Em audiência no dia 22 de setembro último, ou o outro sindicato não entendeu a proposta da empresa ou está tentando jogar a culpa em alguém por não ter conseguido resultado melhor nas negociações realizadas, num informativo distorcido e que foge à realidade, tenta desunir os trabalhadores da CET-SP.
O SEESP solicitou a audiência visando dar continuidade ao processo de negociação que está se arrastando desde maio último e para que a empresa melhorasse sua proposta imutável e final de: 7,2148% linear, sendo 5% na data-base e 2,1% a partir de fevereiro de 2016.
Em nenhum momento a empresa concordou com reajuste diferente do mencionado acima, mostrando-se irredutível em sua proposta e exigindo o julgamento do processo de Dissídio Coletivo.
Diante dessa intransigência, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT/SP), sob a presidência do desembargador Wilson Fernandes, não rebaixou proposta alguma, pelo contrário.
Após amplos debates durante a audiência, inclusive com reuniões de “bastidores” entre os dois sindicatos com a participação da DR e CRE da CET e demais trabalhadores presentes, houve pressão do Desembargador exigindo que a empresa efetuasse ligações para o Secretário de Transportes do Município de São Paulo. O desembargador considerou, ainda, durante a audiência, que não iria fazer uma proposta sem que a companhia concordasse previamente e de imediato.
A partir disso, a empresa efetuou ligações para requerer autorização do secretário municipal de Transportes com relação às questões levantas pelos presentes na audiência e pelo Desembargador, considerando que apenas poderia ter autorização de uma proposta diferente daquela inicial se houvesse autorização da JOF, resultando na seguinte proposta: 7,2148%, sendo 6% na data-base e 1,14% a partir de fevereiro de 2016; concessão de licença remunerada de cinco dias úteis corridos a serem usufruídos até a próxima data-base; PPR de R$4.500,00 para o ano de 2016; e SGD/mérito de 0,5% a ser aplicado em novembro de 2015, calculado sobre a folha nominal.
Assembleia
O piso salarial da categoria dos engenheiros continuará em negociação com a mediação do Ministério Público do Trabalho. A verdade é que foi uma proposta concreta da CET, diferenciada daquela chamada imutável, a ser levada para deliberação das respectivas categorias que devem avaliar se essa proposta pode ser aceita ou se o melhor é o julgamento do Dissídio.
O sindicato entende que essa proposta não atende às expectativas e aos direitos dos trabalhadores, mas, também, não dá para garantir que o julgamento será o melhor caminho. Para discutir e definir os próximos passos do movimento, o SEESP convoca os engenheiros da CET para assembleia, no dia 30 de setembro próximo, às 18h, na sede do sindicato, na Capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista).
O SEESP tem por princípio a união dos trabalhadores e seus representantes, por isso, repudiamos, veementemente, qualquer ato contra o movimento sindical e a unidade dos trabalhadores. A divisão só fortalece a empresa e dificulta o avanço das conquistas dos trabalhadores.
Imprensa SEESP