interesses dos participantes.

Além disso, o programa traz como principal novidade a possibilidade das empresas lançarem desafios e oferecerem premiações para empreendedores. Durante a Semana de Inovação Aberta, os times selecionados terão a oportunidade de interagir entre si e com os seus mentores para, no fim processo de construção de suas propostas, se apresentarem para as bancas de avaliação final.

Sendo assim, os competidores do Desafio Brasil 2013 terão oportunidade de passar por um vasto processo que os auxiliará a desenvolver suas ideias: educação empreendedora, qualificação de participantes, exposição às palestras, sessões de mentoring, possibilidades de network e prêmios.

A 8ª Edição do Desafio Brasil lança um modelo de colaboração e co-criação que pretende identificar potenciais empreendedores e as inovações das propostas apresentadas. Interessados em se conectar ao Desafio Brasil 2013 devem acessar o site até o dia 14 de julho e compartilhar sua ideia. A final nacional acontecerá, em novembro, na sede da FGV-EAESP, em São Paulo.

 

Fonte: GVcepe




Após intensas tratativas entre o SEESP e a CPTM, a empresa, enfim, reconheceu o pleito e honrou o compromisso assumido com o sindicato, reabrindo as discussões sobre esta questão, conseguindo junto aos órgãos governamentais a ampliação do aumento real/produtividade de 2013, passando de 1% para 2,5%. Com isso, o reajuste salarial passa a ser de 5,91% (IPC-Fipe) mais 2,5% de produtividade, perfazendo um aumento total de 8,56%, ao invés dos 6,97% concedidos anteriormente. Esta nova proposta foi ratificada na segunda-feira (10/06) pela empresa em audiência no TRT-2ª Região (Tribunal Regional do Trabalho).

É uma importante vitória da categoria, mas a luta continua. Agora, acompanharemos de perto o cumprimento do segundo compromisso assumido pela companhia que é implantar o PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) com as devidas adequações salariais propostas, bem como implantar o piso salarial do engenheiro (Lei 4.950-A/66) a partir de agosto de 2013.

Vamos também exigir a continuação das tratativas da nossa reivindicação histórica, que é a adequação dos nossos salários/benefícios nos mesmos parâmetros que são praticados no Metrô, conforme já reivindicado em carta anexa, que trata desse assunto.
 

Fonte: Ação Sindical do SEESP




Marcelo Dornelis Carvalhal, professor da Unesp de Ourinhos, aponta que as teses sobre o fim da centralidade do trabalho estão relacionadas à apologia da globalização como última etapa civilizatória. Para ele, a aposta neste descentramento não é apenas uma miopia intelectual, mas sobretudo o desdobramento lógico de uma forma de pensar (e agir) que mediocrizou-se diante da complexidade da realidade.

Tributário deste pensamento, segundo ele, também se encontra a afirmação do espaço aniquilado, cujas dimensões ontológicas são descartadas como obstáculos concretos à consolidação absoluta da hegemonia capitalista.

“Quanto ao trabalho, também podemos observar que não só não se realizou a promessa do maior tempo livre, como tornou-se mais extensa e intensa a jornada de trabalho em muitos lugares e setores econômicos”,  diz Carvalhal, autor da pesquisa ‘A degradação estrutural do trabalho: esboços para uma Geografia do Trabalho’.

“Nunca é demais lembrar que a liberdade presumida do tempo fora do trabalho é obliterada pela punção econômica do trabalho sob o capital, ou seja, estar fora do trabalho é comprometer a capacidade de obtenção de bens e mercadorias. A maioria dos desempregados ou de trabalhadores em tempo parcial vê corroída sua capacidade de atendimento às suas necessidades”, afirma o pesquisador.

Carvalhal argumenta que o território é um trunfo fundamental para a exploração do trabalho, como componente da luta de classes facilita a mobilidade do capital, criando a sensação de que as empresas (e os empregos) podem se deslocar a qualquer momento - retórica bastante utilizada para justificar a necessidade de conformação dos trabalhadores às condições de trabalho das empresas.

“Territórios são assim produzidos para atender a necessidade de trabalhos precários pelo capital, ora expandindo em áreas ‘novas’, ora destruindo os arranjos sociais em lugares com melhores condições de trabalho”, comenta.

A pesquisa aponta como, no cenário de “desestruturação” do mercado de trabalho fordista, a precarização do emprego surge como expressão da inadequação do padrão de emprego do Pós-Guerra às novas determinações da acumulação flexível. Por precário entende-se o emprego informal, de baixa qualificação, instável, salários reduzidos, agravos à saúde, insegurança.

“A própria espacialidade do capital neste sentido assume uma expressão espiralada, em que a condição mais degradante do trabalho num lugar, volta-se para os lugares desenvolvidos como uma assombração, afetando não só a subjetividade dos trabalhadores, mas concretamente sua situação concreta com a diminuição de oferta relativa de empregos”, conclui Carvalhal.
 

Fonte: Unesp




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