O lodo é um resíduo rico em nutrientes. Proveniente das estações de tratamento de esgoto, normalmente é descartado em aterros sanitários, sem que suas qualidades sejam aproveitadas. Pensando nisso, o professor e pesquisador Roberto Lyra Villas-Bôas, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, estuda o lodo de esgoto para compostagem.
Durante o processo de compostagem, as temperaturas chegam a mais de 70ºC, neutralizando patógenos que poderiam causar algum tipo de mal ao ser humano ou a animais. Ele e sua equipe, em conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), estudam os benefícios que a prática em larga escala pode trazer à agricultura e ao meio ambiente, bem como a economia que ela gera. Funcionários da Sabesp e pesquisadores da Unesp analisam a perda de nitrogênio no composto.
O lodo de esgoto também é utilizado em forma de substrato para mudas de diversas espécies. A Estação de Tratamento de Esgoto (ETA) da Sabesp, em Botucatu, parceira no projeto, situa-se dentro da universidade, na Fazenda Lageado.
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Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP