Adeus a Crodowaldo Pavan
O SEESP lamenta a morte no dia 3 de abril do pesquisador Crodowaldo Pavan, aos 89 anos. Coordenador do Núcleo José Reis, o professor emérito da USP (Universidade de São Paulo) foi pioneiro na genética no País. Deu importantes contribuições à ciência e tecnologia, como o apoio à sua inclusão no texto da Constituição de 1988 e, três anos antes, à criação do Ministério da Ciência e Tecnologia. Ao longo de sua trajetória, esteve à frente de instituições como SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), o Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Em 1990, Pavan foi agraciado pelo SEESP com o prêmio Personalidade da Tecnologia na categoria “Biotecnologia” e, mais recentemente, em 2007, participou da mesa “Agricultura e meio ambiente” no I EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo), promovido pela entidade. Era membro atuante do Conselho Tecnológico desse sindicato.
Licenciamento ambiental é tema em Jacareí
A Delegacia Sindical do SEESP na cidade, em conjunto com a Aeaj (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Jacareí), realizará palestra sobre “Diretrizes técnicas e legais do licenciamento ambiental”. A iniciativa ocorrerá no dia 29 de abril, às 19h30, na sede da Aeaj, na Avenida Pensilvânia, 531, Jardim Flórida. Ministrará o tema o engenheiro Danilo Angelucci de Amorim, diretor do Centro Regional do DEPRN (Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais). Mais informações e inscrições pelos telefones (12) 3952-4840 ou (12) 3952-8732; e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Ao encerramento, haverá coquetel de confraternização.
SEESP tem assento em comissões de segurança e saúde no trabalho
O diretor da entidade José Manoel Teixeira está entre os representantes dos trabalhadores em duas comissões permanentes nacionais na área de segurança e saúde no trabalho, junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. Ambas são tripartites, com participação também de membros do governo e do empresariado. Uma delas é relativa à energia elétrica, concentrando-se na discussão da NR-10, sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade. Nesta, a próxima reunião está marcada para os dias 23 e 24 de abril, em Salvador, na Bahia. A outra visa tratar da NR-19, referente à segurança e saúde na indústria e comércio de fogos de artifício e outros artefatos pirotécnicos. Ao participar dessas comissões, como afirma Teixeira, o objetivo do SEESP é contribuir para aperfeiçoar pontos atinentes à área em questão.
Seminário abordará impacto da crise na agricultura
Acontece no dia 14 de maio, das 8h às 17h30, no auditório desse sindicato, na Capital paulista, o seminário “A crise internacional e seu impacto na agropecuária e no agronegócio brasileiro”. O objetivo é promover a discussão sobre o tema e os modelos exigidos face à conjuntura global. Organizado pela Aeasp (Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo), com o apoio institucional do SEESP e da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), o evento incluirá entre os palestrantes o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Mais informações pelo telefone (11) 3221-6322 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
Oportunidades
Segundo levantamento feito até dia 7 de abril, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de vagas para engenheiros nas seguintes modalidades e quantidades assinaladas: civil (sete), alimentos, arquitetura, mecânica e segurança do trabalho (uma cada). Para se cadastrar e inserir seu currículo, acesse o link Oportunidade Profissional neste site. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2666.
Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente
Sem poder contar, desde o ano 2000, com as águas do rio que leva seu nome, a cidade de Piracicaba desenvolve um projeto para evitar que também o Corumbataí tenha seu volume reduzido devido à poluição. A saída, ainda em discussão, é o projeto “Conservador de Águas”, pelo qual o proprietário rural receberá assistência técnica e incentivo financeiro para obedecer ao Código Florestal Brasileiro, que prevê a recuperação e preservação das APPs (Áreas de Preservação Permanente).
O trabalho inclui recobrir a vegetação local, restaurar e proteger as áreas degradadas que margeiam cursos d´água, proteger os mananciais e conservar o solo. Cumprindo essas ações, o lavrador é recompensado financeiramente pelo serviço ambiental prestado.
