Esse foi o título da última palestra realizada no IV EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo), na tarde do dia 19 de novembro. Para o Brasil, aplicação no setor se configura como oportunidade, afirmou expositor.
Esse foi o título da última palestra realizada no IV EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo), na tarde do dia 19 de novembro. O tema foi ministrado por Cauê Ribeiro de Oliveira, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Além de discorrer sobre métodos utilizados em nanotecnologia, o expositor apontou casos de aplicação na agricultura. Entre eles, da língua eletrônica, para reconhecimento da qualidade do café por exemplo, e do teste de revestimento da casca da maçã com quitosana (encontrada no camarão). O resultado foi que, em comparação com outra fruta sem a película que ficou fora da geladeira por igual período – 28 dias –, esta em que se utilizou tal técnica ficou preservada. Ou seja, sua vida útil foi ampliada. Segundo Oliveira, a produção, contudo, ainda depende de outras análises que garantam a segurança alimentar da aplicação.
Ainda na agricultura, outra possibilidade aberta, de acordo com o palestrante, é o uso da nanotecnologia para a fabricação de alternativas que reduzam a utilização de fertilizantes, assegurem o controle de alimentos e a despoluição das águas. “O grande problema é tentar convencer o produtor de que as tecnologias ambientais são interessantes a ele”, explicitou. Conforme sua explanação, o mercado de nanotecnologia movimenta mundialmente em torno de US$ 134 bilhões. No agronegócio, é ainda incipiente, o que representa oportunidade ao Brasil. “Temos que mobilizar a comunidade e procurar criar um ambiente de negócios favorável”, concluiu.