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     Opinião  | 
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     No final
    de maio, com a presença de quase 500 sindicatos, foi criado pela DRT/SP
    (Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo) o programa de Conselhos
    Sindicais. Ele tem como objetivo democratizar e potencializar as ações da
    DRT, fortalecer a relação sindical com o MTE (Ministério do Trabalho e
    Emprego), bem como aproximar os sindicatos de suas 24 subdelegacias
    espalhadas pelo Estado. O primeiro
    sinal de que o objetivo é fortalecer a defesa dos trabalhadores foi a
    retirada da representatividade empresarial no âmbito das subdelegacias. A
    justificativa é bem simples e justa: as queixas que chegam a esses órgãos
    partem de trabalhadores e de sindicatos de base e não das empresas. Para
    reforçar o entendimento de mudanças, já foram substituídos 16
    subdelegados, sendo os novos indicados pela comunidade.  A área de
    atuação dos conselhos será no planejamento das ações e na intermediação
    de políticas gerais, entre elas o Primeiro Emprego, geração de renda,
    combate à fome etc. Em cada conselho regional, o sindicato vai indicar
    representante. Apesar de não ter poder deliberativo, ou seja, ele é
    consultivo e voluntário, os conselheiros vão ajudar na estratégia de ação
    e fiscalização do MTE, colaborando para coibir clássicos problemas
    trabalhistas brasileiros. Trata-se da busca da racionalização nessa atuação,
    já que há carência de fiscais. 
     Possuindo
    25 delegacias em todo o Estado, o SEESP está plenamente apto a participar
    desses conselhos, sendo que cada um terá sua especificidade, devido a
    características regionais. Na Baixada Santista, por exemplo, a primeira
    reunião do conselho aconteceu em 1º de julho. Além de trazer maiores
    esclarecimentos aos representantes de aproximadamente 50 sindicatos, por
    proposta do SEESP, ficou definido que cada entidade deve indicar dois
    participantes, um titular e outro suplente. Em nova reunião, 
    realizada no dia 17, mais de 70 sindicatos fizeram as suas indicações.
    Desse encontro, saiu uma equipe de trabalho com oito componentes e dois
    suplentes (um deles do SEESP).  Pela condução
    do assunto até o momento, louvamos a iniciativa da DRT, que, acreditamos,
    tem tudo para dar certo. E, vale reforçar, um ponto fundamental é o
    protagonismo destinado aos sindicatos de base, que conhecem e lidam com os
    problemas que afligem os trabalhadores no seu dia-a-dia. 
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