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     Editorial  | 
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     Entre
    os dias 15 e 17 de agosto, os engenheiros paulistas realizaram, na cidade de
    Águas de Lindóia, o seu
     IV Congresso Estadual. Ao final do encontro, aprovaram, por aclamação, o documento
    que segue. Neste espaço, reafirmo nossas conclusões em defesa da
    representação da categoria. “(...)
    Tendo em vista as formas de encaminhamento e representatividade nas comissões
    que elaboram estudos acerca das propostas das reformas trabalhista e
    sindical a serem propugnadas pelo Governo Federal ao Congresso Nacional, (os
    engenheiros) vêm manifestar com veemência a sua preocupação com esse
    processo, que não contempla uma análise criteriosa e profunda das
    particularidades que envolvem a sua organização enquanto categoria
    diferenciada na elaboração das referidas propostas de reformas. A
    organização da categoria no Estado de São Paulo é fruto de uma luta de
    68 anos e, não obstante as dificuldades, tem 
    assegurado aos profissionais representados pelo SEESP direitos e
    benefícios trabalhistas, assim como ao longo de sua história se constituiu
    em importante fórum de debates dos engenheiros na discussão, tanto para os
    assuntos voltados para a própria categoria como aos que envolvem interesses
    da sociedade como um todo. Os
    engenheiros de São Paulo não são refratários às mudanças necessárias
    e que levem, verdadeiramente, a aprimorar a atual representação e as condições
    trabalhistas brasileiras. Todavia, querem, sim, que essas transformações
    sejam fruto de concepções democraticamente debatidas pelos seus principais
    interessados e conhecedores das condições de sua atuação profissional. Assim,
    por também entender que as mudanças devem ocorrer com a preservação das
    condições atualmente existentes e que forem importantes para garantir uma
    representatividade verdadeira e democrática para os engenheiros
    brasileiros, os profissionais reunidos em Águas de Lindóia exigem daqueles
    que compõem os fóruns de debates das reformas que as suas condições
    profissionais e de representação sejam tratadas com a seriedade necessária
    que a questão requer.” 
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