“É o portador das chaves para o planejamento industrial, novos investimentos, produção, produtividade e viabilização da inovação.” A declaração é do presidente da (Fieb) Federação das Indústrias do Estado da Bahia, José de Freitas Mascarenhas [foto acima], referindo-se à importância do engenheiro para o desenvolvimento das economias industrializadas.
Segundo Mascarenhas, enquanto a engenharia do passado estava voltada para a criação e aperfeiçoamento de dispositivos para aproveitamento dos recursos naturais, a engenharia moderna converge para a aplicação generalizada de conhecimentos científicos para solução de problemas da indústria e da sociedade.
O dirigente empresarial destaca que há uma crescente demanda por profissionais dessa área no Brasil, cuja situação exige atenção quando comparada a outros países, mais ou igualmente desenvolvidos, em termos de engenheiros por habitantes. Segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em 2010, o Brasil tinha 1,95 engenheiros para cada 10 mil habitantes, número bastante modesto quando comparado com a China (13,41) ou a Coreia do Sul (16,40).
Esse déficit de profissionais nas engenharias pode ser atribuído a algumas causas, dentre as quais Mascarenhas destaca a evasão que resulta: da baixa qualidade da educação das escolas de ensino médio, levando à deficiência de aprendizagem nas disciplinas como matemática, física e química; e da distância entre os currículos dos cursos e a solução concreta de problemas impostos pela realidade do mercado.
Rosângela Ribeiro
Imprensa - SEESP
(com informações da Fieb)
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