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     Dia-a-dia Autônoma
    comemora sucesso  | 
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     Lourdes
    Silva  | 
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     Uma
    carreira bem-sucedida tem marcado a trajetória profissional de Maria Ângela
    Stefani desde 1985, quando se graduou em en- genharia civil na então Fundação
    Vale Paraibano de Ensino, hoje Univap (Universidade do Vale do Paraíba), em
    São José dos Campos. Segundo
    ela, o segredo do bom desempenho hoje é ter estagiado, enquanto cursava a
    faculdade, no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), na Prefeitura
    Municipal de São José e em construtoras da região. “Para começar, isso
    é fundamental, pois é preciso aprender os procedimentos para depois se
    virar sozinho.”  Nesse
    período, afirma ela, formou uma rede de contatos que lhe garantiu entrar no
    mercado como autônoma assim que tirou o registro profissional no Crea-SP
    (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Passados quase
    20 anos, já perdeu a conta de quantas obras realizou. “Quando passou de
    200, parei de contar”, diz. Atualmente com a agenda cheia, Stefani
    administra várias construções residenciais de alto padrão, variando de
    350m2
    a mais de 500m2,
    em diversos condomínios fechados. Também está construindo uma moradia na
    cidade de Caçapava, com aproximadamente 600m2.
    Uma outra, de 800m2,
    na qual só é responsável pelo projeto, está em fase de pintura.  Além de residências, a engenheira tem experiência em outras edificações. Realizou os projetos do Plaza Vale Shopping, com 18 mil m2, cuja construção está parada, e de cinco igrejas locais, nesses casos voluntariamente. Uma delas está pronta, duas em obra e as outras paralisadas. 
 Diferencial Conforme
    a demanda, ela conta com a parceria de outros profissionais, dois
    engenheiros calculistas, um elétrico, um civil, um desenhista e de uma
    arquiteta que faz projetos de paisagismo. Embora nem sempre seja responsável
    pela execução das obras que projeta, as vistorias periódicas são
    necessariamente feitas. Quando cuida também da construção, Stefani vai ao
    canteiro até duas vezes ao dia para averiguar se falta material e se o
    serviço está sendo feito corretamente, em obediência ao projeto. Na fase
    de acabamentos, acompanha o cliente e o auxilia a escolher materiais, tira dúvidas
    e dá sugestões sobre revestimento de piso e parede, incluindo cores e
    texturas.  Nesses
    casos, em que conta com o profissional até o final da obra, esclarece ela,
    o cliente constrói a um custo mais baixo. “Conseguimos comprar materiais
    a preços mais em conta e garantimos a qualidade.” Ponto importante nessa
    equação é o desperdício verificado quando não há supervisão de um
    engenheiro. Satisfeita
    com a profissão e confiante de que a competência assegura espaço no
    mercado, Stefani faz a ressalva inevitável. “O problema do autônomo é
    ficar à mercê da instabilidade na economia, o que reflete diretamente no
    nosso trabalho.”  | 
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