“Estamos lutando para que Piracicaba seja pioneira neste tipo de trabalho, mas o ideal é que os municípios pertencentes à Bacia do Corumbataí também façam ações para conservar e melhorar a qualidade e a quantidade da água”, afirmou o vereador José Aparecido Longatto (PSDB), atual presidente da Câmara Municipal de Piracicaba e autor da proposta. Segundo ele, o produtor rural não será obrigado a aderir ao plano, mas terá vantagens se o fizer. “O projeto visa a sustentabilidade da propriedade, uma vez que estuda a melhor maneira de não inviabilizar o trabalho desse agricultor que será reembolsado pelo serviço prestado à sociedade.”
Para ser implementado, o plano depende da execução de várias etapas, entre elas a aprovação do projeto de lei que está sendo desenvolvido por Longatto e uma comissão técnica. O tema vem sendo abordado desde 2007 e, no dia 1° de abril deste ano, foi realizada uma audiência pública para saber a opinião de especialistas e da população.
“Estamos nos articulando para ver no que cada um pode contribuir. A princípio vislumbramos a possibilidade de trabalhar no Rio Corumbataí por ser o grande fornecedor de água da cidade. É importante ressaltar que após a aprovação da lei teremos muito a fazer, como identificar áreas prioritárias, conseguir recursos, e a Prefeitura tem a responsabilidade de liderar esse processo”, informa Aurélio Padovezi, assistente de Conservação da Mata Atlântica da ONG TNC (The Nature Conservancy).
Experiência bem-sucedida
Integrante do sistema Cantareira que abastece cerca de 50% da população de São Paulo, o município de Extrema (MG) foi o primeiro do Brasil a colocar em prática o “Conservador das Águas”, o que ocorreu no final de 2006. Segundo Padovezi, a resistência inicial dos agricultores na cidade mineira foi vencida pela vantagem financeira. “Assim que os primeiros pagamentos foram feitos, a adesão foi aumentando e hoje, na Bacia das Posses, a primeira em que trabalhamos, é de praticamente todos os lavradores da região”, comemora.
Lá, os produtores são pagos pela Prefeitura de acordo com a dimensão da propriedade e a oportunidade de usar a terra como um todo, incluindo a recuperação de APP, conservação de floresta, manejo e boas práticas agrícolas. Os parceiros do projeto, como a ANA (Agência Nacional de Águas), o IEF (Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais) e a TNC, se encarregaram de financiar os custos envolvidos na restauração das mudas, insumos, maquinários para fazer as estruturas de conservação de solo e pessoal para realizar o plantio e monitorar a conservação das águas. As áreas que precisavam de proteção foram identificadas a partir de levantamento realizado por técnicos da Prefeitura, que definiram sete microbacias prioritárias.
Em São Paulo, existe um projeto similar ainda em fase piloto intitulado “Produtor de águas”, que também efetiva o pagamento pelos serviços ambientais aos produtores rurais. Desenvolvido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, teve início em 2006 e será encerrado em dezembro próximo. “A ideia é fazer a demonstração de várias técnicas de restauração em diversas cidades do Estado. O programa já foi realizado em 15 municípios e muitos agricultores tiveram a oportunidade de receber a recuperação das áreas ciliares gratuitamente”, conta Marta Chaim Portas, engenheira agrônoma e supervisora técnica do projeto de recuperação de mata ciliar na Bacia do PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e Mogi-Guaçu.
Em pleno século XIX, ainda antes da abolição da escravatura, em 13 de maio de 1888, três negros se notabilizaram na engenharia, deixando seu legado ao País: os irmãos Rebouças. Seu nome hoje estampa placas de túneis, ruas e avenidas famosas em cidades como a Capital paulista, contudo, o desafio que enfrentaram é de domínio de poucos.
