Engenheiro
solidário, idéia começa a se tornar realidade |
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Lançado
O programa “Engenharia Solidária” pela FNE (Federação Nacional dos
Engenheiros), com o apoio dos sindicatos afiliados, e criada em março último
a ONG Engenheiros Solidários para ser a executora da proposta, cabe agora
planejar e concretizar ações que dêem corpo e alma à iniciativa. Identificar
necessidades em entidades que poderão ser as usuárias dos nossos trabalhos
profissionais e conhecer quem se dispõe a prestar serviço voluntário é
tudo o que precisamos. O crescimento sincronizado dessas variáveis é ponto
importante para passar da idéia à prática. Mas não é tarefa pouca e não
se dará por acaso. Não
há fórmulas nem modelos para um serviço voluntário. Alguns serão
capazes, por si mesmos, de olhar em volta, perceber e planejar uma série de
ações necessárias. Outros preferirão apenas executar serviços
planejados. Uns têm mais tempo disponível, outros poucas horas semanais
para se dedicar. Porém, é imprescindível o comprometimento. A prestação
de serviço voluntário exige tanto ou mais profissionalismo que o trabalho
remunerado. As dificuldades e falta de recursos são quase sempre maiores. O
valor mais relevante do serviço do voluntário é sem dúvida o de ajudar a
resolver problemas sociais, o que melhora a qualidade de vida de toda a
comunidade. Porém, quem doa seu trabalho sente-se útil e valorizado, o que
promove um aumento de sua auto-estima. Há estatísticas que mostram que
essas pessoas tendem a ter melhor saúde. As
formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a
criatividade do voluntário. Já temos notícia de que um primeiro trabalho
será desenvolvido por voluntários por meio da ONG Engenheiros Solidários
no Rio Grande do Sul. Um programa de redução de consumo de energia em uma
rede de creches. É um bom começo e um exemplo interessante, pois alia à
redução de despesas da entidade um serviço prestado ao meio ambiente. Em
São Paulo, onde o SEESP já possui uma estrutura distribuída por todo o
Estado, é racional que a difusão e o conhecimento da ONG se façam por
meio dessa rede já existente e que, naturalmente, a organização dos
grupos de voluntários surja por região. Eng.
Célia Sapucahy |
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