Sem
engenheiro, palcos e palanques podem desabar |
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É o que garante Antonio Domingos Fasolari, sócio e diretor
da Fast Engenharia e Montagem Ltda., há 16 anos atuando no mercado de
estruturas tubulares. O trabalho, que inclui calcular uma arquibancada para
10 mil pessoas ou um andaime de 100 metros de altura, deve empregar
profissionais de engenharia ou corre-se o risco de acabar em tragédia. A desobediência a essa regra gera situações como o
desabamento do palco do candidato à Presidência Anthony Garotinho (PSB),
no Rio de Janeiro, em agosto. “Não
havia responsável técnico”, afirma Fasolari, lembrando que, no mesmo mês,
acidente semelhante ocorreu em um rodeio realizado no município de Carapicuíba,
na Grande São Paulo, quando dezenas de pessoas se feriram. “Quem faz esse
tipo de serviço são montadoras de palco e arquibancadas, sem pessoal
habilitado”, explica. Embora a qualificação seja fundamental, ainda não existem
cursos de especialização e os profissionais são preparados em estágios.
Foi o caso do próprio Fasolari, graduado em engenharia civil pela
Universidade Mackenzie em 1978, cujo aprendizado específico na área deu-se
trabalhando. Mercado
promissor |
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