Fernando Palmezan e Carlos Saboia Monte
A nova realidade política brasileira, consolidada com a eleição do presidente Lula no pleito encerrado em 30 de outubro de 2022, serviu para que a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) vislumbrasse uma nova perspectiva para a engenharia brasileira e retomasse essa importante iniciativa, que é o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006.
Será um processo demorado e penoso até que se possam colher frutos concretos de um esforço renovado para recolocar o País no caminho do crescimento e do desenvolvimento com justiça social. Mas algumas ações, divulgadas pelas equipes de transição do novo governo ainda no final do ano passado, ensejam que os engenheiros comecem a olhar para o futuro com esperança e otimismo.
Dar continuidade às mais de 14 mil obras públicas paralisadas em todo o Brasil e recuperar as condições de operação de nossas estradas de rodagem, pontes e viadutos, que permanecem carentes de manutenção e vêm provocando prejuízos materiais e perda de vidas por conta dos acidentes constantes, são exemplos de iniciativas inadiáveis.
A retomada do programa “Minha Casa Minha Vida”, tão importante para nossas populações mais carentes, imporá desafios a serem superados pela dedicação de milhares de engenheiros, principalmente civis.
Igualmente, a necessidade de execução programada de obras de saneamento, fundamentais para melhorar as condições da saúde dos nossos compatriotas, é outra avenida à qual precisamos nos dedicar.
A indústria brasileira, que reduziu sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) de 30% para apenas 10% ao longo dos últimos 40 anos, precisa voltar a ocupar seu papel no cenário das oportunidades, pois é a geradora de melhores empregos e, portanto, do aumento da renda dos trabalhadores.
Precisamos de um melhor desempenho do setor educacional, que refletirá em médio e longo prazos no aprimoramento da inovação nos segmentos industriais de ponta e, consequentemente, gerará postos mais qualificados.
Ao recuperar nossa soberania em empresas de enorme importância para o futuro do Brasil, casos dos sistemas Eletrobras e Petrobras, daremos um passo gigantesco para consolidar nossa independência energética, além de efetivar a transição a uma matriz cada vez mais limpa.
O “Cresce Brasil” propõe uma meta do interesse de toda a sociedade: desenvolvimento nacional através de ações da engenharia de forma sustentável e socialmente justa. Essa é a colaboração que a FNE, através de seus 18 sindicatos estaduais, representando aproximadamente 500 mil profissionais, oferece ao País.
Fernando Palmezan, diretor do SEESP e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), é coordenador do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”
Carlos Saboia Monte, engenheiro, é coordenador técnico do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”
Imagem no destaque e interna: Arte - Eliel Almeida / Fotos Fernando Palmezan e Carlos Saboia Monte: Beatriz Arruda/Acervo SEESP
Comecei minha vida no dia 20 de março de 1960 como vendedor balconista de materiais elétricos de alta, baixa e média tensão na M.B.Mattos&Cia Ltda Rua Padre Antonio de Sá 15 - Loja 2 e 4 Bairro Calçada- Salvador-Bahia. . Moro em São Paulo desde 22de fevereiro 1969.
Atualmente desde 2013 trabalho em uma empresa de engenharia de ar condicionados industriais.
O que tenho a falar do presidente: NUNCA ACREDITEI NESTE SER HUMANO E NUNCA VOU ACREDITAR.
Atenciosamente,
Alberto Santos Mattos