Agência Sindical
Centrais sindicais promovem atos em todo o Brasil nesta quinta-feira (4/3), presenciais e online, para pressionar o governo pela volta do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, vacinação imediata de toda a população e por políticas geradoras de emprego.
Os sindicalistas já levaram essa pauta ao Congresso Nacional. Segundo os dirigentes, o governo Bolsonaro tem mostrado incapacidade e má vontade para tomar decisões sobre medidas benéficas ao conjunto da população.
As centrais pedem Auxílio Emergencial enquanto durar a pandemia da Covid-19. O benefício é um apoio concreto aos pobres e desempregados durante a crise econômica e sanitária.
Vacina e empregos
Para que o País enfrente a doença que matou mais de 250 mil, é preciso "um plano nacional de vacinação pra todos, apoiado no SUS, integrado e articulado com as esferas públicas e apoio do setor privado", diz documento da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB.
Outra bandeira dos atos é a implementação de medidas com o objetivo de gerar empregos e renda para a população, com recuperação de investimentos públicos, retomada de obras e apoio a medidas de governos municipais e estaduais com proteção social.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, adianta que a ideia é alertar a população para o descaso do governo com a pandemia. "Vamos denunciar a inoperância e a irresponsabilidade. Estamos à beira do colapso", alerta. A Pfizer ofereceu a vacina, mas o governo menosprezou a doença e o negócio não foi fechado. Sobre o Emergencial, Adilson diz: "Queremos mostrar aos congressistas que os R$ 250,00 sugeridos por Bolsonaro não sustentam uma família".