Da Agência Sindical
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) decidiu intensificar a luta para garantir a vigência do reajuste de 10,15% para a categoria, determinado pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP). A sentença, que eleva os salários até o piso nacional da categoria, já deveria estar valendo, mas o governo Alckmin conseguiu suspender sua execução por meio de recurso extraordinário.
A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, disse à Agência Sindical que a entidade já recorreu da decisão do desembargador Ricardo Henry Marques Dip, que livrou o governo estadual de cumprir a lei do piso para os profissionais do magistério público. A lei é de 2008.
Ela adiantou que a Apeoesp também prepara calendário de mobilizações em prol da valorização dos profissionais em Educação. "Nossa luta – que é jurídica e política – vai continuar nas ruas, mobilizando a sociedade em defesa da efetiva valorização dos professores e professoras e pela melhoria da qualidade do ensino", afirma.
Maria Izabel Noronha avalia que o reajuste de 7% nos salários é uma vitória que reforça a mobilização da categoria. Na semana passada, Geraldo Alckmin anunciou reajuste de 3,5% para o funcionalismo estadual – com exceção dos policiais (4%) e professores (7%).
Conquista
Segundo a dirigente, o reajuste "não é uma concessão ou uma dádiva”. Ela observa: “É resultado da luta e não desistiremos dos 10,15%, pois a partir deste mês a defasagem salarial aumenta, devido ao reajuste de 6% no valor do piso nacional."