Comunicação SEESP

O SEESP recebeu em sua sede, na Capital, na tarde desta quarta-feira (15), o pré-candidato a governador de São Paulo Major Costa e Silva (Democracia Cristã). O sindicato realiza iniciativas como essa a cada pleito, com o objetivo de propiciar à categoria e demais interessados a oportunidade de conhecerem as propostas dos que disputam cargos executivos. Democraticamente todos estão sendo convidados.

Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP

No ensejo, Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, passou às mãos do pré-candidato a nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” como contribuição ao seu programa de governo. A iniciativa da FNE que vem sendo atualizada desde 2006 desta vez tem como pilar a “retomada da engenharia nacional”, título da publicação.

Colocando-se como “um soldado, não um político”, o major afirmou a disposição de ouvir especialistas: “”Precisamos de um plano muito bem elaborado, e o sindicato pode ajudar com suas propostas.”

Ele apresentou sua trajetória de 24 anos no Exército Brasileiro, junto ao qual hoje atua na base de administração e apoio do Ibirapuera, em São Paulo, como oficial de comunicação. “Cansei de votar no candidato menos pior e decidi me colocar como uma nova opção. O que a população pede hoje não é intervenção armada, ninguém quer a destruição da democracia, mas uma intervenção de valores, patriotismo, fé na missão e crença que podemos fazer um país melhor.” Segundo o major, sua disposição a assumir o comando do Estado é uma missão, em prol da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. “Farei tudo o que puder para o crescimento e desenvolvimento de nosso estado”, asseverou.

Ele frisou entre seus projetos a importância de reestruturar a logística do Estado, dando ênfase à necessidade de diversificação nos modais de transporte. “O ferroviário é uma das principais soluções para o problema. Uma locomotiva equivale a 20 ou 30 caminhões.” Apontou, na mesma linha, a premência de se trazer para São Paulo o conceito de cidades inteligentes, com a desconcentração de empregos e serviços nos centros urbanos. “É preciso garantir a possibilidade de geração de postos fora dessa região, disponibilizando incentivos fiscais a empresas que se instalem nesses locais e ofereçam vagas. Assim, não se impõe a necessidade de deslocamentos. Essa ação se dará em conjunto com a criação de condições à população de rua buscar moradia a níveis mais acessíveis. Os problemas estão interligados”, completou. O major, que defendeu a militarização da polícia, concluiu: “Nenhum problema será resolvido em quatro anos, mas tenho a esperança de indicar o caminho a ser percorrido.”