Cada refinaria do Comperj terá capacidade para processar 165 mil barris de petróleo por dia, quando estiver operando em capacidade plena, transformando o óleo bruto em derivados como diesel e querosene de aviação.
A Petrobras usará o gás natural de campos do pré-sal como combustível e matéria-prima no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que está sendo construído em Itaboraí, na região metropolitana do Rio. Segundo o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, o gás provavelmente será levado até o Comperj por gasodutos submarinos, que terão de 250 a 300 quilômetros (km) de extensão.
O trajeto dos gasodutos ainda está sendo estudado. Outra possibilidade para levar o gás até o Comperj é a utilização de navios gaseiros para liquefazer o gás natural no oceano e transportá-lo até um terminal de regaseificação no continente.
Segundo Costa, a expectativa é usar 15 milhões de metros cúbicos diários de gás natural do pré-sal como matéria-prima na unidade petroquímica do Comperj, onde ele será transformado em produtos como propeno, butadieno, benzeno, polietilenos e polipropileno. O gás restante deverá ser usado como combustível no Complexo Petroquímico, que contará também com duas refinarias.
A expectativa é que a primeira refinaria entre em operação no final de 2013. A unidade petroquímica deve começar a funcionar entre o final de 2016 e o início de 2017 e contará com a participação da Braskem, que tem como acionista a própria Petrobras. A segunda refinaria só deve entrar em operação em 2018.
(Agência Brasil)
www.fne.org.br