As duas grandes centrais sindicais gregas –Adedy, dos empregados do setor público, e GSEE, dos assalariados do setor privado, – anunciaram para amanhã (7) uma greve geral de 24 horas contra as novas medidas de rigor financeiro exigidas pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
As duas grandes centrais sindicais gregas –Adedy, dos empregados do setor público, e GSEE, dos assalariados do setor privado, – anunciaram para amanhã (7) uma greve geral de 24 horas contra as novas medidas de rigor financeiro exigidas pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o presidente da GSEE, Iannis Panagopoulos, as medidas "são a crônica de uma morte anunciada”. Segundo ele, elas visam a “anular os direitos laborais”.
O governo de Lucas Papademos e a chamada troika, composta por especialistas do Fundo Monetário, da UE e do Banco Central Europeu (BCE), tentam acordo sobre as condições que serão adotadas sobre a dívida do país.
Os líderes dos três partidos que formam o Executivo têm de chegar a um consenso sobre as medidas e depois informar ao primeiro-ministro se aceitam ou não as exigências da troika.
Depois de chegarem a uma conclusão, os líderes do Partido Socialista, Yorgor Papandreu, da Nova Democracia, Antonis Samaras, e do Movimento Ortodoxo Popular, Yorgos Karatzaferis, devem se encontrar com o chefe de Governo para a assinatura do acordo.
Apesar das indecisões iniciais, Samaras e Karatzaferis acabaram por aceitar, tal como Papandreu, a maior parte das exigências. De acordo com o primeiro-ministro, existe consenso entre os líderes políticos sobre as medidas para a redução das despesas públicas. Os partidos que constituem a coligação estão reunidos neste momento em Atenas.
(Agência Brasil)
foto: Protestos contra as medidas de ajuste neoliberal na Grécia
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