Agência Sindical
Sindicalismo tenta junto a parlamentares barrar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32/2020 – a Reforma Administrativa – encaminhada pelo governo. Votação está prevista para esta quinta-feira (20/5).
Lideradas pelo Movimento Basta, dezenas de entidades assinam Carta Aberta aos deputados. Centrais sindicais também atuam na resistência. Audiências públicas se multiplicam pelo País. “Luta interessa a todos. Ao funcionalismo, aos trabalhadores do setor privado que dependem desses serviços e a milhões de brasileiros sem renda e sem emprego, que só têm esses serviços para se socorrer”, afirma trecho da Carta.
Segundo o documento, a reforma agride a população que mais precisa da proteção social e o funcionalismo público, que pode até ser extinto.
Desequilibra - Para Antonio Carlos Fernandes, presidente da Confederação Conacate e um dos dirigentes do Basta, a PEC é gravíssima. Ele diz: “Ela quebra o equilíbrio entre sociedade, Estado e mercado. Há famílias inteira vivendo nas ruas; a pandemia persiste e mata. O mercado acha que isso não é com ele. Desmontar o Estado, ainda mais agora, é algo inominável”. E completa: “A prioridade é combater a pandemia e defender a vida!”
“Em meio à pandemia é ainda mais impróprio votar matéria de tamanha repercussão na vida dos Servidores, do povo e para o Estado”, afirma Lineu Mazano, dirigente do Plano dos Servidores Públicos da Nova Central e presidente do Sispesp (estadual). Ele lembra que, pela Constituição, os governos devem atender os direitos humanos fundamentais.