Agência Sindical
Nesta quarta-feira (24/3), dirigentes, ativistas e representantes da sociedade civil vão se engajar no Dia Nacional de Luta em defesa da vida, vacina, emprego e Auxílio Emergencial de R$ 600,00 para desempregados e informais. Os atos são convocados pelas centrais e demais entidades sindicais, com participação de movimentos sociais.
Haverá panfletagem em praças e terminais de transporte; carros de som com alerta à população; atos simbólicos; audiências públicas; carreatas; e forte ativismo nas redes sociais. Os sindicalistas também visitarão locais de trabalho.
Na terça, o País ultrapassou a marca de três mil mortes diárias. O Brasil, dizem as centrais, se tornou “exemplo mundial de fracasso e de falta de políticas públicas contra disseminação do coronavírus".
Segundo Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), as entidades estão firmes no combate às crises econômica e sanitária. O governo Bolsonaro, ele diz, é o responsável pela demora na vacinação. “A Pfizer ofereceu doses do imunizante. Mas o governo fez pouco caso para os perigos da doença”, critica.
Os sindicalistas atuam no Congresso Nacional para elevar o valor do Emergencial. Eles defendem R$ 600,00. “Esperamos que o Congresso modifique a Medida Provisória. Quatro parcelas de R$ 250,00 são insuficientes para família sobreviver”, afirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical. “Defendemos que Prefeituras e governos estaduais criem auxílios emergenciais próprios, se for o caso, como complemento ao nacional”, ele diz.
Plenária - Os presidentes das centrais fazem live às 11h. O evento será transmitido pelas redes sociais das entidades.