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06/05/2011

Começa a rolar a bola sindical

A preocupação da FNE ao tomar possivelmente a primeira inicativa do movimento sindical para discutir o tema da Copa 2014 é a mesma do Cresce Brasil: necessidade e oportunidade do crescimento continuado da economia e dos ganhos sociais decorrentes disto

        No próximo dia 16 de maio a Federação Nacional dos Engenheiros vai realizar no Sindicato dos Engenheiros em São Paulo o seminário sobre a Copa do Mundo de 2014 e o desenvolvimento do Brasil.

        Que eu saiba é a primeira inicativa do movimento sindical para discutir o tema que, pouco a pouco, começa a preocupar a sociedade e a pautar a mídia, ultrapassando os limites dos diretamente interessados.

        A iniciativa da FNE inscreve-se em seu projeto Cresce Brasil que se desenvolve desde 2005 e já se materalizou em quase uma centena de eventos em todo o Brasil, agregando mais de 10 mil participantes.

        A preocupação sobre a Copa 2014 é a mesma do Cresce Brasil: necessidade e oportunidade do crescimento continuado da economia e dos ganhos sociais decorrentes disto – distribuição de renda, emprego e qualificação profissional, formação de engenheiros, melhorias na infraestrutura e eliminação de gargalos e avanço da engenharia nacional.

        Os engenheiros concebem a oportunidade de enfrentar e resolver os problemas colocados pela realização da Copa 2014 como os grandes desafios que podem sintetizar o esforço atual pelo crescimento econômico e seus corolários positivos. Reafirmam a confiança de que seremos capazes de resolver os problemas desde que conheçamos seus verdadeiros fuundamentos, não nos percamos em politicagem estéril e apliquemos soluções que respeitem as orientações da Engenharia.

        O seminário contará com a participação, além de dirigentes sindicais e especialistas, das três esferas do governo (Federal, Estadual e Municipal) e da iniciativa privada, pretendendo ser o primeiro de uma série em cidades-sedes da Copa 2014.

        O objetivo prioritário do evento será o de combater o “complexo de vira-lata” que começa a aparecer aqui e alí e ainda envergonhadamente procura instilar a ideia de que não seremos capazes de resolver os problemas, se o fizermos o faremos com improvisação, desperdício e corrupção e, em todo caso, “nada sobrará” para a economia e a população passada a Copa.

        Os engenheiros procuram recuperar a lembrança das grandes lutas políticas e sociais do fim da década de 1940 para garantir a Copa de 50 no Brasil e construir o estádio do Maracana. Não se esquecem do papel deletério da direita brasileira e de seu arauto Carlos Lacerda que fizeram de tudo para impedir o evento e criar obstáculos à construção.

 

www.fne.org.br

 

 

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