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30/10/2017

Sindicalismo reforça unidade e acumula forças para protesto em 10 de novembro

Fonte: Agência Sindical

O movimento sindical está concentrando energia na preparação de fortes manifestações, em todo o País, dia 10 de novembro, uma sexta-feira. Centrais Sindicais, Confederações reunidas no Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), Federações e Sindicatos de diversas categorias estão engajados na organização do Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos. A data foi escolhida por ser a véspera da entrada em vigor da Lei 13.467/17, a chamada 'deforma' trabalhista.


Foto: Beatriz Arruda/ Comunicação SEESP
ato pelo emprego em 2016 Foto Beatriz ArrudaAto em defesa do emprego, promovido pelas centrais, em 2016.

Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União GEral de Trabalhadores (UGT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Nova Central se reuniram, quinta-feira (26/10), para definir as ações até a data da mobilização. As entidades aprovaram informativo que será distribuído à população, além de cartilha unitária denunciando as maldades da reforma trabalhista.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), apontou à Agência Sindical que os três eixos de resistência são o combate à lei trabalhista, repúdio à Portaria que facilita o trabalho escravo e resistência à reforma previdenciária.

Luiz Carlos Motta, presidente da UGT São Paulo e da Fecomerciários, alerta também para dificuldades nas negociações coletivas. Ele diz: “O patronato quer antecipar impor retrocessos nas Convenções. Por isso, é importante que os trabalhadores se unam e no dia 10 de novembro repudiem as reformas”.

Metalúrgicos
A iniciativa de desencadear o processo coube ao Movimento Brasil Metalúrgico, que aprovou a realização de um dia nacional de lutas durante a plenária de 29 de setembro. Nesta segunda (30), dirigentes metalúrgicos de todo o País se encontram no sindicato da categoria, em SP, para organizar as manifestações no setor.

Na sexta (27), a Agência esteve com Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do sindicato paulistano, durante ato contra as “reformas” em frente ao Teatro Municipal de São Paulo. "As manifestações demonstram que a população começa a entender a necessidade de derrubar essa famigerada lei trabalhista, que entra em vigor dia 11 de novembro”, afirma.

Para Artur Bueno de Camargo, coordenador do FST e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), a resistência está crescendo e aumentando a integração das categorias. “Estaremos juntos dia 10 de novembro. Vamos apoiar e participar. Esse governo vem massacrando a classe trabalhadora e atacando o sindicalismo", diz.




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