O resultado imediato da mobilização no Congresso foi o anúncio da criação de uma "câmara de negociação", para discutir uma forma de viabilizar a aprovação da PEC 231/05.
Um dia após a ofensiva sindical em Brasília, que reuniu, quarta-feira (25), mais de 500 sindicalistas no Congresso Nacional para fazer pressão em prol da proposta de emenda das 40 horas, teve início, na quinta-feira (26), em São Paulo, no Moinho Santo Antonio, evento entre capital e trabalho que esboça um pacto por produção e emprego.
Já em São Paulo, mais de 1.200 pessoas acompanham o 'Seminário Brasil do diálogo, da produção e do emprego'.
O evento reúne dirigentes sindicais da Força, CUT, metalúrgicos de São Paulo e do ABC, além de empresários ligados à Fiesp e representantes do governo.
O objetivo é buscar alternativas para manter o País na rota do crescimento, sustentando a produtividade e garantindo empregos.
A abertura reiterou tais objetivos: o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna), destacou que empresas e Sindicatos "têm convergências na luta por juros menores e na qualificação dos trabalhadores".
O representante da CUT, Vagner Freitas, lembrou a necessidade de o País "continuar avançando no caminho de melhorar a distribuição de renda". O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que o evento inaugura uma nova fase nas relações entre capital e trabalho.
(Fonte: Agência Sindical)
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