O rompimento de duas barragens no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, no dia 5 de novembro último, deixou dezenas de pessoas feridas e desabrigadas. Há quatro mortes confirmadas pelas autoridades. Apesar da tragédia, a sociedade brasileira tem sido pouco informada a respeito pela mídia comercial. No entanto, a pouca visibilidade dada ao desenrolar dos acontecimentos e as enormes ameaças que ainda pairam sobre a população, o abastecimento, a natureza e o meio ambiente levaram a programação de um debate nesta segunda-feira, às 19h, na Casa do Jornalista, em Belo Horizonte (Av. Álvares Cabral, 400 – Centro), uma organização do Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Foto: Reprodução do site do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
As barragens de Fundão e Santarém eram de responsabilidade da empresa Samarco, que tem 50% de suas ações nas mãos da Vale, uma das maiores mineradoras do mundo. A outra metade pertence à australiana BHP Billiton.
A lama de rejeitos das barragens já chegou ao Rio Doce, o que provocou o corte no abastecimento de água em algumas cidades. Especialistas também apuram sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente do rejeito de minério de ferro liberado.
A falta de informações confiáveis leva a imprensa alternativa a somar esforços para coberturas conjuntas, a exemplo do jornal Brasil de Fato realiza a cobertura junto a parceiros, como os Jornalistas Livres, o Levante Popular da Juventude e comunicadores de Minas Gerais.
Imprensa SEESP
Com informação do Barão de Itararé