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27/04/2021

Museu da Energia consulta professores para estabelecer ligação remota

Museu da Energia*

Em busca de melhores formas para estabelecer uma ligação remota entre as unidades do Museu da Energia com as escolas e ampliar o contato com o público escolar em tempos de pandemia, a Fundação Energia e Saneamento criou a pesquisa "Conexão Museu – Escola" direcionada a professores que lecionam da educação infantil ao ensino médio. As escolas são as principais emissoras de público para os museus. E quando esta conexão, da educação formal e não formal, acontece de maneira significativa para os estudantes, eles incorporam o hábito em sua vida e passam a frequentar os museus como uma prática cultural.

 

 

Museu da Energia Foto Gustavo MoritaMuseu da Energia / Foto: Gustavo Morita


A maioria das pessoas conectam a primeira lembrança em um museu como uma visita escolar. Em 2014, a pesquisa Hábitos Culturais dos Paulistas, organizada pelo consultor João Leiva, apontou que visitar museus representa menos de 1% do interesse dos entrevistados e que 45% dos que visitaram museus no ano anterior tinham de 12 a 15 anos.


"Antes da pandemia todas as unidades tinham um contato muito próximo com as escolas do entorno. Em Itu, por exemplo, nós éramos um polo receptivo, recebíamos escolas de São Paulo e até de outros estados. Diante do novo cenário, começamos a sentir falta desse público, então desenvolvemos essa pesquisa de interesse para os professores, justamente para eles nos contarem o que buscam dos museus", explica Fernanda Morais, coordenadora de educativo da Fundação.


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apresenta os desafios da construção de uma política pedagógica e um currículo que atendam não apenas as diretrizes indicadas pelo documento, mas que fortaleçam a conexão entre a aprendizagem de conceitos e sua relação prática na sociedade, e, ainda, que os estudantes desenvolvam competências e habilidades.


Por meio de seus três museus e do desenvolvimento de 150 projetos culturais e educativos que atendem cerca de 50 mil crianças anualmente, a Fundação trabalha como agente de transformação social e está aberta para expandir e estreitar relações com toda a sociedade para dialogar, educar e informar sobre a riqueza da energia e da água.


Os pilares são expressos na necessidade de "pesquisar, preservar e comunicar a memória dos setores", para reforçar o vínculo com a sociedade e contribuir com sua transformação; "promover a troca de cultura e conhecimento com os públicos", por meio de uma relação sensível e prazerosa, visando a transformação social; "gerar valor e visibilidade às empresas", por meio de ações para o conhecimento sobre passado, presente e futuro dos setores; e, por último, "contribuir para a transformação social", compartilhando a importância do acervo para inspirar o desenvolvimento cultural, ambiental, ético e econômico.


"A instituição cultural desenvolve projetos em eixos temáticos que se conectam a 9 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente o Objetivo 4: Educação de qualidade. Assim, acreditamos que a principal via para uma sociedade justa, igualitária, participativa e sustentável é por meio da Educação e, por isso, queremos caminhar junto às escolas nesta construção", finaliza Fernanda.


Para participar da pesquisa basta acessar o link http://bit.ly/pesquisaMuseudaEnergia - até dia 30 de abril.

 

 

Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

*Com assessoria de comunicação


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