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    Alternativa
    equivocada  | 
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     Como engenheiro eletrônico, não sou autoridade no
    ramo da construção civil. Porém, como cidadão, creio que posso externar
    minha opinião sobre algumas práticas que, embora se tenham tornado
    habituais, ferem o bom-senso (principal ferramenta usada pelos engenheiros). Refiro-me ao uso de janelas/persianas de correr,
    usadas em grande parte dos edifícios construídos nos últimos anos e em
    construção. Num país ensolarado como o Brasil e, momentaneamente com
    limitações no uso de energia elétrica, é um contra-senso utilizar esse
    tipo de janela/persiana que deixa passar apenas 50% da luz solar
    proporcionada pelo vão aberto na alvenaria. Sem falar no mau aspecto estético
    e na redução da vista da paisagem externa. Pode-se invocar o argumento de que esse tipo de solução
    é o mais econômico, mas, convenhamos, quanto se economiza em relação a
    uma veneziana de abrir, à moda antiga, ou persianas que correm pela parede
    externa? Acredito que a economia não chega a 1% do custo total da obra. Mas
    o custo de acender luzes antes da hora é bem real e vai pesar no bolso do
    morador e no do País, que terá que ampliar sua capacidade geradora para
    satisfazer essa “economia”. Apelo aos colegas engenheiros que usem sua
    criatividade em seus novos projetos e abandonem essa prática que, pelo que
    conheço de outros países, só é utilizada no Brasil e empobrece nossas
    edificações. Tomás E. Ratzersdorf  | 
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