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17/11/2016

Centrais preparam protesto nacional no dia 25

As centrais sindicais articulam um forte protesto unitário, e nacional, para sexta-feira (25/11). Para organizar o ato, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas se reuniram na manhã de ontem (16), no Dieese, em São Paulo. O objetivo principal do “Dia Unificado de Protestos e Paralisações” é enfrentar os ataques a direitos trabalhistas, denunciar as reformas neoliberais do governo Michel Temer e mobilizar os trabalhadores pelo crescimento da economia e mais empregos.


Foto: Agência Sindical
reuniao centrais 16 de novembroCentrais sindicais se reuniram no Dieese, na manhã de quarta (16)


As Centrais vão produzir um boletim de mobilização e também devem publicar manifesto na grande mídia, a fim de convocar para o ato e também explicar as razões do protesto. Adilson Araújo, único presidente nacional de central presente ao encontro, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), propõe que o ato do dia 25 tenha forte participação das categorias. “Entendo que devemos parar pelo menos uma hora setores importantes e de impacto na economia, além dos transportes públicos”.

Para Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única de Trabalhadores (CUT), as centrais devem valorizar a bandeira do emprego, relacionada como um dos eixos principais da manifestação do dia 25. Os quatro pontos principais são: 1) Combate à reforma da Previdência e em defesa da aposentadoria; 2) Defesa da saúde e educação e combate à PEC 55 - que vem sendo chamada pelos movimentos sociais de “PEC da Maldade”; 3) Defesa dos direitos e conquistas trabalhistas, reforçando a pauta trabalhista unificada; e 4) Retomada do desenvolvimento com geração de empregos.

Dirigente nacional da Força Sindical e presidente da Federação dos Químicos do Estado de SP (Fequimfar), Sérgio Luiz Leite (Serginho) criticou a desnacionalização da economia brasileira, acelerada por recentes medidas do governo. “Isso gera um forte impacto negativo nos setores químico, petroquímicos e em outros segmentos produtivos”, afirma.


Com informações da Agência Sindical




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