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14/01/2021

Além do vírus e do desemprego, brasileiro pena com a carestia

Agência Sindical

 

ContraCarestia AgSindicalLuta contra a carestia atravessou décadas de 70 e 80. Liderada, basicamente, por mulheres. Foto: reprodução Agência Sindical. O fantasma da carestia volta a rondar. Além da pandemia e desemprego acelerado, a população vê minguar seu poder de compra, especialmente dos itens básicos. É o que constata Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), concluída em dezembro.

 

Os apontamentos indicam que, em 2020, os preços dos alimentos necessários para as refeições de um adulto aumentaram em todas as Capitais. A maior alta ocorreu em Salvador (32,89%). Curitiba registrou a mais baixa: 17,76%. Na Capital paulista, o aumento entre janeiro e dezembro chegou a 24,69%. Em dezembro, a cesta mais cara era a paulistana, que custava R$ 631,36.

 

Segundo o Dieese, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, no conjunto das Capitais pesquisadas – para quem recebe salário mínimo e trabalha 220 horas – era de 115 horas e 8 minutos, em dezembro.

 

O levantamento também informa: “Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, após o desconto à Previdência, se verifica que a pessoa remunerada pelo Piso nacional comprometeu, em dezembro, na média, 56,57% do salário líquido pra comprar os alimentos básicos a um adulto”.

 

Confira a pesquisa completa clicando aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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