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17/08/2016

Curso do TJ-SP reflete machismo com homens acusados de violência

“Um pequeno passo que pode virar um grande passo para acabar com a violência doméstica.” Com essas palavras a juíza da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Foro Regional do Butantã, Tatiane Moreira Lima, abriu o evento de lançamento do projeto "Cá Entre Nós – Grupo Reflexivo e Educativo para Homens Envolvidos em Situação de Violência Doméstica", realizado na segunda-feira (15/8) em conjunto com a juíza Ana Paula Gomes Galvão Vieira de Moraes e Fabiana Kumai Tsuno, da Vara de Violência Doméstica do Foro Regional de Santo Amaro.

 

Foto: Comunicação Social TJSP
29021085415 999b5f3e7c zIntegrantes do grupo reflexivo e educativo, que faz parte do calendário dos 10 anos da Lei Maria da Penha



A iniciativa – que integra a 5ª edição da campanha nacional Justiça pela Paz em Casa – tem como objetivo estimular relações mais igualitárias entre homens e mulheres, observando que as desigualdades das relações de gênero são reproduzidas por todos. Para isso, o TJ-SP passa a oferecer um espaço onde o homem envolvido em situação de violência doméstica pode refletir sobre questões como o modelo de sociedade patriarcal, o papel social do marido e o machismo, possibilitando outros meios de solução de conflitos que não seja a violência.

A coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Comesp), desembargadora Angélica de Maria Mello de Almeida, destacou a importância do trabalho integrado com a secretaria municipal e com a coordenadoria estadual de Políticas Públicas para Mulheres. “Esse é um marco especial para São Paulo e um momento significativos para o Poder Judiciário do Estado de São Paulo”, destacou.

Os homens selecionados para o projeto participarão de 12 encontros temáticos semanais, com duração de duas horas, nos quais serão abordados temas como a construção cultural e histórica de gênero, tipos de violência, sexualidade e formas pacíficas de resolução de conflitos. O primeiro encontro contou com a presença de dez homens, que participaram de forma voluntária.

Ao final do projeto, será realizada entrevista com cada participante e seus familiares, para avalição dos efeitos do atendimento nas questões de gênero e na qualidade dos relacionamentos familiares e sociais. O grupo de trabalho, que também terá acompanhamento do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e do grupo socioeducativo “E Agora José”, pretende construir indicadores que permitam implantar o projeto na Prefeitura de São Paulo.

Cerca de 80% das mulheres agredidas têm filhos, dos quais 64% presenciam as cenas de violência. “A violência não é só contra a mulher, é contra a família”, observa a juíza Tatiane Moreira Lima. “Estamos começando um projeto-piloto, com objetivo de que vire permanente no TJSP e se transforme em programa de política pública de família”, completou a magistrada.

O "Cá Entre Nós" faz parte das ações realizadas pelo TJSP nos 10 anos da Lei Maria da Penha, entre as quais a confecção de selo comemorativo pelos Correios, o projeto de Arte Grafite pelos artistas Aleksandro Reis e pelo Grupo Opni e a campanha “Rompa o silêncio. Você não está sozinha.#SomostodasMariadaPenha”.

Estiveram presentes ao evento a secretária adjunta da Secretaria de Políticas Municipais para Mulheres, Dulcelina Vasconcelos Xavier; a assessora Maria da Penha Crispim Miguel, representando a coordenadora da Coordenadoria Estadual de Política Pública para Mulheres; a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/Mulher, Kátia Boulos; o juiz José Fabiano Camboim de Lima, representando o presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis); o defensor público Aparecido Eduardo dos Santos; o promotor de Justiça Yuri Giuseppe Castelione; a juíza diretora do Foro Regional do Butantã, Mônica de Cássia Thomaz Perez Reis Lobo; o psicólogo judiciário da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Zona Oeste, Alexandre Tetsuo Shimura; e o psicólogo social coordenador do Grupo Reflexivo de Homens no Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Leandro Feitosa Andrade.


Fonte: Site do TJ-SP




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Comentários  
# Prisão preventiva forjadaRoberto 10-12-2024 02:08
Essa Dr Ana Paula me mandou um mantado de prisão com um processo que a menina forjou 99% das provas e eu moro em outro estado, não acho justo, não agredi a pessoa.

Pelo fato de eu não querer ficar com ela em um relacionamento de 2 meses ela está infernizando a minha vida.
E o juíz não vê. E uma pena tenho 3 filhos.
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