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21/03/2017

Lançamento do satélite geoestacionário é adiado para quarta

O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) ao espaço foi remarcado para amanhã, quarta-feira (22/3). De acordo com nota divulgada pela Telebras, uma greve geral organizada pelo movimento sindical e social da Guiana Francesa mobiliza milhares de trabalhadores na cidade de Kourou, onde fica a estação espacial. A janela para que o satélite brasileiro seja enviado ao espaço fica aberta entre 17h31 e 20h20, no horário de Brasília. Inicialmente prevista para esta terça-feira (21), a operação envolve dezenas de técnicos e autoridades brasileiras, que estão no país vizinho. 


Foto: Divulgação
foto satelite geoestacionario


O SGDC é o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar e que será 100% controlado por estatais brasileiras. Adquirido pela Telebras, o equipamento tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no País, especialmente nas áreas remotas, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do satélite, de uso exclusivo das Forças Armadas.

Com 5,8 toneladas e cinco metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do SGDC é entre 15 e 18 anos.

Além de assegurar a independência e a soberania das comunicações de defesa, além de levar internet banda larga para regiões mais distantes do Brasil, o acordo de construção do satélite envolveu amplo processo de absorção e transferência de tecnologia. De acordo com a Telebras, mais de 100 profissionais brasileiros foram enviados às instalações da Thales Alenia Space, empresa responsável pela construção do equipamento, em Cannes e Toulouse, na França. São especialistas da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entidades vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), além das empresas Visiona e Telebras.


Publicado por Deborah Moreira
Com informações da Telebras e MCTI




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