O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) manifesta sua perplexidade e repúdio diante da atitude de desrespeito aos empregados das companhias controladas pelo Governo do Estado de São Paulo expressa em ofício desta quinta-feira (26/3).
Ilustração: Maringoni
No documento, a Comissão de Política Salarial (CPS) da Secretaria da Fazenda e Planejamento simplesmente orienta, unilateralmente, que estão suspensas as negociações coletivas em 2020 e já anuncia que não prorrogará os acordos atualmente em vigor nas respectivas datas-bases (1º de maio e 1º de junho).
A alegação para a medida é a contenção da pandemia da Covid-19, meta que certamente cabe a toda a sociedade. No entanto, o contexto torna ainda mais grave anunciar que os trabalhadores das empresas públicas do Estado poderão ficar – exatamente neste período de incertezas e emergência sanitária – sem cobertura da norma coletiva de trabalho. Isso implica não só a impossibilidade de reajuste salarial, mas a perda de direitos previstos no acordo em vigor, como benefícios diversos, muitos dos quais conquistas já históricas.
Considerando tal postura inadmissível, o SEESP atuará para manter o reconhecimento da data-base e a garantia dos direitos dos engenheiros.