Embora tenham nascido “livres”, condição privilegiada aos negros da época, e tido a oportunidade até mesmo de cursar especialização na Europa, segundo o historiador e jornalista Noedi Monteiro, nem por isso eram vistos como “iguais”. Mas “tiraram de letra o preconceito”. Ou na métrica, no cálculo. Como engenheiros, suas contribuições emudeceram o eco da discriminação. Eram eles André, Antonio e José, filhos de um respeitado rábula e grande abolicionista, Antonio, que, por sua ascendência paterna portuguesa, herdou a liberdade e a transferiu para seus descendentes. Ao mais velho deles, André, legou também o ideal de igualdade. Este foi o único dos irmãos Rebouças a participar do movimento abolicionista, conforme relato de Monteiro.
Saindo do campo social para o científico-tecnológico, a ele é atribuída, ainda de acordo com o historiador, a introdução da técnica de concreto armado no Brasil. A primeira ponte feita desse modo encontra-se em Piracicaba, interior do Estado, e leva a assinatura dos Rebouças. “Está pronta desde maio de 1875.” Foi projetada por Antonio em 1873, como conta Monteiro, com o objetivo de vencer “a fúria das cheias que arrastavam toda e qualquer ponte de madeira instalada abaixo do salto (do Rio Piracicaba)”. Assim, a primeira estratégia foi planejar a travessia acima da queda d´água. “Em 1874, Antonio realiza os cálculos sobre a resistência da ponte e pessoalmente parte para as sondagens do terreno, para as fundações das bases de chumbo, que seriam enterradas no basalto e recobertas por concreto, vencendo a dureza da rocha de origem vulcânica, que forma o piso do leito do rio; para sustentar os pilares, a chapa naval alemã e a pesadíssima estrutura da travessia, de 273 toneladas.” O historiador enfatiza que ele conseguiu construir sem desviar o leito do rio, a não ser nos locais em que ficariam as bases. “Já era uma obra sustentável, à época.” Na execução da sondagem, Antonio contraiu malária e faleceu antes de ver sua obra terminada, aos 34 anos. A conclusão ficou a cargo de seu irmão, André. Conforme explica Monteiro, a ponte foi ampliada em 1987, mas mantém a base original, que abrange 13 pilares. “Foi feita para sustentar quatro locomotivas.” Além desse empreendimento, os irmãos Rebouças participaram na construção de outras obras importantes, em todo o Brasil, como estradas de ferro e cais de portos. José, por exemplo, foi autor da estação de trem da Companhia Ituana e traçou, juntamente com o engenheiro Saturnino de Brito, o projeto da rede de esgoto de Piracicaba, em 1893, como destaca o diretor de patrimônio histórico do Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba), arquiteto Marcelo Cachioni. Os três deixaram, salienta Monteiro, um legado para a engenharia nacional “de novas técnicas, arrojamento, criando um know how para a construção pesada”.
Luta pela abolição
O mais famoso dos Rebouças, André, nasceu em Cachoeira, na Bahia, em 1838, e morreu na Ilha da Madeira, em Portugal, em 1898. Era muito próximo da família imperial e a acompanhou na viagem de volta àquele país, quando a corte deixou suas instalações no Brasil.
Destacou-se na luta pela abolição, integrando inclusive uma associação brasileira de combate à escravidão. “Ele era empenhado nessa questão. Escrevia sobre isso e botava dinheiro do bolso para que o movimento pudesse crescer.” Após ter sido decretada a Lei Áurea, passou a reivindicar que o Estado indenizasse e reparasse os libertos das algemas. O 13 de maio não encerrava a luta pela igualdade, dava início a uma nova etapa. “Imposta pela sociedade, pela elite da época, a data não trouxe nenhum benefício aos negros, que foram jogados nas ruas, sem trabalho e sem qualquer condição.” A desigualdade que vemos hoje, com outra roupagem e nomes, é consequência. Resgatar a história de personalidades como os irmãos Rebouças é promover a devida valorização dos negros no Brasil, considera Monteiro. “Brigamos por esse reconhecimento e divulgação”, ressalta.
