Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
A Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista está participando ativamente da discussão sobre a implementação de políticas de desenvolvimento para geração de empregos na região. Um dos grandes impactos na economia local se deu quando a linha de produção de aço da Usiminas foi fechada, no polo industrial de Cubatão. À época, em 2016, foram demitidos mais de 4 mil trabalhadores, entre empregados diretos e terceirizados da siderúrgica, com reflexos em cascata em outras fábricas e serviços locais.
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Naquele momento, lembrou o presidente da Delegacia Sindical do SEESP, Newton Guenaga Filho, criou-se o Fórum Cresce Baixada com sindicatos de trabalhadores, cujos representantes se reuniram com setores sociais, empresarial e prefeituras da região. Agora, informou o dirigente, viabilizou-se um canal direto de discussão com o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) – órgão que abrange nove prefeituras, cujo presidente atual é o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão. Na terça-feira última (22), foi realizada reunião ampla, com a presença de quase 40 sindicatos de trabalhadores, em Cubatão, e a participação do prefeito. Foram debatidas diversas ações, entre essas a instalação de um estaleiro naval e de uma fábrica de material ferroviário.
A região, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, já perdeu mais de 48 mil postos de trabalho de 2014 para cá. Uma situação, destacaram os participantes da reunião do dia 22, totalmente incompatível com o perfil da Baixada, que tem 23 indústrias de base, além do maior porto da América Latina. Entre as ações definidas também está a formação de um conselho com todos os segmentos – trabalhadores, universidades, empresários e prefeituras – para definir uma proposta de ação para reverter o quadro de estagnação econômica da Baixada Santista. Nova reunião ficou agendada para o dia 28 de agosto próximo.
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