Dia a dia Área
comercial alia técnica à experiência |
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Em sua
rotina de trabalho, o engenheiro mecânico Rubens Takumi Nomada precisa
contar com duas importantes ferramentas: conhecimento e intimidade com o
mercado. “A formação do engenheiro é bem abrangente e dentro do ramo
industrial é muito relevante, assim como é a compreensão do cenário econômico.
As duas são pilares da minha função”, afirma o profissional, que é
supervisor de marketing e compras da Siemens. Graduado
pela Universidade de Mogi das Cruzes em 1992, com extensão em administração
industrial e especialização em Administração da Produção, ele é
responsável por uma das três células em que se divide a área nacional da
central de compras da empresa, o SPLS (Siemens Procurement and Logistic
Service). A seu cargo estão as aquisições voltadas a projetos, tendo como
principal cliente interno as atividades ligadas a energia. “Compramos
equipamentos, máquinas para subestações, usinas termelétricas, linhas de
transmissão.” Além de
dois compradores sob seu comando – um engenheiro e um administrador –,
Nomada tem uma lista de atribuições. Uma delas são compras e
negociações de itens estratégicos, como fios e cabos de energia e
fibra óptica. Outra tarefa é fazer o endomarketing. Em tempos de exigências
crescentes de produtividade, é sua missão demonstrar o desempenho de sua
área. Também está por sua conta a padronização das normas e
procedimentos referentes à área de compras de toda a empresa. Além disso,
faz o desenvolvimento e avaliação de fornecedores. Tendo
iniciado sua carreira na Eletropaulo, e depois atuado como projetista de
produtos na Rockwell Braseixos, Nomada migrou de atividades estritamente técnicas
para a comercial, passando por funções intermediárias, como especificação
de materiais. O engenheiro confessa que a trajetória não foi resultado
unicamente de sua vontade. “Em parte, tentamos direcionar a carreira, em
parte, o destino e as oportunidades que surgem a determinam.” Contudo,
garante estar hoje na “combinação” que mais lhe agrada. “São experiências
e necessidades diferentes que se complementam. Para eu conseguir a melhor
negociação para minha empresa, não preciso ser tão especialista quanto o
meu cliente interno ou o fornecedor, mas tenho que entender a necessidade de
um e a resposta de outro”, explica.
Outra
recomendação é a constante atualização. “O profissional é visto como
um investimento e será considerado caro ou não de acordo com sua
produtividade e qualificação”, adverte. Conforme Nomada, a segunda ou a
terceira língua já são exigências fundamentais. Ele próprio tem planos para continuar sua formação: tentar um MBA interno da Siemens e fazer um outro externo, além de retomar o estudo do alemão “com afinco”. |
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