Agência Sindical
As direções das centrais sindicais já fazem circular o documento que será debatido na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 7 de abril. Por enquanto, as entidades organizam o debate interno de suas instâncias para, depois, unificar a deliberação do movimento sindical.
O primeiro documento, em discussão nas centrais, está dividido em três blocos. Medidas Emergenciais, que conta com tópicos que visam garantir empregos, direitos, democracia e vida; Medidas Estruturais, que foca em direitos trabalhistas, previdenciários e sindicais; e Estratégia de Desenvolvimento, com redução das desigualdades.
Nesta quinta-feira (3/3), a Força Sindical inicia os Congressos Estaduais nos Estados do Amazonas, Pará e Espírito Santo. Segundo o presidente, Miguel Torres, a central apresentará suas propostas às demais entidades. Ele adianta: “Vamos agregar uma política de aumento real para os aposentados. Até porque o custo de vida desses milhões de brasileiros supera a média nacional”.
Na Nova Central, o documento também é discutido. Oswaldo Augusto de Barros, presidente da entidade e coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores, adianta que se debate inclusive no âmbito das Confederações.
Pilares – Sobre as Medidas Emergenciais, por exemplo, a ideia é de elaborar pautas para manter e aprimorar ações de combate à pandemia e instituir política de valorização do salário mínimo.
Já no bloco de Medidas Estruturais se destacam temas como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário, e o combate à alta rotatividade de trabalho das mulheres, além de assegurar creche em tempo integral.
A parte de Estratégia de desenvolvimento com redução das desigualdades possui pauta que pede alteração da atual política econômica, garantir aposentadoria para todos os brasileiros e brasileiras, entre outras.
Candidatos – Finalizado o documento, após aprovação dia 7 de abril, ele será encaminhado aos candidatos à Presidência da República: Bolsonaro, Lula, Ciro e outros.
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