* Colaborou Aristides Galvão
Encabeçada por Murilo Celso de Campos Pinheiro, que disputou a reeleição à presidência do SEESP, a chapa “Trabalho–Integração–Compromisso” obteve 95% dos votos válidos a seu favor, ante apenas 5% de brancos e nulos. O pleito que garantiu a escolha dos representantes dos engenheiros no Estado para os próximos quatro anos ocorreu entre 14 e 16 de abril último, pela Internet. Assim, todos os associados quites com o SEESP puderam exercer seu direito ao voto, independentemente de onde estivessem.
Como nos últimos dois mandatos, a segurança no processo foi garantida por sistemas criptografados. À gestão 2010-2013, a diretoria do sindicato será empossada em janeiro do próximo ano e implementará programa de trabalho que tem como prioridade absoluta a ação sindical . Além disso, a meta é participar de debates pertinentes à engenharia e somar esforços com o conjunto do movimento dos trabalhadores, para garantir novas conquistas, como informa Pinheiro nesta entrevista ao Jornal do Engenheiro.
Qual a sua avaliação em relação à gestão que se encerra neste ano de 2009? Quais as principais conquistas?
A atual gestão continua até 31 de dezembro, portanto, ainda há bastante trabalho pela frente. No entanto, já é possível dizer que as conquistas foram muitas e relevantes. O SEESP cresceu política e institucionalmente, ampliamos e consolidamos negociações coletivas, aprimoramos a prestação de serviços aos associados e nossa infraestrutura na sede e no Interior.
Campinas
Instituto Biológico de Campinas/Apta e Coordenadoria de Defesa Agropecuária
Site: www.infobibos.com
Telefone: (19) 3014-0148
• XXXI Curso para habilitação de engenheiros agrônomos para emissão de CFO/CFOC (Certificado Fitossanitário de Origem e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado). Os profissionais da área receberão orientação geral sobre as normas de certificação fitossanitária e específica sobre classificação taxonômica, monitoramento, levantamento, mapeamento, prevenção e controle. O curso será realizado entre os dias 12 e 14 de maio, das 8h às 17h, no auditório da CDA, localizado na Avenida Brasil, 2.340. As inscrições vão até dia 7 de maio e o custo é de R$ 500,00.
São Paulo
Academia de Engenharia e Arquitetura
Site: www.aeacursos.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 3868-3090
• Arquitetura sustentável – energia, tecnologia e meio ambiente. Para introduzir, atualizar e aperfeiçoar os conceitos, técnicas, tecnologias, metodologias, particularidades e ferramentas úteis ao desenvolvimento de projetos de edificações sustentáveis, energeticamente eficientes e adequadas ao meio ambiente. Entre os temas, energia e desenvolvimento, panorama energético mundial e brasileiro, ecologia urbana, arquitetura bioclimática, critérios de conforto ambiental, geometria solar, soluções passivas para ventilação e iluminação naturais, energias alternativas (eólica, geotérmica e solar), coletores solares para aquecimento de água, energia solar fotovoltaica e estudos de casos brasileiros. O curso será realizado nos dias 29 e 30 de maio, das 9h às 18h, na Rua Miguel Cabrera, 43. O custo é de R$ 890,00 e as inscrições vão até o dia 20 de maio.
Instituto de Engenharia
Site: www.institutodeengenharia.org.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 3466-9253
• Durabilidade das estruturas de concreto. Para compreender a durabilidade e a manutenção do concreto. O curso abordará as causas de patologias estruturais, imagens e cases, mecanismo de envelhecimento, corrosão, esforços na execução e ação no tempo, efeito de várias substâncias sobre o concreto, ações preventivas e corretivas, projeto, especificações, diagnóstico e considerações sobre custos. As aulas acontecem dias 26 e 27 de maio, das 19h às 23h, no auditório do IE, localizado na Avenida Dr. Dante Pazzanese, 120. As inscrições vão até dia 20 de maio e o preço é de R$ 180,00 para associados ao instituto e de R$ 240,00 para não associados.
Oportunidades