Mobilização para pressionar diretamente o Legislativo pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários foi decidida em reunião de dirigentes das centrais nesta segunda
Dirigentes das centrais sindicais reuniram-se ontem (9) em São Paulo para acertar detalhes de uma agenda comum de disputa no Legislativo e mobilizações nacionais. O encontro foi um desdobramento de audiência realizada com o presidente da Câmara, Marco Maia, na semana passada.
Um das decisões é de que haverá mobilização no Congresso, com a presença de dirigentes sindicais, para brigar pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais no próximo dia 24 de maio.
Antes dessa mobilização, as centrais voltam a se reunir para afinar o discurso entre ela para seis temas considerados prioritários: redução da jornada sem redução de salários, fim do fator previdenciário, regulamentação da convenção 151, ratificação da convenção 158 e a elaboração de uma legislação pelo fim das práticas antissindicais. "Estamos preparando uma intervenção coordenada", explica Manoel Messias de Melo, secretário nacional de Relações do Trabalho da CUT, que participou do encontro de hoje.
Também ficou previamente acertado a realização de um dia nacional de lutas, a ser realizado no dia 3 de agosto próximo. Estes movimentos devem mobilizar milhares de trabalhadores no Brasil inteiro para que os assuntos de interesse da classe trabalhadora retornem à agenda do dia.
(Fontes: CUT e Radar Sindical)
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