A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou em 14,1% em setembro, segundo dados divulgados na quarta-feira, 28, pela Fundação Seade e pelo Dieese. O desemprego ficou praticamente estável em relação aos 14,2% registrados em agosto. Em setembro de 2008, o desemprego estava em 13,5%.
O contingente de desempregados foi estimado em 1,482 milhão de pessoas, 19 mil a menos que no mês anterior. O nível de ocupação caiu 0,4% em setembro e o contingente de ocupados foi estimado em 9,032 milhões de pessoas, 36 mil a menos que em agosto. O comércio eliminou 51 mil postos de trabalho, o que correspondeu a uma queda de 3,5% no nível de emprego da região.
Indústria e serviços ficaram praticamente estáveis, ambas com variação positiva de 0,2% e criação de, respectivamente, 3 mil e 8 mil postos de trabalho. O agregado Outros Setores, que inclui construção civil e serviços domésticos, teve alta de 0,4% no nível de ocupação. É o que correspondeu à criação de 4 mil postos de trabalho.
O rendimento médio real dos ocupados da região metropolitana de São Paulo subiu 2,3% em agosto ante julho, para R$ 1.280,00. Em relação a agosto de 2008, a renda subiu 1,5%. A massa de rendimento dos ocupados aumentou 3,3% em agosto ante julho e 2,3% em relação a agosto de 2008.
Regiões metropolitanas
A taxa de desemprego em seis das principais regiões metropolitanas do País ficou em 14,4% em setembro. O desemprego ficou praticamente estável em relação ao 14,6% registrados em agosto. Em setembro de 2008, o desemprego estava em 14,1% nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Distrito Federal (DF).
O contingente de desempregados nas seis regiões foi estimado em 2,889 milhões de pessoas, 43 mil a menos que em agosto. O desemprego diminuiu para 10,4% em Belo Horizonte, 19,4% em Salvador e 11,3% em Porto Alegre; e a taxa ficou estável em São Paulo (14,1%), Recife (19,7%) e Distrito Federal (15,3%).
O nível de ocupação ficou praticamente estável em setembro e variou 0,1% e na comparação com setembro de 2008 oscilou -0,2%. No mês, foram criadas 16 mil ocupações. O nível de ocupação subiu 3,2% na construção civil, o que significou a criação 34 mil vagas, e 0,4% no setor de serviços, o que correspondeu à criação de 39 mil postos de trabalho. O nível de ocupação caiu 1,1% no comércio, o que significou o fechamento de 30 mil postos de trabalho, 0,9% no agregado Outros Setores, com eliminação de 14 mil vagas, e 0,5% na indústria, com a supressão de 13 mil vagas.
O rendimento médio real dos ocupados subiu 1,2% em agosto ante julho, para R$ 1.233,00. A renda aumentou 1,3% na comparação de agosto de 2008. A massa de rendimento dos ocupados subiu 2% em agosto ante julho e 2% em relação a agosto de 2008.
Portal de notícias Estadão
28/10/2009
http://www.estadao.com.br
A semanal chama movimento sindical de gangsterismo sindical e dedica cinco páginas à sua criminalização
A revista "Veja" que está nas bancas (edição 2136) traz matéria de cinco páginas contra o movimento sindical.
O objetivo evidente, como aponta o Diap - Departamento Sindicat é desqualificar o movimento, repetindo a cantilena udenista da tal "república sindicalista", sacada pelos golpistas de 64 para justificar a derrubada de Jango e instaurar a ditadura.
A abertura da matéria diz: "Poucos negócios no Brasil são tão lucrativos quanto montar um Sindicato. Sim, você leu direito. Na república sindical instalada no Brasil pelo governo petista, conseguir representar uma categoria profissional virou excelente negócio". E vai por aí...
