Jéssica Silva
O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) dá início a mais um ano de atuação em prol dos cerca de 350 mil profissionais representados reafirmando seu compromisso com as bandeiras de luta primordiais: a valorização da profissão, remuneração justa e o trabalho digno.
Para travar essa justa batalha, conta com a sede na Capital e as subsedes sindicais em 18 municípios abrangendo também o interior paulista, com mais de 40 profissionais de diversas áreas, entre funcionários e prestadores de serviço, além dos diretores e delegados sindicais, todos envolvidos na defesa da categoria e na promoção do bem-estar dos engenheiros associados.
Já em janeiro, as mobilizações em torno das campanhas salariais começam. O SEESP negocia diretamente com 27 empresas, três federações patronais e um sindicato patronal, para Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) que abrangem por volta de 106 mil engenheiros, dos mais diversos setores.
A primeira data-base do quadro de campanhas do sindicato é a dos profissionais da CPTM, em 1º de março. “Temos as primeiras reuniões de pré-pautas, aquilo o que o sindicato vai sugerir de negociação aos profissionais, e a convocação das assembleias para deliberar sobre a pauta de reivindicações de cada categoria”, afirma Antonio Valentim Hernandes, gerente de Ação Sindical.
Os acordos firmados em 2024, de um modo geral, ele avalia, repuseram perdas inflacionárias aos salários, com ganhos expressivos nos benefícios de vale-alimentação e refeição, “uma questão que vinha sendo reivindicada pelos engenheiros nos últimos anos”, conforme Hernandes.
“É importante que a categoria participe ativamente durante as negociações, nas reuniões, assembleias, e tragam pleitos, pedidos, o que o sindicato pode e deve considerar na hora de negociar”, atesta o assessor jurídico do SEESP, Jonas da Costa Matos.
O departamento liderado por Matos acompanha todas as campanhas salariais e, quando são esgotadas todas as possibilidades de negociação junto as empresas, atua diretamente no dissídio coletivo, ou seja, a ação levada à Justiça.
Foi assim que se deu a vitória dos engenheiros da CET, no último ano, com sentença favorável ao cumprimento do piso salarial conforme Lei 4.950-A/66, ação impetrada pelo SEESP. Mais de 200 engenheiros – que não eram registrados na companhia com o cargo de engenheiro, mas exerciam atividades de engenharia – foram beneficiados.
Leia também: Vitória na CET evidencia importância do SEESP na defesa dos engenheiros
A área presta ainda consultoria jurídica, tanto sobre as campanhas salariais, quanto a orientações em todas as áreas do Direito aos associados, com atendimento gratuito e honorários com valores inferiores ao praticados regularmente. Aos engenheiros celetistas, acompanha o processo de homologação gratuitamente, dando continuidade ao serviço basilar do sindicato de preservação dos direitos dos profissionais.
“O SEESP é o legítimo representante do engenheiro como profissional e trabalhador, atuando em sua defesa no dia a dia. É a entidade com a qual a categoria pode contar sempre, que existe para lutar por ela”, reitera o presidente Murilo Pinheiro.
Desse modo, ele convida a categoria a estar ainda mais próxima neste ano: “Unidos, atuando coletivamente, podemos ter um sindicato cada vez mais representativo e mais valorização da nossa categoria.”
Representando a todos
Para além da atuação direta nos acordos coletivos, o SEESP não desampara os profissionais que atuam como autônomos ou pessoa jurídica (PJ). E já que a empreender é um caminho viável dentro da engenharia, o sindicato tem serviços que auxiliam seus associados nessa empreitada.
Por meio da área Oportunidades na Engenharia, é possível realizar orientação à carreira, com atendimento personalizado. A área conta ainda com cadastro de serviços que podem facilitar a comunicação entre empregador/empresa e possibilidades de trabalho. “Isso no mercado é cobrado até cinco salários do profissional, aqui fazemos apenas pelo valor da associação e nada a mais”, afirma a coordenadora da área de Oportunidades, Alexandra Justo.
O conjunto de serviços oferecidos pelo SEESP são igualmente disponibilizados aos associados, sejam autônomos ou de carteira assinada, como a consultoria jurídica; o plano de saúde do engenheiro, em parceria com importantes operadoras; a assistência previdenciária e o plano de previdência complementar SEESPPrev.
“O SEESP é também um espaço de debate e qualificação para os profissionais”, ressalta Murilo. Eventos, cursos e seminários, que colocam em pauta temas como a engenharia, ciência, tecnologia e os desafios do desenvolvimento, ele lembra, “são extremamente ricos e visam, ao mesmo tempo, gerar mais oportunidades para os engenheiros e melhores condições de vida para a sociedade em geral”.
Nesse sentido, o programa de extensão SEESP Educação promove formações e cursos livres em BIM, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sempre de olho nas tendências e demandas do mercado de trabalho.
Benefícios
O SEESP ainda disponibiliza aos seus associados uma gama de benefícios na plataforma Casa do Engenheiro. São mais de 2 mil opções de vantagens em parcerias que envolvem serviços, descontos em produtos, ingressos para atrações, dentre outros segmentos, conforme conta Alan Alves, responsável pelas áreas de Cadastro e Benefícios do sindicato.
Grande parte das promoções é extensiva a cônjuge e dependentes dos engenheiros sócios. “O Hopi Hari, o maior parque temático do estado, voltou a ser nosso parceiro ano passado e com descontos expressivos sobre o valor dos ingressos”, ele revela.
No ramo da educação e qualificação profissional, um parceiro já tradicional do SEESP é o Instituto Presbiteriano Mackenzie, que oferece descontos super vantajosos para cursos do período escolar regular e ensino superior, incluindo pós-graduação e especializações.
Para 2025, Alves destaca que novos benefícios na área do turismo serão ofertados. “A busca por destinos dentro do país está aumentando e, com um portifólio expandido nessa área, as pessoas associadas ao SEESP poderão economizar ainda mais em seus momentos de lazer”, atesta.