Da Agência Sindical*
A campanha nacional ‘Movimento Resistência - Por um Brasil Melhor’, coordenado pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), realiza, em São Paulo, no dia 27 de outubro (sexta-feira), mais um ato contra as reformas neoliberais do governo Temer. O protesto ocorrerá a partir das 10hs, na praça Ramos de Azevedo (Teatro Municipal), região central da Capital.
O coordenador do Fórum, Artur Bueno de Camargo, declarou que o ato é uma preparação da manifestação geral marcada para 10 de novembro, dia que antecede o início da vigência da reforma trabalhista.
“É fundamental agregarmos o maior número possível de entidades. Ou nos unimos ou vamos ser massacrados por esse presidente ilegítimo. Ao contrário do que pensa, Temer está fazendo com que o movimento sindical se unifique. Vamos ficar mais fortalecidos”, declarou.
Após o protesto do dia 27, haverá reunião na Fetiasp para a criação de um núcleo com dirigentes para avaliação do ato e continuidade ao trabalho.
Assinaturas
Além das manifestações contra as reformas implementadas pelo governo federal, o Movimento Resistência organiza um abaixo-assinado para colher 1 milhão de assinaturas a um projeto de iniciativa popular para revogar a reforma trabalhista.
“Quero dizer que não fomos derrotados na reforma, porque não jogamos no campo que o Michel Temer jogou, que é o campo da corrupção. Jogamos no campo democrático. No campo da discussão. Queríamos discutir uma reforma que realmente atendesse ao País. Não fomos derrotados. O que houve foi uma compra de votos”, declarou Artur.
Unidade
Os representantes das Confederações demonstraram união em prol da classe trabalhadora durante os debates da reunião.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), Oswaldo Augusto de Barros, o momento é de buscar soluções. “Temos que nos articular. Colher o maior número de assinaturas possível. Fazer vários movimentos. É hora de pensar na classe trabalhadora”, afirma.
A vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Mônica Veloso, disse que a entidade está mobilizando os trabalhadores da base contra as reformas em todo o País. “É hora de sensibilizar a juventude e as mulheres que serão os maiores prejudicados”, enfatiza.
O diretor da Confederação dos Servidores Públicos Municipais (CSPM), Araken Lunardi, parabenizou o Movimento de Resistência. “É uma ótima iniciativa. Temos que mostrar que existe sim resistência contra essas reformas impostas por Temer. Vamos obter cinco milhões de assinaturas”, pontuou.