No segundo mandato ele pretende dar prioridade ao desenvolvimento sustentável, a mudanças climáticas, à questão da mulher e ao desarmamento nuclear, além de reforçar capacidade de ajuda humanitária da ONU
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, foi reeleito hoje (21) para um novo mandato de mais quatro anos no comando da instituição. A resolução foi aprovada pelos 192 países-membros da Assembleia Geral da ONU.
A permanência de Ban Ki-moon já havia sido recomendada pelo Conselho de Segurança da ONU na última semana. O coreano está no cargo desde 2007.
De acordo com a agência de informações das Nações Unidas, o presidente da Assembleia Geral, Joseph Deiss, elogiou Ban Ki-moon por sua “liderança notável” na comunidade internacional e disse que, sob a gestão do atual secretário-geral, a ONU tem lançado iniciativas e reformas em defesa dos direitos humanos e do Estado de Direito.
Com a nova eleição, Ban Ki-moon ficará no cargo até dezembro de 2016.
Durante seu primeiro mandato, que termina oficialmente no final do ano, o coreano sofreu críticas por sua suposta deferência excessiva às grandes potências e por seu silêncio em relação a violações de direitos humanos em países como a China e a Rússia.
No entanto, o secretário-geral ganhou respeito por suas políticas relacionadas às mudanças climáticas e, mais recentemente, à onda de manifestações pró-democracia no Oriente Médio e no Norte da África.
No segundo mandato, Ban Ki-moon anunciou que pretende manter sua agenda com foco em temas como desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas, situação das mulheres, desarmamento nuclear e fortalecimento da capacidade de ajuda humanitária da ONU. (Luana Lourenço, da Agência Brasil com informações da BBC Brasil)