logo seesp

 

BannerAssocie se

11/03/2025

 

Segue a batalha imprescindível por igualdade de gênero

 

O SEESP tem compromisso inequívoco com mais mulheres na engenharia, não só para fazer justiça, mas também porque o País precisa da contribuição dessas profissionais para fazer frente às demandas do desenvolvimento.

 

A luta por justiça e igualdade precisa ser travada todos os dias, o ano inteiro. No entanto, a celebração do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é certamente oportunidade para uma reflexão séria sobre o desafio ainda não superado de garantir cidadania plena à parte feminina da nossa população.

 

Isso implica questões básicas e essenciais como dar fim a todo tipo de violência e à discriminação contra as mulheres, fazer valer seus direitos como seres autônomos e livres, cujo lugar é aquele em que elas desejarem estar. Trata-se, obviamente, do básico já garantido à parcela de cidadãos que não precisa viver com o temor constante de assédio, abuso ou agressões, provar seu valor a todo momento e que pode abraçar a carreira que desejar sem enfrentar obstáculos adicionais.

 

Nesse campo, entra a tarefa que ainda precisa ser cumprida de alcançar maior diversidade e equidade de gênero na engenharia e nas demais profissões da área tecnológica. Alguns dados dão uma ideia do atual quadro. Segundo análise do Censo da Educação Superior 2023 feita pela Mira Pesquisa para o SEESP, apenas 27% dos graduados nas engenharias eram mulheres. Na grande área Engenharia, produção e construção, o número melhora um pouco e fica 34%. No entanto, é ainda pior em Computação e TIC, em que as formandas representaram 17,4%, justamente no segmento que hoje oferece muitas oportunidades.

 

Transformar essa realidade envolve certamente mudanças culturais e comportamentais, mas também políticas públicas efetivas. É preciso incentivar as meninas a optarem pelas chamadas áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), tornar os cursos de graduação mais acolhedores ao público feminino e finalmente assegurar oportunidades no mercado de trabalho, inclusive de ascensão na carreira.

 

Iniciativa louvável nesse sentido é o projeto “Empoderando futuros: construindo uma rede nacional para meninas e mulheres na área de STEM”, que tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é liderado pela professora Graziela Simone Tonin, coordenadora do curso de Engenharia da Computação do Insper. Em entrevista ao Jornal do Engenheiro nº 588, ela fala sobre o trabalho e também dá um testemunho importante quanto às dificuldades enfrentadas pelas mulheres, inclusive as altamente qualificadas, num ambiente corporativo que não lhes é favorável.

 

O SEESP tem compromisso inequívoco com mais mulheres na engenharia, não só para fazer justiça, mas também porque o País precisa da contribuição dessas profissionais para fazer frente às demandas do desenvolvimento. Importante ação nesse campo é o Núcleo da Mulher Engenheira (NJE), liderado pela nossa diretora Silvana Guarnieri num trabalho conjunto com as demais dirigentes e apoiado por toda a diretoria.

 

Atuemos de forma decisiva por um país melhor para toda a sociedade.

 

 

Murilo Pinheiro – Presidente 

Lido 122 vezes
Gostou deste conteúdo? Compartilhe e comente:
Comentários  
# Tempo!Alvaro 11-03-2025 16:40
O tempo passa e precisamos relembrar! Precisamos, como escreve o Presidente Murilo agir de fato!
Responder
Adicionar comentário

Receba o SEESP Notícias *

agenda

ART site SEESP 2025