Em criminalização explítica e argumentos simplistas, a revista chama o movimento de "gangsterismo sindical" que teria começado com "uma mudança legal ocorrida no ano passado. No Brasil, desde o governo Getúlio Vargas, vigora o sistema de unicidade sindical, que permite a existência de apenas um sindicato por categoria em determinada região.Uma portaria do governo, porém, passou a admitir a abertura de entidades "concorrentes" em uma mesma região desde que a sede da mais nova não fique no mesmo local que a sede da mais antiga."
Alguns sindicalistas são entrevistados, entre eles Jacy de Melo, da CUT, Emílio Ferreira Júnior, da Feticom, e Ricardo Patah da UGT.
O site do Diap reproduz a matéria e sugere: leia e tire suas próprias conclusões
FNE – Federação Nacional dos Engenheiros
28/10/2009
http://www.fne.org.br
Com alta mensal de 2,7%, o ICI (Índice de Confiança da Indústria) marcou 112,2 pontos em outubro, a melhor leitura desde setembro do calendário passado (115 pontos), na base com ajuste sazonal. No nono mês deste ano, o indicador ficou em 109,2 pontos. Os dados foram apresentados pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Em outubro, o ISA (Índice da Situação Atual) subiu 1,4%, para 111 pontos, e o IE (Índice de Expectativas) foi de 108,9 pontos para 113,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2008 (115,8 pontos). "Pela primeira vez desde julho de 2006, o IE supera o ISA, sinalizando otimismo em relação às perspectivas industriais para os próximos meses", observou a FGV.
Das 1.065 empresas consultadas, 49,8% esperam ampliar sua produção entre outubro e dezembro e 4,3% projetam o contrário. Em setembro, essas cifras correspondiam a 49,9% e 10,7%, nesta ordem.
Considerando o comparativo com outubro de 2008, quando o ICI estava em 104,4 pontos, o aumento foi de 7,4%. Sem ajuste sazonal, também houve elevação de 7,4%, com o indicador indo de 105,4 pontos no penúltimo mês de 2008 para 113,2 pontos no mesmo mês deste ano.
A FGV lembrou que o levantamento de outubro do ano passado já estava influenciado pelo aprofundamento da crise financeira internacional.
Valor Econômico
28/10/2009
http://www.valoronline.com.br
O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) aprovou R$ 23 bilhões para o setor de habitação em 2010, sendo R$ 19 bilhões para a construção de novas moradias e outros R$ 4 bilhões para financiamento imobiliário, informou nesta terça-feira (27) o Ministério do Trabalho. O governo não soube dizer qual a previsão de gastos em 2009 para construção e financiamento.
Ao todo, o orçamento do FGTS para o ano que vem é de R$ 28,6 bilhões, o mesmo valor de 2009. "Mesmo com as dificuldades por conta dos reflexos da crise financeira, nós garantimos o mesmo orçamento de 2009", afirmou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Além de R$ 19 bilhões para a construção de habitações "populares" e de R$ 4 bilhões para o financiamento imobiliário (sendo R$ 3 bilhões para o programa "Minha Casa, Minha Vida"), repassado por meio das instituições financeiras que operam com recursos do FGTS, o orçamento do próximo ano também contempla R$ 4,6 bilhões para saneamento e R$ 1 bilhão para infraestrutura urbana.
Aquisição de cotas
O ministro do Trabalho informou ainda também foram aprovados, pelo Conselho Curador do FGTS, a destinação de R$ 2 bilhões para a área de transporte urbano, por meio da aquisição, pelo Fundo, de cotas de fundos de investimento de direitos creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e debêntures.
Segundo o governo, estes recursos serão direcionados para investimentos em infraestrutura, com objetivo de melhorar o sistema de transporte coletivo das "principais cidades brasileiras". "Somente para esse fim, a Caixa tem hoje uma demanda de mais de R$ 4 bilhões", informou o Ministério do Trabalho.
G1 – Portal de notícias da Globo
28/10/2009
http://g1.globo.com